sábado, 30 de abril de 2016

Diablo Swing Orchestra - (2009) Sing Along Songs For The Damned & Delirious


É disso que eu tô falando! Música que te faz gozar nas calças de tanto tesão! Música que rompe barreiras e regras e expressasse com liberdade triunfante, glória conquistadora e beleza radiante. Que banda mais espetacular, cara! Já falei anteriormente por aqui dos suecos do Diablo Swing Orchestra, uma banda de Metal-Experimental Avant-Garde monstruoso e fenomenal. Fúrias metaleiras fumegantes, loucuras jazzísticas mirabolantes,  vocais surreais ao estilo coro de ópera, letras insanas e muito groove pesadão com temperos de cabaré. Um manicômio musical que não deixa de ser lindo e tesudo. Sing Along Songs For The Damned & Delirious é a bolachinha número dois de sua discografia, e certamente um dos seus melhores trabalhos. São tantas as experiências aqui executadas que fica até difícil resumi-las num comentário curto. A banda soube equilibrar muito bem as dosagens de experimentalismo com linhas mais suaves e populares, apesar de o disco todo ser um saboroso delírio estético. Outra banda difícil de não virarmos fãs após sermos agraciados com tanto prazer. 

Diablo Swing Orchestra - (2009) Sing Along Songs For The Damned & Delirious:

01 A Tapdancer's Dilemma
02 A Rancid Romance
03 Lucy Fears The Morning Star
04 Bedlam Sticks
05 New World Widows
06 Siberian Love Affairs
07 Vodka Inferno
08 Memoirs Of A Roadkill
09 Ricerca Dell'Anima
10 Stratosphere Serenade

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Diablo Swing Orchestra

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Panzerballett - (2008) Starke Stucke


É fato inegável que o Panzerballett é uma das bandas mais deliciosamente divertidas de se escutar! Gente, de onde vem tanta criatividade e inspiração? Como é possível fazer música desse jeito, como se tudo fosse uma brincadeira de criança, e ao mesmo tempo, de alto calibre técnico e profissional? Esses caras não fizeram outra coisa na vida senão ser tocar, tocar e tocar! É muito fod@Starke Stucke é o segundo álbum da banda, e o terceiro dela que posto por aqui. É uma banda que aprendo a apreciar enormemente. Logo na faixa inicial temos uma versão inusitada para o tema da Pantera Cor De Rosa, algo divertidíssimo e impressionante. Inclusive esse trabalho é todo de versões, mas as que eu pude identificar foram apenas as para Pink Panther, escrita por H. Mancini, Smoke On The Water do Deep Purple e Paranoid do Black Sabbath. Várias inserções malabarísticas feitas com peso metaleiro e apuro jazzístico. Guitarra fumegando dedilhados nervosos, baixo gelatinoso escorregado escalas surreais, saxofone esquizofrênico pintando o sete, e uma batera forte entortando o ritmo com viradas e quebradas animais. Ôôô... loco!

Panzerballett - (2008) Starke Stucke:

01 Pink Panther
02 M.w.M.i.O.f.R
03 Smoke On The Water
04 Friede, Freude, Fussball
05 Wind Of Change
06 Birdland
07 Dreamology
08 Thunderstruck
09 Zickenterror
10 Paranoid

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: Panzerballett

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Garaj Mahal - (2003) Mondo Garaj


Que tal um disco quente para aquecer seus ouvidos nestes dias tão frios? Pelo menos por aqui onde moro, o negócio tá de gelar o coco! Essa bolachinha é para aumentar a temperatura de qualquer ambiente invernal. Um jazz-fusion animal consubstanciado de muita virtuosidade e experimentalismo. Mondo Garaj é o primeiro álbum dos californianos do Garaj Mahal. Virei fã! Não sei nem por onde começar o meu comentário. Sei sim, que foi paixão à primeira ouvida. Que linha de batera cheia de repiques e viradas sensacionais, que linha monstruosa de baixo cheia de groove e dedilhados mirabolantes, que guitarras lindas e repletas de referências à música oriental indiana; são dedilhados espiralados que me lembram uma cítara. O todo de toda essa brincadeira forma uma textura complexa de grande beleza e extremo profissionalismo. São muitas as passagens belas, as técnicas executadas com precisão e destreza, e com lindas estruturas de composição combinadas com elegância, inteligência e bom gosto. Nossa, um dos melhores discos que já ouvi na vida! Sem exagero!

Garaj Mahal - (2003) Mondo Garaj:

01 Mondo Garaj
02 Hindi Gumbo
03 Be Dope
04 Junct
05 Poodle Factory
06 The Big Smack Down
07 New Meeting
08 Beware My Ethnic Heart
09 Madagascar
10 Gulam Sabri
11 Bajo
12 Milk Carton Blues

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Garaj Mahal

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Morglbl - (2012) Brutal Romance


Outra bolacha dos franceses do Morglbl, gente que se diverte muito ao fazer música, rsrsrs. Brutal Romance é o quinto álbum do grupo. Ano passado eu falei de seu excelente trabalho Tea Time For Punks, que para mim foi um dos melhores discos de 2015. E falo de um glorioso jazz-fusion com mirabolantes elementos de rock progressivo. Esses camaradas costumam conduzir tudo com muita calma e requinte, e de repente, umas guitarras pesadonas aparecem e transformam todo o espaço sonoro num pogo de headbanger. Talvez esteja aí a ideia por trás do título tão sugestivo do álbum, rsrsrs. Algo que eu percebi depois, é o como o som desse power trio consegue ser tão divertido e engraçado sem ter propositadamente essa intenção. Há uma sublime ironia e sarcasmo destilada na musicalidade dessa turma, e olha que eles fazem um som apenas instrumental! Fazem umas combinações tão inusitadas nas estruturas de suas composições, que é quase inevitável não soltar um leve sorriso de canto de boca ao ouvi-las. É um sorriso de prazer ao sacar a inteligência e o refinamento de quem faz música com sabedoria.

Morglbl - (2012) Brutal Romance:

01 Gnocchis On The Block
02 Brutal Romance
03 Le Surfer d'Argentine
04 Golden Ribs
05 Fidel Gastro
06 Oh P1 Can Not Be
07 Cantal Goyave
08 Glucids In The Sky
09 Wig Of Change
10 Metal Khartoom
11 11 Casse

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Morglbl

terça-feira, 26 de abril de 2016

Lettuce - (2015) Crush


Logo de início o que mais chamou minha atenção foi a ilustração da capa do disco. Reconheci o excelente trabalho de um dos meus artistas plásticos favoritos, Vladimir Kush; artista russo de neo-surrealismo. Só pela arte da capa o disco já vela a pena, rsrsrs. Sinal de que falo de uma banda com muito bom gosto, e que de fato, não deixa de fazer uma sonzeira fodástica. Crush é o quarto álbum dos nova-iorquinos do Lettuce, banda de soul-jazz-funk porrada. Disco forte, bem pra cima, sem economia de groove e swing. Já na primeira faixa, intitulada The Force, temos um amostra consistente da proposta da bolacha; vem com força, com poder e ocupando o espaço nobremente. Cada faixa seguinte é de uma fascinação sensual e conquistadora; o balanço natural e orgânico agarra e gruda no seu corpo, e não há como fugir da delícia de cada pegada saturada de molejo gostoso. E as guitarras, meu amigo?! Solos fenomenais que dão um magnífico brilho e uma presença de espírito imponente ao disco. E os trompetes e trombones, toda a parte de metais? Hahaha... Um dos melhores discos do ano passado!

Lettuce - (2015) Crush:

01 The Force
02 Get Greasy
03 Chief
04 'Lude Pt. 1
05 Phyllis
06 Sounds Like A Party
07 The Lobbyist
08 'Lude Pt. 2
09 Trillogy
10 Pocket Change
11 The New Reel
12 'Lude Pt. 3
13 He Made A Woman Out Of Me
14 Silverdome
15 'Lude Pt. 4

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Lettuce

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Tauk - (2013) Homunculus


Dando continuidade às postagens de bandas diferenciadas que mesclam rock'n'roll com soul-jazz-fusion, hoje lhe apresento o primeiro disco dos estadunidenses do Tauk, intitulado Homunculus. Uma bolacha elegante, gostosa, suave e repleta de passagens deliciosamente viajantes. Tauk não explora, como seus conterrâneos e colegas de estilo musical, a virtuosidade técnica típica do gênero, mas, sim, a simplicidade e a experimentação do fluxo numa dinâmica mais corrente e fluída, desenlaçada e contemplativa. Tirando as partes que se alinham com o jazz, em muitos momentos sua sonoridade me lembra as flutuações estratosféricas de um post-rock sem os abundantes componentes melancólicos. Sóbrios solos de guitarra preenchem os espaços com linhas fugidias e ascensionais; tecladinhos discretos criam ambiências hipnóticas e soturnas; e um singelo baixo e batera conduzem o ritmo em alta concentração, sem deixar nada escapar do cenário que eles enquadram. Mais um disco para quem gosta de abrir as asas da imaginação e voar pelo universo sem precisar levantar-se do conforto do sofá.

Tauk - (2013) Homunculus:

01 Dead Signal
02 Afro-Tonic
03 Hello Narwhal
04 The Spot
05 The Chemist
06 Dirty Mouth
07 Curtain Call
08 Carpentino's Rebirth
09 When In Doubt
10 In The Basement Of The Allamo

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Tauk

domingo, 24 de abril de 2016

EarPhunk - (2014) Sweet Nasty


Tradução e adaptação livre da resenha do site Live For Live Music: "Desde o lançamento do seu primeiro disco em 2013, o EarPhunk vem mantendo firmemente a qualidade sonora tão exigida pelos seus fãs [...]. A banda gravou seu terceiro álbum, Sweet Nasty, durante os intervalos da turnê no ano passado no famoso Studio In The Country na Louisiana. E enquanto aproveitam a onda Southern 'Prog-Funk' com a qual os nativos da New Orleans ficaram conhecidos, este novo disco demonstra o quanto essa rapaziada evoluiu em seu projeto após as experiências adquiridas nos shows. As primeiras faixas do disco, incluindo a faixa-título, Sweet Nasty, She Don't Wanna Hear From You e a música de abertura Sunup To Sundown, são faixas de alta energia cheias de linhas de baixo com pegada, com muita atitude e muito groove. [...] Com uma natureza paradoxal, Sweet Nasty é um álbum que brinca com as justaposições: alto e silencioso, forte e suave, rápido e lento, doce e amargo, etc. Ele apela a uma multiplicidade de sensações e eleva-se acima dos discos de Funk-Rock padrões. [...]" - Fodástico!

EarPhunk - (2014) Sweet Nasty:

01 Sunup To Sundown
02 Sweet Nasty
03 She Don't Wanna Hear From You
04 Check The Pulse
05 Pino
06 Saura
07 Phine
08 The Multiverse
09 Beautiful
10 Ambin
11 Lippy

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: EarPhunk

sexta-feira, 22 de abril de 2016

The Motet - (2006) Instrumental Dissent


A música é um remédio para as dores da alma. Sim, ela é! Ao dar o play na primeira faixa do álbum Instrumental Dissent, o quarto dos estadunidenses do The Motet, imediatamente temos a comprovação do primeiro enunciado. Logo de início experimentamos uma faixa que é um estupendo resumo das metamorfoses estilísticas pelas quais o disco vai livremente passar. Um afrobeat futurístico que brinca sem medo com a música eletrônica, e depois os outros fluxos dão andamento a mais experimentações cabulosas que chegam chegando com funk, rock progressivo, jazz e flutuações atmosféricas esvoaçantes. The Motet é mais um dos grupos que fazem parte de uma safra libertária e cósmica do cenário alternativo do novo fusion norte americano. Dopapod, Papadosio, EarPhunk, Lettuce, etc; toda uma galera repleta de ideias deliciosamente malucas fluindo criativamente em sua musicalidade. Sons coloridos e inovadores, mesclando a lição da tradição soul-jazz-fusion com a nova onda psicodélica das raves. E é sério, estou falando de mais um disco superlativamente imperdível!

The Motet - (2006) Instrumental Dissent:

01 Afro Disco Beat
02 Johnny Just Drop
03 Anew
04 Instrumental Dissent
05 Afrotech
06 Music Is The Weapon
07 Slice Of Humanity
08 La Lucha
09 Blowback
10 What Have We Done
11 Old Orchard

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: The Motet

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Cosmosquad - (2007) Acid Test


Silêncio, calmaria e múltiplas introspecções meditavas. Viagens às profundezas da psique com uma trilha sonora rockeira, espiralada e progressiva. Desbravamentos subterrâneos, escorregamentos deslizantes que adentram os espaços obscuros de nossos corações. Uma condução tranquila e brisante num fluxo experimental, melancólico e com virtuosidades técnicas bem quentes. Eis um pouquinho do que pode ser dito de Acid Test, o terceiro álbum da banda californiana de Rock Progressivo com pitadas de Jazz-FusionCosmosquad. Mais um disco gostoso daqueles em que toda instrumentalidade e exploração técnica acabam sendo tão eloquentes quanto a poesia de belas letras e cantos. Outra bolacha todinha instrumental de excepcional qualidade passando por aqui, rsrsrs. Há momentos experimentais de piruetas circenses misturadas com pesados timbres metaleiros; há belos, recatados e satânicos solos jazzísticos; e há sossegos flutuantes que chegam a lembrar-me de viagens sonoras ao estilo Tool. Mais um dos vários discos deleitosos que passam despercebidos pela vida, mas não aqui, no Santería!

Cosmosquad - (2007) Acid Test:

01 Numena
02 The Spy Who Ate Her
03 Lubitorium
04 Bedbucket
05 Goathead
06 Hindenberg
07 The Long Walk Goodbye
08 Swink
09 Grossalicious

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: Cosmosquad

terça-feira, 19 de abril de 2016

Chad Smith's Bombastic Meatbats - (2009) Meet The Meatbats


Acontece que o senhor Chad Smith, baterista do renomado Red Hot Chili Peppers, tem um bombástico projeto paralelo de funk-jazz-fusion chamado Chad Smith's Bombastic Meatbats, e que este projeto, não por acaso, é super do carOlho! FULLdido, meu chapa! Groove quente! Swing ardente! Chamas musicais duma fogueira capetônica cheias de balanço malandro! Meet The Meatbats é a primeira bolacha dessa empreitada. Bateras fumegantes que não economizam virtuosidade para nos mostrar que as pegadas firmes de um Red Hot tem raízes mais profundas. Guitarrinhas aquáticas, melosas e meladas, derretidas em escorregadias digressões e marcações swingadas; teclados brilhantes em movimentos dedilhanescos 'só no sapatinho', tocando com carinho e colocando cada nota calculadamente na medida certa da necessidade brisante; e uma baixão, como não poderia deixar de faltar, gordo, encorpado e poderoso (imagino o Flea juntando-se a esses experimentos!). Um delicioso disco para quem gosta de viajar em virtuosidades flutuantes e cheias de pegada ora quente, ora esvoaçantes e estratosféricas.

Chad Smith's Bombastic Meatbats - (2009) Meet The Meatbats:

01 Need Strange
02 The Battle For Ventura Blvd.
03 Oh! I Spilled My Beer
04 Tops Off
05 Death Match
06 Night Sweats
07 Pig Feet
08 Lola
09 Bread Balls
10 Into The Floyd
11 Status Spectrum (Bonus Track)

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Chad Smith's Bombastic Meatbats

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Papadosio - (2009) Observations


Se um dia decidisse aventurar-me novamente com a música, é certo de que bandas como DopapodPapadosio e outras similares (só nome esquisito, engraçado e estranho) seriam minhas atuais referências e influências. Essa galera sintetiza o que hoje seria perfeitamente o meu modo de expressão musical. São bandas que não se prendem a rótulos, experimentam livremente e sem preconceitos. Mantêm uma certa linha dentro de seu gênero, mas sempre com uma flexibilidade despretensiosa e abrangente. A ideia básica é tocar bem, se divertir e ser feliz. Não querem te impressionar e impressionam justamente porque são livres e tocam pra caramba. É Rock, é Funk, é música eletrônica, é psicodelismo e ambientações cósmicas. Cheias do que costumo repetir por aqui a exaustão: flutuações, contemplações, voos estratosféricos, introspecções e blá-blá-bláObservations, o primeiro álbum do Papadosio, é tudo isso também. Uma bolacha colorida, uma bolacha doce, uma bolacha nutritiva que pode te acompanhar num belo e lindo final de tarde como este que presencio enquanto termino de escrever este comentário. 

Papadosio - (2009) Observations:

01 The Lack Of Everything
02 Snorkle
03 You And Yourself
04 All I Knew
05 Improbability Blotter
06 Hippie Babysitter
07 Giving You Up
08 Smile And Nod
09 Night Colors
10 How Not To Float
11 The Eyes Have Eyes

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: Papadosio

domingo, 10 de abril de 2016

Dopapod - (2011) Drawn Onward


Aos poucos sinto que o Dopapod vai tornando-se uma das minhas bandas prediletas. Identifico-me cada vez mais com cada linha melódica, cada groove executado, cada experimentalismo livre e cheio de criatividade. Esses camaradas fazem um som que não se agarra a qualquer rótulo; é um fluxo continuo de saboreamentos estéticos ditados apenas pela alma. E o certo é que nunca faltará balanço, swing e muito molejo gostoso. São deliciosos psicodelismos viajantes, desbravamentos contemplativos e cósmicos, ora meio funk, ora meio rock, e ora meio música eletrônica. Drawn Onward é o segundo álbum da banda e o segundo que posto dela por aqui. Antes falei de seu excelentíssimo debut Radar. Em Drawn Onward há um maior aprofundamento em linhas melódicas e rítmicas que nos conduzem à passeios mais introspectivos, introvertidos e interiorizantes. Este é completamente instrumental, bem como gosto, e bem provável, um dos melhores trabalhos do grupo. Sem dúvidas, uma ótima bolachinha para ouvir tranquilão numa tarde gostosa de domingo. Maravilhoso!

Dopapod - (2011) Drawn Onward:

01 Turnin' Knobs
02 Black And White
03 Nuggy Jawson
04 French Bowling
05 Onionhead
06 Flipped
07 Roid Rage
08 Bats In The Cave
09 New James
10 Bahbi

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Dopapod

sábado, 9 de abril de 2016

Trioscapes - (2012) Separate Realities


Este mês não terei dó de você! Continuarei lhe apresentando bolachas fritantes de cuca. Este é o mês da virtuosidade técnica, só gente que toca pra carOlho e bota pra foder de tanto profissionalismo e habilidade. Olhe só! Mais um power-trio fervoroso e chapado: os estadunidenses do Trioscapes; apenas uma batera, camarada Matt Lynch; um baixo, camarada Dan Briggs; e um saxofone insano, camarada Walter Fancourt. Fico admirado com a capacidade de alguns músicos fazerem tanto com tão pouco, parece que estamos ouvindo um banda muito maior. Separate Realities é o seu álbum de estreia lançado em 2012. Seis faixas num disco tão pequeno e tão demolidor. O saxofone de Walter Fancourt substitui monstruosamente o que poderia ser um guitarra neste conjunto; esmerilha solos fervilhantes de notas arrebatadoras e em chamas espirais! Separate Realities nos traz uma mistura de Metal Progressivo, Jazz-Fusion e groove arretado. Pesado, encorpado, gordo e redondo. Tudo no lugar e com uma linda e límpida produção que destaca a beleza natural e orgânica da música da banda.

Trioscapes - (2012) Separate Realities:

01 Blast Off
02 Separate Realities
03 Curse Of The Ninth
04 Wazzlejazzlebof
05 Celestial Terrestrial Commuters
06 Gemini's Descent

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Trioscapes

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Niacin - (2005) Organik


Voltei com uma bolacha insana de rachar o coco de tanta virtuosidade e malabarismos técnicos. Eu gosto pra carOlho! Geralmente é o tipo de música que escuto bastante na atualidade. Não são coisas novas, mas para mim soam atualíssimas. O jazz fusion já é um estilo tradicional, muito conhecido e muito admirado. Coisa de quem fica fritando o dia inteiro em árduos exercícios musicais performáticos. Partituras herméticas, escalas nervosas e repetições extenuantes sem fim. Tem de estudar bastante! Organik é o quinto álbum de estúdio dos norte-americanos do Niacin; outro power-trio porretaço! Os senhores Billy Sheehan, no groove malandro de seu baixão; John Novello, no seu hammond orgão monstruoso; e Dennis Chambers comendo guloso a batera. Papai do Céu! O coro come! O chicote estrala! Batera, orgão e baixo nos dão uma sonora surra sadomasoquística deliciosa e completa. Seu bumbum ficará vermelhão de tantos tapas estéticos dados por este petardo. Um tesão de disco para os aficionados por música tocada com elegância, bom gosto e muita técnica.

Niacin - (2005) Organik:

01 Barbarian @ The Gate
02 Nemesis
03 Blisterine
04 King Kong
05 Surper Grande
06 Magnetic Mood
07 Hair Of The Dog
08 4's 3
09 Stumbul On The Truth
10 Club Soda
11 No Shame
12 Clean House
13 Repeat Offender

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: Niacin

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Consider The Source - (2009) Are You Watching Closely?


Estive alguns dias parado e com muitas reflexões na minha cuca. Descansei um pouco a mente. Voltei transformado e com um disco que para mim é uma das minhas melhores descobertas dos últimos meses. O símbolo estampado na capa expressa bem o meu atual estado de espírito. Sinto-me integrado. Are You Watching Closely? é o título pergunta do segundo álbum dos estadunidenses do Consider The Source, um super power trio de Jazz Fusion ultra porreta. Temos Gabriel Marin na guitarra cabulosa de dois braços, virtuosidade que não acaba mais; John Ferrara no baixo, groove monstro; e Jeff Mann na batera, igualmente técnico e mega profissional. Como o título do álbum propõe, esta indagação além de seu questionamento, também é um conclame para a concentração e direcionamento de sua atenção ao que acontece a cada detalhe e linha melódica que perpassa efusivamente o fluir da bolacha. Viagens alucinantes cheias de tortuosas espirais melódicas; experimentalismos de alto teor grooveiro; e paisagens cósmicas que se desenham num infinito sonoro flutuante. Os caras tocam demais da conta!

Consider The Source - (2009) Are You Watching Closely?:

01 Moisturize The Situation
02 (Good Point) Wandering Bear
03 No Touching
04 Prophet For Profit
05 Order Of The Triad
06 Blue Steel
07 Those We Do Not Speak Of
08 Do Not Shrink Me Gypsy
09 The Transported Man

Deguste um FULL Fluxo:



Visite a página do artista: Consider The Source