segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Criolo - (2011) Nó Na Orelha


Foi um sucesso total! Conquistou o coração de vários novos fãs! E agora posto-o aqui tardiamente depois que a poeira da euforia do modismo passou. Quando o segundo álbum intitulado Nó Na Orelha de Criolo foi lançado, este humilde Blog ainda não existia, entretanto, eu era mais um dos que vivia no meio daquela poeira eufórica modística, rsrsrs. Este álbum foi um dos que me auxiliaram a enxergar a música brasileira atual com outros olhos. Acredito que a fórmula empregada por Criolo neste trabalho continua a ser reproduzida por muitos outros artistas até hoje; e ainda vai muito longe. Conheci o trabalho dele na volta duma balada enquanto rolava o som no carro do meu amigo que me dava uma carona. Perguntei "que parada é essa aí, mano?", ele respondeu "é o Criolo, o cara tá bombando!". Naquela audição o trabalho já havia me conquistado pela sua ótima produção e belíssimos arranjos ecléticos, era a primeira vez que eu via um artista do Rap nacional com tanta versatilidade e mente aberta para diversos ritmos. Nunca tinha ouvido falar de Afrobeat, nem escutado algo de Trip-Hop em português. Paixão total!

Criolo - (2011) Nó Na Orelha:

01 Bogotá
02 Subirusdoistiozin
03 Não Existe Amor Em SP
04 Mariô
05 Freguês Da Meia Noite
06 Grajauex
07 Samba Sambei
08 Sucrilhos
09 Lion Man
10 Linha De Frente

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Trip-Hop criolês ao estilo Tricky:



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domingo, 30 de outubro de 2016

As Bahias E A Cozinha Mineira - (2015) Mulher


Passei 2015 e deixei passar batido um dos melhores álbuns daquele ano. Como não pude perceber esta riqueza e espetáculo de trabalho? Nem ouvi falar! Se falaram, foi de modo muito privado e escondido. Puxa! Coisas como essa também não podem ficar sem darmos a devida atenção e uma mínima espiadinha. E quem espiar não se arrependerá! Música de qualidade, muito boa e bem feita. Mulher é o primeiro disco da banda paulista As Bahias E A Cozinha Mineira. O excelente grupo tem como integrantes: Assucena Assucena na voz; Raquel Virgínia na voz; Rafael Acerbi na guitarra e violão; Rob Asjtoffen no baixo; Carlos Eduardo Samuel no piano e teclado; Vitor Coimbra na batera e Danilo Moura na percussão. Um detalhe especial nesta formação é que as vocalistas com suas vozes deliciosas e maravilhosas são travestis; até então uma coisa inédita para mim na música popular. No entanto, falo aqui mesmo é de uma música elegante, requintada, excepcional, profissionalíssima, com lindos arranjos, com performances vocais repletas de pura emoção, paixão e dramaticidade. Apaixonante!

As Bahias E A Cozinha Mineira - (2015) Mulher:

01 Apologia Às Virgens Mães
02 Josefa Maria
03 Lata D'Água Na Cabeça
04 Esperança No Cafundó
05 Lavadeira Água
06 Ó Lua
07 Comida Forte
08 Foi
09 Uma Canção Pra Você (Jaqueta Amarela)
10 Melancolia
11 Mãe Menininha Do Gantois
12 Fumaça
13 Reticências

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Sinta a pegadis !!!



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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Pé De Cerrado - (2005) Fogo E Mar


Há alguns discos da música brasileira que passam completamente desapercebidos pelo público apreciador da boa música. Umas das coisas que me motivou a criar este Blog foi justamente a necessidade de compartilhar preciosidades ocultas que vou encontrando neste imenso oceano internético. Já nem me lembro como descobri o trabalho do excelentíssimo grupo de MPB regionalista e forrozeiro do Pé De Cerrado. Não exageraria se lhe dissesse que este é um dos discos mais lindos da música brasileira. Fogo E Mar é o primeiro álbum do grupo, e nele há o espetacular encontro dos mais variados ritmos que permeiam e enriquecem a musicalidade tupiniquim. Um delicioso forró mesclado com a leveza e flutuação brisante dum Dub orgânico; referências ao lendário Bumba Meu Boi; referências aos trabalhos mágicos ancestrais indígenas; muito batuque e gingado maroto tocado com profissionalismo numa linda produção. Coisas como essa não podem ficar escondidas, precisam aparecer para que sua luz resplandecente venha trazer vitalidade para nossa cultura já tão maquiavelicamente degenerada. 

Pé De Cerrado - (2005) Fogo E Mar:

01 Fogo E Mar
02 Boizinho Do Pé De Cerrado
03 Côco Do Instante
04 Xote Dos Sonhos
05 Oração
06 Água No Mundo
07 Paraibola
08 Rapidinha
09 Maracatu Pra Tu
10 Clarão
11 Filhos Do Cerrado
12 Vamo Simbora

Deguste um fluxo (faixa Oração):



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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cordel Do Fogo Encantado - (2002) O Palhaço Do Circo Sem Futuro


É difícil ouvir um disco dos pernambucanos do celebrado Cordel Do Fogo Encantado e não ser inundado na mente por uma imagética repleta de atmosfera circense. Não foi à toa que batizaram sua segunda bolacha de O Palhaço Do Circo Sem Futuro. Parece-nos que esta banda originalmente nasceu num circo, mas nem sei se assim foi; sei que a energia que sua música emana transparece e transpira essa força orgânica de malabarismos técnicos e profissionais, e de dramas teatrais esbravejadores de poesia dum picadeiro. O som parece que é feito no meio da rua, numa praça pública com transeuntes ambientando massas de conversas dum dia de feira, e com miríades coloridas de festividades e danças. Sem deixar nada a dever ao seu primeiro trabalho, neste álbum o ritmo carnavalesco regionalista nordestino segue a mesma linha de macumba batuqueira implementada com violões apimentados e ferozes. O título do álbum sugere algo aparentemente melancólico, mas a verdade é que o disco tem muitas passagens fortes e intensas, carregadas de teatralidades e expressões performáticas. Bem maluco!

Cordel Do Fogo Encantado - (2002) O Palhaço Do Circo Sem Futuro:

01 Os Anjos Caídos (Ou A Construção Do Caos)
02 A Construção Do Caos
03 Nossa Senhora Da Paz (Ou O Trapézio Do Sonho)
04 Na Veia
05 A Árvore Dos Encantados (Ou Recado Da Ororubá)
06 O Palhaço Do Circo Sem Futuro (Ou A Trajetória Da Terra)
07 Devastação Da Calma (Ou A Tempestade)
08 Tempestade (Ou A Dança Dos Trovões)
09 Quando O Sono Não Chegar
10 Dos Três Mal-Amados (Palavras De Joaquim)
11 A Matadeira (Ou No Balanço Da Justiça)
12 Cavaleiros Do Fogo Da Origem (Ou A Comédia Dos Erros)
13 Britadeira (Ou Flores Pedra Solidão)
14 Ejetir Xenupre Jucrêgo (Ou Espírito Índio Negro)
15 O Espetáculo
16 Vou Saquear A Tua Feira
17 O Fim Do Segundo Ato

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Céu - (2005) Céu


Gosto de discos de cantoras que se preocupem em apresentar um belo instrumental complementar à beleza e técnica de suas vozes. Uma bela voz e boas letras não bastam; devem vir no pacote arranjos profissionais que dão vitalidade e ambientações coerentes à proposta da artista. Nos trabalhos que escutei de nossa querida Céu, esse cuidado de produção parece ser a regra para a execução de álbuns consistentes. Neste seu primeiro álbum auto-intitulado, a performance vocal mescla-se com naturalidade em ritmos e arranjos dos mais variados estilos. Temos uma cantora de MPB que traz em seu bojo composicional um apanhado de influências e gostos modernos, que provavelmente em seguida, ampliou o modo de exploração estética das cantoras brasileiras dos anos 2000. É um samba que busca sua raiz para dar um fundamento orgânico e concreto; é um Trip-Hop sutil que brisa alguns instantes com flutuações e introspecções; é um Afrobeat que vem colocar o clima para cima; é um Dub singelo temperado com uma voz levemente rouca, sussurrada e sensual. Eletrônico e orgânico fundem-se deliciosamente!

Céu - (2005) Céu:

01 Vinheta Quebrante
02 Lenda
03 Malemolência
04 Roda
05 Rainha
06 10 Contados
07 Vinheta Dorival
08 Mais Um Lamento
09 Concret Jungle
10 Véu Da Noite
11 Valsa Pra Biu Roque
12 Ave Cruz
13 O Ronco Da Cuica
14 Bobagem
15 Samba Na Sola

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Clube Do Balanço - (2001) Swing & Samba Rock


Do site do grupo: "A banda criada apenas para uma festa chegou ao seu quarto disco, trazendo como bagagem muitos shows apresentados pelo Brasil e pelo mundo. O Clube Do Balanço já esteve em vários países da Europa (Alemanha, Holanda, Áustria, Reino Unido, França, Espanha, Ilhas Canárias e Moscou), na Oceania a banda fez shows na Nova Zelândia e Austrália e na Ásia esteve em Singapura e China e continuam fazendo shows por todo o Brasil para o público que os consagrou desde o nascimento da banda em 1999 com a ideia de fazer um baile de samba-rock, mas a resposta do público foi tão boa que não podia parar por ali. [...] O primeiro álbum [...], Swing & Samba Rock, foi lançado em 2001, e teve participações de grandes artistas, tais como Erasmo Carlos que inclusive gravou com a banda sua própria música 'Mané João', assim como Marku Ribas também gravou 'Zamba bem', as participações continuam com Luiz Wagner, Seu Jorge, Max de Castro e Simoninha, Paula Lima, Ivo Meireles, Bocato (trombonista), Bebeto que, aliás, compôs 'Só Vejo Criola' exclusivamente para o Clube Do Balanço [...]".

Clube Do Balanço  - (2001) Swing & Samba Rock:

01 Palladiun
02 Paz E Arroz
03 Só Vejo A Criola
04 Mané João
05 Aeroporto
06 Zamba Bem
07 Saudade De Jackson Do Pandeiro
08 Coqueiro Verde
09 Falso Amor
10 Krioula
11 Trilha Guitarreira
12 Segura A Nega
13 Tequila

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O link expirou, então, compre o disco!

sábado, 22 de outubro de 2016

Samuca E A Selva - (2016) Madurar


Do Facebook da banda: "Com sua primeira aparição em dezembro de 2014, Samuca E A Selva é um projeto plural. Com dez músicos na formação, o coletivo faz música autoral a partir de uma boa mistura de influências. passeando por toda a (bio)diversidade da música brasileira, grooves latinos, africanos e a soul music norte-americana. Bem articulado, o jovem compositor Samuel Samuca, traz em sua Selva um imponente time de músicos de projetos de sucesso como Nomade Orquestra, Ba-Boom, Kubata e Saori e Tequila, propondo uma experiência dançante e fresca, resultado da soma entre suas canções, acessíveis aos mais diversos ouvidos, a arranjos elegantes. [...]". - Madurar é o primeiro álbum do grupo que tem como integrantes: Samuel Samuca na voz e flauta transversal; Allan Spirandelli nas guitarras e vocais; Thiago Buda no baixo; Kiko Bonato no sax tenor; Victor Fão no trombone; Bio Bonato no sax barítono e flauta transversal; Felippe Pipeta no trompete; Fabio Prior na percussão; Marcos Maurício nos teclados e Guilherme Nakata na bateria e vocais. Super chapado!

Samuca E A Selva - (2016) Madurar:

01 Vai
02 Madurar
03 Pobre Do Bento
04 Afobado Peito Altivo
05 Detergente
06 À Beça
07 Guará
08 Coco Docê
09 Flores Raras
10 Pantanal Paraguayo
11 Esperanza (Bem Vindo À Selva)
12 Pantanal (Instrumental)

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Salve a Selvis !!!



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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Capela - (2012) Música De Cabeceira


O segredo de tanta beleza numa bolachinha tão simples é justamente sua mágica simplicidade. Duvido você não se envolver na doçura de melodias tão gostosas, delicadas, leves, flutuantes e apaziguadoras da alma. O primeiro trabalho da banda Capela, intitulado Música De Cabeceira, é um remédio para a alma feito em forma musical. Já disseram por aí que a música é o remédio da alma, e esse disco que lhe apresento hoje é uma prova mais do que concreta disso. A banda mescla em sua musicalidade elementos do folk music, samba, pop rock, tudo feito com uma elegância e profissionalismo que não deixam de resplandecer o apurado cuidado técnico na produção e a grande paixão dos músicos pela sua arte. Letras lindíssimas que dialogam com o melhor de nós que guardamos no coração; performance instrumental recheadas de arranjos cheios de brilho como num belo amanhecer ensolarado; tudo com aquela simplicidade que distribui sobriamente cada efeito na medida certa. Beleza e simplicidade definem perfeitamente este trabalho que é um dos mais belos feitos no Brasil. Lindo!

Capela - (2012) Música De Cabeceira:

01 Simples Assim
02 Rei De Mim
03 De Fato
04 Tiquetaqueando
05 Famoso Tempo
06 Eu Vi Que Quando
07 Versos Rasos
08 O Cando Da Sereia
09 When You Start You Shine?
10 Vou Me Embora Pra...
11 Espelho
12 O Farol

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cansei De Ser Sexy - (2006) Cansei De Ser Sexy [Versão Nacional]


Para nós brasileiros é quase impossível não ouvir o som do Cansei De Ser Sexy e não nos remetermos aos bons tempos de diversão assistindo a falecida MTV Brasil. A banda formada em 2003, surgiu num período em que por aqui ainda era comum assistir vídeo-clipes na TV. Muitas das novidades musicais do cenário independente nacional tinham a oportunidade de aparecer para o grande público através deste canal. Depois a internet se expandiu em nosso território e revolucionou a parada. O primeiro álbum auto-intitulado dos paulistanos do CSS atingiu e conquistou o gosto do público com um trabalho hiper descolado ao estilo indie, que naquela época, ainda estava em desenvolvimento nestas paragens. Uma mistura sagaz e equilibrada de rock alternativo tocado com a mais pura simplicidade do punk; elementos pop eletrônicos refletindo uma clara influência dos hits oitentistas; um jeito alegre e descontraído, meio psicodélico e retro, de se vestir e se portar em suas performances maluquetes. Participaram de vários festivais de grande porte, entraram em trilhas sonoras de séries de TV e de publicidade. Bombou!

Cansei De Ser Sexy - (2006) Cansei De Ser Sexy [Versão Nacional]:

01 Fuckoff Is Not The Only Thing You Have To Show
02 Alala
03 Let's Make Love And Listen Death From Above
04 Meeting Paris Hilton
05 Alcohol
06 Bezzi
07 Off The Hook
08 Art Bitch
09 Acho Um Pouco Bom
10 Computer Heat
11 Music Is My Hot, Hot Sex
12 This Month, Day 10
13 Superafim
14 Poney Honey Money

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Olhe o swing! Rááá!



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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Cabruêra - (2012) Nordeste Oculto


Falemos de um trabalho que integra numa criatividade fantástica, a eclética plasticidade pictórica que só as terrinhas nordestinas podem nos proporcionar. O quinto álbum dos paraibanos do Cabruêra é de fato uma viagem fantástica onde os simbolismos do casamento entre céu e terra se efetivam na concretude de ondas sonoras. Nordeste Oculto reúne regionalismos tradicionais com psicodelismos modernosos, poesia de cordel com metafísica transcendental, swing e groove deliciosos com ritmos tipicamente nordestinos. Canta a religiosidade popular com aquele sotaque único que só dá um tempero de maior originalidade e ambientação naturalista. Inclusive, o disco todo é de uma organicidade telúrica provavelmente proposital. Todos os elementos, desde os percussivos, cordas, teclados, a cítara de Alberto Marsicano como participação especial, e outros experimentalismos, formam um conglomerado imagético musical que desenham os coloridos borrados de terra de um nordeste mágico. Ouvi-lo é como adentrar numa experiência mística com trilha sonora de rituais dum Catimbó moderno. 

Cabruêra - (2012) Nordeste Oculto:

01 Jurema
02 Nordeste Oculto
03 Marujo Antigo
04 Beira Mar
05 Pena Dourada
06 Padre Cícero
07 Filhos Do Vento
08 Druidas Do Agreste
09 Chakra Terrestre
10 Aboio Indiano

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Bombay Groovy - (2016) Dandy Do Dendê


Gaveta De Bagunças: "A banda mais interessante da atualidade no Brasil, lança o, até agora, melhor álbum nacional de 2016! A palavra vanguarda já caía como uma luva para a banda em seu álbum anterior, [...] que apresentava uma proposta destemida e quase inédita no rock nacional! [...] A expansão da proposta que nos foi apresentada no álbum anterior é feita de modo fluído e explorativo dentro da abordagem progressiva e jazzística, de tempero musical indiano, através da adição de ritmos latinos, além de uma ousada adição de instrumentos pouco habituais, como clanivete [...], craviola, dunus (tambores africanos) e o bouzouki grego (instrumento de cordas tradicional). [...] Segundo a própria banda me informou, o título, bem como todo o trabalho, é um tributo à vida e à música, fruto do choque da perda prematura do baixista Danniel Costa, em 2015, que foi apelidado de 'Dandy do Dendê' por Alberto Marsicano, um dos precursores do sitar no Brasil. [...]" - Este é o segundo disco do Bombay Groovy. Continuam fazendo um ótimo trabalho, cheio de ecletismo de bom gosto merecedor de louvores!

Bombay Groovy - (2016) Dandy Do Dendê:

01 Slip Disc '72
02 Pavão Andaluz
03 Chakal
04 Bolero De Lilith
05 Kebab À Pigalle
06 Dandy Do Dendê
07 Django-Lo-Ba
08 Pre-Raphaelite Brotherhood
09 Scandale
10 Moksha Blues
11 Paul's Funky Cab
12 St Olga

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Outro Fluxo pra você:



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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Banda Black Rio - (1977) Maria Fumaça


Na Mira Do Groove: "Formado em 1976, a Banda Black Rio era um ato necessário para complementar a interessante releitura brasileira do soul e do funk, que começou com Tim Maia alguns anos antes. Oberdan Magalhães (sax) e Barrosinho (trompete) já integravam o grupo Abolição, que tocava acompanhando o pianista Dom Salvador, até que ele (Salvador) resolveu partir para o Estados Unidos. Percebendo a potência instrumental do grupo, Oberdan e Barrosinho criaram experimentações da música americana com a brasilidade do samba e da gafieira, até que criaram o BBR e gravaram, no ano seguinte, seu primeiro álbum, Maria Fumaça. [...] Mas a contribuição maior de Maria Fumaça é dar novas possibilidades à música instrumental, que se tornaram universais. Ritmos negros repletos de groove, como funk, jazz de big bands, samba, gafieira, soul e baião se mesclam com intensa naturalidade de se tornarem algo único e, por si só, representativo na música como um todo. A Banda Black Rio criou uma forma de composição que deu outro panorama à black music. [...]" - Show de bola!

Banda Black Rio - (1977) Maria Fumaça:

01 Maria Fumaça
02 Na Baixa Do Sapateiro
03 Mr. Funky Samba
04 Caminho Da Roça
05 Metalúrgica
06 Baião
07 Casa Forte
08 Leblon Via Vaz Lôbo
09 Urubu Malandro
10 Junia

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Apresentação no Instrumental SESC Brasil com novas e velhas canções:



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sábado, 8 de outubro de 2016

Black Sonora - (2011) Poesia Urbana


Do perfil no Google+ da banda: "O Black Sonora vem com a ideia clara de somar, experimentar e influenciar o meio. A força do som sai do meio artístico para o meio da rua, passando pelo soul, samba-funk, hip-hop e outras ramificações do black music, sendo influenciada por Jorge Ben Jor, Jackson do Pandeiro, Marku Ribas, Tim Maia, Buena Vista Social Club. Com músicos dos mais diversos estilos e variadas influências culturais, já se apresentou em praticamente todos os espaços culturais da capital mineira, sendo admirada por grande parte do público belohorizontino. Desde 2002 os integrantes Gustavo Negreiros (voz e guitarra), Rubén 'Cubanito' Santillana (voz e percussão), Luiz Prestes (baixo), Ronan Teixeira (bateria), Helton Rezende (guitarra), Bruno Lima (percussão) e DJ Yuga (samplers, intervenções e percussão) vêm se aglomerando para criar um registro sonoro brasileiro, rimando mineiro com cubano, soul urbano com influência do meio, juntando as partes e se fazendo inteiro. [...]" - Mistura equilibrada, bem executada, que passa por diversos ritmos com inteligência e destreza. Em alguns momentos me lembrou O Rappa.

Black Sonora - (2011) Poesia Urbana:

01 Poesia Urbana
02 O Mar Pra Mim
03 Sambar Pra Que
04 Treta (Part. BNegão)
05 Madêra
06 Tempo
07 Donde Estas Yemaya
08 Brazil
09 Prejuízo
10 Yo No Quiero Stress
11 Molecada

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

André Sampaio & Os Afromandinga - (2013) Desaguou


De Blogão Dos Lagos: "'Desaguou' é uma fiel ponte entre Brasil e África com um som que mistura 'desert-blues', afrobeat, jazz, samba, coco e dub, com cantos griôs, toques de capoeira e Candomblé. A música, que intitula o CD, foi gravada em Mali com participação e co-autoria de Vieux Farka Touré, filho do maior guitarrista de todos os tempos da África. [...] No álbum, André Sampaio & Os Afromandinga apresentam um encontro entre Rio de Janeiro, Mali, Burkina Faso, Lisboa, Moçambique e Olinda com participações nacionais e internacionais. [...] Ao lado de André, Os Afromandiga é uma banda formada por Maurício Bongo (Yute Lions, Coletivo Nyabinghi) na bateria e percussão, Pedro Leão no baixo, o percussionista Joás Santos, Marcus Kenyatta também na guitarra e Miguel Jorge (Feijão Coletivo, Maracutaia) nos backing vocals e violão. Um grupo que é exemplo de fusões culturais, do 'tocar com mandinga' e com a ligação do ancestral ao qual André se propõe. [...]" - Treze deliciosas faixas, oito autorias, duas com versões de Jorge Ben e Nelson Do Cavaquinho, mais outras três versões aDubadas.

André Sampaio & Os Afromandinga - (2013) Desaguou:

01 O Que Fazer?
02 Bumaye!
03 Desaguou
04 Juizo Final
05 Zimbabwenim
06 Massane Cisse (No Fim Somos Todos Iguais)
07 Rainha
08 Ecos De Niafunke
09 Zumbi
10 Wababa (É Preciso Crescer)
11 Zimbabwenim Adubada
12 Rainha Adubada
13 Juizo Final Adubada

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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Aláfia - (2013) Aláfia


De Escuta Essa!: "Lançado em fins de 2013, o álbum homônimo de estreia da banda Aláfia chamou a atenção pela diversidade de elementos musicais. Encontra-se tranquilamente funk, soul, hip-hop, samba de raiz e até partido alto. [...] Certamente, os músicos da banda ririam da pergunta sobre 'definições' e 'categorias'. A característica principal da banda é não se prender a uma fórmula, a um estilo definido. Trabalham com todos os elementos da black music, sem distinção. Aliam a isso elementos da música brasileira. Em certos momentos flertam com Bixiga 70, em outros com Criolo, em outros com Itamar Assumpção, ou Funkadelic. Tratando-se de um grupo novo, podemos dizer que Aláfia é um álbum com característica (sobretudo) experimental. [...] Há violão, guitarra, baixo, percussão, bateria, baixo elétrico, metais. Todos os instrumentos coexistem, conversam, abrem espaços para os vocais que ora apresentam-se da doce voz de Xênia França, e em outras nas vozes graves e funkeadas de Jairo Pereira e Eduardo Brechó. [...]" - Banda deliciosa, só isso!

Aláfia - (2013) Aláfia:

01 Mulher Da Costa
02 Ela É Favela
03 Homem Que Virou Música
04 Kwa Lé Ki Pá
05 Mais Tarde
06 Em Punga
07 Dono Da Minha Cabeça
08 Pura
09 Chicabum
10 Dara Dara
11 Pera Lá

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