quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Opus Däi - (2006) Tierra Tragame


Grandes bandas nem sempre são famosas e estão disponíveis para a audição das massas. Quantas e quantas coisas lindas e maravilhosas passam desapercebidas aos nossos ouvidos? Nem chegamos a imaginar a existência de algo belo. Temos de ir pescando por aí na internet. Mas você não precisa pescar nada, meu caro amigo leitor. Você tem o Blog Santería para lhe auxiliar no encontro com os grandes peixes da música. Então tá, hoje temos o suculento segundo álbum, intitulado Tierra Tragamedos estadunidenses do Opus Däi. Acompanhando aquela pegada meio The Mars Volta que usei como comparação para o Closure In Moscow, na postagem anterior, Opus Däi segue esse fluxo, mas com muito mais violência e potência na pegada, e mais ressonâncias com o Progressive Rock. Um disco com momentos belos e fortes, contemplativos e ascensionais, flutuantes com pegadas brilhantes e de extrema radiância - vide a lindíssima Rain, umas das músicas com um dos refrões mais gostosos que já ouvi na vida. De fato, o trabalho é composto de muitas passagens inspiradas e de grande entusiasmo.

Opus Däi - (2006) Tierra Tragame:

01 Embers
02 Firefly
03 Rain
04 Sora
05 Sleepwalk
06 Taken Eye
07 The Front Line
08 Ashes, Ashes
09 Nightingale
10 Vox Populi
11 Step Up
12 Bella Christa

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Closure In Moscow - (2014) Pink Lemonade


A suculência gustativa desta apetitosa bolachinha já começa pela bela arte da capa. Arte que me lembra automaticamente o Alquimista do estupendo filme A Montanha Sagrada de Alejandro Jodorowsky. Não sei se os camaradas do Closure In Moscow conhecem o trabalho do cineasta chileno (acredito que devem conhecer, pois não se faz um trabalho tão psicodélico sem estar por dentro dos maiores trabalhos referenciais e de influência), mas que o trabalho dá capa lembra a arte Jodorowkiana, lembra. Mística alquimista e psicodelismos multicoloridos; versatilidade rítmica num Progressive Rock modernoso e cheio de estilo; contagiante com passagens alegres e outras de extrema loucura viajante de roadie movies. Inevitável som de estradas desertas rumo a lugar nenhum; apenas para dar um rolê à toa e para longe de tudo. Pink Lemonade é o terceiro álbum da banda australiana. O disco é realmente belo, de audição fácil e gostosa, com lindas composições e muito experimentalismo virtuosístico. Lembra-me em muitos momentos os incendiários do The Mars Volta. É quente!

Closure In Moscow - (2014) Pink Lemonade:

01 The Fool
02 Pink Lemonade
03 Neoprene Byzantine
04 Seeds Of Golds
05 That Brahmatron Song
06 Dinosaur Boss Battle
07 Mauerbauertraurigkeit
08 The Church Of The Technochrist
09 Beckon Fire
10 Happy Days
11  ピンクレモネード

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Versatilidade cheia do swing!



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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

The Mantras - (2013) Jambands Ruined My Life


Mais uma espetacular banda da safra Progressive Rock modernoso cheio de groove. Uma coisa na deliciosa linha dum Dopapod, Tauk, Papadosio e similares. Coisa gostosa do meu Deus! Nada de convencionalidades, nada de fórmulas prontas. The Mantras é uma banda estadunidense com muito swing e balanço, sem medo do rebolado e do molejo, e ao mesmo tempo, com muito Rock porreta nas mangas. Progressividades técnico-virtuosísticas amarram-se vivas de amor com psicodelismos alucinantes que mesclam Rock e eletrônico, Rock e Folk, Rock e Jazz-Fusion, e muitas viagens marotas. Jambands Ruined My Life é o quarto álbum do grupo. São tantas pirações num álbum só que fico até atordoado e nem sei ao certo o que descrever. Derretimentos plásticos de guitarras melosas que esmerilham solos caleidoscópicos junto a tecladinhos danados com aqueles efeitos nostálgicos setentistas; percussões preenchendo os espaços rítmicos com o sabor primitivo; e um jeito todo maroto que não envergonha de mostra suas intimidades com o Soul-Music. Pode vir e ouvir, não se arrependerá.

The Mantras - (2013) Jambands Ruined My Life:

01 Before My Time
02 Kinetic Bump
03 House Of Cards
04 Water Song
05 JBRML
06 After Awhile Crocodile
07 Dr. Ssanasinod
08 Man You Rawk

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domingo, 27 de novembro de 2016

Herd Of Instinct - (2011) Herd Of Instinct


Prepare-se para adentrar num ritual mágico. Um guia para o desbravamento nos labirintos da sua mente. Herd Of Instinct, o primeiro álbum auto-intitulado dos estadunidenses do Herd Of Instinct, é um experimento musical nada tradicional dentro do Progressive Rock. A bolacha é um desfile de ambientações mórbidas e soturnas, com linhas melódicas estranhas e tortas, com digressões de dedilhados que compõem sombrias trilhas sonoras de filmes psicóticos. E, se já não bastasse tudo isso, esses camaradas numa ousadia criativa, introduzem elementos multiculturais tribais que dão um ar místico-xamânico ao seu experimento. Incursões jazzísticas aparecem lá e cá para brisar surrealisticamente em diversas passagens; momentos introspectivos e intimistas são de repente rompidos por explosivos arroubos de virtuose técnica; e flertes conscientes com o Post-Math-Rock embelezam a magia deste trabalho ímpar. Temos um disco incomparável dentro do estilo, e recheado de maluquices experimentais que são bem a minha cara. Se você curte umas inovações musicais, então tamô junto nessa bolacha!

Herd Of Instinct - (2011) Herd Of Instinct:

01 Transformation
02 Room Without Shadows
03 Road To Asheville
04 Hex
05 Blood Sky
06 Anamnesis
07 Vibrissa
08 Possession
09 S-Karma
10 The Face Of Another

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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Indukti - (2004) S.U.S.A.R


Começa suave, vem de mansinho, com calma e tranquilidade para logo em seguida mostrar que altivos arrebatamentos serão a tônica dos segredos guardados pelo álbum. Um belíssimo instrumental criando ambientações introspectivas e ao mesmo tempo contemplativas ascensionais. Música com ousadia de voar e experimentar sem preconceitos. Este é primeiro disco do Indukti, banda polonesa de Alternative Progressive Rock, e seu título é S.U.S.A.R; não me pergunte o que esta sigla significa, eu não sei. Para amantes do Tool como eu, encontra-se aqui similaridades mais do que extasiantes. Contudo, essas similaridades não fazem de maneira alguma o Indukti um plágio do Tool, pois o grupo polonês tem na sua sonoridade variados elementos que lhe dão extrema originalidade, e, até mesmo diria, que levam esse estilo a um patamar além do comum e tradicional. Dedilhados sombrios misturados a um Folk sinistro; peso do Metal atrelados a virtuosidades tortas e minimalistas; estruturas malucas em encadeamentos hipnóticos; e grooves pesadões com deslizamentos meditativos carregados de onirismos místicos. Tchau!

Indukti - (2004) S.U.S.A.R:

01 Freder
02 Cold Inside... I
03 No. 11812
04 Shade
05 Uluru
06 No 11811
07 ...And Weak II

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Beardfish - (2008) Sleeping In Traffic Pt. 2


Beardfish é um caso raro. É difícil explicar o como uma banda consegue fazer tantos discos bonitos. Talvez a melhor palavra para definir o que este grupo faz é 'beleza'. Mais difícil é ficar neutro diante de cada passagem bem colocada, bem estruturada, certa no momento certo. Acho que os músicos querem de alguma forma se aproximarem da estética sinfônica, e isso, sem perder qualquer ligação com o progressive rock. De fato, são coisas bem próximas uma das outras; ambos estilos musicais querem abraçar a beleza universal. Há um tempo atrás eu postei o Sleeping In Traffic Pt. 1; gozei horrores! Agora vou para o segundo tempo com Sleeping In Traffic Pt. 2. E isso meu deu muito mais tesão! Eles não poderiam deixar a parte dois de seu lindo trabalho causar insatisfação; fizeram um trabalho mais lindo ainda! Metamorfoses jazzísticas unem-se a efeitos circenses numa farofa brisante cheia de ascensões melódicas ultra viajantes; o álbum flui suavemente, como num sonho esfumaçante repleto de imagens plásticas policromáticas. É um trabalho que evoca os poderes do mundo da lua.

Beardfish - (2008) Sleeping In Traffic Pt. 2:

01 As The Sun Sets
02 Into The Night
03 The Hunter
04 South Of The Border
05 Cashflow
06 The Downward Spiral-Chimay
07 Sleeping In Traffic
08 Sunrise Again

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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Dopapod - (2012) Redivider


Dopapod é uma banda muito bacana. De tão bacana, vou para a terceira publicação de um trabalho dela por aqui. Sabe aquele tipo de música gostosa de se ouvir? Aquele tipo que flui com suavidade sem o menor problema, sem o mínimo esforço por parte do ouvinte em se manter atento e concentrado no que o artista apresenta? É claro que o Dopapod faz esse tipo de música. Música divertidíssima! Divertidíssima e tocada com esmero e virtuosidade técnica. Progressive rock cósmico e plástico, psicodélico e modernoso, experimental ao ponto de misturar até efeitos de trilhas sonoras de vídeo game para temperar loucamente de futurismo surrealístico seu som nada convencional. Redivider é o terceiro álbum do grupo. Esta bolachinha é a prova de que esses camaradas adoram se divertir ao fazer sua música e não estão nem aí para regras aprisionadoras de como tocar um determinado estilo musical. Elementos tradicionais do progressive rock mesclam-se abundantemente com efeitos eletrônicos, grooves porretas, experimentalismos cômicos, vinhetas brisantes e ficção científica. Imperdível de novo!

Dopapod - (2012) Redivider:

01 Build An Android
02 Braindead
03 Bubble Brain
04 Get To The Disc
05 Trapper Keeper
06 My Elephant Vs. Your Elephant
07 Ooze Weapon
08 Blast
09 Vol. 3 #86
10 STADA
11 Give It A Name
12 Fry The Gorillas
13 Weird Charlie

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Hidria Spacefolk - (2002) Symbiosis


Você já deve ter percebido que tenho o costume e o grande vício de usar metáforas aéreas para descrever um monte de discos que aparecem por aqui. Bem, gosto pra carOlho dessa metáforas! Como não tenho nenhuma intenção e pretensão literária para este Blog, posso me repetir á vontade e descaradamente. E mesmo que eu quisesse dessa vez fugir destas imagens esvoaçantes, eu não teria como ao abordar o presente disco, pois, provavelmente, estamos diante de um dos trabalhos mais rarefeitos que já aportaram nestas paragens. Aéreo, espacial, cósmico, flutuante e etc, são definições adequadas para o primeiro trabalho, intitulado Symbiosisdos finlandeses do Hidria Spacefolk. É óbvio que tanto o nome do grupo como o título de seu debut album entregam na cara de pau a proposta de sua música. Olhe só: Progressive Rock, Space Rock, Psychedelic Folk Rock, mais misturebas chiques com o Jazz-Fusion e a música indiana. Tudo lindamente experimental em performances safadas de bom e unicamente instrumentais. É pra flutuar num êxtase estético, é pra voar mesmo numa brisa transmigratória. Do jeitinho que eu gosto! Ui!

Hidria Spacefolk - (2002) Symbiosis:

01 Terra Hidria I
02 Terra Hidria II
03 Kaneh Bosm
04 Kaikados
05 Nasha Universo
06 Jahwarp
07 Agents Entropos
08 J-Mantra
09 Pangaia

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domingo, 20 de novembro de 2016

The Gourishankar - (2007) 2nd Hands


Há discos tão belos no mundo, discos que nem imaginamos a possibilidade de existir, discos quase invisíveis e inaudíveis, que, todavia, estão por aí esperando adentrar ouvidos de bom gosto e acalentar almas com sua sonora beleza sublime. Para nossa imensa felicidade, hoje temos a maravilha da internet fazendo conexões um dia tão sonhadas e inesperadas. Quantas pontes de intercâmbio cultural já não foram construídas? Digamos que hoje fomos para a Rússia e lá encontramos mais um tesouro: a banda de progressive rockThe Gourishankar. Falemos então de música para voos em altitudes rarefeitas sobre as asas da imaginação; música da pura magia e dos devaneios oníricos; música da virtuose apaixonada e da elevação consciencial. Em 2nd Hands, segundo álbum do grupo, além dos elementos tradicionais de um bom progressive rock, com toda aquela digressão melódica ultra técnica, temos um inteligente e sóbrio flerte com efeitos eletrônicos que dão um ar mais futurista ao trabalho. São faixas esvoaçantes, enevoadas, intimistas, mas também recheadas de groove e potência nos momentos certos. Simbora!

The Gourishankar - (2007) 2nd Hands:

01 Moon7
02 Endless Drama
03 Queer Forest
04 Taste A Cake
05 The Inexpressible Chargrin
06 Syx
07 ...End
08 Marvelous Choice

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sábado, 19 de novembro de 2016

Unitopia - (2010) Artificial


Certifique-se de que estará num lugar calmo, silencioso e sem qualquer interferência exterior, ao dar o play para curtir este álbum. Se tiver um bom headphone e puder acopla-lo ao seu celular ou aparelho de som, melhor ainda para inserir-se completamente na atmosfera deste disco. Sente-se confortavelmente no seu sofá, ou seja lá onde for melhor, e guarde este momento sagrado apenas para a audição de Artificial, o terceiro álbum dos australianos do Unitpoia. Não faça mais nada além de contemplar este trabalho. Não estamos diante de um disco qualquer que possa ser ouvido enquanto se faz alguma atividade dispersiva; isso aqui, meu caro, exige sua plena atenção. Estamos diante de uma absoluta viagem espiritual, uma escada ascensional aos planos arquetípicos mais sublimes e divinos. Não estou exagerando. O bom apreciador do Progessive Rock sabe bem do que estou falando. Pense num disco feito com Amor! Amor e a habilidade de quem conhece bem os meandros técnicos de se fazer música com consciência. São tantas as coisas a dizer sobre esse trabalho que não cabem aqui. Escute com o coração!

Unitopia - (2010) Artificial:

01 Suffocation
02 Artificial World
03 Nothing Lasts Forever
04 Not Human Anymore
05 Tesla
06 Reflections
07 The Power Of 3
08 Rule Of 3's
09 Gone In The Blink Of An Eye
10 The Great Reward
11 What Kind Of World [Bonus Track]
12 This Time, I Think We Got It Right [Bonus Track]
13 Relative To Me [Bonus Track]

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Electro Quarterstaff - (2011) Aykroyd


Imaginemos que um bando de malucos fugissem dum manicômio e de repente resolvessem formar uma banda de Technical Death Metal instrumental. Claro que numa hipótese real de tal procedimento não esperaríamos que esses doidos varridos especulativos pudessem organizar sons num sistema coeso e bem estruturado. Acontece que esse conjeturamento hipotético é surrealisticamente verossímil quando a bolachinha de hoje começar a rolar no seu aparelho de som. Os integrantes do canadense Electro Quarterstaff não são pessoas lelés da cuca, mas quando pegam seus instrumentos e sentam a porrada, parecem que são. Um Avant-Garde mortífero, monstruoso e esquizofrênico salta como uma onça feroz dos alto-falantes que rugem a sua selvageria musical. Música troglodita que levanta poeira numa briga estética de tacapes voadores rachadores de coco. Aykroyd, o segundo álbum da banda, é capaz de dar um nó no seu cérebro com tantas virtuosidades técnicas e caleidoscópicas profusões de notas. Quero ver você sobreviver a este encontro colossal de King Kong Vs. Godzilla!

Electro Quarterstaff - (2011) Aykroyd:

01 The Wolf Shall Inherit The Moon
02 McNutty
03 Waltz Of The Swedish Meatballs
04 Unholy Gravy
05 Descent By Annihilation Operator
06 The Blacksmith
07 Stroganoff
08 Japanese Upside Down Cake

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Blotted Science - (2007) The Machinations Of Dementia


Hoje não tem massagem e não tem carinho. Chego com esta tenebrosa bolacha que senta o pau no coco sem dó, nem piedade. The Machinations Of Dementia é o primeiro disco dos texanos do Blotted Science, banda de Technical Death Metal instrumental, e que já teve como integrante e apoiador do projeto, o batera do Lamb Of God, senhor Chris Adler. Se você gostou do arrasador e furioso Behold... The Arctopus que postei há um tempinho atrás, aqui também encontrará correspondências assassinas mui similares e satisfatórias. Como não poderia deixar de ser, The Machinations Of Dementia estreia no mundo metaleiro instrumental do Technical Death com atmosferas sinistras e perturbadoras, agressivas e carregadas de alta tensão agonizante. A união entre técnica virtuosística Avant-Garde e singelas ambientações de filmes sanguinolentos de terror, esboçam todo o tom que perfaz o cenário de horror estético musical. Performances técnicas brilhantes, ao mesmo tempo que impressionam por sua beleza estrutural, apavoram com sua brutal intensidade e fortes digressões descendentes. Muito porrada!

Blotted Science - (2007) The Machinations Of Dementia:

01 Synaptic Plasticity
02 Laser Lobotomy
03 Brain Fingerprinting
04 Oscillation Cycles
05 Activation Synthesis Theory
06 R.E.M
07 Night Terror
08 Bleeding In The Brain
09 Vegetation
10 Narcolepsy
11 E.E.G. Tracings
12 Sleep Deprivation
13 The Insomniac
14 Amnesia
15 Adenosine Breakdown
16 Adenosine Buildup

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Special Providence - (2014) Soul Alert


Vai por mim, amiguinho! Este é um disco que te fará gozar nas calças. Claro, isso se você for mais um aficionado por música instrumental e virtuosística, assim como eu. Pense num disco cheio de tesão fulminante! Música bem tocada por profissionais gabaritados e de extremo bom gosto. Soul Alert é o terceiro delicioso álbum dos húngaros do Special Providence. Eu já havia batido uma punheta resenhística para o trabalho deles por aqui; gozei estética e deleitosamente sobre a bolacha mais recente do grupo, Essence Of Change. Duvido você também não ficar de pau duro ou toda molhadinha ao aventurar-se nesta magistral suruba de sons e estilos que misturam numa só pegada de macho viril, o rock progressivo, o metal de timbres cavernosos e o jazz-fusion requintado. Só a primeira faixa, Babel Confusion, já me arranca sadicamente suspiros orgásmicos de alto teor tesudo. São dez faixas de canções bem dotadas, longas o suficiente para penetrar nos meandros da sua alma e fazê-lo sentir-se preenchido de muito gozo estético. Não se ruborize, não fique melindrado, a vida é curta, então se arreganhe todo para a boa música.

Special Providence - (2014) Soul Alert:

01 Babel Confusion
02 Lazy Boy
03 Asparagus
04 K2
05 The Untold Chapter
06 The Incredible Flower
07 Standing Still
08 Soul Alert
09 Return To Childhood
10 Fences Of Reality

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Liquid Tension Experiment - (1999) Liquid Tension Experiment 2


"Nomes de peso pesado do Progressive Rock se reuniram para atear fogo e incendiar ardentemente o cenário musical dos fins dos anos 90. Lançaram um trabalho que provavelmente entrou para a história deste gênero de pura virtuosidade técnica. Liquid Tension Experiment é um projeto paralelo dos integrantes do Dream Theater, John Petrucci, Mike Portnoy e Jordan Rudess, com Tony Levin do clássico King Crimson. Não há dúvida que este é um disco indispensável para o amantes da boa música! O melhor do talento, da criatividade espontânea, da liberdade experimental estética, e da precisão técnica encontram-se unidos num álbum de tirar o fôlego. O trabalho combina a agressividade dos timbres pesados do Metal às digressões suaves, singelas e eruditas de passagens típicas do refinamento musical de um Jazz Fusion. Beleza harmoniosa casada com ferocidade explosiva; aquosidade experimental numa fluidez psicodélica; e objetividade pragmática em estruturas conscientes de onde querem nos levar. [...]" Liquid Tension Experiment 2 é o seu segundo álbum.

Liquid Tension Experiment - (1999) Liquid Tension Experiment 2:

01 Acid Rain
02 Biaxident
03 914
04 Another Dimension
05 When The Water Breaks
06 Chewbacca
07 Liquid Dreams
08 Hourglass

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O artista não possui página oficial, portanto, caro colega, siga o Fluxo !!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Scale The Summit - (2013) The Migration


Depois de alguns dias sem inspiração e necessitando de descanso, finalmente voltei! Voltei com um dos discos mais lindos da face do Universo. Isso é de uma inspiração divina para mim. Faz tempo que venho enrolando para postá-lo aqui, já deveria ter feito antes, mas não deu. Agora foi. Para aqueles que acompanham minhas postagens há mais tempo, já sabem que minha paixão pela música instrumental é absoluta. The Migration é o quarto álbum dos estadunidenses do Scale The Summit. Conheci o trabalho do grupo exatamente com esta bolacha, e é indubitavelmente a minha favorita. Virtuosidade técnica em deslumbrante estética; a pintura de lindos quadros sonoros em espirais delineadas no ar; a aliança entre delicados detalhes singelos e a força poderosa do Metal; uma obra de arte para encantar almas com apetites contemplativos e transcendentais. Se meus sonhos com lindas floretas, campos limpos e abertos, montanhas e bosques pacíficos, tivessem uma trilha sonora especial, certamente este álbum seria o acompanhamento perfeito. Eis um irrecusável convite para o voo da alma!

Scale The Summit - (2013) The Migration:

01 Odyssey
02 Atlas Novus
03 The Olive Tree
04 Narrow Salient
05 Oracle
06 Evergreen
07 The Dark Horse
08 Willow
09 Sabrosa
10 The Traveler

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Virtuosidades no Audiotree Live:



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