quarta-feira, 30 de maio de 2018

Dr. Drumah - (2017) Drumahmental


Quem disse que no Brasil não tem beatmaker de qualidade? Ninguém disse, claramente. Já sabemos há muito que neste país temos maravilhosos artistas dos mais variados gêneros. Dr. Drumah é o codinome do excelente baterista, Jorge Dubman, do também excelente grupo baiano, IFÁ Afrobeat. Este é mais um dos seus projetos musicais, e nesse ele trabalha individualmente meditando em seu laboratório os experimentos possíveis no universo das batidas do hip-hop. Eu ainda não havia ouvido nada brasileiro nessa pegada, e aqui pude ter uma deliciosa surpresa ao me entregar para uma sincera degustação. Drumahmental, pelo que observei na discografia, é o terceiro álbum do projeto, e ele ainda tem uma porrada de EPs e singles (o mais recente lançamento é este aqui). Clássicos beats de hip-hop misturam-se refinadamente a clássicos elementos estéticos jazzísticos. O disco é permeando em viagens introspectivas e relaxantes que em sofisticadas ambientações do jazz nos fazem voar muito alto; brisa total! A produção é do próprio Jorge com participação do DJ Beatchukaz; a capa da bolacha é de Ilaria Di Stani.

Dr. Drumah - (2017) Drumahmental:

01 Constant Elevation
02 Low Light (Feat. DJ Beatchukaz)
03 A New Horizon
04 Jahzz Muzik (Feat. DJ Beatchukaz)
05 Saxxx!!!
06 Just Chill (Feat. DJ Beatchukaz)
07 Relax Your Mind
08 Calma And Calm
09 The Mirrors (Feat. DJ Beatchukaz)
10 So Fly
11 B.E.N. (Feat. DJ Beatchukaz)
12 Spiritual Vibes

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terça-feira, 29 de maio de 2018

DJ Shadow - (2002) The Private Press


Josh Davis, conhecido como DJ Shadow, lançou seu segundo álbum, The Private Press, como um novo projeto, e não como uma continuação de Endtroducing ..., seu disco de estreia clássico. Pode ser por isso que o homem demorou seis anos para finalmente gravar e lançar seu segundo trabalho: havia muita pressão para cumprir seu sucesso anterior. Felizmente, Shadow decidiu se mover na direção oposta: ele optou por fingir que o primeiro álbum não existia, para que ele pudesse ver seu segundo trabalho com novos olhos. Em The Private Press, DJ Shadow mergulha mais fundo em suas meditações estéticas, emergindo com algumas das atmosferas e ambientações mais obscuras, soturnas e contemplativas. Similar à forma como o primeiro disco foi recebido, a aclamação da crítica começou a se acumular rapidamente, embora The Private Press não tenha vendido muitas cópias. Nesse trabalho, DJ Shadow consegue ser diferente sem perder a essência; nele ainda há elementos que trazem a herança experimental de seu debut álbum. Deite-se confortavelmente no seu sofá, e entre mais uma vez numa viagem introspectiva.

DJ Shadow - (2002) The Private Press:

01 (Letter From Home)
02 Fixed Income
03 Un Autre Introduction
04 Walkie Talkie
05 Giving Up The Ghost
06 Six Days
07 Mongrel
08 ...Meets His Maker
09 Right Thing - GDMFSOB (Clean Instrumental Version)
10 Monosylabik
11 Mashin' On The Motorway
12 Blood On The Motorway
13 You Can't Go Home Again
14 (Letter From Home)
15 Giving Up The Ghost (Original Version)

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

The Herbaliser - (2018) Bring Out The Sound


The Hebaliser está de volta com o novo álbum Bring Out The Sound. Fundada no início dos anos 90 por Ollie Teeba e Jake Wherry, The Herbaliser ganhou vários prêmios durante quase 25 anos de turnê e gravação. Também são conhecidos por entregar uma série de álbuns inovadores no Ninja Tune. Bring Out The Sound apresenta uma mistura diversificada de músicas inspiradíssimas. Batidas de hip hop se mesclam a organicidades instrumentais em composições que possuem colaboração duma banda real. As experiências positivas adquiridas nos trabalhos do The Herbaliser Band aqui foram integradas e fortalecidas em canções que transpiram profundidade e maturidade estética. As diversas influências e gostos dos músicos se fundem numa excelente compilação de gêneros articulados em passagens que desfilam um domínio técnico e estilístico cheios de sabedoria. Hip-hop, trip-hop, soul-funk, breakbeat com muito swing e experimentalismos. Nesse álbum eles conseguiram aglutinar todo o conhecimento dos discos anteriores e nos apresentam uma síntese poderosa de seu modo de fazer música.

The Herbaliser - (2018) Bring Out The Sound:

01 Breach
02 Seize The Day (Feat. Just Jack)
03 Like Shaft (Feat. Rodney P & 28luchi)
04 Out There
05 Submarine
06 Over & Over (Feat. Stac)
07 Cyclops
08 Some Things (Feat. Rodney P & Tiece)
09 Tripwire
10 Hearts Of Men
11 Twenty Years (Feat. Mark Keds)
12 EMT
13 Takedown
14 Twenty Years (Instrumental)
15 Over & Over (Instrumental)
16 Some Things (Instrumental)
17 Like Shaft (Instrumental)
18 Seize The Day (Instrumental)

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domingo, 27 de maio de 2018

RJD2 - (2002) Deadringer


Comumente considerado o melhor trabalho do produtor, cantor e músico de Ohio, RJD2, Deadringer é um tour de force de amostra comparável tanto em escopo quanto em qualidade ao debut de estreia de 1996 do DJ Shadow, Endtroducing…, mas com um pouco mais daquele velho jazz-funk som de festa. Ele combina as habilidades superiores de compilação e mixagem em um nível de musicalidade raramente visto neste hip-hop pós-milenar. O próprio RJD2 oferece uma curta narrativa na segunda faixa, Salud: “Este é o primeiro disco… Eu fiz sob meu controle completamente… tem algumas das coisas que eu gosto muito, algumas das coisas que eu gosto bastante, e eu não odeio nada disso". Beats nervosos, poderosos e com tratamento estético próximo duma organicidade bem underground, passeiam requintadamente por toda a bolacha demostrando os conhecimentos técnicos do dj que casa o clássico com o moderno. O disco é de 2002, mas ainda traz em seu bojo, miríades de características que o fazem transparecer influências remotas do hip-hop dos anos 80 e 90. Senta o play na bagaça!

RJD2 - (2002) Deadringer:

01 The Horror
02 Salud
03 Smoke Mirrors
04 Good Times Roll (Part 2)
05 Final Frontier
06 Ghostwriter
07 Cut Out To FL
08 F.H.H.
09 Shot In The Dark
10 Chicken Bone Circuit
11 The Proxy
12 2 More Dead
13 Take The Picture Off
14 Silver Fox
15 June
16 Work - Here's What's Left
17 Thine Planetarium (Bonus Track)
18 Before Or Since (Bonus Track)

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sábado, 26 de maio de 2018

Thievery Corporation - (2011) Culture Of Fear


Só Pedrada Musical representa: "Desde 95, Eric Hilton e Rob Garza presenteiam nossos ouvidos com belas músicas e ótimos discos através do aclamado projeto, Thievery Corporation. Com 'Culture Of Fear' não foi diferente. O novo álbum da dupla traz, em 13 faixas, um pouco mais de sua marca registrada misturando downtempo, reggae, hip-hop e outros grooves globais entre o eletrônico e o orgânico. Não traz muita inovação em relação aos álbuns anteriores, mas a qualidade continua lá em cima. Destaque pra faixa título que traz Mr. Lif quebrando nas rimas. Conta ainda com participações de nomes freqüentes como Sleepy Wonder, LouLou Ghelichkhani e outros. Trilha sonora recomendada". - O sexto álbum da dupla conta com uma música inteligente e centrada na consciência. O sofisticado som lounge de Culture Of Fear convida-nos a entrar neste experimento de fobias estéticas que mais dão prazer do que aquele friozinho congelante na espinha, rsrsrs. O ecletismo aqui é forte, a criatividade desfila livremente, o experimentalismo brinca com leveza e sem medo de ser feliz.

Thievery Corporation - (2011) Culture Of Fear:

01 Web Of Deception
02 Culture Of Fear
03 Take My Soul
04 Light Flares
05 Stargazer
06 Where It All Starts
07 Tower Seven
08 Is It Over
09 False Flag Dub
10 Safar (The Journey)
11 Fragments
12 Overstand
13 Free

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Tommy Guerrero - (1997) Loose Grooves & Bastard Blues


Excerto extraído de Jazz Marginal: "Tommy Guerrero, além de ter sido um grande skatista profissional e ganhador de vários prêmios, foi também guitarrista de bandas de hardcore na Bay Area de San Francisco, como qualquer jovem normal de sua cidade. Após o sucesso no mundo do skate, passou para sua segunda paixão: a música. Guerrero foi membro de uma banda de skate rock chamada Free Beer e de uma outra banda experimental, a Jet Black Crayon, mas teve mais sucesso como artista solo. Seu trabalho solo soa bem eclético sem ser chato, combinando vários gêneros musicais, tais como rock, rap, funk, soul e jazz". - Loose Grooves & Bastard Blues, seu álbum de estreia, traz uma sensação super-descontraída de melodias belamente criativas com elementos de blues e funk, mais o destaque de uma forte abordagem latina. É soberbamente executado; seus arranjos são singelos em construção e falta um conjunto diversificado de músicos contribuindo, mas é inegável o sucesso estético de sua simplicidade. Resolutamente lo-fi, sombrio, e com um ninho de influências sul-americanas.

Tommy Guerrero - (1997) Loose Grooves & Bastard Blues:

01 B.W's Blues
02 So Blue It's Black
03 Keep On Keepin On
04 Azule
05 Black Sheep Blues
06 Thirty
07 Pollo Caliente
08 Never
09 Solow
10 Introspection Section
11 Gone Again
12 In My Head
13 Soul Miner

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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Gramatik - (2010) Street Bangerz Vol. 3


Contribuição de Edição Limitada: "[...] Com uma óbvia influência de um blues e funk, Street Bangerz Vol. 3 é um aperitivo delicioso para os fãs do 4/4. Um downtempo com excelentes samples de soul, funks, R’n’B [...]. É inevitável a presença do 'good old bum bap', com uma escolha de samples que consegue uma harmonia entre a velha guarda e as novas escolas do beatmaking. [...] Os beats cheio de poder e bounce fazem-me recordar as produções de J-Dilla, Dj Krush, que nos remetem sempre para aquele universo do breakbeat intenso. Gramatik aprendeu a tocar piano em miúdo e andou principalmente pela onda dos blues. Essa influência musical refletiu-se mais tarde quando descobriu a samplagem, onde poderia cortar a seu bel-prazer as músicas que sempre tocou. [...] A beleza das harmonias, a escolha dos samples, tão distantes entre si, mas perfeitamente conjugados: o piano cheio de soul, a guitarra quase rock. Não é possível negar a óbvia presença do hip-hop nos seus beats. É a sua principal escola, e foi onde conseguiu encontrar terreno para conjugar as suas influências [...]". - Show!

Gramatik - (2010) Street Bangerz Vol. 3:

01 Enter The Realm (Intro)
02 A Bunch Of Questions
03 Tranquilo
04 Cool Thieves
05 Dungeon Sound
06 Talk That Slang
07 The Swing Of Justice
08 Spoiler Alert
09 Flip The Script
10 Muy Tranquilo
11 On The Run
12 In This Whole World
13 The Anthem
14 Cirkus
15 Victory
16 Got To Be In All The Way
17 Balkan Express
18 Adriatic Summer Nights
19 Oriental Job
20 Walkin' Down The Street

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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Free The Robots - (2013) The Balance


Contribuição de Só Pedrada Musical: "O músico e produtor americano Chris Alfaro, mais conhecido por nós como Free The Robots, um dos pioneiros dessa ótima cena de beatmakers de Los Angeles, lançou seu novo álbum há algumas semanas e o petardo é de viciar os ouvidos. Jazz, psicodelia, rock, funk, soul, tudo bem balanceado em produções chapantes e alucinadas. 'The Balance' é o terceiro álbum do produtor e continua mostrando uma evolução contínua aos álbuns anteriores que já eram ótimos, mas está cada vez melhor. O disco traz em sua maioria faixas instrumentais, mas também abre espaço para o vocal da cantora Jessie Jones e do rapper Jonwayne. Com certeza estará em listas de melhores álbuns de 2013 no fim do ano. Coisa fina" - De minha parte o que tenho para dizer: temos uma bolachinha que é a carinha do Rogérinho nos seus dias de estado de espírito deliciosamente fossa. Downtempo hiper flutuante com batidas vacilantes e andamentos incertos em estados de quase evaporação. É aquele disco para você ouvir na sacada da sua casa num lindo crepúsculo e levemente bêbado de cerveja preta. 

Free The Robots - (2013) The Balance:

01 Ophic (Feat. Jessie Jones)
02 Reflect And Reform
03 Visitors
04 Parallaxis
05 Adore
06 Innervision
07 Blindfold
08 The Balance
09 Carnival (Feat. Jessie Jones)
10 Last Night
11 2040 (Feat. Jon Wayne)
12 The Unexplainable
13 Let Go
14 The Rain

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terça-feira, 22 de maio de 2018

Blockhead - (2004) Music By Cavelight


Anthony Simon, também conhecido como Blockhead, é um produtor bem conhecido nos círculos underground de hip hop. Seu álbum de estréia, Music By Cavelight, é um exemplo quase perfeito de como fazer um álbum instrumental. Classificado por alguns como um dos álbuns de estreia mais importantes de downtempo ao lado de Deadringer do RJD2 e Entroducing..., clássico do DJ Shadow. Eis que temos aqui uma injeção de forte expressão emocional e dramaticidade em trilhas obscuras e muito bem delineadas com batidas precisas e atmosferas nebulosas. Momentos exuberantes aparecem sutilmente numa ambientação pesada e sempre em suspense. O artista não economiza no lado sinistro da bolacha e nos apresenta uma viagem tétrica por campos desolados e florestas penumbrais. A metáfora para o título do álbum foi mais do que perfeita para nos dar a ideia do que se é trabalhado aqui: espaços fechados de meia-luz, cores outonais, frias sensações e iluminações crepusculares. Apesar de todo esse lance relativamente brumoso, a verdade mesma é que o disco expressa uma grande sobriedade e uma beleza singular.

Blockhead - (2004) Music By Cavelight:

01 Intro - Hello Popartz
02 You've Got Maelstrom
03 Carnivores Unite
04 Sunday Seance
05 A Better Place
06 Road Rage Breakdown
07 Triptych Pt. 1
08 Triptych Pt. 2
09 Triptych Pt. 3
10 Jet Son
11 Music By Cavelight
12 Breath And Start
13 Bullfight In Ireland
14 Insomniac Olympics

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No momento o artista está sem página oficial, então, siga o Fluxo !!!

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Degiheugi - (2017) Bagatelle


Numa segunda-feira de frio e com o coração vazio de esperanças e anseios, nada melhor do que um disco belo e soturno para acalentar as nossas almas infelizes. Só a música é um ótimo remédio para estes tempos gelados e incompassivos. A bolachinha de hoje lhe trará alguns minutos de introspecção relaxante e contemplação ascensional. Degiheugi é o projeto de música eletrônica do dj francês Degiheugi (esse deve ser o nome dele, já que o procurei pela internet e só achei esse nome mesmo). Bagatelle é o seu trabalho mais recente, o quinto de sua trajetória. Assim como nas postagens anteriores, o camarada aqui é daquele time de artistas ecléticos e versáteis que misturam de tudo à vontade e se dão muito bem no final. No cardápio encontramos gostosuras do trip-hop, guloseimas do hip-hop, gordices do downtempo, sabores do reggae-ragga-dub, mais combinações outras de experimentos de dar água na boca. Como não poderia deixar de ser: viajante, flutuante, hipnótico, esvoaçante e esfumaçado. Aéreo e brisante como cheiro de incenso, deslizante e lúbrico como foda sem pressa. Tchau!

Degiheugi - (2017) Bagatelle:

01 Nos Retrouvailles
02 Opening Credits (Feat. Chima Anya)
03 Contre Ta Peau
04 Too Shy To Dance (Feat. Astrid Van Peeterssen)
05 Ecstasy
06 The LSA Theme
07 Bagatelle
08 Sur Le Sable
09 Mojito Et Cigare Cubain
10 La Betise Du Coeur
11 Stay In Your Lane (Feat. Miscellaneous, Chill Bump)
12 Ton Gout D'Inconnu
13 Kingdom (Feat. Devi Reed)
14 The Sound Of Nature
15 Sous L'Ombre De Ta Jalousie
16 Satellite Hearts

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domingo, 20 de maio de 2018

Ancient Astronauts - (2009) We Are To Answer


We Are To Answer é o álbum de estreia da dupla de dj's alemães do projeto de música eletrônica, Ancient Astronauts. A dupla auto descreve-se como "uma mistura do passado distante e do futuro distante" e citam influências tão distintas quanto Sigur Rós e Iggy Pop. Isso pode explicar porque sua estreia é tão eclética. Isso e sua massa de colaboradores - desde os hip-hopers do The Pharcyde e Phat Old Mamas até a lenda do reggae Tippa Irie. Há algumas coisas boas na mistura de hip-hop, funk, downtempo, breakbeats e reggae. O disco é recheado de participações especiais que fortalecem os experimentos e enriquecem toda a empreitada. O estilo soturno numa atmosfera enebriante com polifonias vocais faz da bolacha uma compilação audaciosa da versatilidade artística do dj's. O entrecruzamento de ritmos compõem um desenho onírico que abrange um multicolorido plástico musical belamente intercambiável. Ora com fluxos aéreos e rarefeitos, ora com beats potentes e encorpados, o disco metamorfoseia-se num origami de orgias sonoras multi-prazerosas. Ouça-o!

Ancient Astronauts - (2009) We Are To Answer:

01 From The Sky
02 I Came Running
03 Classic (Feat. The Pharcyde)
04 Dark Green Rod (Feat. Ulf Stricker)
05 A Hole To Swallow Us (Feat. Phat Old Mamas)
06 Risin High (Feat. Raashan Ahmad)
07 Lost In Marrakesh (Feat. Entropik)
08 All Of The Things You Do (Feat. Tippa Irie)
09 Everybody
10 Seventh Planet Skit
11 Oblivion (Feat. Azeem & DJ Zeph)
12 Surfing The Silvatide (Feat. Bajka)
13 Crescent Moon

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sábado, 19 de maio de 2018

Bonobo - (2000) Animal Magic


Bonobo é o nome do projeto do DJ britânico, Simon Green. Já é um projeto famoso e adorado por muita gente. Aqui você encontra o melhor da música eletrônica relaxante e contemplativa. Eu já comentei outros álbuns dele por aqui: Black Sands e Dial 'M' For Monkey. Animal Magic é a primeira bolacha desse projeto. São dez faixas de entorpecimento viajante que nos conduz na manha do gato por enevoamentos abstrativos e perambulações rarefeitas duma musicalidade sem pressa de ser feliz, e sem a ansiedade de conclusões mais diretas. É uma compilação de experiências e combinações de beats que vão se amarrando naturalmente num fluxo que parece acompanhar o enredo orgânico da realidade. Uma trilha sonora para os momentos de reflexão e absorção da presença total na vida. O disco é leve, é suave, e tem um refinado desprendimento supra acalentador da alma. O estilo marcante de Bonobo é um entremeio de elementos essenciais do downtempo com as profundidades lúgubres do trip-hop; difícil não cair num estado de torpor e hipnose meditativa no andar da carruagem sonora. Uma bolachinha da paz!

Bonobo - (2000) Animal Magic:

01 Intro
02 Sleepy Seven
03 Dinosaurs
04 Kota
05 Terrapin
06 The Plug
07 Shadowtricks
08 Gypsy
09 Sugar Rhyme
10 Silver

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domingo, 6 de maio de 2018

Emancipator - (2013) Dusk To Dawn


Dusk To Dawn é o quarto álbum do projeto Emancipator do DJ estadunidense Douglas Appling. Essas capas com fotografias de algo da natureza sempre me chamam a atenção. Instintivamente, me parece que elas já dão a ideia do que mais ou menos será desenvolvido no trabalho. Tenho a impressão de que o disco virá com um caráter contemplativo e espiritualizado, com introspecções meditativas e introversões caleidoscópicas. Se isso de alguma forma serve para descrever o que é apresentado em Dusk To Dawn, digo que está completamente certo. Comparo essa delícia à obra-prima de Bonobo, Black Sands, que também traz em sua capa uma linda fotografia dum horizonte natural. Gosto de ouvir essas bolachas e ficar admirando a fotografia da capa ao mesmo tempo; parece que de fato as músicas e a capa se complementam de algum modo. Entro num estado mental de viagem meditativa; quase um trabalho de musicoterapia. Eis mais um disco brisante! Não duvido nada que a intenção de Emancipator seja realmente criar experiências que nos conduzam a estados de emancipação da alma.

Emancipator - (2013) Dusk To Dawn:

01 Minor Cause
02 Valhalla
03 Merlion
04 Outlaw
05 Dusk To Dawn
06 The Way
07 Afterglow
08 Eve II
09 Natural Cause
10 Galapagos

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

TM Juke - (2003) Maps From The Wilderness


Os fãs de Quantic e Bonobo possuem uma outra opção de artista para contemplar o trabalho. TM Juke, produtor de Brighton trouxe um álbum de estreia maduro e maravilhoso que segue o mesmo caminho que seus colegas beatmakers. Repleto de samples emocionantes e ritmos atmosféricos ininterruptos, mais influências do funk-soul e hip-hop, os vários elementos combinam-se cremosos na estruturação de Maps Of The Wilderness. Habilidades líricas relaxantes ajustam-se num caminho entre trechos vocais angélicos, sinos e uma dose de ambientações flutuantes. A atmosfera flui e transmuta-se em onirismos de ritmo lento que poderiam facilmente ser confundidos com Bonobo. Alice Russell aparece com sua elegância lírica para impulsionar canções como Knee Deep e Playground Games, num ritmo extremamente sensual e transcendente que mostra a elasticidade de produção de TM Juke. Com esta capacidade de cruzamento de gêneros e o simples fato de que ele cria incríveis surpresas sonoras, TM Juke é definitivamente um dos que entraram para a galeria atual de grandes beatmakers.

TM Juke - (2003) Maps From The Wilderness:

01 Knee Deep (Feat. Alice Russell & Jim Oxborough)
02 Just For A Day (Sunday)
03 Get It Together (Feat. Bread & Water)
04 Fast Asleep
05 Playground Games (Feat. Alice Russell)
06 Interlude
07 Map Two
08 Wilderness Kids (Feat. Rup)
09 In The Twilight
10 Form To Follow
11 Remember 99

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Quantic - (2001) 5th Exotic


Este é o álbum de estreia do multi talentoso músico e produtor Quantic. Tendo completado 21 anos no momento da conclusão, este álbum foi uma indicação positiva das coisas a seguir. 5th Exotic combina uma variedade de influências, do jazz ao soul, do funk ao hip-hop. Todas as faixas têm fortes elementos musicais e uma variedade de ritmos, onde cada música tem uma conexão que faz o álbum funcionar como um todo. É difícil escolher faixas favoritas, pois todos os que ouvem o álbum expressam uma opinião diferente. A faixa-título combina os sons duma audição fácil com as batidas do hip hop. Infinite Regression apresenta frases soltas com ambientações sinistras. Life In The Rain é um enorme hino de nigthclub trabalhado em pistas de dança por todo o mundo. Through These Eyes é um meio rock com seu contrabaixo e gancho de piano combinados com breakbeats. Time Is The Enemy é simplesmente uma bela música que recebeu o apoio sincero de uma variedade de notáveis DJ's chillout. No geral, 5th Exotic é um álbum de estreia realizado com uma sonoridade e estilo verdadeiramente originais.

Quantic - (2001) 5th Exotic:

01 Introduction
02 The 5th Exotic
03 Snakes In The Grass
04 Infinite Regression
05 Life In The Rain
06 Long Road Ahead
07 Common Knowledge
08 The Picture Inside
09 Through These Eyes
10 Time Is The Enemy
11 In The Key Of Blue
12 Meaning

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