quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Leftfield - (1995) Leftism


Do livro 1001 Discos Para Se Ouvir Antes De Morrer: "A expectativa estava matando todos. Paul Daley e Neil Barnes tinham estabelecido fundações sólidas para a música dance britânica com a formidável 'Open Up', [...] Leftism tem um ritmo estupendo. [...] A primeira meia hora é passada em espaços escuros ('Release The Pressure'), criando sons que deixam qualquer um impressionado ('Melt') e arrebatando a caixa torácica do ouvinte com linhas de baixo arrasadoras ('Original'). A capa do álbum - um cone de alto-falante imprensado por uma mandíbula de tubarão - é uma declaração de intenções. Depois de seduzi-lo, a dupla decide que chegou o momento de subjugá-lo. A monumental 'Space Shanty' consegue isso sem um mínimo esforço - sete minutos de pura loucura só igualados por 'Voodoo People', do Prodigy, dentro do gênero. [...] Leftism foi candidato aos Mercury Music Prize inglês. O fato de ter perdido para Dummy, do Portishead - trabalho igualmente revolucionário -, não significa que não tenha restaurado a fé na música dance: Leftfield salvou o gênero.

Leftfield - (1995) Leftism [Limited Edition]:

01 Release The Pressure
02 Afro-Left
03 Melt
04 Song Of Life
05 Original
06 Black Flute
07 Space Shanty
08 Inspection Check One
09 Storm 3000
10 Open Up
11 21st Century Poem
12 Afro-Ride
13 Release The Pressure (Release)
14 Original (Live Dub)
15 Filter Fish
16 Afro-Central
17 Release The Pressure (Release)
18 Cut For Life

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Afro-Groove:



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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Goldie - (1995) Timeless


Do livro 1001 Discos Para Se Ouvir Antes De Morrer: "Antes de Timeless, no início dos anos 90, o jungle e o drum'n'bass eram os novos sons do underground da Inglaterra. O jungle precisava de uma cara e de uma voz, e foi então que surgiu Goldie, um personagem quase folclórico com um passado nebuloso e óbvia paixão pela música. Timeless foi um dos primeiros álbuns de drum'n'bass e o primeiro a ser um verdadeiro sucesso. O single que abre o disco e dá nome ao álbum é uma música ambiciosa com mais de 20 minutos em três movimentos. 'Timeless' é ao mesmo tempo majestosa, ambient, soul e furiosa - um tour de force com ritmos de bateria complexos e linhas de baixo memoráveis. [...] Alguns dos sons deste álbum soam datados hoje, mas poucos produtores de dance conseguiram realizar uma visão artística tão ambiciosa. Este é o som de um jazz futurista oriundo de um planeta distante usando os ritmos mais penetrantes." - Disco alienígena, extraterrestre e deslocado de nosso mundo até hoje. Música eletrônica visionária que rompe barreiras atmosféricas e abraça voos cósmicos. Uma viagem!

Goldie - (1995) Timeless:

01 Timeless
02 Saint Angel
03 State Of Mind
04 This Is A Bad
05 Sea Of Tears
06 Jah The Seventh Seal
07 A Sense Of Rage (Sensual VIP Mix)
08 Still Life
09 Angel
10 Adrift
11 Kemistry
12 You And Me

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domingo, 24 de janeiro de 2016

Moby - (1999) Play


Do livro 1001 Discos Para Se Ouvir Antes De Morrer: "Com Play, Moby criou música eletrônica para todos os públicos. O álbum coincidiu com o fim de um apelo mais restrito desse gênero musical, ainda que seja injusto dizer que foi o único responsável pela disseminação da música eletrônica junto ao grande público: o sucesso desse disco se deve, em grande parte, à inclusão de elementos de blues. gospel e rock. Descendente direto do autor de Moby Dick, Herman Melville (daí o seu nome artístico), Richard Melville Hall tocou violão clássico, passou um tempo em bandas hardcore e cantou rock alternativo antes de encontrar o seu lugar atrás das pickups e dos sintetizadores. [...] A partir de I Like To Score, de 1997, Moby começou a converter-se num dos rostos mais conhecidos da música eletrônica [...]. Play teve um êxito comercial esmagador, atingindo o primeiro lugar das paradas inglesas e tendo vendido mais de dois milhões de cópias. Isso não agradou todo mundo: Michael Stipe, do R.E.M., queixou-se do incômodo que era, na época, ser sempre confundido com Moby". - Um bom disco para um bom Domingo.

Moby - (1999) Play:

01 Honey
02 Find My Baby
03 Porcelain
04 Why Does My Heart Feel So Bad?
05 South Side
06 Rushing
07 Bodyrock
08 Natural Blues
09 Machete
10 7
11 Run On
12 Down Slow
13 If Things Were Perfect
14 Everloving
15 Inside
16 Guitar Flute And String
17 They Sky Is Broken
18 My Weakness

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Groove Armada - (1998) Northern Star


Hoje eu tô suave, mas hoje eu tô suave não porque estou de boa, e sim porque estou cansado pra carOlho! Eu não tive férias, e não tenho férias faz anos! Estou esgotado, então, hoje não quero me esforçar, e simplesmente f#d@-s&! Mas, você, caro leitor, nada tem a ver com isso, e foi por isso que escolhi uma bolachinha tranquila para hoje. Um sedativo sonoro para ajudar-nos numa possível relax de fim de semana; vai que você também está esgotado de uma semana de trabalho. Northern Star é o primeiro álbum da dupla britânica de música eletrônica, Groove Armada. Acho esse seu primeiro trabalho bem diferente do que veio a ser desenvolvido posteriormente por eles. Sinto nele uma pegada mais contemplativa e flutuante, mais brisante e relaxante. A mistura de elementos eletrônicos com samples orgânicos dão uma vivacidade mais brilhante a um disco repleto de refinadíssimas combinações. Caminha sem pressa buscando preencher o espaço com paciência e carinho, trazendo beats que vão aglutinando-se progressivamente à efeitos na linha de um bom Nu-Jazz. Bom relaxamento!

Groove Armada - (1998) Northern Star:

01 Dr. Eiff
02 Captain Sensual (Remix)
03 Entrance To Zanzibar
04 Fireside Favourite
05 Dirty Listening
06 M2 Many
07 Dan-Solo (Album Edit)
08 Pressure Breakdown
09 What Have We Become?
10 Jeanneret's Groove
11 Pillar

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Squarepusher - (1997) Hard Normal Daddy


Eu estava doidinho para postar algo sobre essa bolacha. Pense num disco delicioso, cheio de experimentalismo e coragem. Parece não ter sido feito para agradar, mas agrada pra caramba! É mais uma daquelas coisas que aparentam nascer num universo de brincadeira, prazer e descontração. Se eu fosse fazer a minha lista de 1001 discos para ouvir antes do desencarne, com certeza não faltaria nela, Hard Normal Daddy, o segundo álbum do DJ britânico Tom Jenkinson, responsável pelo projeto Squarepusher. Músico experiente no mundo da experimentação; e provavelmente, falarei de outros trabalhos dele por aqui. Hard Normal Daddy extrapola expectativas e nos fornece um prato caprichado de guloseimas sonoras. Quebradeira de beats malucos aliados à grooves funkeiros (não o carioca, pelo amor... né?!); ambientações tecladísticas criando atmosferas cósmicas e flutuantes; dub basses gordos e encorpados aterrorizando com seus poderosos graves cataclísmicos; e nervosas miríades de batidas ao estilo jungle. Não pode faltar na sua discografia de clássicos da música eletrônica. Elegante e brutal!

Squarepusher - (1997) Hard Normal Daddy:

01 Coopers World
02 Beep Street
03 Rustic Raver
04 Anirog D9
05 Chin Hippy
06 Papalon
07 E8 Boogie
08 Fat Controller
09 Vic Acid
10 Male Pill, Pt. 13
11 Rat-P's And Q's
12 Rebus

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Insana experimentação psicodélica visual caleidoscópica:



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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Junkie XL - (1997) Saturday Teenage Kick


A quebradeira breakbeatiana ainda não acabou, meu chapa. Hoje teremos mais uma violenta bolacha de música eletrônica para começar dando um super gás na sua semana. Temos aqui uns dos trabalhos mais malucos já produzidos dentro desse estilo na década de 90. Ousadia deveria ser o nome deste álbum, pois a experimentação nele parece não ter limite. Este é o Saturday Teenage Kick, primeiro disco do alucinado DJ holandês Tom Holkenborg, mais conhecido pela sua atuação no projeto Junkie XL. Este é outro camarada que invariavelmente com suas músicas, está sempre presente em blockbusters hollywoodianos. A contagiante energia do álbum parece mesmo vir ao que o título propõe, um pontapé juvenil baladeiro carregado de entusiasmo e explosão empolgante. Duvido você chegar até a quinta faixa e já não ter perdido o fôlego; é necessário muita resistência e ânimo vigoroso para caminhar ao fim do disco. É uma porrada atrás da outra! A condensação duma balada inteira numa única bolacha; sem piedade, preenchendo todo o ambiente com muito groove e balanço. Indispensável!

Junkie XL - (1997) Saturday Teenage Kick:

01 Underachievers
02 Billy Club
03 No Remorse
04 Metrolike
05 X-Panding Limits
06 War
07 Saturday Teenage Kick
08 Dealing With The Roster
09 Fight
10 Melange
11 Def Beat
12 Future In Computer Hell

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sábado, 16 de janeiro de 2016

The Crystal Method - (1997) Vegas


Você já deve ter ouvido em sua vida muita coisa de Breakbeat noventista. Mesmo sem querer ele penetrou seus ouvidos numa circunstância ou outra em que você assistiu um filme clássico dos anos 90. Esse estilo de música eletrônica parece que sofreu simbiose com a arte cinematográfica e acabou sendo quase que uma trilha sonora oficial dos filmes de ação. The Crystal Method é quem o diria. A dupla de DJs meio que bateu carteirinha em uma pá de produções holywoodianas. Ao ouvirmos esse tipo de música, é difícil nossa mente não ser ocupada com imagens de prédios explodindo, perseguições automotivas em alta velocidade e sanguinolentas lutas karatecas. Vegas, o primeiro álbum da dupla, é carregado de energia juvenil, contagiante e vitaminada, pau pra toda obra sem viagra! Punho varonil ereto, descargas elétricas de alta voltagem, raios e trovões grooveiros para entortar a balada! Breakbeat é isso, meu chapa! Não é puts, puts, puts... é uma violenta quebradeira pop. Soa meio datado hoje em dia, a nova música eletrônica o deixou ultrapassado, mas ainda sim, continua pesadão e sombrio. Da hora!

The Crystal Method - (1997) Vegas:

01 Trip Like I Do
02 Busy Child
03 Cherry Twist
04 High Roller
05 Comin' Back
06 Keep Hope Alive
07 Vapor Trail
08 She's My Pusher
09 Jaded
10 Now Is The Time
11 Bad Stone
12 (Can't You) Trip Like I Do

Deguste um fluxo (faixa Comin' Back):



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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

The Prodigy - (1994) Music For The Jilted Generation


São 25 anos de muita loucura! Sustentar um projeto tão insano como este exige um alto grau de lucidez. The Prodigy ao longo desses anos veio metamorfoseando-se e incorporando a sua sonoridade os mais variados elementos estilísticos da música eletrônica. Talvez a fórmula para resistir durante todo esse período tenha sido exatamente essa capacidade de manter a mente aberta, abraçando a diversidade em sua criação artística. Sem medo de experimentar e inovar, sempre acabaram surpreendendo-nos com sua música que, invariavelmente, está além das rotulações básicas e grosseiras. Music For The Jilted Generation, seu segundo trabalho, chamou a atenção no mundo da música eletrônica, justamente por chegar propondo redirecionamentos e abordagens nada convencionais para as pistas de dança: uma música dance pesada, agressiva, psicótica e alucinante. Acho esse disco um bocado perturbador. Parece uma sugestiva trilha sonora para meditações macabras de agitações corporais; inclusive, a todo instante, cada música é um convite a sua total entrega e liberação desenfreada dos instintos. É um disco medonhamente feroz!

The Prodigy - (1994) Music For The Jilted Generation:

01 Intro
02 Breal & Enter
03 Their Law
04 Full Throttle
05 Voodoo People
06 Speedway (Theme From Fastlane)
07 The Heat (The Energy)
08 Poison (Feat. Maxim)
09 No Good (Start The Dance)
10 One Love (Edit)
11 The Narcotic Suite: 3 Kilos
12 The Narcotic Suite: Skylined
13 The Narcotic Suite: Claustrophobic Sting

Deguste um fluxo (faixa Poison):



Balada underground (faixa No Good - Start The Dance):



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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

The Chemical Brothers - (1995) Exit Planet Dust


Nos últimos dias venho sentindo um saudosismo breakbeatiano noventista. Percebi que naquela época a forma de brincar com a música eletrônica acabou sendo uma coisa ímpar. Você pode tirar a prova ao ouvir vários trabalhos da década de oitenta e dos anos 2000, depois compará-los com o breakbeat dos anos 90. Apesar de ter nascido nos anos 70, para mim, seu auge estético consagrou-se nos 90, quando britânicos como The Chemical Brothers o misturaram alucinadamente com elementos do rock, do funk, e drogas psicodélicas. Logo em seguida, o estilo ficou conhecido numa subdivisão chamada big beat. Se você duvida dessa parada, pare a leitura por aqui e vá assistir o vídeo deles que deixei como degustação. "Loucura, loucura, loucura!". Os Irmãos Químicos já nasceram para surtar nossas cucas com sua música ostentadora de batidas pesadas, dançantes e quebradas. Exit Planet Dust, seu primeiro álbum, chegou chegando demonstrando para o que veio: balançar o esqueleto, remexer o seu rabo sedentário e extasiar as noites baladeiras de pubs macabros. É quente!

The Chemical Brothers - (1995)  Exit Planet Dust:

01 Leave Home
02 In Dust We Trust
03 Song To The Siren
04 Three Little Birdies Down Beats
05 Fuck Up Beats
06 Chemical Beats
07 Chico's Groove
08 One Too Many Mornings
09 Life Is Sweet
10 Playground For A Wedgeless Firm
11 Alive Alone

Deguste um fluxo (faixa Life Is Sweet):



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domingo, 10 de janeiro de 2016

Fatboy Slim - (1996) Better Living Through Chemistry


Você já ouviu o primeiro disco do Fatboy SlimBetter Living Through Chemistry? Se sim, você é um cara privilegiado que provavelmente ao bater o olho na capa do disco, já está ciente do teor de elogios e louvações que irei dispensar à esta bolacha; se não ouviu, esqueça minha tagarelice resenhística e cai logo dentro deste delicioso bacanal sonoro! Música eletrônica noventista repleta de fusões que só aquela época soube proporcionar: período visionário antropofagista que se alimentava de quase tudo vindo anteriormente e depois o regurgitava no presente com uma safada cara nova. Em Better Living Through Chemistry, essa característica estética polimorfa transborda em diferentes experimentalismos de colagens vindas de uma variada e ousada salada de samplesYou've Come A Long Way, Baby, o segundo trabalho de Fatboy Slim, é apenas o excelente resultado do amadurecimento das experimentações aqui arquitetadas; e o sucesso foi sua única possibilidade! Beats pesados, grooves arretados e viagens maluquetes nascidas da cabeça hipercriativa deste DJ devorador de vinis. ;)

Fatboy Slim - (1996) Better Living Through Chemistry:

01 Song For Lindy
02 Santa Cruz
03 Going Out Of My Head
04 The Weekend Starts Here
05 Everybody Needs A 303
06 Give The Po' Man A Break
07 10th & Crenshaw
08 First Down
09 Punk To Funk
10 The Sound Of Milwaukee

Deguste um fluxo:



Hipercriatividade ambulante! (faixa Going Out Of My Head):



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sábado, 9 de janeiro de 2016

Phutureprimitive - (2011) Kinetik


Tenho um grande apreço por você, leitor. E você sabe disso porque não vacilo um só momento no trabalho de lhe proporcionar boa música, rsrsrs. Veja que neste mês de Janeiro, já no comecinho do ano, apenas lhe servi com discos que nos últimos anos foram muito especiais para mim. Hoje não será diferente, pois temos mais uma bolacha do período de aprendizados e descobertas. Phutureprimitive é o projeto de música eletrônica do DJ e produtor estadunidense Rain. Kinetik é o seu segundo álbum, e foi com ele que vim a descobrir o que era dubstep, apesar de esse estilo estar presente em poucos elementos e passagens do som do Phutereprimitive. A característica de sua música é mais experimental: além do dubstep, o trabalho investe em psicodelismos cibernéticos, psydub, chillout e downtempo. Cheios de quebradeiras deslizantes e tortuosas, balanços hipnóticos narcotizantes, batidas estilosas e pesadas, e muito sensualismo futurístico. Um disco para lhe acompanhar em noites nupciais com sua esposa, rsrsrs. Destaque para a lindíssima capa do disco feita pelo artista visionário Android Jones.

Phutureprimitive - (2011) Kinetik:

01 Cryogenic Dreams
02 Kinetik
03 Xotica
04 The Changeling
05 Rapid Cognition
06 Ripple Effect
07 High Rez
08 Predatory Instincts
09 Center Of Gravity
10 Disappear

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Kaya Project - (2010) Desert Phase


Eu amo esse disco! É um dos discos mais importantes da minha vida! Já não faço a mínima ideia de quantas vezes o escutei. Foram muitas. E eu ainda o escuto sempre. Este é um outro disco que me apareceu naquele período especial da minha vida que relatei nos posts anteriores. Mas este aqui é o disco mais especial de todos; ele veio no clímax das experiências. Marcou-me profundamente. Kaya Project é um projeto de música eletrônica world-chillout-psydub-music do DJ britânico Seb Taylor. Desert Phase, seu quarto trabalho, é uma das coisas mais lindas do mundo! Essa relíquia sonora embalou várias de minhas viagens e passeios por estradas. É uma daquelas bolachas para serem degustadas enquanto ficamos admirando o desenrolar de paisagens verdejantes vistas da janela de um ônibus em movimento a um destino incerto. É o disco do peregrino, do andarilho, do viajante. Eletrônico e orgânico se encontram lindamente aqui em passagens repletas de groove, misticismo e amor sobrenatural. Destaques para as participações dos artistas Sharin Badar e Omar Faruk. É muito bonito, cara! Rsrsrs.

Kaya Project - (2010) Desert Phase:

01 The Stranger Rolls In
02 Desert Phase
03 Ummah Oum (Feat. Sharin Badar)
04 The Fortress
05 Desert Child
06 Whwn Only Sand Remains
07 Dust Devil
08 Eye Of The Storm (Feat. Omar Faruk Tekbilek)
09 Vijaya
10 Calico Stomp
11 23 Towers
12 The Fourth Age Of Sand
13 Dobro
14 Arizona Morning Cocoon
15 Sundown (Feat. Natasha Chamberlain)

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Beats Antique - (2007) Tribal Derivations


Tá aí um outro grupo que durante um período da minha vida também fez o meu cabeção. O mesmo amigo que me apresentou o Masaladosa, recomendou-me o som dos estadunidenses do Beats Antique. Mais um pouquinho de um novo mundo descortinava-se para mim. Eu entrava aos poucos no círculo mágico do tribal fusion, e isso num momento muito especial onde esse tipo de música vinha carregado de grande significado para mim. Música eletrônica flertando com elementos orgânicos e dialogando com experimentalismos world music. Tribal Derivations, o primeiro álbum do grupo, é uma espécie de ensaio onde as derivações tribais são cuidadosamente delineadas em modernas experimentações ecléticas. Os trabalhos posteriores da banda são apenas a evolução das primeiras composições arquitetadas aqui. Integram o grupo: David Satori no banjo, viola, percussão e programações; Sidecar Tommy na bateria, piano, percussão e programação; e a deliciosa Zoe Jakes na programação e na sensualíssima dança do ventre, que faz das performances ao vivo do grupo uma coisa de outro mundo!

Beats Antique - (2007) Tribal Derivations:

01 Battle
02 The Lantern
03 Tabla Toy
04 Rabat
05 Slow
06 Derivation
07 Trinkit
08 Break Me
09 Nau-Ashta
10 Intertwine
11 Relic
12 Discovered
13 The Farm Song

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domingo, 3 de janeiro de 2016

Masaladosa - (2008) Electro World Curry


No período em que eu entrava em contato com múltiplas descobertas musicais eletrônicas como o Shpongle, acabei conhecendo também o Masaladosa. Foi um amigo quem me apresentou essa preciosidade. Uma coisa meio sincrônica, ou meio místico sincrônica. Esse meu amigo vinha de uma pegada musical mais metaleira, e naquele instante, assim como eu, buscava uma sonoridade mais interiorizadora e introspectiva, algo que se alinhasse ao nosso atual estado de espírito. Ele estava tocando numa banda de Reggae e suas pesquisas andavam mais ou menos nessa linha. Pessoalmente mais amadurecidos, caminhamos para a música eletrônica Downtempo, Dub, depois para o Soul-Jazz-Funk, e para outras experimentações e experimentalismos. Electro World Curry, o segundo disco dos franceses do Masaladosa, traz toda essa vibe em sua musicalidade. Introspecções contemplativas unidas à Dub, Reggae, Chillout e World Music. Muito groove e balanço no que no mundo ficou conhecido como Tribal Fusion: um estilo de música eletrônica cheio de multiculturalismo e sincretismo estético polivalente. Indispensável!

Masaladosa - (2008) Electro World Curry:

01 Monkey Temple [Feat. Sandhya Sanjana]
02 Garam Masala
03 Roots & Culture
04 Tchai Masala [Feat. Sandhya Sanjana]
05 Gypsyland
06 Ganga Mata [Feat. Mad Sheer Khan]
07 Aum Cinema
08 Salaam Namaste [Feat. Deeyah]
09 Pushkar
10 Cyber Baba

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Siga o Fluxo !!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Shpongle - (2001) Tales Of The Inexpressible


Começarei o ano presenteando-lhe com um dos discos mais importantes da minha vida. Sou imensamente grato pela beleza estética contemplativa proporcionada por este disco. Sou imensamente grato pelo trabalho da dupla de DJ's britânicos Simon Posford e Raja Ram, integrantes do projeto de música eletrônica experimental-psicodélica Shpongle. O trabalho deles apareceu espontaneamente num momento muito especial da minha vida; chegou como uma trilha sonora perfeita das minhas experiências espirituais mais profundas, e trouxe um grande sentido e direção para o meu caminho. Na época esta música foi uma descoberta deliciosa e sem precedentes de prazer. Eu não era muito aficionado à música eletrônica, mas aprendi a aprecia-la e entende-la depois das audições do ShpongleTales Of The Inexpressible é o segundo álbum deles, e é o meu favorito. Considero-o um dos melhores trabalhos musicais internacionais dos últimos quinze anos. A lista de ousadia experimental e criatividade seria longa demais para ser descrita aqui; será preciso conferir por conta própria. Isto é uma obra revolucionária, cara!

Shpongle - (2001) Tales Of The Inexpressible:

01 Dorset Perception
02 Star Shpongled Banner
03 A New Way To Say 'Hooray!'
04 Room 23
05 My Head Feels Like A Frisbee
06 Shpongleyes
07 Once Upon The Sea Of Blissful Awareness
08 Around The World In A Tea Daze
09 Flute Fruit

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Uma apresentação maravilhosa que vale a pena assistir cada minuto (Shpongle - Live In Concert @ The Roundhouse London em 2008):



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