sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Eufórquestra - (2009) Soup


Eis uma banda que faz jus ao ecletismo musical de bom gosto! Eufórquestra, uma banda estadunidense de, vejam só: Soul, Funk, Afrobeat, Ska, Reggae e Dub. Tudo junto e misturado fazendo uma sonzeira do carOlho! Sonzeira muito bem feita e muito bem executada por músicos profissionalíssimos. Soup é o primeiro álbum do grupo, e o título já nos dá a letra da parada: um caldo super nutritivo temperado com o melhor da música negra. Esse mega caldo não assusta quem compreende bem a correspondência e relação de todos esses gêneros; dialogam perfeitamente neste encontro familiar de ritmos irmãos. São integrantes dessa festa: Craig Babineau na batera, Otis Lande no baixo, Mike Tallman na guitarra, Austin Zalatel no saxofone, Matt Bricker no trompete e Matt Wright no teclado. Uma bolachinha hiper alegre, hiper feliz, cheia de brilho para iluminar e espantar a nebulosidade de um dia ruim. Se você não estiver em bons dias, pode apostar que antes de chegar no meio do disco, seu astral já terá sido purificado pela vibe mágica dessa ode ao bem-estar. Siga o Fluxo!

Eufórquestra - (2009) Soup:

01 Cause A Reaction
02 Melody Truck
03 Soup
04 The Events Of December 11
05 Called You
06 Ochosi
07 Backbone
08 Change Me
09 Dr. Standby
10 Feel Together
11 Cause A Dub

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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Antibalas - (2012) Antibalas


Repito-me sem dó: continuemos com nossa saga de swing, balanço e muito molejo afrobeatístico. Hoje temos mais uma bolachinha de uma das bandas contemporâneas mais conhecidas do gênero: os estadunidenses do  Antibalas. Os caras são fiéis ao estilo, e neste disco, assim com em seus outros trabalhos, a sonoridade flui tecnicamente com todo respeito ao tradicionalismo do afrobeat. O auto-intitulado Antibalas é o sexto e brilhante álbum do grupo. É um trabalho que não pode faltar na sua coleção de audições de bom gosto. Aqui parece-me que tudo foi pensado, pesado e medido, nas suas devidas proporções auditivas-estéticas, juntando-se depois à belíssimas improvisações de estonteante dinamismo. Os metais são virtuosamente precisos em suas livres solfejações melódicas; o ritmo "só no sapatinho" faz suas marcações com suavidade e economia; a macumba batuqueira come solta; e o groove malandro apodera-se de nossas almas. Cada canção é uma viagem particular que em suas mirabolantes espirais melodiosas, vai lhe conduzindo a sedutores hipnotismos contemplativos. ;)

Antibalas - (2012) Antibalas:

01 Dirty Money
02 The Ratcatcher
03 Him Belly No Go Sweet
04 Ari Degbe
05 Ibeji
06 Sare Kon Kon

Deguste um fluxo:



Aos dólares na cueca, aos mensalões e petrolões da vida... (faixa Dirty Money):



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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Kokolo - (2007) Love International


Balanço africano feito por estadunidenses cheios de swing! Apresento-lhe mais uma bolachinha do Kokolo, banda de afrobeat supimpa. Love International é o terceiro álbum do grupo. Aquele afrobeat mais experimental, modernoso e cheio de ousadia continua firme e forte neste trabalho. Linhas bem encorpadas de baixo juntam-se a batuques macumbeiros para formar uma base consistente com muito groove. Todo trabalho com o ritmo adquire neste disco uma maior relevância ao acentuar destaque na busca de ressaltar a ligação com as raízes africanas. Em muitas passagens é evidente a influência numa expressão quase involuntária, de elementos soul-funk e hip-hop dando uma característica peculiar ao som do grupo. A produção é de uma simplicidade rústica proposital, e exalta a espontaneidade do som e um acabamento mais orgânico. Ainda sim, o que falta de tradicionalismo no afrobeat do Kokolo, é complementado com inteligência e criatividade. Num período muito especial da minha vida, Kokolo foi uma das primeira bandas de afrobeat que conheci, e continua uma alegria ouvi-lo. 

Kokolo - (2007) Love International:

01 Our Own Thing
02 Vote Black President (Yeah Yeah)
03 Love International
04 The Way Up
05 Congo Bongo
06 The Magnificent Seven
07 While I Got The Microphone
08 Sabroso
09 Let Compassion Be Your Fashion
10 Nueva York

Deguste um fluxo (faixa The Magnificent Seven):



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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Imperial Tiger Orchestra - (2013) Wax


Foi quase uma coisa inevitável! Dei o play nessa bolacha, e como que algo fantástico, uma onda sonora travestida de arco-íris pulou para fora do aparelho de som, rsrsrs. Uma sonoridade multicolorida, repleta de diversidade experimentalista transbordante, uma selva com flora e fauna riquíssimas. Os suíços do Imperial Tiger Orchestra não são novidade por aqui, confira lá na coluna de tags. Já proporcionaram a este Blog outros momentos de descontração e alegria com sua música revisitada diretamente da Etiópia. Assim como o grupo Akalé Wubé, eles também lançam seus trabalhos com releituras de canções tradicionais da África. Wax é o terceiro álbum da banda. Pense em sons que expressam uma vivacidade selvática e orgânica; quase dá para sentir o cheiro de mato das impressões sonoras, rsrsrs; uma viagem inebriante para o interior da mata, e com direito a interferências de experimentalismos eletrônicos alienígenas. Virtuosidades jazzísticas, batucadas tribais, ambientações esquisitas com delays e reverbs, tradicionalidade etíope psicodelicamente manifestada com audácia e coragem.

Imperial Tiger Orchestra - (2013) Wax:

01 Konso
02 Lelele
03 Yasherisheri
04 Bechereka Moshete
05 Che Belew
06 Shered
07 Tgeregna
08 El Naas Elgiafa
09 Sudani Tune

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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Nomo - (2006) New Tones


A banda estadunidense de afrobeat, Nomo, reaparece em nosso querido Blog. New Tones é o segundo álbum dessa rapaziada que adora experimentar e inovar ao tocar esse gênero cheio de tradicionalidades. O afrobeat executado por essa galera é cheio de detalhes surpreendentes; é composto de elementos singelos e sutis que com suavidade e muita calma, dão um efeito modernoso e repaginado neste ritmo africano e universalista. As combinações entre afrobeat, jazz e soul, unem-se numa performance arrebatadora e profissionalíssima; tudo encaixado com a máxima precisão técnica e artística. Os metais desdobram virtuosidades solísticas dignas duma jam session da era clássica do jazz; fineza total! O ritmo é sempre conduzido com sobriedade e lucidez, e sendo fiéis ao groove, ao balanço e o swing. As faixas desenrolam-se e fica evidente o grau de maturidade e a consciência da importância de cada micro passagem na musicalidade do grupo. Uma arquitetação feita com destreza e atenção. Provavelmente, New Tones está entre um dos melhores trabalhos realizados pela banda.

Nomo - (2006) New Tones:

01 Nu Tones
02 Hand And Mouth
03 Fourth Ward
04 Reasons
05 New Song
06 Divisions
07 We Do We Go
08 One To One
09 If You Want
10 Book Of Right On
11 Sarvodaya

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domingo, 25 de setembro de 2016

The Souljazz Orchestra - (2010) Rising Sun


Basta dar o play em algum disco do The Souljazz Orchestra, e parece que todo e qualquer resíduo de problema encrustado na mente, sofre um instantâneo processo de auto-combustão. Tudo é incendiado pelo poder fulminante duma alegria sonora imponente. Na sonoridade dessa rapaziada não transparece só alegria, mas também muita sobriedade, elegância e mão firme, numa precisão técnica que alia virtuosidade e simplicidade na medida certa. Não subestime o poder dessa banda, é uma das melhores do gênero afrobeat e jazz. Em Rising Sun, o quarto álbum do grupo, o mix entre afrobeat e jazz rendem uma performance que é um show à parte em toda sua discografia, mas que possui elementos mais ou menos delineados no seu trabalho debut, Uprooted. Eu diria que é um dos discos mais contemplativos da banda. O jazz e o afrobeat  entrelaçam-se numa sutileza quase que perfeita, e a delimitação dos gêneros nas canções extrapolam a capacidade de rotulação; o casamento estético efetua-se em êxtase total. Finalizam corajosos com um cover de Rejoice de Pharoah Sanders. Muito bom!

The Souljazz Orchestra - (2010) Rising Sun:

01 Awakening
02 Agbara
03 Negus Negast
04 Lotus Flower
05 Mamaya
06 Serenity
07 Consecration
08 Rejoice (Part I)
09 Rejoice (Part II)

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sábado, 24 de setembro de 2016

The Cactus Channel - (2012) Haptics


Só Pedrada Musical, por gentileza: "Com dez músicos, entre homens e mulheres, a big band The Cactus Channel é mais uma sonzeira responsa vinda da Austrália. Formada por uma molecada de Melbourne, a banda tem um raw funk instrumental como base principal e é claramente influenciada pelo som de bandas como Menahan Street Band, Budos Band e outras semelhantes na linha Daptone Records. Em pegada de orquestra, o naipe de metais tem grande destaque, mas o conjunto inteiro representa muito. [...] - Oficina De Macacos, complemente: "O que está na jogada é criatividade, ótimas referências e muito talento. [...] Uma banda nova com integrantes de pouca idade, recém-formados, mas na estrada desde 2009. Tal frescor é transpassado em seu som, o que soa exclusivo e moderno. Porém, foi gravado com técnicas old school, de forma analógica. Acontece que a sonoridade é de vanguarda. Ostentam aquele teor frenético de trilha sonora (ouça, 'Emanuel Ciccolini'), quando não, tranquilizam a paisagem com suavidade e precisão (ouça 'Snap Kick That Fat Shit') [...]" - Haptics é o seu primeiro álbum.

The Cactus Channel - (2012) Haptics:

01 Emanuel Ciccolini
02 The Colour Of Don Don
03 Dirty D's Thang
04 Budokan
05 Tom Has Ideas
06 Level Up
07 Boss Cat
08 Jungle Run
09 Under The Birdcage
10 Hot Teeth Only
11 Snap Kick That Fat Shit

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Lugar para ensaiar não falta, rsrsrs (faixa Emanuel Ciccolini):



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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Akalé Wubé - (2014) Sost


Temos aqui o terceiro álbum, intitulado Sost (palavra que em Amharique significa 'três'), da banda francesa de Afrobeat, Akalé Wubé. Este trabalho está perfeitamente alinhado com a estética dos registros anteriores do grupo, e é um testemunho de que a experiência e maturidade deram uma substância mais consistente ao que já era de profissional e bela solidificação. Em Sost, mais da metade das faixas são de composições próprias, e na outra parte do álbum, como trabalhado nos primeiros discos, escutamos mais versões de canções resgatadas da era de ouro da música etíope. O disco traz duas participações especiais para dar um tempero ainda mais tradicional a este caldo musical africano: Manu Dibango e Genet Asefa, músicos que possuem uma grande experiência e uma certa afinidade com o grupo, pois fizeram participações com ele em shows pela Etiópia. Então, aquele groove maroto, aquele balanço gostoso e sedutor, uma malemolência contagiadora misturada com hipnotismos oníricos, desenrolam-se suavemente e preenchem o espaço com beleza multiculturalista afro-jazzística e experimental.

Akalé Wubé - (2014) Sost:

01 Anbessa (Feat. Manu Dibango)
02 Alègntayé (Feat. Genet Asefa)
03 Mèmona
04 Kidus À Cent Dix
05 Ashewa
06 Gab's Trap
07 Addis Abèba Bété
08 Fikratchin
09 Erikum
10 Spring No Come (Feat. Genet Asefa)
11 Meri Tekikil

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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

The Shaolin Afronauts - (2012) Quest Under Capricorn


De Oficina De Macacos: "Pegue rapidamente um papel e anote uma receita: um tanto bom de Mulatu Astatke; algumas toadas de Tony Allen; um xilofone inteiro com casca; algumas fatias de flautas, oboés e trompetes; e o mais pesado sax-barítono que encontrar. Como este prato é típico da Austrália, acrescente também um canguru maduro e uma xícara de suor maori (opcional). Para dar liga coloque todos esses ingredientes dentro de 18 cérebros habilidosos de músicos altamente entrosados. Sinta-se à vontade para finalizar o prato com a áurea sonora do ethio-jazz da safra de 1970. Achou tudo isso demais para seu estômago? Ao menos aos seus ouvidos jamais será. Assim, em meio a loucura generalizada inespecífica, ecoa o som dos Shaolin Afronauts! Um som que não deve explicação, nem mesmo ser explicado. Talvez por isso a embriaguez de tal receita. [...]" Quest Under Capricorn é o segundo trabalho desta super mega hiper banda de Afrobeat. Este segundo álbum traz composições mais ousadas e experimentalistas, melancólicas e soturnas, e ainda sim, com muito groove e swing.

The Shaolin Afronauts - (2012) Quest Under Capricorn:

01 Brooklyn
02 Gayanamede Prelude
03 Winds Across Gayanamede
04 Los Angeles
05 Quest Under Capricorn
06 End Of A Sun
07 Amhara
08 Voyage Prelude
09 Voyage
10 Forests Of Io
11 Saturn's Dance

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Pura Magia !!! (faixa Winds Across Gayanamede):



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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Ariya Astrobeat Arkestra - (2012) Towards Other Worlds


"Diretamente das terras britânicas, mais um filho influenciado pelas criações de Féla Kuti. O Afrobeat dominará o mundo! São milhares e milhares de bandas que dos anos 2000 para cá estão buscando se expressar por meio deste gênero arretado. Sorte nossa, apreciadores da boa música, que nos enchemos desses maravilhosos presentes. E hoje, trago para você uma outra banda super bacana chamada Ariya Astrobeat Arkestra. Este é o segundo álbum do grupo, intitulado Towards Other Worlds. Para os fãs do gênero este é um prato saborosamente cheio. Todos os elementos que compõem uma boa bolacha afrobeatística estão presentes numa produção moderna e de qualidade. É um disco forte, com pegadas caprichadas que não desperdiçam groove e swing, e com linhas de metais debulhando efervescentes solfejos melódicos aliados a tecladinhos vintage. O ritmo vai sendo conduzido naquela marcação tradicional de molejo malandro quase hipnótico, e, como é de costume, o corpo não resiste e se entrega sem restrições a um balanço encantador. Firmeza total, indispensável"

Ariya Astrobeat Arkestra - (2012) Towards Other Worlds:

01 Old Ground
02 Blood In The Water
03 March Of The Idiots
04 Turncoat
05 Ministry Of Aggression
06 Towards Other Worlds
07 Future Ancestors
08 New Frontiers

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Siga o Fluxo !!!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Aphrodesia - (2007) Lagos By Bus


Pense numa coisa linda de meu Deus do Céu, rsrsrs! Coisa maravilhosa e essencial para os ouvintes da boa música! Aphrodesia, banda estadunidense de Afrobeat delícia. E re-escutando aqui com mais carinho, percebo que eles passariam tranquilamente como um grupo africano de Afrobeat tradicional. Conseguem com elegância e simplicidade, compor elementos diversos que não apresentam qualquer contaminação estética exageradamente estrangeira, e isso numa musicalidade, que além do Afrobeat tradicional, acrescenta de forma magistral, temperos audaciosos do Dub Music e música regionalista africana. Não por acaso, o grupo passou uma temporada na Nigéria estudando e aprendendo sobre Afrobeat com os mestres. O título deste terceiro álbum de estúdio, Lagos By Bus, foi justamente inspirado na turnê que fizeram na cidade de Lagos. Neste trabalho, a influência da música nigeriana já salta aos nossos ouvidos na estonteante faixa de abertura, Virgin Of The Sun God, e o que logo segue no fluxo, é para se apaixonar, é para arreganhar-se em tesão orgiástico fulminante, rsrsrs. Delícia!

Aphrodesia - (2007) Lagos By Bus:

01 Virgin Of The Sun God
02 White Elephant
03 Holy Ghost Invasion
04 Bus Driver
05 Ago Mado
06 Ochun Mi
07 Every Day
08 Agayu
09 World Under Fire

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domingo, 18 de setembro de 2016

Afroskull - (2009) To Obscurity And Beyond


Afroskull é uma banda estadunidense da cidade de Nova York que produz uma deliciosa mistura de rock, jazz-fusion e soul-funk. Segundo os próprios integrantes, eles fazem um combo de Funkadelic com Black Sabbath; achei a estética deles bem próxima disso mesmo, e já começando pelo nome do grupo que vem deixar bem clara a proposta. Esse híbrido de obscuridades rockísticas com grooves potentes, sem dúvidas, nos apresenta uma singularidade musical de belas composições altamente apreciáveis. To Obscurity And Beyond, o segundo trabalho do grupo, é uma grande viagem soturna e provocante, onde o equilíbrio entre os gêneros musicais de origem e irmandade afro, reúnem-se para mostrar que sua compatibilidade jamais foi um problema. E não contente com isso, a virtuosidade técnica desses camaradas apresenta-se digressivamente em linhas iluminadas de jazz-fusion e progressive-rock do mais alto calibre. Guitarras nervosas, baixo encorpado e batera firme, mesclam-se com malabarismos de saxofones e trompetes quentes. Outro bom disco pra você!

Afroskull - (2009) To Obscurity And Beyond:

01 ...The Launch
02 Spyplane
03 Waste Management
04 Me & My TV
05 Dance Of The Wild Koba
06 The Curse
07 ...Could This Be The End
08 Redemption
09 Everything
10 Zero Hour
11 Escape From Rome

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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Afrodizz - (2004) Kif Kif


Diretamente de Montreal no Canadá para as páginas deste humilde blog, chega mais uma preciosidade afrobeatística super requintada e amparada num forte tradicionalismo. Falo do supimpa Afrodizz e do seu primeiro álbum intitulado Kif Kif. Já na primeira faixa que dá título ao trabalho, a batucada swingueira come solta e nos convida para soltar a franga e bater os pés num chão de terra batida pra levantar poeira; são doze minutos que introduzem a excelência de um grande disco. Na segunda faixa No Time, reparamos que as influências de um bom afrobeat tradicional flertam-se carinhosamente com elementos soul-funk, que com certeza são muito apreciados pelo grupo; mistura fantástica! O disco tem poucas faixas, mas todas longas e viajantes, cheias de performances virtuosísticas nos fazendo alcançar altitudes deslumbrantes e momentos de relaxantes prazeres estéticos. Os temperos clássicos sempre presentes: molejo, sacolejo, groove, pegada só no sapatinho, batuque macumbeiro, metaleira solfejando alegria, corais harmoniosos e muita atitude. Indispensável!

Afrodizz - (2004) Kif Kif:

01 Kif Kif
02 No Time
03 Face
04 Propaganda
05 2nd Rising
06 Asse
07 Go Go

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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Afro Latin Vintage Orchestra - (2011) Ayodegi


Ayodegi é o segundo álbum da excepcional banda de experimentalismos afro-jazzísticosAfro Latin Vintage Orchestra. Muito já comentei sobre o trabalho dessa rapaziada neste Blog, e isso você pode conferir indo lá na coluna de tags e clicando no nome da banda. Demorei para achar esse segundo álbum, mas finalmente tá aí para nossa degustação. A pegada é aquela mesma de sempre que é sempre muito bem feita: Jazz, groove, swing, balanço, batucada macumbística, viagens tortuosas envenenadas de suspense e mistério. Neste segundo trabalho é que as fluências mais despirocadas que apresentam-se nos discos posteriores começam a dar o seu ar da graça. Vão experimentando ainda com muito cuidado mas repletos de desenvoltura e profissionalismo. Afro Latin Vintage Orchestra é mais daquelas bandas que extrapolam os limites do Afrobeat convencional ao se aventurarem de forma maluca e abstracionista em misturas ousadas e inusitadas, como lançar um Latin-Jazz em momentos que parecem que não vai encaixar, mas encaixa lindamente, rsrsrs. Essa rapaziada sabe muito bem o que faz!

Afro Latin Vintage Orchestra - (2011) Ayodegi:

01 Ayodegi
02 Orient Express
03 Mamadou
04 Theme Jazz
05 Fusion
06 Presentations
07 Oldskool Trip
08 Jb & Ben On Faya
09 Superstar
10 TNT

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Afro Cuban All Stars - (1997) A Toda Cuba Le Gusta


Coisa fina, finíssima! Delícia de música. A música cubana é conhecida por sua fineza e características muito peculiares. O Jazz, as influências africanas da religiosidade da Santería, o bolero, o chachachá, a salsa, o son montuno, a timba, a guajira, o danzón, a rumba, a abakua e a língua espanhola, dão um tempero bem típico neste prato multi saboroso. Estreando as publicações de nosso mês de Setembro, temos hoje o internacionalmente prestigiado, Afro Cuban All Stars. Comecemos o mês com essa preciosidade de disco, o primeiro álbum do grupo, A Toda Cuba Le Gusta. Impossível não se apaixonar por tanta beleza e deslumbramento, tanto requinte e profissionalismo de uma música madura e tradicionalíssima. Liderada por Juan De Marco González, ex-membro da Sierra Madre, a banda tem sido uma das mais importantes divulgadoras e popularizadoras da música cubana pelo mundo. Aqui a batucada come solte, a virtuosidade nos metais causam delírio, o piano nos embriaga de beleza, e goza-se na calça de tanto tesão sonoro! Bolachinha obrigatória!

Afro Cuban All Stars - (1997) A Toda Cuba Le Gusta:

01 Amor Verdadero
02 Alto Songo
03 Habana Del Este
04 A Toda Cuba Le Gusta
05 Fiesta De La Rumba
06 Los Sitio' Asere
07 Pio Mentiroso
08 Maria Caracoles
09 Clasiqueando Con Ruben
10 Elube Changó

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