segunda-feira, 30 de maio de 2016

Gaby Amarantos - (2012) Treme


Pense num disco extremamente divertido! Um disco alegre, cheio de brilho e esplendor. Não estou exagerando, falarei de um dos trabalhos mais bem feitos da música brasileira. Um trabalho sem frescuras, ousado, forte, retumbante e sem os clichês depressivos e melancólicos da grande maioria das cantoras brasileiras atuais. O título da bolacha já dá a letra da parada, Treme, o primeiro álbum da cantora paraense Gaby Amarantos. É pra balançar e estremecer as estruturas mesmo. Qualidade excepcional: produção, execução, composições, letras, estética e estilo; tudo combinando, dando beleza e elegância a um trabalho de apelo popular, e ao mesmo tempo, muito alternativo. Gaby, linda em seus figurinos extravagantes e alegremente coloridos, arrebenta com seu vozeirão limpo e cheio de força. O bom humor e o bom gosto sempre bem equilibrados dançam felizes em arranjos super tecnológicos que passam por coisas como música brega, música eletrônica, lambada, cumbia, carimbó e tudo o que mais swingado houver nas terras do Pará. Do início ao fim, o ritmo não esmorece e você não resistirá e cairá na dança!

Gaby Amarantos - (2012) Treme:

01 Xirley
02 Ela Tá Beba Doida (Beba Doida)
03 Ex Mai Love
04 Merengue Latino
05 Pimenta Com Sal
06 Gemendo
07 Vem Me Amar
08 Galera Da Laje
09 Ela Tá No Ar
10 Mestiça
11 Coração Está Em Pedaços
12 Chuva
13 Eira
14 Faz O T

Deguste um FULL Fluxo no Spotify:



Visite a página do artista: Gaby Amarantos

sábado, 28 de maio de 2016

Tulipa Ruiz - (2015) Dancê


Miojo Indie: "Aos gritos de 'começou, começou!', Tulipa Ruiz anuncia: o acesso a pista de dança foi liberado. [...] Dancê não apenas reforça o caráter urbano que orienta o trabalho da artista [...], como entrega ao público uma cantora renovada, mais uma atenta ao som pop dos primeiros registros [...]. Da flexibilidade das guitarras ao posicionamento enérgico dos vocais, dos versos que discutem temas cotidianos [...], Ruiz caminha pelas pistas da capital paulista de forma a produzir um som homogêneo, quase acizentado, como um fuga da atmosfera 'hippie' lançada em faixas como A Ordem Das Árvores ou Efêmera. [...] Longe de parecer um trabalho de ruptura, ineditismo ou profunda transformação dentro da carreira da cantora, Dancê soa muito mais como uma reciclagem de conceitos. [...] Enérgico, direto ao ponto e deliciosamente pop, o presente álbum reflete a essência bem humorada de Ruiz, como uma transposição (quase) cênica das mesmas vozes, suspiros, gritos e sorrisos que ocupam as performances ao vivo da artista, hoje capaz de dialogar com os mais variados grupos de ouvintes [...]". - Super divertido!

Tulipa Ruiz - (2015) Dancê:

01 Prumo
02 Proporcional
03 Tafetá (Part. João Donato)
04 Elixir
05 Reclame
06 Expirou
07 Jogo Do Contente
08 Virou
09 Físico
10 Old Boy
11 Algo Maior

Deguste uma PLAYLIST FULL Fluxo:


Visite a página do artista: Tulipa Ruiz

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Luísa Maita - (2010) Lero-Lero


Wikipedia: "Filha de Amado Maita, músico e compositor que teve seu único álbum considerado 'holy grail' entre colecionadores no mundo. e da produtora cultural Myrian Taubkin, Luísa teve contato direto com o samba jazz e o meio musical desde a infância. Convivei com grandes músicos como Sizão Machado, Moacir Santos, Naná Vasconcelos, Paulinho Da Viola, Lenine, Guilherme Vigueiro, entre outros. [...] Em 2010, Luísa apresenta 'Lero-Lero', seu álbum de estreia lançado no Brasil pelo selo Oi Música e no mundo todo pela Cumbancha/Putumayo, pontuado por influências da música pop e eletrônica indissociáveis da base acústica enraizada no samba, na bossa nova e na música popular brasileira que une referências musicais e pessoas com preciosismo e despojamento. [...] No Brasil, o álbum figurou nas principais lista de melhores discos de 2010 - entre elas a da revista Veja, Rolling Stone e MTV, e em julho de 2011, Luísa recebeu o prêmio de Artista Revelação do Ano na vigésima segunda edição do conceituado Prêmio da Música Brasileira, além de se apresentar na festa de entrega ao lado de Lenine [...]". - ;)

Luísa Maita - (2010) Lero-Lero:

01 Lero-Lero
02 Alento
03 Aí Vem Ele
04 Desencabulada
05 Fulaninha
06 Mire E Veja
07 Marie E Moleque
08 Anunciou
09 Um Vento Bom
10 Alívio
11 Amor E Paz

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Luísa Maita

quarta-feira, 25 de maio de 2016

[POSTAGEM CAMUFLADA]


Miojo Indie: "O mar inquieto desbravado por Alice Caymmi durante o primeiro álbum de estúdio, de 2012, encontra agora seu estado de maior agitação. Em Rainha Dos Raios [...], segundo trabalho da cantora e compositora carioca, todas as experiências - líricas e musicais - arrastam agora o espectador para um cenário de plena incerteza e constante transformação. [...] Alice rompe de forma decisiva com os laços da própria herança, deixando de ser encarada apenas como a 'neta de Dorival Caymmi' para governar um universo inteiro  dentro das próprias imposições. [...] Contrariando a força autoral do primeiro disco [...], aqui Alice é Caetano Veloso (Homem), Maysa (Meu Mundo Caiu), MC Marcinho (Princesa) e até uma versão transformada dela mesma (Antes De Tudo). [...] Instalado no mesmo ambiente complexo do registro passado, o presente álbum convence não apenas pela constante ruptura dos arranjos e vozes, [...]. Rainha Dos Raios é um disco em que Caymmi seguramente derruba os próprios bloqueios, revelando um caminho que mesmo inconstante, se mantém limpo e convidativo ao visitante".

Alice Caymmi - (2014) Rainha Dos Raios:

01 Como Vês
02 Homem
03 Meu Recado
04 Princesa
05 Meu Mundo
06 Antes De Tudo
07 Sou Rebelde
08 Iansã
09 Jasper

Deguste um fluxo (faixa Como Vês):



Essa é foda, rsrsrs! (faixa Homem):



Visite a página do artista: Alice Caymmi

terça-feira, 24 de maio de 2016

Andreia Dias - (2013) Pelos Trópicos


Na Mira Do Groove: "A ideia é realmente muito boa e, numa primeira audição, revela ser bem sucedida: fazer um giro por estados do Norte e Nordeste e compor músicas com grandes nomes locais. Para tanto, é necessário ter know-how. E, logo no terceiro disco, Andreia Dias coletou experiências e trocas musicais o suficiente para gravar um trabalho itinerante em 10 capitais, incluindo o Rio de Janeiro. 'Foi uma viagem de intenso escambo cultural e traçado da nova cena pop contemporânea do nosso país', diz o release. 'Uma iniciativa inédita e muito corajosa, gravada às próprias custas e com ajuda de coletivos e amigos espalhados pelo Brasil'. Nas andanças que chegaram a Pelos Trópicos, Andreia Dias flerta com diversos gêneros: o do rock que lembra Marina Lima de 'Vida Bela' (sonoridade por cortesia da banda Eek, de Maceió) ao carimbó festeiro de 'Beijin Na Nuca' (colaboração com Felipe Cordeiro), Andreia mostra que está disposta a seguir os múltiplos caminhos da música brasileira em um disco que não poderia ter título melhor [...]." - Ideia chapada, disco chapado! Chape aí!

Andreia Dias - (2013) Pelos Trópicos:

01 Andreia Dias & Cabruêra (PB) - Vai E Volta
02 Andreia DIas & Criolina (MA) - Brisa Tropicana Hot
03 Andreia DIas & Felipe Cordeiro (PA) - Beijin Na Nuca
04 Andreia DIas & Zé Cafofinho (PE) - Luva Pele
05 Andreia DIas & Vitoriano (CE) - Bandoleiro
06 Andreia DIas & Eek (AL) - Vida Bela
07 Andreia DIas & Thalma De Freitas (RJ) - Corpo E Mente
08 Andreia DIas & Léo Chermont e Arthur Kunz (PA) - Feliz E Mareado
09 Andreia Dias & Do Amor (RJ) - Xuxu Bele
10 Andreia Dias & The Baggios (SE) - Aquilo
11 Andreia Dias & Talma E Gadelha (RN) - Terra Do Nunca
12 Andreia Dias & Baiana System (BA) - Pelos Trópicos

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Andreia Dias

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pitty - (2014) SETEVIDAS


Até o momento este é o melhor trabalho de toda a carreira da Pitty. O melhor em todos os sentidos possíveis. Não sou fã dela, e em seus discos anteriores, eu apenas apreciava um elemento ou outro aqui e acolá. Gosto muito de várias letras dela, simplicidade, mensagens certeiras e diretas. Contudo, neste álbum de 2014, temos uma bolacha caprichadíssima em todos os detalhes: os arranjos, toda composição instrumental, a produção, a combinação na mixagem e master, as letras, etc. Um lindo trabalho que reflete perfeitamente o talento e o potencial da artista e sua banda. Provavelmente, a maturidade e o crescimento pessoal de cada integrante, a experiência de vida e as mudanças de perspectiva, fez uma grande diferença para a obtenção deste resultado fantástico. A evolução do grupo é daqui para frente. Em muitos momentos fica evidente que a audição de coisas como Queens Of The Stone Age e Muse se incorporam e amalgamaram-se na estética da banda; ficou excelente! SETEVIDAS é o quarto disco de estúdio da artista. Um disco que simboliza transformações intensas em sua carreira.

Pitty - (2014) SETEVIDAS:

01 Pouco
02 Deixa Ela Entrar
03 Pequena Morte
04 Um Leão
05 Lado De Lá
06 Olho Calmo
07 Boca Aberta
08 A Massa
09 Setevidas
10 Serpente

Deguste uma PLAYLIST FULL Fluxo:



Poderosa! Ai, se eu te pego!



Tenho quase certeza de que ela andou tomando uma chazinho de Jagube com Chacrona, por aí!



Visite a página do artista: Pitty

domingo, 22 de maio de 2016

Lurdez Da Luz - (2014) Gana Pelo Bang


Miojo Indie: "Lurdez Da Luz está longe de ser uma iniciante. Mesmo que o primeiro trabalho solo da rapper paulistana seja apresentado somente agora, Gana Pelo Bang [...], são quase duas décadas de projetos em parceria, colaborações e toda uma bagagem imensa de composições [...]. Norteado pela mesmo composição do EP homônimo de 2010, o trabalho de 10 faixas aos poucos se distancia da atmosfera inicial [...]. Mais do que um olhar atento sobre a periferia de São Paulo, Gana Pelo Bang dialoga de forma explícita com diferentes cenários, pessoas e principalmente ritmos nacionais. [...] Parte dessa carga de referências flutua com naturalidade na composição instrumental do disco. [...] A diferença talvez esteja no ritmo (sempre) intenso dado ao disco, efeito reforçado pelo time de produtores que trabalham de forma cooperativa ao longo de toda a obra. [...] Tão intenso (Fervo), quanto dançante (Poder), o disco cresce como uma colisão de temas, samples e batidas propositadamente instáveis, matéria volátil aos poucos amarrada pela rima firme e ainda melódica da rapper. [...]" - Divertidíssimo!

Lurdez Da Luz - (2014) Gana Pelo Bang:

01 Mama Drama
02 Ping Pong
03 Beijinho
04 Mente Ae
05 Poder
06 DR
07 Fila Nas Lojinha
08 Naija
09 Fervo
10 Gana

Deguste um FULL Fluxo:



Sinta a pegadis!



Visite a página do artista: Lurdez Da Luz

sábado, 21 de maio de 2016

Renata Rosa - (2002) Zunido Da Mata


Quadrada Dos Canturis: "Natural de São Paulo, Renata Emília Braga da Rosa vive e trabalha em Pernambuco há quinze anos. Faz uma música focada nas tradições do Nordeste, principalmente nas manifestações da Zona da Mata Norte pernambucana e do Baixo São Francisco alagoano. Cantora, compositora, atriz, rabequeira e professora de canto, desenvolve, desde 1998, um trabalho com músicos do interior e da capital de Pernambuco que originou seus dois álbuns lançados. Renata Rosa conquistou os prêmios Choc de L'Année - Melhor Disco de World Music (La Monde de La Musique) e Melhor Cantora Regional (Prêmio da Música Brasileira 2009). Já tocou na principais cidades da Europa e do Brasil. Seu maios destaque como atriz foi na microssérie Pedra do Reino, da TV Globo, em 2007". - Zunido Da Mata é o seu primeiro álbum, um maravilhosa e caprichada estreia. O que mais gosto nessa pegada regionalista de Renata, é a grande influência e referência muito bem delineadas da música indígena e africana das regiões nordestinas. Essa bolacha transpira as energias da mata, levanta o pó da terra, e canta a beleza da tradição.

Renata Rosa - (2002) Zunido Da Mata:

01 Corta O Pau
02 Mucunâ
03 Sereia
04 Me Leva
05 Rosa
06 Lá Em São Paulo
07 Brilhatina
08 Pimenta Com Pitu
09 Piau
10 Pavão
11 Zunido Da Mata
12 Assentei Praça
13 Serrador
14 Ô Palmeira [Faixa Bônus]

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: Renata Rosa

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Larissa Luz - (2016) Território Conquistado


Eu Ovo contribui: "O som de Larissa Luz reflete o sinal dos novos tempos, onde a cultura negra é reverenciada e evocada como nova tendência - no chamado movimento afrofuturismo, afropunk, etc. Numa mistura de rep, roquenrou, trap e dubstep a cantora aborda a música baiana e mostra definitivamente que os soteropolitanos não assumem o axé apenas como ritmo, mas também como saudação religiosa. O novo álbum da cantora Larissa Luz apresenta a visão feminista e um disco grande e maravilhoso. Apesar de ser filha de Oyá, Larissa assume Exu para entregar uma mensagem necessária que inicia o empoderamento de toda mulher - e principalmente a mulher negra. O álbum Território Conquistado levou em consideração a imagem de mulheres negras influentes como a cantora Nina Simone, a poetiza Victória Santa Cruz e a escritora Bell Hooks, além da colaboração conceitual da antropóloga Goli Guerreiro. São dez canções poderosas que refletem a busca de Larissa por influências que lhe são semelhantes [...] Trate o álbum como uma tese acadêmica. [...]" - Siga o Fluxo!

Larissa Luz - (2016) Território Conquistado:

01 Descolonizada
02 Banho De Mar
03 Em Transe
04 Meu Sexo
05 Bonecas Pretas
06 Mama Chama
07 Letras Negras
08 Nollywood
09 Território Conquistado
10 Violetna

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista e siga o Fluxo por lá mesmo: Larissa Luz

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Dona Onete - (2012) Feitiço Caboclo


Ficha técnica do CD: "Cantora e compositora paraense de 73 anos, Dona Onete nasceu em Cachoeira do Ararí e também já foi professora de História, secretária de cultura e fundadora de grupos de dança e música regionais, [...]. Hoje, ela compõe e canta nos palcos as histórias, causos e lendas que, nas salas de aula, durante 25 anos ela ensinou. Personificação do imaginário amazônico e da riqueza papa-chibé, Dona Onete fez ainda parte do Coletivo Rádio Cipó, do bairro da Pedreira, em Belém, interpretou uma cantadora de carimbó no filme 'Eu Receberia As Piores Notícias Dos Seus Grandes Lábios', dirigido por de Beto Brant, e se apresentou em importantes eventos como o festival pernambucano Rec-Beat e também da festa de 10 anos da Orquestra Imperial, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, com participação de Thalma de Freitas e Gaby Amarantos. Agora, ela mescla em seu trabalho diversas influências, sonoridades e características do folclore paraense passeando entre o choro, samba, boleros e bois com tempero da 'Jamburana treme-treme', que podemos perceber em seu primeiro CD 'Feitiço Caboclo' [...]".

Dona Onete - (2012) Feitiço Caboclo:

01 Poder Da Sedução
02 Balanço Criolo
03 Jamburana
04 Moreno Morenado
05 Boi Guitarreiro
06 Rio De Lágrimas
07 Carimbó Chamegado
08 Feitiço Caboclo
09 Homenagem Aos Orixás
10 Lua Namoradeira
11 Louco Desejo

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Dona Onete

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Céu - (2009) Vagarosa


Território Da Música: "O nome do novo álbum da cantora Céu e a capa refletem bem a sensação que dá ao ouvir as 13 músicas que compõem esse trabalho. A bela voz da cantora e o instrumental suave mas preciso, dão um sensação aconchegante, envolvente, sedutora. Além desse clima, meio nostálgico até, outro ponto de destaque no disco são os convidados especiais. Céu conta com a bem-vinda ajuda da banda Los Sebozos Postizos em uma releitura de 'Rosa Menina Rosa', de Jorge Ben Jor, que do samba-rock deu origem a uma viagem cheia de psicodelia, com efeitos especiais e muito eco. Fernando Catatau - do Cidadão Instigado - põe sua guitarra 'a la Carlos Santana' em Espaçonave. Luiz Melodia contrapõe seu vozeirão em 'Vira-Lata'. E as cantoras Anelis Assumpção e Thalma de Freitas dividem os vocais com Céu em 'Bubuia'. [...] 'Vagarosa' traz quase todas as faixas assinadas por Céu [...] e algumas com parceiros como Beto Villares, Siba e Thalma de Freitas. Com este disco a cantora tem tudo para manter o posto de destaque entre as novas vozes da MPB."

Céu - (2009) Vagarosa:

01 Sobre O Amor E Seu Trabalho Silencioso
02 Cangote
03 Comadi
04 Bubuia
05 Nascente
Grains De Beauté
07 Vira Lata
08 Papa
09 Ponteiro
10 Cordão Da Insônia
11 Rosa Menina Rosa
12 Sonâmbulo
13 Espaçonave

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Céu

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Clara Valente - (2014) Mil Coisas


São pérolas preciosas como esta que costumam conquistar meu coração numa laçada só. A versatilidade e a capacidade de experimentar com a mais fluída liberdade e bom gosto, trazem ao artista uma eterna jovialidade de mutações e renovações constantes. Mil Coisas é um título perfeito para a proposta deste álbum de estreia da cantora carioca Clara Valente. Nesta bolacha ela mostra que flexibilidade estética e pesquisa de gêneros é um ótimo requisito para se fazer um ótimo debut. Eu poderia citar vários artistas que apostaram nessa fórmula e deram mais do que certo no mercado. Eu, particularmente, gosto muito desse experimentalismo de gêneros. Clarinha vai desfilando por coisas como um Afrobeat pop na faixa de abertura Mil Coisas, passa por suaves elementos andinos cheios de swing e batuque em Pra Te Encontrar, e se metamorfoseia num tango gostoso em Ao Cais. Contudo, o que realmente me faz apreciar esse tipo de trabalho, é o cuidado e acabamento especial dado à parte instrumental. Não basta uma linda voz com uma linda poesia, os arranjos também precisam te agarrar de jeito.

Clara Valente - (2014) Mil Coisas:

01 Mil Coisas
02 Encanto
03 Quis Acreditar
04 Deixa De Demora
05 Vou Sem Perguntar
06 Pra Te Encontrar
07 Feminina
08 Se Eu Falo
09 Um Dia De Sol
10 Ao Cais

Deguste um Fluxo:



Por que você é tão linda, mulé?



Gosto, gosto, gosto, gosto, gosto, gosto, gosto...



Visite a página do artista: Clara Valente

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Karynna Spinelli - (2011) Morro De Samba


Da apresentação da artista em sua página no Facebook: "Considerada a voz do Samba Pernambucano, Karynna Spinelli começou sua carreira em 2004, após seu contato com a música de terreiro e de rodas no Morro da Conceição. Vem se dedicando com afinco ao samba de raiz e a todos os ritmos que permeiam esses ares. Figura importante do cenário musical de Recife, é presidente do Clube do Samba de Recife - maior movimento de samba da cidade com mais de trinta edições - e foi apresentadora do programa Clube do Samba de Recife pela Rádio CBN local e na TV filiada ao SBT em Recife. Com a gravação de seu CD Morro De Samba circulou na sua turnê nacional as cidades de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro com aceitação unânime." - Conheci o trabalho da Spinelli por meio de uma deliciosa mixtape de música nacional que um colega meu DJ me apresentou. Foi mais uma daquelas lindezas que capturam nosso coração numa única laçada! O samba não costuma estar muito presente nos meus repertórios do dia-a-dia, mas isso aqui, meu caro, é grandiosamente especial. Lindo, lindo!

Karynna Spinelli - (2011) Morro De Samba:

01 Morro De Samba
02 Divino De Oyó
03 Profecia
04 A Preta E A Clara
05 Oxum Orixalá - Fita Amarela
06 Em Nome Do Estuário, Amém!
07 De Nanã Ewá
08 Lôa Rezadeira
09 Todas As Águas
10 Segure Meu Coração
11 Valsa Para Klara Lua
12 Terra Brazilis
13 D'Oxum

Deguste uma PLAYLIST FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Karynna Spinelli

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Rita Ribeiro - (2006) Tecnomacumba


Outro disco que apareceu na minha vida num momento muito especial. Apareceu e dialogou com carinho com meu coração, trouxe novos ares e novas perspectivas sobre a música brasileira. Foi um disco que me surpreendeu enormemente, fiquei deliciado de prazer estético e busquei ouvir coisas parecidas depois. É um trabalho que veio engrandecer minha cultura musical. Logo de início o que chamou a minha atenção foi o título do álbum, Tecnomacumba me pareceu algo experimental e digno de ser ouvido. Ele me foi apresentado por um colega, antenado muito mais do que eu, em música brasileira. Rita Ribeiro (agora conhecida como Rita Beneditto, pois ela teve de mudar o nome artístico) é uma cantora maranhense muito conhecida no cenário MPBzístico. Tecnomacumba é o seu quarto álbum de estúdio, e o trabalho que deu um super upgrade na sua carreira, fazendo-a conquistar um novo público. O segredo e o tempero surpresa desta bolacha é a clara abertura às influências da religião de Umbanda da cantora. É uma linda homenagem que mistura pontos ritualísticos de Umbanda com MPB, Pop-Rock e música eletrônica.

Rita Ribeiro - (2006) Tecnomacumba:

01 Saudação - Abertura
02 Domingo 23
03 Cavaleiro De Aruanda
04 Babá Alapalá
05 Oração Do Tempo
06 A Deusa Dos Orixás
07 Iansã
08 Rainha Do Mar
09 É D'Oxum
10 Coisa Da Antiga
11 Cocada
12 Jurema
13 Tambor De Crioula
14 Canto Para Oxalá
15 Cavaleiro De Aruanda (DJ Zé Pedro Aruanda Mix - Bônus)

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Rita Ribeiro (Agora Rita Beneditto)

terça-feira, 3 de maio de 2016

Marisa Monte - (1994) Verde Anil Amarelo Cor De Rosa E Carvão


Wikipedia: "Verde Anil Amarelo Cor De Rosa E Carvão é terceiro álbum de estúdio da cantora carioca Marisa Monte [...]. O álbum debutou na primeira posição dos discos mais vendidos no Brasil. Se tornou o terceiro álbum consecutivo de Monte a alcançar essa posição na parada musical. O álbum está na lista dos 100 melhores discos na história da música brasileira, segundo publicação da revista Rolling Stone. Foi o primeiro disco de Marisa Monte produzido pela própria cantora. É considerado pela crítica como o melhor trabalho dela. [...] O álbum contém em sua maioria faixas novas, além de regravações das músicas 'Balança Pema' de Jorge Ben Jor (na qual Gilberto Gil participa tocando violão), 'Pale Blues Eyes' de Lou Reed e 'Dança da Solidão' de Paulinho da Viola; e um dueto com Laurie cantando trechos em inglês da canção 'Enquanto Isso'. A Velha Guarda da Portela ainda faz uma participação especial na canção 'Esta Melodia', que fecha o álbum. [...]." - Faz tempo que eu queria postar este álbum por aqui. Para mim não há dúvidas de que ele pode ser considerado um dos melhores discos nacionais.

Marisa Monte - (1994) Verde Anil Amarelo Cor De Rosa E Carvão:

01 Maria De Verdade
02 Na Estrada
03 Ao Meu Redor
04 Segue O Seco
05 Pale Blue Eyes
06 Dança Da Solidão
07 De Mais Ninguém
08 Alta Noite
09 O Céu
10 Bem Leve
11 Balança Pema
12 Enquanto Isso
13 Esta Melodia

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: Marisa Monte