quinta-feira, 31 de março de 2016

Banda Olifante - (2009) Banda Olifante


Você não ouviu nada como isso. Mas claro, apenas se você não conhece esta banda. Banda Olifante, banda italiana, super original e de extrema criatividade. Simbiose eclética dos mais variados ritmos efetivam-se aqui com desenvoltura, liberdade experimental e uma alegria infantil de quem brinca profissionalmente com a música. Esta é uma mega banda do tamanho de um elefante, são quinze integrantes que preenchem suas composições com uma diversidade estonteante de instrumentos. Clarinetes, saxofones, percussões, trompetes, trombones, tubas, guitarra, baixo, sanfona, etc. Este é o seu primeiro grandiosíssimo trabalho auto-intitulado. Doze deliciosas faixas nos fazem viajar por ritmos diferenciados e alucinantes. Suas bases principais encontram-se num muito bem orquestrado Afro-Funk e Jazz experimental. Batucadas nervosas aliam-se a múltiplos solos de metais venenosos e virtuosísticos. Várias passagens lembram-me muito o estilo jazzístico das Brass Bands norte americanas, mas que aqui são delineados com cautela, economia, tradicionalismo folclórico e sobriedade. Um disco imperdível!

Banda Olifante - (2009) Banda Olifante:

01 La Madonna Del Uso
02 Casbah Funk
03 Le Moko
04 Big Noise
05 Man Chali
06 Africa
07 Eclipse
08 Los Peces
09 Biba Zoom
10 Ksar El Souk
11 Barab
12 Grecale

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terça-feira, 29 de março de 2016

Chris Joss - (2008) Teraphonic Overdubs


Falar sobre os discos do multi-instrumentista francês Chris Joss sempre será para mim um prazer orgásmico, rsrsrs. Um tesão de música, cara! Sua criatividade e liberdade experimentalista ultrapassam as zonas de conforto musical, para brincar alegre e festivo nos mais variados ritmos que lhe apetecerem. A música em suas mãos parece assumir o papel de um brinquedo de quebra-cabeças ou de um cubo mágico sonoro surreal. O colorido de sua musicalidade transparece e reflete, como aparentemente simbolizado na capa deste seu quarto álbum intitulado Teraphonic Overdubsas suas múltiplas influências, que por sinal, são riquíssimas, abrangentes e de muito bom gosto. Um arco-íris super envolvente! Este trabalho é o mais pesado que já ouvi dele. É cheio de batidas graves e bombásticas, bass tunado, turbinado e encorpadão, groove potente e arrebatador. Bolacha com alto teor de swing e remelexo sensual, muito estilo, nostalgias hipongas e cabelos compridos sacolejantes. As imagens que o disco desperta são das mais policromáticas e psicodélicas. Muito bão!

Chris Joss - (2008) Teraphonic Overdubs:

01 Magic Tubes
02 I Want Freedom
03 Count The Daisies
04 Get With It
05 Jungle Dolls
06 Fatality Strikes
07 Atomic Tape
08 Slack The Slammer
09 Summer Springs
10 Luna Rides Back
11 A Room With A Vu Meter
12 Surgelator Action
13 Granted

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domingo, 27 de março de 2016

Brownout - (2008) Homenaje


Quando um artista já em seu disco de estreia bota pra foder, é porque o negócio não está mesmo para brincadeira. E se estiver, com certeza ele deve divertir-se muito neste trabalho. Esta é a segunda postagem que faço por aqui sobre os estadunidenses do Brownout. E algumas sentenças da postagem anterior também servem nesta: "É a mesma pegada de antes já comentada muitas vezes aqui: balanço, swing, groove, batucada, experimentalismo, estética refinada, requintada e madura. É para os ouvidos cansados das poluições modísticas radiofônicas, e que buscam expandir suas mentes com sonoridades de coloridos mais vibrantes". Homenaje é o seu primeiro delicioso álbum. Uma homenagem aos mais variados estilos e ritmos que influenciaram e deram vida ao trabalho do grupo. Latinicidades calientes, soul-funk, jazz, batucadas, virtuosidade, técnica e bom gosto abundantes. Temos uma faixa mais saborosa que a outra, uma bolacha que não perde o ritmo, não oscila um só instante em sua tarefa de proporcionar alegria e paixão estática. Um disco nota dez!

Brownout - (2008) Homenaje:

01 Wind And Fire
02 Homenaje
03 Larerdo 77
04 African Battle
05 El Brownout No Se Juega
06 Latin Asscape
07 Barretta
08 Chemas Contraband
09 Don't Know
10 The Sexican
11 El Narco
12 You Already Are
13 Chafa Kahn

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sexta-feira, 25 de março de 2016

Tribeqa - (2008) Tribeqa


Quando falarmos em 'louvação ao ecletismo musical de bom gosto', é bem provável que neste atual post, teremos o exemplo perfeito a ser requerido e seguido como imagem para a nossa expressão subtitular do Blog. Bem, o que isso quer dizer especificamente? Acima de tudo, acredito eu, isso significa liberdade, mente aberta e sem preconceitos musicais. A banda francesa Tribeqa é mais uma dessas preciosidades artísticas que extrapolam as barreiras conceituais e de gênero para nos apresentar um trabalho que combina bem com a palavra 'abraço'. Sim, ela abraça tudo, abraça e absorve para depois fluir livre com as características essenciais do que foi abraçado. Este é o seu primeiro álbum auto-intitulado. Uma bolacha bem do jeitinho que eu gosto; uma mistureba de ritmos e estilos que refletem a riqueza cultural multifacetada e enciclopédica dos músicos que a executam. World-Music, Hip-Hop, Jazz, Soul, música africana, e leves elementos de Bossa Nova. Flautinhas deliciosas, groove e balanço gostosos, vibraphone hipnótico, experimentalismos chapados e muito estilo. Requinte e bom gosto absolutos!

Tribeqa - (2008) Tribeqa:

01 A.D
02 Bridge The Gap
03 Tribeqhouse
04 Up & Down
05 Amali Part. 1
06 Amali Part. 2
07 Tchefari
08 Qaravan
09 If We Could
10 Qartel
11 O Bebado
12 Chinatown
13 Better Days

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quarta-feira, 23 de março de 2016

Sunlightsquare - (2014) King Yoruba


Quando organicidades misturam-se harmoniosa e belamente com eletronicidades experimentais, o resultado é sempre algo encantador. Boas pesquisas musicais feitas por um DJ que possui mente aberta e sabe que a base de sua profissão é o livre montar e desmontar, recortar e colar, e combinar muitas vezes o incombinável em busca do inusitado estético. Em nosso caso particular de hoje, o tema muito bem trabalhado pelo DJ e produtor italiano Claudio Passavanti do projeto Sunlightsquare, é o da cultura africana Iorubá junto com variados elementos da música cubana; uma delícia imensa para quem é chegado no ritmo. King Yoruba é o quarto trabalho deste projeto. Temos um disco muito bem acabado cheio de requinte e bom gosto, passeia por Jazz, Latin-Jazz, Nu-Jazz, Salsa, House e Neo-Soul. Muito batuque e música eletrônica; cantos africanos e invocações aos orixás; e latinicidades calinentes. Uma bolacha afro-eletro-cubana! A degustação já começa pela apreciação desta maravilhosa capa do disco (não descobri quem é o artista que a fez). Então, seja feliz e vá lá balançar o popozão!

Sunlightsquare - (2014) King Yoruba:

01 Orula
02 La Sociedad
03 Caleidoscopico
04 Never Go Die O
05 Ochosi
06 La Sandunguita
07 Vamonos Pal Monte
08 Into My Life
09 Afro Boogie Super Hombre (Album Mix)
10 Ogguere
11 Fantasy
12 Breakin' Down (Original Mix)

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segunda-feira, 21 de março de 2016

Akalé Wubé - (2012) Mata


Simplesmente um disco magnífico! Coisa de primeira linha para o amante e apreciador de um Ethio-Groove e do Afrobeat. Uma viagem super brisante por paisagens sonoras cheias de requinte e morosidades introspectivas. Beleza contemplativa unida à grooves potentes e swings marotos! Influências jazzísticas nos mais variados e deliciosos solos de metais. Mata é o segundo álbum dos franceses do Akalé Wubé, mais conhecidos por fazer versões moderníssimas de canções clássicas etíopes dos anos 60 e 70. A pegada aqui é firme, precisa e maravilhosamente técnica, não chega a ser virtuosística, mas mantém um ritmo ultra consistente, forte e conciso. Cada elemento parece bem calibrado para deixar tudo na medida certa, sem exageros ou experimentalismos mais arriscados. Em vários momentos, a sonoridade deste disco, lembra-me bastante as atmosferas solitárias e desérticas desenvolvidas por um Tinawiren. O tradicionalismo da música africana corre solto em múltiplas passagens, flui gostoso num intercâmbio sutil e suave com toda a habilidade do Jazz. Vai perder?!

Akalé Wubé - (2012) Mata:

01 Maryé
02 Dodo
03 Mata
04 Jour De Pluie
05 Kasalèfkut Hulu
06 Almaz Yèharèrwa
07 Asmarina
08 Bazay
09 Besetchet
10 Sabyé
11 Tinchel

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sábado, 19 de março de 2016

Antibalas - (2007) Security


Parafraseio-me: continuemos com nossa saga de swing, balanço e muito molejo afrobeatístico. Hoje temos mais uma bolachinha de uma das bandas contemporâneas mais conhecidas do gênero: os estadunidenses do  Antibalas. Os caras são fiéis ao estilo, e neste disco, assim com em seus outros trabalhos, a sonoridade flui tecnicamente com todo respeito ao tradicionalismo do afrobeatSecurity é o quinto e brilhante álbum do grupo. É um trabalho que não pode faltar na sua coleção de audições de bom gosto. Aqui parece-me que tudo foi pensado, pesado e medido, nas suas devidas proporções auditivas-estéticas, juntando-se depois à belíssimas improvisações de estonteante dinamismo. Os metais são virtuosamente precisos em suas livres solfejações melódicas; o ritmo "só no sapatinho" faz suas marcações com suavidade e economia; a macumba batuqueira come solta; e o groove malandro apodera-se de nossas almas. Cada canção é uma viagem particular que em suas mirabolantes espirais melodiosas, vai lhe conduzindo a sedutores hipnotismos contemplativos. ;)

Antibalas - (2007) Security:

01 Beaten Metal
02 Filibuster X
03 Sanctuary
04 Hilo
05 War Hero
06 I.C.E.
07 Age

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Hipnotismos contemplativos ao vivo no KEXP! (faixa Sanctuary):



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quinta-feira, 17 de março de 2016

The Quantic Soul Orchestra - (2005) Pushin On


Não estou com a mínima vontade de escrever hoje, então tomem paráfrase de postagens anteriores: The Quantic Soul Orchestra é simplesmente mais um dos inúmeros projetos paralelos do produtor e músico multi-instrumentista Quantic. O camarada já passeou por quase todos os gêneros e estilos da musicalidade alternativa requintada, e seus trabalhos são conhecidíssimos pela galera antenada na pegada soul-jazz-funk-experimental. Encontra-se nesta bolacha tudo o que há de se esperar encontrar na execução deste estilo musical, e tudo o que mais venho comentando e postando no Bloggroove, swing, balanço, elementos jazzísticos e etc. O diferencial neste trabalho fica na estética temperada de influências do soul-funk. Aí vem todo um balanço, um molejo, e um remelexo sensual para quebrar e requebrar as cadeiras. Com certeza, esse camarada tem sido uma das maiores referências contemporâneas resgatadoras dos experimentalismos setentistas do soul-jazz-funk. Bem, é mais ou menos isso aí, com a diferença de que este trabalho intitulado Pushin On é segundo deste projeto. Beijo na bunda!

The Quantic Soul Orchestra - (2005) Pushin On:

01 Introducing The Quantic Soul Orchestra
02 West Pier Get Down
03 Pushin On (Feat. Alice Russell)
04 That Goose On My Grave
05 Feeling Good (Feat. Alice Russell)
06 The Conspirator (Main Theme)
07 Hands Of My Love (Feat. Alice Russell)
08 Hold On Tight (Feat. Alice Russell)
09 Get A Move On
10 Paintings And Journeys
11 End Of The Road (Feat. Alice Russell)

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terça-feira, 15 de março de 2016

Aphrodesia - (2009) Precious Commodity


Aphrodesia, banda estadunidense de Afrobeat delícia! Eu sei que já fiz milhares e milhares de elogios e puxa-saquismos paga-pau para esse gênero musical aqui. E continuarei fazendo porque o bagulho é muito fod@! Esses camaradas para atingirem o resultado estético deste, e dos seus outros trabalhos, passaram uma temporada na Nigéria, terra do Aforbeat, para apreender um pouco da cultura local que influenciaria seu modo de fazer arte. Precious Commodity, o terceiro álbum de estúdio do grupo, reúne de fato, uma preciosidade de bens sonoros, um coleção de faixas que mostram o porquê do Afrobeat ser um dos gêneros musicais mais deliciosos do mundo, rsrsrs. Vocais femininos dão um colorido especial à sonoridade desta banda, mais swing, groove, molejo gostoso e tudo que se tem direito e estiver relacionado à alegria e dança. Um disco supimpamente alto astral! Como é bem característico do estilo, temos também letras politizadas cheias de frases de efeito e mantras evocando ativismos sociais. Bem, o que vale para mim é seu caráter estético e de beleza, e isso, o Afrobeat tem demais da conta!

Aphrodesia - (2009) Precious Commodity:

01 November 5 (Part I)
02 Special Girl
03 Make Up Your Mind
04 Think/Suffer
05 Friday Night
06 Say What
07 Ayala
08 By The Iron
09 Merit Badge
10 Caminando
11 November 5 (Part II)

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domingo, 13 de março de 2016

Lefties Soul Connection ‎- (2007) Skimming The Skum


Mais um exemplo fenomenal do como pode-se fazer muito com exatamente pouco. Pouquíssimos elementos, o básico do básico, e muita energia. Tocar apenas com o coração, e os instrumentos só ressoando a concórdia do que bate no peito. Groovaço, swingaço, balanço mortal sem firulas. Paulada Soul-Funk tradicional e feroz. Impossível não querer levantar do sofá e sair se requebrando todo! Integrantes: Onno Smit na guitarra apimentada, Alviz no hammond organ envenenado, Pieter Bakker no baixão encorpado e Cody Vogel na batera destruidora. Muito porrada, cara! Este é o Lefties Soul Connection, Soul-Funk arretado direto da HolandaSkimming The Skum é a segunda quentíssima bolacha do grupo. É um disco daqueles que lhe mantém musicalmente excitado do início ao fim, não cai, não perde o fôlego, segura o ritmo de forma viril. Isto é um viagra em forma de disco, rsrsrs! Disco para você chutar o pau da barraca, gritar um baita "foda-se!" enquanto foge alucinado da Babilônia e sem destino. Essas músicas sempre me lembram paisagens ao estilo roadie movie, rsrsrs.

Lefties Soul Connection ‎- (2007) Skimming The Skum:

01 Fais Do-Do
02 Paul Newman
03 Get Back (Drum & Clap)
04 Loose Change
05 12 Inch Rims
06 Skimming The Skum
07 Chop It!
08 Freaky Frankie
09 Funky Chick
10 Move What You Got
11 Sling Shot Pt. 2
12 The Chank

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sexta-feira, 11 de março de 2016

Mode Plagal - (2001) Mode Plagal III


Mode Plagal é uma pioneira banda grega de Jazz-Fusion e Jazz-Folk. Ela oferece uma abordagem única e original para o estilo de música tradicional. Seus diversos elementos próprios e muito bem característicos, a fizeram um sucesso e ter seus álbuns nas paradas de melhores discos da Grécia. Mode Plagal III é o terceiro álbum da banda. Este trabalho foi realizado com muito cuidado, pois visou a audiência de um público internacional, incluindo em seu material original, um encarte bilíngue em grego e inglês, contando a história da música grega vernácula. Seus integrantes são: Thodoris Rellos (saxofone e vocal), Kleon Antoniou (guitarra e vocal), Takis Kanellos (bateria), Antonis Maratos (percussão e baixo), Angelos Polychronou (percussão) e Florian Mikuta (teclado). A bolacha nos traz treze canções folclóricas que possuem participações especiais em algumas delas das cantoras gregas Yiota Vei, Savina Yannatou, Eleni Tsaligopoulou e Theodosia Tsatsou. Eu tenho certeza de que se você não conhece essa banda, o trabalho dela é algo do tipo que você ainda nunca escutou. Grandioso!

Mode Plagal - (2001) Mode Plagal III:

01 A Night In Karpenisia
02 Emena Mou To'Pan Ta Poulia
03 Nteli Papas (Papa Giorgis)
04 Lerikos
05 Kalanta Thrakis
06 Peristerouda
07 Stou Maurianou T'Aloni
08 Ta Paidia Tis Geitonias Sou
09 Trois Enfants De Voliotique
10 Maura Helidonia
11 Limnos
12 Feggaraki
13 Dimitro

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quarta-feira, 9 de março de 2016

Yeska - (2000) The Cover Up


Infelizmente não encontrei uma capa do disco com melhor qualidade. Essa é a menos pior que achei, rsrsrs. Mas acho que tá valendo, é só para divulgação. Hoje apresento-lhe mais um incrível disco do Yeska, uma banda estadunidense de Ska (seu primeiro álbum, também comentado aqui no Santería, pode ser encontrado ao clicar na tag Yeska logo abaixo do post). Refinado e de muito bom gosto, anda de mãos dadas com o melhor das influências do Jazz. Em vários momentos mais parece um banda de Jazz do que Ska, pelo menos neste seu segundo disco, intitulado The Cover Up. Um disco alegre e repleto de músicas convidativas à dança, mistura ritmos da música caribenha e latina com o Ska e o Jazz. Batuques venenosos e embriagadores; solos de metais dos mais deliciosos e variados possíveis; lindos acompanhamentos de teclados; molejos e remelexos para dar e vender. Bolacha quente e sensual, cheia de virtuosidades técnicas de quem tem a mão mestra na arte. Neste segundo trabalho, os camaradas dão continuidade ao show de bola que também foi arquitetado em seu debut. Pérola!

Yeska - (2000) The Cover Up:

01 Tin Tin Deo
02 Don't Bother Me No More
03 Fried Neckbones And Some Home Fries
04 A Gozar Timbero
05 Eternally
06 Joey Toca El Tres
07 Sweet 'Tater Pie
08 Reburial
09 Hassan's Dream
10 Calzada Del Cerro

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Äl Jawala - (2009) Asphalt Pirate Radio


Seguindo o embalo da postagem anterior que foi na linha World-Music balcânica, hoje lhe trago um disco de indispensável audição que também caminha por estas paragens. Direto da Alemanha temos a incrível banda Äl Jawala (que em árabe significa "Os Viajantes"). Meio Folk, meio World e coisas parecidas, Gypsy-Jazz, Tribal, Funk e muito balanço nas cadeiras. Em alguns momentos flertam com o Reggae, o Ska e o Dub; fluem sem problemas pelos gêneros que lhe apetecerem. Passam por jazzeiras viajantes e misturam batidas eletrônicas com ritmos mais orgânicos - combinação bacaníssima. Batera, percussão, baixão encorpado, teclado, solos saxofonísticos, e brisas mirabolantes em didgeridooAsphalt Pirate Radio é terceiro álbum do grupo. A bolachinha vem recheada com 16 faixas bombásticas, uma mais dançante e contagiante do que a outra. Dificilmente você passará um minuto deste álbum sem balançar a sua cabeça e seguir os ritmos grooveiros que avolumam-se em potentes petardos sonoros. Mas ele também possui seus momentos viajantes e suaves que nos dão um espaço relax. Discão!

Äl Jawala - (2009) Asphalt Pirate Radio:

01 Cezar's
02 Asphalt Pirates
03 Asphalt Radio
04 Better Go Run
05 Borderbounce
06 Asphalt Radio 2
07 Most Wanted
08 Ich Liebe Didge
09 Poznash
10 Asphalt Radio 3
11 Another Dance
12 Heymischer Bulgar
13 Play It Right Gangzta!
14 Toulouse Groove
15 Asphalt Radio 4
16 Black Sea Jam

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sexta-feira, 4 de março de 2016

Balkan Beat Box ‎- (2005) Balkan Beat Box


Uma das bandas mais maluquetes que já escutei, rsrsrs. Uma banda deliciosamente maluquete! É bem provável que seus integrantes divertem-se bastante ao compor e tocar essas músicas. Experimentalismos viajantes desenrolam-se com liberdade e atrevido bom humor; combinações engraçadas junto à ritmos cheios de groove e balanço do bom; e uma mistureba doida de elementos musicais étnicos temperam esse caldo universalista e charmoso. World-music, future-jazz, tribal, música cigana e balcânica criam uma atmosfera energética, alegre e hiper dançante. O Balkan Beat Box já apareceu em nosso recinto bloguístico num post mais antigo, com o seu segundo álbum Nu Med. Este trabalho apresentado hoje é o seu debut autointitulado. Trompetes flamejantes desfilam melodias hipnotizadoras, batidas gostosas vão lhe convidando a acompanhar o fluxo, e o rebolado come solto para quem se entrega de vez ao swing. Ainda temos elementos de dub, reggae, hip-hop e funk para deixar a bolacha ainda mais requintada e festiva. Acredito que seja uma boa pedida para uma sexta-feira à noite. Até mais ver!

Balkan Beat Box ‎- (2005) Balkan Beat Box:

01 Cha Cha
02 Bulgarian Chicks
03 Adir Adirim
04 9-4 The Ladies
05 Shashan
06 Ya Man
07 Gross
08 Sunday Arak
09 Hassan's Mimuna
10 Meboli
11 La Bush Resistance

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quarta-feira, 2 de março de 2016

Hypnotic Brass Ensemble - (2001) Flipside [Hypnotic Orange]


Este é o primeiro álbum da banda estadunidense de jazz-funkHypnotic Brass Ensemble. É um álbum sem título conhecido como Flipside [Hypnotic Orange]. Oito integrantes compõem o grupo, sendo sete deles irmãos e filhos de Kelan Phil Cohran, ex-trompetista do Sun Ra Arkestra. Uma batera, quatro trompetes, dois trombones, uma tuba sousaphone e uma outra barítono. Destruição total! Percorrendo as ruas de Chicago e os metrôs nova-iorquinos, essa galera tocava e hipnotizava o povão com suas deliciosas músicas só para levantar uma graninha. Logo, o resultado de talento, trabalho e merecimento, foi o inevitável sucesso nos palcos do mundo todo. Quem já conhece o estilo brass band, sabe que aqui encontrará a tradicional orquestração harmônica de instrumentos jazzísticos de sopro; uma orgia de acaloradas melodias virtuosísticas entrelaçando-se numa baita festança sonora. Isso ao vivo é tremendo! Virtuoso e contemplativo, pesado e magnético, explosivo e fascinante, hipnótico! Ora introspectivo e viajante, ora dando rápidos saltos de alegria, um bom disco para momentos de sossego deboísta.

Hypnotic Brass Ensemble - (2001) Flipside [Hypnotic Orange]:

01 Satty
02 She
03 Frankie Mae
04 Loudmouth
05 Flipside
06 1347
07 Caravan
08 Reggae
09 Todd (In Memory Of)

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