sábado, 31 de março de 2018

Flow Dynamics - (2007) Flow Dynamics


Flow Dynamics é o álbum de estréia auto-intitulado do  projeto intitulado, Flow Dynamics, do DJ, produtor e multi-instrumentista australiano, Dave McKinney. Cientista da batida, empreendedor do batuque, ele vai cortando e juntando samples, breaks e instrumentos ao vivo em uma mistura monstruosa de sons esparramadores de potentes grooves e swings. Este álbum segue a tradição de funk-soul breaks, produzido pelo próprio Dave McKinney, que também é membro fundador da banda RhibosomeDave construiu uma sólida reputação para si no cenário mundial da música eletrônica soul-funk. Vasculhando profundamente os tesouros das tradições do funk-soul, com músicos ao vivo, bateria pesada, linhas de baixo divertidas, e vocais funk crus, o álbum tece estonteantes linhas de batidas alegres e entusiásticas para pistas de dança incendiárias. Pesado, forte e com um balanço brutal sem medo do molejo! Cada faixa é uma convidativa porrada sonora para dança e remelexos estilosos. Fluxos dinâmicos irradiam-se duma bolacha ardilosamente trabalhada para lhe fazer tirar a bunda do sofá e sair chutando o pau da barraca!

Flow Dynamics - (2007) Flow Dynamics:

01 Intro
02 Live In The Mix
03 Shock Ya Mind (Flow Dynamics Remix)
04 Superjam (Flow Dynamics Remix)
05 Up In The Party
06 Tremendo Boogaloo (Flow Dynamics Remix)
07 At The Speakeasy (Flow Dynamics Remix)
08 Just Expressin'
09 Better On Stage
10 Cmon & Get It (Flow Dynamics Remix)
11 Cut Edit
12 Straight From The Ground
13 Steady Rockin'

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sexta-feira, 30 de março de 2018

Setenta - (2010) Funky Tumbao


Meu camarada Ronaldo Gonçalves do canal Brazuka Grooves recomendou, e agora aqui está o que já deveria ter estado há muito tempo. Aproveitando este clima de soul-funk e jazz do mês de Março, trago mais uma bolachinha que de fato não poderia ficar de fora do Santería. Setenta é uma banda francesa de soul-funk e latin-jazz, e Funky Tumbao é o seu primeiro álbum. Inicialmente, eu já pirei nessa capa do disco; simples ao estilo das capas dos discos de soul-funk e jazz setentistas e com esse atabaque bem na nossa cara já dando a mensagem da bolacha. É coisa fina, meu camarada! Sim, temos batucada requintada, calibrada na medida certa e casando perfeitamente com batera e baixo deliciosos. Tecladinhos e guitarras criando ambiências melosas e swingadas, trazem o brilho e elegância complementares duma música perfilada em alto grau de precisão técnica cheia de groove. E para entrar totalmente no espírito latino, essa galera profissionalíssima, canta quase tudo, logicamente, em espanhol; se não fosse assim não poderia ser um latin-jazz legítimo, não é? Rsrsrs. Não deixe essa maravilha fora do seu repertório.

Setenta - (2010) Funky Tumbao:

01 Intro
02 Funky Tumbao
03 Chango Ta Veni
04 Date Prisa
05 Apariencias
06 Faded Gold
07 Quartier Latin
08 Tcha Soul
09 Latin Clap
10 Paris
11 Sonrisa
12 Poema
13 Ti Missie
14 Nuits Blanches

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terça-feira, 27 de março de 2018

Dojo Cuts - (2009) Dojo Cuts


Com simplicidade, objetividade e pegada firme, a banda australiana de soul-funk Dojo Cuts, em seu debut álbum, chega explosiva e impactante para mostrar o que sabe fazer muito bem. E apesar dessa chegada extravagante, o que a música da banda traz é na verdade uma deliciosa e profunda introspecção acompanhada de muito groove e swing de linhas tradicionais e clássicas. As lições da velha guarda funkeira foram aprendidas com amor e carinho. O disco tem a participação especial da linda cantora Roxie Ray, que com sua voz graciosa e trejeitos malemolentes, ilumina várias passagens desse modesto trabalho. A parceria com Roxie deu tão certo que logo foi repetida no segundo excelente trabalho do Dojo Cuts, Take From Me. Com um acabamento cru, bem numa estética de resgate a organicidade tradicionalista, apenas nove faixas desdobram um ensaio singelo do melhor que flui da alma. Para mostrar que dialogam respeitosamente com a tradição, o grupo também nos apresenta uma versão maravilhosa e repaginada de Uptight de Stevie Wonder. Bolachinha ao estilo original funk!

Dojo Cuts - (2009) Dojo Cuts:

01 You Make Lovin' Real Easy
02 Uptight
03 Say What You Mean
04 Love Me Right (Lola's Lament)
05 Mama Told Me
06 The 1,2,3s
07 I Know You Didn't Mean It
08 The Bing
09 Something Going On

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sábado, 24 de março de 2018

Five Alarm Funk - (2008) Voodoo Hairdoo


Duvido você indicar bandas tão divertidas e alto astral como Five Alarm Funk. É claro que há muitas por aí, mas você só ouvirá coisa como essa aqui dentro do gênero soul-funk. Dificilmente você quererá parar a audição de um disco como esse pela metade; cada deliciosa faixa chama com força a próxima para fazer parte da festa. Todos os discos que ouvi até o momento dessa rapaziada são de excelente qualidade. Soul-funk com grooves poderosos para embalar uma balada cheia de swingVoodoo Hairdoo é o segundo álbum desse grupo canadense. Musicalidade ligeira, audição fácil e gostosa, uma pá de trompetes e saxofones do jeitinho que adoro. Em Voodoo Hairdoo as influências rock'n'roll cintilam com maior evidência e vêm acompanhadas de linhas de metais sempre muito expressivas e elegantes; guitarras com riffs muito bacanas e inspirados; e batera e baixão segurando o ritmo com força e destreza absolutas. Afrobeatjazzfusionreggae, e elementos progressivos cheios de balanço e malemolência ligeira, debulham um arsenal multi-colorido de sonoridades alegres e potentes.

Five Alarm Funk - (2008) Voodoo Hairdoo:

01 Rock In
02 Waterboat
03 Keeps Me Up At Night
04 Voodoo Hairdoo
05 Neds Night Out
06 The Night Time Is The Right Time
07 Gorilla
08 Cuban Ballers
09 Weather Forecast
10 Rock Out

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Slivovitz - (2009) Hubris


Slivovitz, embora tirando sua base musical de influências de Frank Zappa, também consegue ser bem original e receptivo aos sons etnográficos do planeta. Utilizando uma combinação pouco ortodoxa de instrumentos, a banda usa isso a seu favor: fundi múltiplas influências e elementos de maneira confiante e experiente. Uma infinidade de elementos musicais é perfeitamente entrelaçada por essa conhecida banda progressiva italiana. A música de Slivovitz transporta o ouvinte através de numerosas séries de movimentos contrastantes, criando uma identidade única que sutilmente cria sua elegante profundidade experimental com muita maturidade. Há também traços de jazz-fusion ao estilo de Canterbury em uma sessão escaldante carregada de solos fortes e arranjos ágeis entregues por toda parte. Fundindo sem esforço músicas de todo o mundo, Hubris, seu debut álbum, carrega o ouvinte em uma aventura musical magistral que nunca é rotineira ou previsível. Um esforço impressionante duma banda em evolução - avançando continuamente e mantendo-se uma grande promessa, um fato ao qual este álbum claramente atesta.

Slivovitz - (2009) Hubris:

01 Zorn A Surriento
02 Caldo Bagno
03 Mangiare
04 Errore Di Parallasse
05 Né Carne
06 Né Pesce
07 Dammi Un Besho
08 CO2
09 Sono Tranquillo Eppure Spesso Strillo (S.Tr.E.S.S.)
10 Canguri
11 Tilde
12 Sig. M Rapito Dal Vento

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quarta-feira, 21 de março de 2018

Fusik - (2013) Fusik III


Banda estadunidense de soul-funk psicodélico e brisante, é o Fusik. Tem como influências para a composição de seu caldeirão sonoro, os seguintes supimpas artistas: James Brown, Booker T And The MG's, The MetersSantana e The Talking  Heads. Com base nessas influências, Fusik produz uma musicalidade bem eclética e experimental. Seus trabalhos são sóbrios, simples e objetivos, ao mesmo tempo em que tempera-os experimentalmente com viagens psicodélicas, contemplações esvoaçantes e introspecções meditativas. O groove potente, o balanço gostoso e o molejo danado são ingredientes importantes na panela do cozimento de Fusik III; logicamente o terceiro trabalho do grupo. Esses típicos componentes estéticos dum bom soul-funk mesclam-se peremptórios a bombástica energia do rock setentista, criando uma atmosfera cinematográfica de trilhas blaxploitation e alucinantes cenas de perseguições automotivas. A bolacha segue a linha do mais com menos: poucas faixas, mas cada uma mais pirada e saborosa do que a outra. Então, sem demora, caia no groove, malandro!

Fusik - (2013) Fusik III:

01 Through The Streets
02 No Soul
03 Fire Pit
04 Hunter
05 Brick
06 Misery
07 Comb The Desert
08 Mack IV

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segunda-feira, 19 de março de 2018

The Root Source ‎- (2010) Firewalker


The Root Source chegou com uma bolacha de qualidade e atemporal. Firewalker é o seu segundo álbum com influências do deep-jazz, funk e samba fusion dos anos 60 e 70. O disco traz uma inusitada versão jazzística de Oompah Loompah Theme / Pure Imagination de A Fantástica Fábrica De Chocolate. Quando criança, Andrew Fairclough, líder do grupo, descobriu que certas melodias têm a capacidade de alterar completamente a maneira como ele sente e transportá-lo para outro lugar instantaneamente. O belo destaque dessa versão é que, em vez de tentar simplesmente replicar o original, Andrew escreveu um arranjo começando com Ode De Rhodes, Oompah Loompahs! desenvolvendo a melodia para Pure Imagination que flutua ascensionalmente em brisas contemplativas para cair num jazz dançante logo depois! Temos aqui um álbum cheio de equilíbrio entre melodias crescentes, estruturas espirituosas, improvisações criativas, funk puro, percussão brasileira (cortesia de Roberto Ares Rio), jazz profundo e momentos inesperados de ternura reflexiva. Um dos melhores trabalhos jazzísticos que ouvi ultimamente.

The Root Source ‎- (2010) Firewalker:

01 Fire Walker
02 Soul Space
03 Dervish Whirl
04 Moon Juice
05 Charlie And The Chocolate Factory Suite Part 1. Oompa Loompa Song Part 2. Pure Imagination
06 Echoes Of Your Past
07 Streams

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domingo, 18 de março de 2018

Mr. Confuse - (2008) Feel The Fire


Mr. Confuse é um projeto do produtor alemão Sans Soleil. Em seu debut álbum somos levados numa excursão pelo hip-hop, afro-soul, electro, latin e funk. Feel The Fire tem uma organicidade surpreendente fazendo link analógico com o hip-hop, bem como a atualização de arranjos do funk e jazz dos anos 70. Sans Soleil decidiu produzir Feel The Fire num estilo típico do hip-hop. Após um trabalho de pesquisas, compilação e recortes de coisas finas, em Feel The Fire você ainda ouve a contribuição de alguns dos melhores músicos de Hannover: Marc-Amadeus Figge, Martin Gontarski, Lars Heindorf, o trombonista Matthias Brennecke e o Hammond organista Hakan Türközü. A percussão é de Lionel Berton, as vocalistas são Emma PujadasInna VysotskaMr. Confuse define claramente suas referências e inspiração: "Tentei transferir a ideia, ou melhor dizendo, a base do hip-hop, desde a década de 90 até hoje. Então, era natural que eu tentasse manter meu som sujo como era nos anos 60 e 70. A ideia era fazer músicas como Planet Rock do Afrika Bambaataa, colocando os anos 80 em 70 ou 60 usando a tecnologia dos anos 90".

Mr. Confuse - (2008) Feel The Fire:

01 Hurricane Jane (Introduction)
02 Lookout Weekend (Feat. Inna Vysotska)
03 Going Somewhere
04 Balkan Funk
05 It’s Just A Blues (Feat. Lady Emz)
06 Do It Right Now
07 Lay it Down
08 Feel The Fire
09 En Movimiento
10 Groovin’ On The Spot
11 The Groove Merchant
12 When I Hear Music (Feat. Inna Vysotska)
13 Imovel
14 The Arrrgh Theme (Outroduction)

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sábado, 10 de março de 2018

The Q Orchestra - (2010) Journey Through Sounds


The Q Orchestra (anteriormente conhecida como The Quasamodo Orchestra) é o projeto musical liderado pelo produtor, músico e compositor grego Dimitris Nassios. Desde 2006, o grupo lança sua música através de vários rótulos, além de ações de remixagem como Basement Freaks e Quincy Joints, e, por sua vez, teve seu próprio material reeditado por nomes como The All Good Funk Alliance, Omegaman e Valique. Citando influências tão avançadas como Blaze, Bob Sinclair, Earth Wind And Fire, Dimitri De Paris, Deodato, Thievery Corporation, Nirvana e The Prodigy, garantem que sua música esteja em contato com as raízes da alma e também a vanguarda dos sons modernos, e isso é refletido diretamente no álbum Journey Through Sounds. Batidas fortes, funk porreta, swing e groove a rodo, malabarismos malemolentes, e um clima dançante de discoteca de cabo a rabo. Ferocidade pura! Com um grande tempero assim, antecipa-se coisas maravilhosas para The Q Orchestra enquanto espalham vibrações musicais positivas e mediterrâneas numa viagem atrativa por Journey Through Sounds.

The Q Orchestra - (2010) Journey Through Sounds:

01 Simon Says Don't Stop
02 Wise Words 2 Live By (Feat. MC Coppa)
03 Boogie Nights (Feat. Jennie Kapadai)
04 Ritmo Diabólico
05 The Pink Rider (Feat. The Sly Players)
06 My Way (Feat. Jennie Kapadai)
07 Alley Trap
08 So What
09 Boca Que Engana
10 Spread Your Wings
11 An Old Gathering
12 Not The End (Feat. Jennie Kapadai)

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sexta-feira, 9 de março de 2018

The Baker Brothers - (2014) Hear No Evil


Deliciosamente cheio de atitude, energia e empolgação entusiástica. Repleto de brilho como numa constelação de estrelas, Hear No Evil, o sétimo álbum dos britânicos do The Baker Brothers, traz luminosidade confortante para este mundo de trevas, rsrsrs. Não poderíamos esperar algo diferente de um disco de soul-funk, o ritmo musical mais iluminador já inventado no universo. Estão presentes nessa bolacha as experimentações características de músicos ecléticos de bom gosto: o flerte constante e amoroso com elementos do jazz, rock, hip-hop e R&B. Baixão encorpado, forte e eloquente cria a uma base firme e potente aliado a uma batera objetiva, direta e com pegada certeira; guitarra refinada, sutil e elegante preenche espaços com ambiências esvoaçantes; metais nervosos trazem a claridade cristalina de harmonias abrangentes e abrasadoras. Um disco feito no capricho com muito estudo e atenção aos detalhes no acabamento. Tudo soa muito redondinho e encaixado com perfeição. Hear No Evil é o resultado do conhecimento e das experiências bem sucedidas dos seus trabalhos anteriores.

The Baker Brothers - (2014) Hear No Evil:

01 Intercontinental Flower Power
02 New Way Of Thinking
03 Cherry Wine
04 Kiss Of Life
05 Push
06 Just Try Now
07 Breathe Fire
08 Hill Climb
09 Love's Attonement
10 Ring True
11 Sow And Reap
12 Dancing With My Mates Till Dawn
13 Big Guns

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quinta-feira, 8 de março de 2018

Malena - (2013) Fried Samba


Malena é um projeto de música eletrônica dos produtores britânicos Dan Broad e Chip Wickham. Ambos são produtores experientes, tendo trabalhado com Nightmares On Wax, Aim, Embrace, The Audiowhores, Jimpster e na trilha sonora do filme de Guy Ritchie, Snatch. O som de Malena é uma mistura de elementos latinos, electro swing, samba, bossa-nova e batucadas poderosas. Fried Samba é o primeiro álbum desse projeto. Uma bolacha super dançante com vibrações altamente contagiantes. É um pouco de The Salsoul Orchestra com um Brazilian Cool e uma fatia de Serge Gainsbourg. Também faz parte do projeto a cantora e compositora Susana Montero, que é mais conhecida por seu trabalho com a banda latina RSL, com quem fez turnês por dois anos. Ela também é uma das principais vocalistas latinas do Reino Unido, com créditos participativos que incluem Tito Puente, Tania Maria, Isaac Delgado, Pichi Valdés (Orchesta Reve), Jesus Alemany (Cubanismo) e Roberto Pla. Artista extremamente versátil, Susana escreve em espanhol, inglês e português. Um Swing poderosíssimo flui daqui!

Malena - (2013) Fried Samba:

01 No Llores Mas
02 More Afro
03 Suavemente
04 Fried Samba
05 No Me Digas Nada
06 Que Dificil Es
07 Llega El Verano
08 Supanova
09 Flute Juice
10 Querria Mentir

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quarta-feira, 7 de março de 2018

Alcohol Jazz - (2005) Beleça


De repente, espontaneamente sem querer querendo, colegas de um curso de Filosofia da Universidade de Madrid, resolveram se juntar para dar liberdade expressiva aos ébrios eflúvios de suas maiores paixões naquele momento: filosofia, álcool e jazz. Em meio a torrentes de manjares etílicos e embriagamentos de clássicos do jazz e do funk, surge o Alcohol Jazz. Temos aqui uma banda espanhola desdobrando-se num ecletismo hiper saudável que nos entorpece com sua beleza sonora e alegria rimbombante. Energia festiva e dançante transbordam dos canecos da criatividade, e revigorantes doses imensamente potentes de groove e swing rodopiam nossas mentes. O balanço come (ou bebe) solto, o rebolado agita o popozão, e a sua boêmia estética destila sonoridades de alto teor técnico-melódicos. Um som bem divertido e descontraído, com pegada quente pra lhe deixar com sede e vontade de múltiplas saideiras. Jazz, soul e funk embebidos de experimentalismos sóbrios que não cambaleiam nem tropeçam a cada tortuosidade virtuosística. Beleça é seu quarto disco. Saúde!

Alcohol Jazz - (2005) Beleça:

01 ¡¡¡Fenomeno!!!
02 Crucero Por Bahía
03 Dha, Gue, Dhi, Nah
04 Tú Sí Que Molas
05 Beleça
06 Que Triste Esta La Playa
07 Van Como Locos
08 El Hombre Calvo
09 Ron Matusalem
10 Sushi
11 Catuaba Style
12 ¡Cuidado Conmigo!
13 Todo Es Mentira

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terça-feira, 6 de março de 2018

Skeewiff - (2003) Cruise Control


Não é novidade para os amantes da boa música que as terras inglesas são uma fábrica exportadora do melhor da música mundial. No rock e na música eletrônica podemos encontrar exemplos clássicos e modernos que influíram, e influenciam até hoje, muito do que é produzido musicalmente em todo o mundo. Acredito que isso não é diferente quanto ao trabalho da dupla de produtores britânicos Alex Rizzo e Elliot Ireland, do inspiradíssimo projeto Skeewiff. Minha audição desta bolacha de 2003, intitulada Cruise Control, a terceira da dupla, foi uma delícia sem tamanho; me surpreendi com a excelência eclética e o cuidadoso primor na combinação de elementos rítmicos múltiplos. Falo aqui de música eletrônica que desfila ligeira e sóbria por estilos como o house, big beat, dance, trip-hop, experimentalismos latinos e flertes atraentes com o soul-funk. Todos esses temperos compõem os malabarismos técnicos de Cruise Control. Para mim, é mais uma daquelas pérolas musicais que descobrimos avulso por aí sem querer querendo, e que acabam fazendo parte constante do nosso repertório de amores para toda vida.

Skeewiff - (2003) Cruise Control:

01 Prelude
02 Cruise Control
03 Nitty Gritty
04 Watermelon Man
05 Feelin' Fine
06 Theme From Dave Allen
07 Now I'm Livin' For Me
08 Pinstripe
09 The Bone - Part One
10 Overdrive
11 Shake What Ya Mama Gave Ya
12 Armageddon
13 Booty Shaker
14 The Bone - Part Two
15 Comin' Home Baby
16 Badinerie

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segunda-feira, 5 de março de 2018

Big Boss Man - (2013) Humanize


Big Boss Man é uma banda inglesa de soul-funk gelatinoso psicodélico. Humanize é o seu excelentíssimo primeiro álbum. Começaram e bem, e acredito que com o andar de sua carruagem artística, ainda não deixaram a peteca musical cair. Carruagem e peteca caem bem como metáforas aqui, pois a sonoridade dessa rapaziada nos infere imagens claras de movimento, fluência, balanço e danças saltitantes. A primeira faixa Humanize já inicia-se numa pegada bruta de batera acompanhada por um tecladinho setentista venenoso e uma guitarra atulhada de swing; é um saboroso convite para toda a pancada musical da faixas posteriores. O disco continua e mutações flutuantes vão se embrenhado explosivas em efeitos meio eletrônicos, meio orgânicos, numa suruba sonora super volatilizante de grooves pesados e firmes. Fusões sonoras mirabolantes derretem-se no ar ao desdobramento de cadências melódicas virtuosísticas, e uma base poderosa alinha-se a batuques vigorosos e robustos. Um tempero de delay cai bem para dar aquele efeito psicodélico maroto e ecos de profundidade viajante. Disco divertido, rsrsrs!

Big Boss Man - (2013) Humanize:

01 Humanize
02 Big Boss Man
03 Sea Groove
04 Money
05 Don't You Tell My Missus
06 Ramshackle Strut
07 Sell Your Soul
08 Big Boss Buddha
09 Party 7
10 Out Of Time
11 125 Special
12 Bad Bad Whisky

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domingo, 4 de março de 2018

Chris Joss - (2018) Misophonia


A cada audição de um novo disco do multi-instrumentista francês Chris Joss, pergunto-me se ele não consegue fazer um disco ruim. Na verdade não ouso saber e nem o quero de fato. Quero mesmo é que cada bolacha produzida por esse excelente artista seja sempre uma melhor do que a outra. Todos os discos do cara são ótimos! Misophonia é o décimo álbum de estúdio da carreira dele. São dez álbuns de excepcional qualidade; todos merecem ser muito bem ouvidos e apreciados. Eu até os compraria se estivessem disponíveis no Brasil (importar, nem pensar! Sairia extremamente caro!) Já virei fã do trabalho desse camarada. O segredo do sucesso de Misophonia é a fidelidade aos experimentos e combinações estilísticas que deram certo anteriormente, e continuarão dando certo no futuro por serem muito bem elaboradas e de alto bom gosto. O soul-funk de base é o prato principal; vem temperado com elementos eletrônicos saturados de swing; resgastes anos setenta ajudam na pintura de coloridos mais abstratos; e um refinado groove abraça dançante o ambiente como um perfumado incenso. Também vale a pena!

Chris Joss - (2018) Misophonia:

01 Glam Boogie
02 Kogo
03 Steam Jet
04 Grateful Dancer
05 Karma Fury
06 Sunshine Ballerina
07 Coping
08 Voids And Bubbles
09 Static Flavor
10 Misophonia
11 Breather
12 Dove Wings

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