quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Macumbia - (2015) Carne Latina


Para fechar o ano, um hibridismo festeiro cheio de alegria contagiante a trazer boas vibrações par sua despedida à este ano - espero que o novo ano seja muito melhor para todos nós, porque financeiramente tá osso, rsrsrs. Macumbia é uma super banda do estado da Paraíba, arretada de boas energias e que sem avexamento preenche o ambiente de coloridos sonoros sincréticos-sinestésicos. Ritmos latinos chegam diplomaticamente para se unir ao ecumenismo tropical brasileiro, e numa mistura deliciosamente safada vem acender as chamas passionais das carnes. Melhor título para a banda não poderia existir, pois é a manifestação plena de sua estética. Afrobrasilidades musicais agarram nas mãos e enlaçam a cintura de latinicidades sonoras para bailar noites aforas com muita transpiração e sensualidade. É o molejo, é o balanço, é o swing, é a batucada, é o caloroso e quentíssimo ardor da música dos corpos. Carne Latina é o muito bem produzido segundo álbum do grupo. Provavelmente, um dos melhores discos nacionais do ano também. Acho que fechamos bonito! Tenha um Feliz Ano Novo!

Macumbia - (2015) Carne Latina:

01 Por Qué Yo?
02 Cobertor
03 Passito De Cuernavaca
04 Pablito
05 Parahyba
06 Deixa Ela Dançar
07 Son Tu Celos
08 24 De Diciembre

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Panzerballett - (2015) Breaking Brain


Repito-me: "Maluquice total! Maluquice total com muito peso de Metal! Maluquice total com muita virtuosidade jazzísticaAvant-Garde rockístico com cavernosas vociferações surrealísticas e belos esmerilhamentos técnicos. Musicalidade que transpira abundância criativa e liberdade estética. Os alemães do Panzerballet não se enquadram em um estilo específico, dançam para lá e pra cá numa simbiose esquizofrênica de Metal Progressivo e Free-Jazz." Breaking Brain é o quinto álbum do grupo. Chegou ainda mais caprichado para reforçar a estonteante discografia de doideiras sonoras. Um trabalho com um acabamento mais polido que consegue dar brilho e clareza evidentes as suas digressões e melodias espiraladas. Vem com calma e nos conquista aos poucos sem fazer muito alarde agressivo como em seus trabalhos anteriores; os desbravamentos dedilhadísticos melódicos adentram sorrateiramente, avolumam-se, densificam-se na manha e depois esparramam-se abraçando com força o ambiente. Outro disco espetacular de uma banda ainda pouco conhecida por aqui, mas que dará o que falar para quem ousar escutá-la.

Panzerballett - (2015) Breaking Brain:

01 Euroblast
02 Typewriter II
03 Der Saxdiktator
04 Mahna Mahna
05 Smoochy Borg Funk
06 FrantiK Nervesaw Massacre
07 Shunyai / Intro
08 Shunyai
09 Pink Panther

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Beardfish - (2015) +4626- Comfortzone


Feliz Natal! Voltemos ao trabalho resenhístico do dia. Não poderia deixar passar o ano sem lhe recomendar um dos discos mais belos que escutei neste 2015. Até diria que é o mais belo de ano! Instrumentalmente, com toda sua virtuosidade e técnica, e ao mesmo tempo com simplicidade e inteligência na exploração de passagens singelas, deixando-as claras, limpas e cheias de espiritualidade, temos +4626- Comfortzoneo oitavo álbum da banda sueca de rock-progressivo Beardfish. Já postei um outro disco deles por aqui, confira lá nas tags. Particularmente, a cada trabalho que ouço desses camaradas, fico com menos dúvidas de que eles já podem ser enquadrados no que de melhor esse estilo rockístico já produziu. É música feita com consciência plena de cada passo dado, nada fica fora do lugar, nada cai em exagero, nada de preciosismos estilísticos. Dos álbuns que já escutei deles, achei esse o mais bem temperado e polido; tiveram firmeza e cálculo proporcionado nas estruturas das composições. Vejo muito isso quando artistas, depois de anos de experiência, tornam-se mestres na dosagem de sua técnica. Show!

Beardfish - (2015) +4626- Comfortzone:

01 The One Inside Part One - Noise In The Background
02 Hold On
03 Comfort Zone
04 Can You See Me Now?
05 King
The One Inside Part Two - My Companion Through Life
07 Daughter - Whore
08 Ode To The Rock'n'Roller
09 If We Must Be Apart (A Love Story Continued)
10 The One Inside Part Three - Relief

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

And So I Watch You From Afar - (2015) Heirs


Mas que delícia! Uma das bandas mais da horas da atualidade passará este ano deixando para nós outra bolacha de excepcional qualidade suprema, rsrsrs. Uma banda divertida, com belíssimas composições, com técnica e virtuosidade para dar e vender, e sempre muito criativa e original. Umas das melhores bandas dos anos 2000! Não é à toa que sua popularidade tem crescido a cada trabalho produzido e show executado. Difícil passar imune aos encantos de sua música tão bem estruturada e contagiante. Heirs é o quarto álbum dos irlandeses do And So I Watch You From Afar. Muito já falei sobre o brilhantismo da sonoridade desses camaradas, em outros posts por aqui, continuar com meus óbvios elogios seria ficar numa redundância chata. Em Heirs a pegada tende ao contemplativo ascendente, ao carinho flutuante, ao deslizamento meloso e fluídico em maiores prolongamentos de seus esmerilhamentos digressivos-progressivos; ampliação de espaços em grandes abraços atmosféricos e a participação maior de vocais-corais. Super viajante do jeitinho que eu gosto!

And So I Watch You From Afar - (2015) Heirs:

01 Run Home
02 These Secret Kings I Know
03 Wasps
04 Redesigned A Million Times
05 People Not Sleeping
06 Fucking Lifer
07 A Beacon, A Compass, An Anchor
08 Animal Ghosts
09 Heirs
10 Tryer, You

Deguste um fluxo:



Um pouquinho ao vivo no Audiotree TV (faixa Run Home):



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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

The Souljazz Orchestra - (2015) Resistance


Na resistência e na insistência de nos proporcionar música de qualidade, os canadenses do The Souljazz Orchestra, voltaram este ano para enriquecer sua discografia com mais uma excelente bolacha. Puxa, nem sei por onde começar a descrever minhas impressões deste trabalho. Bem, gostei dessa capa do disco, das cores, do design, da simbologia - apesar de não acreditar mais em seus significados, rsrsrs. Esses camaradas a cada novo trabalho sofrem uma micro-metamorfose estilística e acrescentam mais experimentalismos rítmicos ao que por si só já é um caldeirão de multiculturalidades sonoras. Em Resistance, o sétimo delicioso álbum de sua carreira, a banda dá continuidade ao que de melhor já esbanjaram de seu afrobeat, soul e jazz, e potencializam sua música ao abraçar também neste trabalho, os temperos swing-grooveiros latino-americanos. Sua preferência letrística por temas politizados e de engajamento social continuam a tônica característica de seu ethos estético. Muito balanço e molejo malandro aliciador de quadris requebradores e quentes, fazem-se aqui sempre presentes!

The Souljazz Orchestra - (2015) Resistance:

01 Greet The Dawn
02 Shock And Awe
03 Courage
04 As The World Turns
05 Life Is What You Make It
06 Bull's Eye
07 Soleil Couchant
08 Ware Wa
09 Kossa Kossa
10 It's Gonna Rain

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Afrobeat nervoso!



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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2015) Wires​​-Dream​-​Wires


Tá aí um disco que reflete perfeitamente o meu estado de espírito hoje, e geralmente, o meu estado de espírito constante, rsrsrs. Não me lembro como eu conheci essa banda, mas me lembro de ficar muito feliz por achar algo com leves similaridades de uma outra banda que amo, o Tool. Digamos que os britânicos do Tacoma Narrows Bridge Disaster conseguiram incorporar em sua sonoridade aquelas flutuações místicas contemplativas do Tool, junto com elementos do moderno post rock e rock progressivo, mais viagens ambientais e peso nas guitarras, e claro, como não poderia deixar de ser, lindamente instrumental. Ainda é uma banda pouco conhecida por aqui, mas que aos ouvidos mais atentos às novidades, será logo um prato constante de degustações em seu cardápio musical. Eu, particularmente, desde que ouvi seu primeiro disco já virei fã. Neste ano, retornaram com este ótimo trabalho que revela uma esplêndida síntese de suas experimentações anteriores e uma concretização do que há de mais substancial em seu estilo. Wires​​-Dream​-​Wires é o seu terceiro álbum.

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2015) Wires​​-Dream​-​Wires:

01 Oko
02 Consume
03 Orogenic
04 Wires​​-Dream​-​Wires
05 Antirazor
06 Murasame
07 Nexus
08 Disposable
09 Passing

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Warsaw Afrobeat Orchestra - (2015) Wëndelu


Swing, groove, malemolência malandra, molejo e balanço gostoso também vindo das terras polonesas. Warsaw Afrobeat Orchestra com seu debut Wëndelu é a bolacha de hoje para o nosso café da manhã musical desta segunda-feira. Comecemos esta semana natalina com coisa boa e de vibrações positivas. O que há para se falar de um bom disco de Afrobeat? Nada do que você já não saiba e eu já não tenha dito à exaustivas por aqui. Difícil escutar alguma coisa ruim vinda desse gênero; pelo menos eu até o momento só encontrei preciosidades. E o que me encanta mais ainda é o como uma música que nasceu nas terras nigerianas conseguiu adquirir um abrangente status de universalidade e abraço multicultural. Wëndelu reflete deliciosamente esse colorido de amplexos étnicos e rítmicos que jamais deixaram de ser marca registrada do Afrobeat. Em Wëndelu, um charme especial destaca-se em ligeiras incursões de suaves elementos estilísticos bem próximos do Reggae, e também em muitos vocais corais femininos que criam um cenário mais flutuante e sensual. Uma boa pedida para hoje!

Warsaw Afrobeat Orchestra - (2015) Wëndelu:

01 Stop
02 Signs
03 Empty Words
04 No Such Thing
05 Only Now
06 Usurpation
07 Close To Far
08 Which Direction
09 Your Way
10 Let It Flow
11 Your Way (Masala Sound System Remix)

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Tudo colorido!



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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Pomegranate Tiger - (2015) Boundless


Já estava com saudade dessa rapaziada! Sua primeira bolacha me surpreendeu grandiosamente. Para mim esta é uma daquelas bandas que a gente sempre fica ansioso pela audição do próximo trabalho após mal ter degustado o atual. Isso dá gula sonora! Este é o Boundless, o segundo disco dos canadenses do Pomegranate Tiger, uma banda de Experimental-Progressive-Metal. Seu primeiro disco também pode ser conferido em nossas antigas postagens por aqui, dê um confere lá nas tags. Em Boundless a banda mantêm a mesma linha e estilo trabalhado no álbum anterior, com o diferencial de apenas estar ainda mais pesado, pois onde no disco Entities ouvíamos muitas arquitetações com guitarras de seis e sete cordas, agora ouvimos com guitarras de sete ou oito. Graves mais recheados com ênfases virtuosísticas mais acentuadas em seu lado metaleiro. Apesar de não se arriscarem tanto no experimentalismo, o disco mesmo assim trás elementos e características bem sutis que dão a ele uma cara de novidade e renovação. Destaque especial para a faixa Cyclic: tem digressões melódicas dignas de um Johann Sebastian Bach

Pomegranate Tiger - (2015) Boundless:

01 Manifesto
02 Stomp The Haunted Crown
03 Boundless
04 The Masked Ball
05 Paper Hammers
06 Color Theory
07 Billions And Billions
08 With Knives As Teeth
09 Cyclic
10 Ovation

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Digressões melódicas dignas de um Johann Sebastian Bach:



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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Refused - (2015) Freedom


Eles são dos anos 90, caminharam por um década fazendo barulho e esbravejando emoções violentas e anárquicas no formato musical. Gritos de revoltas e catárticas passionalidades derramavam-se em suas performances libertárias; quebradeira total! No final da década de 90 eles resolveram finalizar suas atividades e nos deixando com um gostinho de quero mais após o lançamento de seu melhor trabalho, The Shape Of Punk To Come, disco que de maneira alguma poderei deixá-lo de postar por aqui. Mais para frente eu o postarei; consider-o um dos melhores de todos os tempos na minha lista de discos favoritos para todo sempre. O vocalista Dennis Lyxzén, após sua saída da banda, ainda nos presentou com um ótimo trabalho de seu outro projeto, The (International) Noise Conspiracy, cujo segundo álbum postei aqui no Santería a um tempinho atrás [confira]. Depois de mais de quinze anos, temos o retorno do Refused, banda suéca de Punk-Pós-Hardcore-Experimental. Barulho, gritaria, muito estilo, muita revolta, ironia e protesto em Freedom, seu quinto álbum que retoma tudo de bom que sempre fizeram.

Refused - (2015) Freedom:

01 Elektra
02 Old Friends - New War
03 Dawkins Christ
Françafrique
05 Thought Is Blood
06 War On The Palaces
07 Destroy The Man
08 366
09 Servants Of Death
10 Useless Europeans

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Mais investigações psíquicas:



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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Naughty Professor - (2015) Out On A Limb


Oi, tudo bem? Voltei com outra bolacha pro cês! Olha, hoje a parada é coisa fina, música madura e de um outro nível. De vez em quando eu fico mais contemplativo e introspectivo e volto meus ouvidos para coisas mais intimistas e viajantes. O disco de hoje, apesar de não ter tanto a brisa que pareço evocar, tem em toda sua garra e força grooveira-swingueira, um lado de descensões introvertidas que buscaram no âmago de sua alma as energias para o alçar de um longo voo de águia ascensional. Dois pólos muito bem trabalhados neste trabalho. Out On A Limb é o segundo álbum da banda estadunidense Naughty Professor da cidade de New Orleans, Louisiana. O histórico dessa cidade sobre sua relação com o Jazz é dispensável de explicações aqui. Naughty Professor vem dessa tradição e fortalece sua sonoridade com mais um Soul-Funk modernoso e requintado. Temos aqui um disco com execuções precisas, livres de imperfeições e com experimentalismos conscientes. Cada faixa é a confirmação da responsabilidade técnica e de um espírito de liberdade que sopra e entrega novos ares refrescantes. Abra suas asas!

Naughty Professor - (2015) Out On A Limb:

01 As They Say In The Biz
02 Third Past
03 The Elephant Hunt
04 Brain Storm
05 Prune Juice
06 Out On A Limb
07 Norman
08 Glass Two Apples
09 Elbow Soul
10 It'll Happen
11 No! No! Not In The FACE

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Tocando em casa, com a casa cheia... de lindas garotas para deixar tudo mais lindo!



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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Toundra - (2015) IV


Se você segue este Blog e tem o costume de vistá-lo constantemente para se informar de nossas periódicas recomendações, já deve estar cansado de ver meus cíclicos elogios e louvações para a música instrumental. Hoje não será diferente. Toda essa nova geração de roqueiros instrumentais tem chamado minha atenção e conquistado meu respeito. Meu gosto tem se refinado ao apreender as sutilezas de suas mensagens que são transmitidas sem nenhuma palavra. Nunca imaginei que tanto poderia ser dito sem nada dizer ao simplesmente dar voz ao fluxo natural e espontâneo dos sons encadeados em harmonias e ritmos quase livres. É uma música que está sempre disposta a lhe convidar para sagrados momentos de introspecção contemplativa e voos estéticos-libertários. Se você, assim como eu, tem identificado-se cada vez mais com este tipo de música, isso pode significar que a agitação e o barulho das cidades já não são a sua casa; fujamos para nossos templos interiores! IV, o quarto álbum da banda espanhola Toundra de Post-Rock, é uma ótima trilha-sonora desse nosso estado de espírito de eremita errante.

Toundra - (2015) IV:

01 Strelka
02 Qarqom
03 Lluvia
04 Belenos
05 Viesca
06 Kitsune
07 Mrwing
08 Oro Rojo

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Mostrando como se faz:



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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

The Chemical Brothers - (2015) Born In The Echoes


Geralmente, The Chemical Brothers é sempre uma garantia de bom disco na praça, ou melhor, nas pistas de dança. Os caras retornaram neste ano com este trabalho que eu nem sabia que havia sido lançado. Foi por acaso que ao dar uma fuçada no perfil deles no Spotify, acabei deparando-me com a mais nova bolacha da dupla britânica de DJs. Não preciso fazer apresentações sobre o trabalho deles, né?! Clássico da música eletrônica. Born In The Echoes é o décimo trabalho de sua carreira. Sinto que aqui houve um leve resgate dos tempos de Dig Your Own Hole e Surrender com os experimentos mais recentes e modernosos de We Are The Night. Contudo, o disco tem uma cara bem original e carrega em si vários elementos próprios de um trabalho inédito que dialoga com os tempos atuais. Batidas pesadas, atmosferas industriais, psicodelismos digitais e grooves soturnos embalam obscuramente os onirismos imagéticos super viajantes que são desencadeados em nossas mentes por este ritual macabro, rsrsrs. Eu já disse anteriormente que The Chemical Brothers são chegados no lado negro da força. Mais um disco loucura!

The Chemical Brothers - (2015) Born In The Echoes:

01 Sometimes I Feel So Deserted
02 Go
03 Under Neon Lights
04 EML Ritual
05 l'll See You There
06 Just Bang
07 Reflexion
08 Taste Of Honey
09 Born In The Echoes
10 Radiate
11 Wide Open
12 Let Us Build A City (Bonus Track)
13 Wo Ha (Bonus Track)
14 Go (Extended Mix) [Bonus Track]
15 Reflexion (Extended Mix) [Bonus Track]

Deguste um fluxo (faixa Go):


Tenebroso! (faixa Sometimes I Feel So Deserted):



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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

The Sure Fire Soul Ensemble - (2015) The Sure Fire Soul Ensemble


Banda estadunidense de Afrobeat modernoso. Sim, o Afrobeat reaparece mais uma vez aqui no Santería, pois já faz um tempinho que esse estilo não dava suas caras neste recinto. Apresento-lhes o The Sure Fire Soul Ensemble, uma mistura refinadíssima de Afrobeat e Soul-Funk da melhor qualidade possível. Inevitavelmente, o balanço, o swing, o molejo safado e turbinado de desenvoltura malandra, a dança que escorre melosa e fluídica do groove caprichado e gostoso, estão presentes. Este é o álbum de estreia dessa rapaziada que já chegou ateando fogo no rabo de todo mundo que não tem frescura para o sacolejo e para a liberdade dos movimentos corporais. O som é quente como as veraneias paragens californianas, estado natal da banda. O trabalho executado aqui não perde tempo, não devaneia em experimentalismos arriscados para o início de uma carreira; sua assertividade concretiza-se objetivamente na conquista imediata do público por meio de sua performance clara, vigorosa, energética e bem polida. Se você gosta de coisas como The Budos Band, The Funk Ark e similares, então tá em casa!

The Sure Fire Soul Ensemble - (2015) The Sure Fire Soul Ensemble:

01 Layin' Low
02 City Heights
03 The Hunt
04 Lane Changin
05 Strollin' Adams
06 Funky River
07 The Blvd
08 Sander's Lament
09 Humpty Dumpty
10 Sweltering Heights
11 Passing Clouds
12 IB Struttin'

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lila Downs - (2015) Balas Y Chocolate


Comecemos assim: Eeeeeee...ita porr@! Este um dos melhores discos internacionais de 2015! Lila Downs é uma maravilhosa cantora mexicana de World Music, mais especificamente da música latina e sua diversas facetas estéticas. Um sucesso latino-americano incontestável com sua arte que rompe as superficiais barreiras culturais e ao mesmo tempo as unifica no que há de mais humanamente essencial: as paixões e a alegria de viver. Música cheia de cores vivas e naturais, cheia de perfumes e aromas refrescantes, cheia de movimento e louvação aos corpos que brincam de dançar. Um encanto, um feitiço, uma magia lúdica inocente que quer sempre festejar e só tem tempo para amar. Balas Y Chocolate é o seu décimo primeiro álbum, mais uma preciosidade a enriquecer uma carreira produtiva, brilhante e premiada. O disco é repleto de lindas canções, e é dificílimo escolher uma que adquira o status de favorita. Ele não perde o fôlego, ele não cai, ele não desanima, e mesmo quando tudo é contemplação e desabafo passional, prevalece força, autoestima e beleza. Não passe esse ano sem ouvir este disco!

Lila Downs - (2015) Balas Y Chocolate:

01 Humito De Copal
02 Mano Negra
03 Balas Y Chocolate
04 Una Cruz De Madera
05 La Farsante
06 La Burra
07 Cuando Me Tocas Tú
08 La Patria Madrina
09 Las Casas De Madera
10 La Promesa
11 Son De Difuntos
12 Dulce Veneno
13 Viene La Muerte Echando Rasero

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Mas que beleza!



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Infected Mushroom - (2015) Friends On Mushrooms


Uma das duplas djzísticas mais conhecidas e contempladas do cenário Psytrance retorna neste 2015 com mais uma bolacha pesadíssima como de costume. Os israelenses Erez Eisen e Amit Duvdevani tornaram-se há muito tempo artistas já considerados como clássico no universo da música eletrônica. Falar de Psytrance e não citar o projeto Infected Mushroom é não falar de Psytrance. E para os que estão acostumados à sonoridade da dupla, sabe que em cada trabalho desses camaradas a mesmice e os lugares comuns não fazem parte de seu repertório; podem sempre esperar inovações, mais experimentos, a aventura em trilhas desconhecidas, e a ousadia de quem está rigorosamente comprometido com a criatividade e espontaneidade. Em Friends On Mushrooms esse comprometimento continua aliado aos seus recentes experimentos com o Dubstep, o Trap Music e a música pop. Tudo muito pesadão e psicodélico como sempre, mas com diversas sutilezas e detalhes na composição de efeitos que deixam sua música com aquela característica atmosfera de deliciosa descontração e divertimento. Pura balada!

Infected Mushroom - (2015) Friends On Mushrooms (Deluxe Edition):

01 Kafkaf
02 Bass Nipple
03 Savant On Mushrooms
04 Kipod
05 Kazabubu
06 Now Is Gold
07 Rise Up
08 Nerds On Mushrooms
09 Mambacore
10 Where Do I Belong
11 Astrix On Mushrooms
12 Who Is There
13 Bark
14 Trance Party
15 See Me Now
16 The French
17 Kipod

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domingo, 6 de dezembro de 2015

Special Providence - (2015) Essence Of Change


Se você é uma daquelas pessoas que como eu, adora mirabolantes fritações virtuosisticamente progressivas, repletas de digressões solísticas e ultra viajantes, e ainda, plenamente instrumentais, então você está em casa hoje. Somos irmãos neste lar e este Domingo será exclusivamente para nós, rsrsrs. Special Providence é banda húngara de rock progressivo com muitíssimas influências do jazz, como não poderia deixar de ser mesmo, e com muito peso e groove também. Essence Of Change, seu quarto disco, reflete perfeitamente a essência do que o título propõe, pois ao escutarmos os seus trabalhos anteriores, poderemos comprovar a metamorfose ambulante pela qual a banda fluiu em sua estética. Nos primeiros álbuns a verve jazzística se fazia mais presente, e nas recentes bolachas o negócio fica mais quente, pesado e contemplativo. Percebe-se que nesse trabalho atual a experiência das experimentações anteriores aglutinam-se numa precisão técnica de muito mais maturidade e objetividade. Uma obra cristalina, concentrada e com performances de requinte primoroso. E é pesadão pra carOlho!

Special Providence - (2015) Essence Of Change:

01 Awaiting The Semicentennial Tidal Wave
02 Surprise Me
03 Kiss From A Glacier
04 Northern Lights
05 Atlas Of You
06 I.R.P. (Interstellar Robotic Pilgrim)
07 Darkness
08 Gas Giants
09 Testing The Empathy (Bonus track)

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Quando a música é feita com inteligência (faixa Northern Lights):



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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

[POSTAGEM CAMUFLADA]


Tornei-me aficionado por música instrumental e tenho pouco ouvido música vocalizada ultimamente. Mas acontece que, não me lembro como, acabei me deparando com o trabalho destas lindíssimas e apaixonantes gêmeas franco-cubanas (Lisa-Kaindé e Naomi Díaz) do duo Ibeyi. E o nome do projeto não poderia ser melhor, ele é o nome iorubá dos Orixás gêmeos na mitologia africana. A sonoridade dessas belezas é carregada de um feeling ancestral e super modernoso ao estilo folk, R&B, soul e com múltiplos cantos africanos aos Orixás. As vozes estão sempre em primeiro plano e de fato são a grande atração e a importância do disco. É um trabalho de música instrumental também; as vozes são os instrumentos e quem os toca são as almas dessas artistas que neste instante não dividem-se na dualidade existencial, mas abraçam-se numa união mística-estética, e às vezes até me confundem em saber qual é voz de quem no fluxo. Misturam-se, entrelaçam-se e fundem-se como instrumentos na harmonia rítmica. Elas são filhas do percussionista Anga Díaz do Buena Vista Social Club, então tá no sangue a pegada.

Ibeyi - (2015) Ibeyi:

01 Eleggua (Intro)
02 Oya
03 Ghosts
04 River
05 Think Of You
06 Behind The Curtain
07 Stranger - Lover
08 Mama Says
09 Weatherman
10 Faithful
11 Yanira
12 Singles
13 Ibeyi (Outro)
14 Chains
15 Fly

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Wash your soul...



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