quinta-feira, 30 de junho de 2016

Strawberry Girls - (2015) American Graffiti


Um power trio norte-americano de rock instrumental legal pra carOlho. Outra recente novidade para mim. E como não poderia deixar de fazer, corro para cá e compartilho com você está preciosidade. Os senhores Zacahry Garren na guitarra, Ian Edward Jennings no baixo, e Benjamin Rosett na batera e percussão, formam a banda Strawberry Girls. Progressive Rock, Math Rock, Post-Harcore, Experimental Rock e muitas outras viagens autodenominadas pelo próprio grupo. Os caras são muito bons! American Graffiti é o terceiro álbum dos camaradas, e veio para fechar com chave de ouro as postagens de nosso mês de Junho. Este é mais um grupo que nos ensina o como dá pra fazer muito utilizando-se de tão pouco. São composições de muita originalidade que não escorregam em fórmulas prontas ou lugares comuns dentro da estética instrumental. Conseguem balancear todo o trabalho numa pegada forte, com momentos de exaltação e beleza, e virtuosidades técnicas cheias de brilho e profissionalismo. Tá afim de curtir um som bem diferenciado, hoje? Chega junto, então!

Strawberry Girls - (2015) American Graffiti:

01 American Graffiti
02 Violent Night
03 Spanish Bay
04 Egypt
05 Simon Vandetta
06 Gospel (Feat. Joey Lancaster)
07 Betelgeuse
08 Harby
09 Buddha (Feat. Johnny O'Hagan)
10 Antiquation
11 South American Eclipse
12 Volcano Worship (Feat. Sarah Glass)
13 Overrated (Feat. Kurt Travis)

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Apresentação no Audiotree Live Session:



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terça-feira, 28 de junho de 2016

Outrun The Sunlight - (2014) Terrapin


Isto foi uma novidade para mim. E se for para você também, não se arrependerá ao dar o play para escutá-lo. Virei fã quase que de imediato. Mais uma das bandas que servem de ótimo exemplo para o que eu gostaria de produzir atualmente, se ainda tivesse coragem de me envolver profissionalmente com a música. Falo do Outrun The Sunlight, banda estadunidense de Post-Rock misturado com pegadas bem metaleiras. A banda se auto denomina como um Post-Metal, e essa junção ficou realmente muito interessante. Terrapin é o terceiro trabalho do grupo. Um disco lindo de cabo a rabo; produção e performance magníficas. O casamento entre viagens flutuantes, ambientais e atmosféricas, com timbres pesadões, grooves potentes e arrebatadores, formam todo o compacto e preciso emaranhado estético e técnico do som dessa rapaziada. É difícil não se encantar com as deliciosas passagens de solos esvoaçantes acompanhadas de bases fortes e bem encorpadas; e com linhas progressivas que criam desenhos digressivos de notas coloridas e expansivas. Um cósmico caracol musical espiralado!

Outrun The Sunlight - (2014) Terrapin:

01 Laughing With Such Abandon
02 Where Every Word Spoken, Speaks
03 And Every Glance Given Has Only One Meaning
04 Spirit
05 Stars In The Ocean
06 The Pace Of Glaciers
07 Diminishment
08 Permanence
09 Achievement

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Apresentação monumental no Audiotree Live Session:


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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Toundra - (2012) III


Repito-me: Se você segue este Blog e tem o costume de vistá-lo constantemente para se informar das minhas periódicas recomendações, já deve estar cansado de ver meus cíclicos elogios e louvações para a música instrumental. Toda essa nova geração de roqueiros instrumentais tem chamado minha atenção e conquistado meu respeito. Meu gosto tem se refinado ao apreender as sutilezas de suas mensagens que são transmitidas sem nenhuma palavra. Nunca imaginei que tanto poderia ser dito sem nada dizer ao simplesmente dar voz ao fluxo natural e espontâneo dos sons encadeados em harmonias e ritmos quase livres. É uma música que está sempre disposta a lhe convidar para sagrados momentos de introspecção contemplativa e voos estéticos-libertários. Se você, assim como eu, tem identificado-se cada vez mais com este tipo de música, isso pode significar que a agitação e o barulho das cidades já não são a sua casa; fujamos para nossos templos interiores! III, o terceiro álbum da banda espanhola Toundra de Post-Rock, é uma ótima trilha-sonora desse nosso estado de espírito de eremita errante.

Toundra - (2012) III:

01 Ara Caeli
02 Cielo Negro (Black Sky)
03 Requiem
04 Marte (Mars)
05 Lilim
06 Espírita

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domingo, 26 de junho de 2016

The Samuel Jackson Five - (2012) The Samuel Jackson Five


The Samuel Jackson Five é uma banda norueguesa de Post-Rock. Este é o seu quarto álbum de estúdio e intitula-se The Samuel Jackson Five. A criatividade e originalidade do grupo já começa pelo curioso e divertido nome da banda: uma junção do nome do ator norte-americano Samuel L. Jackson com o lendário grupo de Soul-Funk, The Jackson Five, do falecido rei do pop Michael Jackson. Tudo isso combina muito bem com a sonoridade da banda, que não por acaso, é recheada de junções, misturas, complementações e experimentalismos inebriantes. Este quarto álbum do grupo nos traz belíssimas composições inseridas num universo contemplativo e cósmico como esse aí da capa do disco. Atmosferas e ambientações introspectivas mesclam-se a passagens ora mais rock'n'roll, ora em mutações que passam por algo meio folkLinhas progressivas; perambulações melancólicas que cobrem toda a bolacha; melodias de encher o peito de sentimentos acalentadores. Um trabalho para voar alto, um disco para ser ouvido no alto de uma montanha ao admirar uma linda planície.

The Samuel Jackson Five - (2012) The Samuel Jackson Five:

01 Never-Ending Now
02 Mockba
03 Electric Crayons
04 Radio Gagarin
05 Race To The Self-Destruct Button
06 What Floats Her Boat
07 Ten Crept In
08 A Perennial Candidate
09 Tremulous Silence
10 ...And Then We Met The Locals
11 Low Entropy

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sábado, 25 de junho de 2016

Talons - (2010) Hollow Realm


O Reino Unido é o maior exportador de Post-Rock do mundo. As bandas britânicas e irlandesas estão entre as melhores do gênero no mundo. Talons é de Londres, e hoje aparece aqui no Santería com o seu espetacular segundo álbum Hollow Realm. Gosto de lhe apresentar coisas novas, caro leitor. Espero não lhe decepcionar com esta bolacha de hoje. Se você estiver atento ao conteúdo das postagens deste mês, perceberá que esta é simplesmente mais uma que dialoga de maneira linda com as anteriores. Post-Rock nervoso, caprichado, prenhe de energia e explosão, e sem perder a delicadeza e beleza transcendental que nos impressiona com seus milhares de fluxos e dinâmicas ascensionais. Turbilhões sonoros expansivos; guitarras com timbres pesados e melodias crescentes; sutilezas viajantes que se misturam a pancadas empolgantes; uma miscelânea de tristeza, depressão e raiva, com arroubos desesperados de compreensão e liberdade. Tudo numa performance instrumental, que mais do nunca, em qualquer disco que eu já tenha ouvido, esbraveja ideias e fortes emoções sem recitar uma única palavrinha.

Talons - (2010) Hollow Realm:

01 St. Mary Will Be The Death Of Us All
02 Peter Pan
03 In The Shadows Of Our Stilted Homes
04 An Expected Future Event
05 Iris
06 Impala
07 Great Railroads
08 Hollow Depth

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Maybeshewill - (2009) Sing The Word Hope In Four-Part Harmony


Voltei com mais um disco delicioso dos ingleses do Maybeshewill. Esta é a sua segunda bolacha intitulada Sing The Word Hope In Four-Part Harmony. Talvez eu não tenha dito na postagem de seu primeiro disco que fiz aqui anteriormente, mas das bandas de rock instrumental da atualidade, Maybeshewill provavelmente está entre uma das minhas favoritas. Para mim, não há nada similar e tão próximo da proposta deles, mesmo sabendo que muitas outras bandas também conseguem injetar doses cavalares de originalidade num estilo que por si só é de imensa criatividade espontânea: o Post-Math-Rock. Escute a suculenta e maravilhosa faixa This Time Last Year deste álbum, e mergulhe numa viagem sonora que passa por crescendos groovados e pesados, e logo depois, adentra em introspecções delicadas e melancólicas costuradas em samples vocalísticos de diálogos, para ainda, fechar numa nova pancadaria. Seguindo essa linha, o trabalho flui e interage com elementos eletrônicos, com lindos teclados ascensionais, e pegadas de guitarra ora pauleiras, ora com belíssimos dedilhados. Gosto pra carOlho!

Maybeshewill - (2009) Sing The Word Hope In Four-Part Harmony:

01 You Can't Shake Hands With A Clenched Fist
02 Co-Conspirators
03 This Time Last Year
04 Accept And Embrace
05 How To Have Sex With A Ghost
06 Our History Will Be What We Make Of It
07 Last Time This Year
08 Sing The Word Hope In Four-Part Harmony

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Holy Fuck - (2007) LP


Depois de muito enrolar, finalmente consegui postar o segundo disco dos canadenses do Holy Fuck; banda de rock eletrônico cheia de minimalismos enlouquecidos ao estilo Math-Rock, e com tudo feito apenas com dois teclados sintetizadores, baixo e batera. LP é um desfile de experimentações e improvisações barulhentas, dançantes e técnicas. Mais um dos trabalhos desse estilo com o qual tive meus primeiros contatos. É a aquela simplicidade brutal mesclada a loucuras extravagantes, criativas e repleta de originalidade infantil. Infantil porque sentimos a cada batida tocada, a cada nota vibrada, o quanto a banda brinca e se diverti em composições que expressam alegria, liberdade e descontração. Muito groove ressoa; poderosas batidas dialogam com efeitos que nos lembram os pancadões dum breakbeat oitentista; e passagens recheadas de industrialismos vociferam hipnóticas ambientações retro-futurísticas. Este é o trabalho no qual os camaradas do Holy Fuck conseguiram equilibrar com mais precisão os elementos eletrônicos com os elementos orgânicos. Ficou super dançante!

Holy Fuck - (2007) LP:

01 Super Inuit (Live)
02 Milk Shake
03 Frenchys
04 Lovely Allen
05 The Pulse
06 Royal Gregory
07 Echo Sam
08 Safari
09 Choppers

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domingo, 19 de junho de 2016

Don Caballero - (2008) Punkgasm


Este é o meu disco favorito da banda estadunidense de Post-Math-Rock experimental, Don Caballero. Foi uma das primeiras coisas que ouvi desse estilo rockístico de se fazer música. Eu ainda estava iniciando minhas aventuras pela música instrumental, e esta foi uma das bolachas que chegou a mim para mostrar a potencial da liberdade criativa, cheia de improvisos e espontaneidade. Um jeito cru com a descontração e despretensão do som de garagem, meio punk com aquelas características do do yourself, experimental e bem maluco como todo Math-Rock. Don Caballero é uma das primeiras bandas do estilo, tendo iniciado seus trabalhos no começo dos anos 90, e somando ao repertório de muitas viagens sonoras, o seu sétimo álbum intitulado Punkgasm. Como podemos ver, o título confessa suas pretensões estilísticas, que não por acaso, delineiam orgasmicamente durante todo o álbum, a mais pura naturalidade de um rock desnudo que passeia brincalhão por paragens ora tranquilonas e suaves, ora violentas e pauleiras. Um delicioso trabalho para lhe fazer sair da normalidade das músicas de fórmulas prontas.

Don Caballero - (2008) Punkgasm:

01 Loudest Shop Vac In The World
02 The Irrespective Dick Area
03 Bulk Eye
04 Shit Kids Galore
05 Celestial Dusty Groove
06 Pour You Into The Rug
07 Challenge Jets
08 Lord Krepelka
09 Why Is The Couch Always Wet
10 Slaughbaugh's Ought Not Own Dog Data
11 Dirty Looks
12 Who's A Puppy Cat
13 Awe Man That's Jive Skip
14 Punkgasm

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Giraffes? Giraffes! - (2007) More Skin With Milk-Mouth


Apenas um guitarrista e um baterista, e a pauleira come solta. Os camaradas Ken Topham e Joseph Andreoli, da banda estadunidense Giraffes? Giraffes! de math rock ultra maluquete, transmutam transliteralmente em ondas sonoras as ideias estéticas do falecido crítico e cineasta experimentalista Jairo Ferreira: o máximo com o mínimo, ou o mais com o menos. More Skin With Milk-Mouth é o primeiro trabalho desses camaradas; não sei se é um disco completo ou apenas um EP, apesar de estar com cara mais de EP mesmo. Digressões mirabolantes de escalas esvoaçantes pintam coloridos quadros de notas intermináveis; solos psicodélicos e cheios de barulho chutam o pau da barraca para fazer tudo voar numa alucinante salada de melodias matemáticas; batera mortífera e corajosa, empenhada em ritmos tortos e tonitruantes, troveja quebradeiras experimentais num dinamismo improvisador ao estilo jazzístico. A sonoridade nesta produção crua, sem firulas de efeitos eletrônicos, na pureza bruta dum rock de garagem, apresenta-nos sua realidade, força e energia, em sua condição selvagem e indomável. Animal!

Giraffes? Giraffes! - (2007) More Skin With Milk-Mouth:

01 When The Catholic Girls Go Camping, The Nicotine Vampires Rule Supreme.
02 I Am S,H(im)e[r] As You Am S,H(im)e[r] As You Are Me And We Am I And I Are All Our Together
03 The Ghost Of EPPEEPEEs Ghost
04 Emilie Sagees Secret
05 A Quick One, While Shes Away

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Gallops - (2012) Yours Sincerely, Dr. Hardcore


Há dias em que sentimos uma necessidade estranha de nos apartarmos da realidade cotidiana para navegar em possíveis novas esferas de vida e sentido. Podemos usar duma variada gama de ferramentas para nos auxiliar nesta tarefa. A música é a mais comum destas ferramentas. Yours Sincerely, Dr. Hardcore, o primeiro álbum do galeses do Gallops, é a nossa ferramenta de hoje. Mais um brilhante Post-Rock experimental das terras do Reino Unido; boa parte das coisas produzidas neste gênero são de lá. Para mim, a audição desta bolacha é como adentrar numa realidade paralela. Um minimalismo hipnótico temperado de efeitos eletrônicos dança maluco em atmosferizações retro-futurísticas, e com um bom peso de rock sem frescura. Parece uma trilha sonora de sonhos obscuros e labirínticos, caminha por trajetos sinistros e de transes mediúnicos, contudo, abre imensos espaços para voos mais extrovertidos e ascensionais. Elementos noise aparecem para desconstruir e aterrar nossa experiência introspectiva, que sem ao menos percebermos, já nos levaram para outros mundos. Boa viagem!

Gallops - (2012) Yours Sincerely, Dr. Hardcore:

01 Astoroth
02 Jeff Leopard
03 Hongliday
04 Lasers
05 Rhythm Is A Misery
06 G Is For Jaile
07 Window FX
08 Bromden
09 Skyworth
10 Crutches

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Pirações "ao vivis" !!!



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sexta-feira, 10 de junho de 2016

And So I Watch You From Afar - (2011) Gangs


A banda de rock instrumental mais lindamente maravilhosa da atualidade! Todos os seus discos lançados até o momento são saborosíssimos. Acredito que seja uma das bandas internacionais responsáveis pelo upgrade da música instrumental recente. Seu trabalho já foi elogiado outras vezes neste humilde blog. Daqui em diante eu apenas choverei no molhado ao dissertar sobre suas bolachas. Gangs é o segundo álbum dos irlandeses do And So I Watch You From Afar. Eu disse: "Uma banda divertida, com belíssimas composições, com técnica e virtuosidade para dar e vender, e sempre muito criativa e original. Umas das melhores bandas dos anos 2000! Não é à toa que sua popularidade tem crescido a cada trabalho produzido e show executado. Difícil passar imune aos encantos de sua música tão bem estruturada e contagiante". E disse mais: "Realmente posso puxar o saco, babar o ovo, pagar um pau e outras metáforas populares pejorativas de quem presta-se a admirar o trabalho e prestígio alheio.  Mas isso só vale para quem conhece a arte dessa rapaziada que tem conquistado cada vez mais fãs pelo mundão". Fim.

And So I Watch You From Afar - (2011) Gangs:

01 BEAUTIFULUNIVERSEMASTERCHAMPION
02 Gang (Starting Never Stopping)
03 Search Party Animal
04 7 Billion People All Alive At Once
05 Think Breathe Destroy
06 Homes - Ghost Parlor KA -6 To...
07 Homes - ...Samara To Belfast
08 Lifeproof

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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2012) Exegesis


Hoje eu lhe convido a viajar mais um pouquinho com sonoridades contemplativas, expansivas e ascensionais. Música para fazer-lhe respirar profundo, acalmar a mente e alçar voos cósmicos no intra-mundo. Exegesis é o segundo disco dos londrinos do Tacoma Narrows Bridge Disater; uma banda que já consta no meu repertório de artistas favoritos. Se hoje em dia eu fosse montar uma outra banda de rock, provavelmente coisas relacionadas ao post rock instrumental seriam de minha preferência e influência. A música do Tacoma Narrows Bridge Disaster está muito próxima do tipo de coisa que perfaz constantemente meus sonhos sonoros. Para mim é uma música que de certa forma, por suas estruturas digressivas-progressivas, flutuantes e ambientais, nos proporciona momentos de um inebriamento quase espiritual onde as nossas linhas de pensamento corriqueiras ficam suspensas e rarefeitas numa nuvem de relaxamento e tranquilidade. Um som hipnótico que com muita calma e habilidade, nos conduz gentilmente para patamares mais altos duma viagem consciencial. Voe!

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2012) Exegesis:

01 Fractal World
02 Exegesis
03 Calligraphy
04 Valis
05 Black Iron Prison
06 Going Out Like Lights On A Switchboard
07 Sungazer
08 Wake

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

If These Trees Could Talk - (2006) If These Trees Could Talk


Não sei ao certo se este primeiro trabalho dos estadunidenses do If These Trees Could Talk é um álbum completo ou apenas um EP. Não consegui as informações corretas. O certo é que esta é uma das bolachas mais suculentas que já experimentei. Eu disse isso para um montão de outros discos, eu sei, mas o fato é que realmente não paro de encontrar coisas lindas e maravilhosas a serem degustadas no cenário musical. Desculpe-me, não serei modesto. Eu escuto muita coisa boa mesmo, e é por isso que sempre apareço por aqui para compartilhar um pouquinho desses tesouros com você. Este é um disco especial para mim; meu filho estava com poucos meses de nascimento quando conheci este trabalho. Lembro-me que era um lindo final de tarde ensolarado de verão quando o coloquei para ouvir enquanto ninava meu filho nos braços. Um Post-Rock contemplativo, melancólico viajante, introvertido e sentimental; era a trilha sonora perfeita daquele momento cheio de afeto e carinho que eu vivia. Lá estava eu, curtindo aquele momento de amor e refletindo sobre minha condição paterna. Voei para o céu!

If These Trees Could Talk - (2006) If These Trees Could Talk:

01 Malabar Front
02 Smoke Stacks
03 The Friscalating Dusklight
04 Signal Tree
05 The Death Of Paradigm
06 41°4'23' N, -81°31'4' W

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sábado, 4 de junho de 2016

Colaris - (2012) Renewal


Tá afim de voos estratosféricos para muito além das balburdias e mimimizeiras deste cotidiano idiotizado? Bem, eu sei que está, e você sempre deve dar o seu jeitinho de fugir de toda essa chatice que se tornou nosso mundo atual. Falemos de música que é o que interessa. Olhe essa capa do disco aí, uma visão panorâmica acima das nuvens que parece nos transmitir paz e silêncio. Vemos um espaço que nos remete a ideia de infinitude e liberdade locomotiva flutuante. A arte da capa do primeiro álbum dos alemães do Colaris, explica muito melhor em imagem tudo o que eu poderia descrever sobre este trabalho. Renewal é mais um destes deliciosos discos de Post-Rock que de forma mágica nos religa a algo profundo, místico e glorioso dentro de nós. São essas estruturas musicais paradoxalmente expansivas e ao mesmo tempo introspectivas, que como numa aparente trilha sonora ritualística, vão silenciando nossa mente e acalmando nossas emoções para apenas ficarmos na plena oração meditativa da audição. As ondas musicais nos abraçam, nos colocam no colo, jogam-nos no ar... saímos voando para o infinito! 

Colaris - (2012) Renewal:

01 Framed
02 Unveiled
03 Reveal
04 The Cave
05 Trail
06 Aspire
07 Focus Shift
08 The Way Of Origin

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Adebisi Shank - (2010) This Is The Second Album Of A Band Called Adebisi Shank


Não sei quanto a você, mas pessoas como eu, que adoram experimentalismos simples, brincalhões e cheios de energia na música, ao se defrontarem com trabalhos como o dos camaradas do Adebisi Shank, encontram um banquete dos mais formosos e excitantes. Não estou falando exatamente de um trabalho cheio de virtuosidades progressivas e malabarísticas, mas, de uma bolacha que mesmo com seus minimalistas requintes técnicos, tende a enfatizar alegria, vigor e descontração. O math rock geralmente é assim: humor ácido, técnica apurada e virilidade performática. This Is The Second Album Of A Band Called Adebisi Shank é mais uma maravilhosa expressão do exercício de se fazer música com amor. Sabe quando você faz algo porque gosta muito? É isso. Os discos do Adebisi Shank nos comunicam isto: tocamos porque gostamos pra carOlho! Neste segundo trabalho, podemos ouvir uma continuidade do estilo apresentado em seu debut, no entanto, com um acabamento mais polido nos detalhes e execuções de escalas digressivas, e com pequenas inserções eletrônicas. Eu gosto muito!

Adebisi Shank - (2010) This Is The Second Album Of A Band Called Adebisi Shank:

01 International Dreamboat
02 Masa
03 Genki Shank
04 Micromachines
05 (-_-)
06 Logdrum
07 Bones
08 Frunk
09 Europa
10 Century City

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