segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Baoba Stereo Club - (2010) Baoba Stereo Club


Nesses últimos dias andei comprometido com outros afazeres e acabei me atrasando nas postagens das derradeiras bolachas de Novembro. Havia separado umas coisinhas bacanas para você e só agora pude compartilha-las. Bem, fechemos o mês de Novembro com esta pérola intimista e reflexiva dos paulistas do Baoba Stereo Club. Este é o primeiro álbum deles autointitulado. Minimalismos orgânicos salteiam singelas digressões melódicas introspectivas e esvoaçantes; somos levados nos braços por flutuações ascensionais que buscam nas alturas, espaços mais abertos para se respirar liberdade e voos contemplativos; conduções rítmicas delicadas e ao mesmo tempo com vigor marcam compassos bem concentrados, bem delineados e experimentalistas. O disco todo me parece um grande exercício de meditação musical, possui uma capacidade de silenciar nossas mentes e acalmar nossos turbulentos rios passionais. Saímos do trabalho como se tivéssemos emergidos de águas batismais revigoradoras. Tudo organicamente orquestrado, em grande parte, na simplicidade de uma batera, de um piano e uma guitarra. Show!

Baoba Stereo Club - (2010) Baoba Stereo Club:

01 Mandigas
02 Las Cholitas Luchadoras De La Paz
03 Ode A Preguiça
04 (Adeus) Fidel
05 Jongo
06 Noche Del Viajero
07 Belo Dia
08 Luz De Vela
09 Para Cachaito
10 Santaolalla
11 Interlúdio
12 Maré

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Cenário perfeito para a música perfeita:



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domingo, 29 de novembro de 2015

Marmota - (2015) Prospecto


Jazzeira brasileira contemporânea cheia de requinte e bom gosto. Coisa finíssima para os ouvidos apreciadores da boa música. Marmota é um quarteto virtuosítico da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tem como integrantes Pedro Moser na guitarra, Leonardo Bittencourt no piano, André Mendonça no baixo, e Bruno Braga na bateria. Prospecto é o seu primeiro álbum, e logo de início já nos traz composições maravilhosamente maduras e consistentes que deixam bem claro toda a dedicação e profissionalismo envolvidos. Deliciosas linhas melódicas de piano desdobram-se abundantemente por todo trabalho desenhando multicoloridas espirais; a guitarra complementa ligeira com límpidos solos evanescentes que deixam o cenário sonoro com características sutilmente oníricas; tudo flui em sutilezas dançantes, intensidades e forças bem conduzidas, e experimentalismos bem calibrados. Há um casamento bem arquitetado entre espontaneidades modernosas e tradicionalismos clássicos. O disco parece que ao mesmo tempo foi feito no muitíssimo ontem e no brevíssimo hoje. É um Jazz ostensivamente belo!

Marmota - (2015) Prospecto:

01 Havoc
02 Distant Layers
03 If I Should Lose You (Rainger)
04 Maraca #7
05 Nardis (Davis)
06 Ogaden

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Orquestra Voadora - (2013) Ferro Velho


"Formada em fevereiro de 2008 a partir de encontros em diversos blocos de carnaval de rua do Rio De Janeiro, a Orquestra Voadora alçou os primeiros voos pelas ruas da cidade apropriando-se do espaço público e dando início a uma renovação do conceito de 'fanfarras' no Brasil. Com a ideia de aproximar o tradicional formato das bandas de sopro e percussão a um repertório moderno e eclético, a brassband carioca surpreendeu ao apresentar inspiradas releituras de clássicos da música brasileira e mundial e fazendo de suas performances verdadeiras catarses sensoriais. Valendo-se principalmente da potência sonora e da versatilidade dos instrumentos que dispensam o uso da energia elétrica para alcançar grandes aglomerações, a Orquestra Voadora vem conquistando de todas idades e classes sociais [...]. Em março de 2013 a banda lançou o álbum 'Ferro Velho', reunindo algumas das versões mais aclamadas por seu público nas apresentações ao vivo e incluindo também composições próprias, conferindo uma expansão natural das possibilidades criativas em relação à proposta inicial. [...]." ;)

Orquestra Voadora - (2013) Ferro Velho:

01 African Battle
02 Ferro Velho
03 Todos Estão Surdos
04 Expensive Shit
05 Tá Na Hora
06 Amor
07 Superstition
08 Elefante
09 Know Your Enemy
10 Pra Viagem
11 Top Top (Ao Vivo)

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Meneio - (2015) Meneio


Em meados de 2013 os senhores Jovem Palerosi (guitarra e samples), Eduardo Rodriguez (sintetizador e samples), Adeniran Balthazar (baixo) e Zé Guilherme Aquilles (bateria), resolveram presentear a cena musical instrumental brasileira com mais um projeto deliciosamente bem arquitetado. Saindo do plano das ideias, passando pelas produções do selo Balaclava Records (selo que vem com toda graça investindo em ótimas bandas independentes nacionais) e vindo penetrar nossos ouvidos com seus fluxos viajantes, temos aqui a banda de Post-Rock Meneio. Segundo li no Blog Hominis Canidae, essa rapaziada já vem com a experiência de outros trabalhos com música instrumental, tais como: Malditas Ovelhas!, Aeromoças E Tenistas Russas, e Independência Ou Marte. Quanto à sonoridade, poderemos apreciar saborosas introspecções cósmicas derretendo-se em plasticidades sinestésicas e flutuantes; organicidades cruas que se casam com eletronicidades brisantes e ascensionais; e canções ligeiras com muitos passeios oníricos e mirações aéreas. Um disco para estradas e contemplação!

Meneio - (2015) Meneio:

01 UVB
02 TAO
03 Instiga
04 Haye
05 Zenstorm
06 Virgem Vertigem
07 Atlas
08 Acalmaria
09 Tien

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Marco Nalesso & A Fundação - (2015) Seuva


A primeira impressão é a que fica, e a minha primeira impressão ao comungar com as ondas sonoras desta bolacha, foi a de adentrar numa imensa mata fechada e lá participar de um ritual mágico-psicodélico macumbístico. Não estamos diante de um simples disco que nos propõe fornecer alguns minutos de entretenimento, pois a proposta aqui é mais séria, e ela é um convite para introspecções profundas, para trabalhos de interiorização e desbravamento de nossas selvas anímicas. O disco passeia por experimentalismos jazzísticos e batuqueiros, flui livre e hipnótico em improvisações espiraladas e minimalistas que parecem querer nos conduzir à transes mediúnicos. Este álbum é um empreendimento onde as particularidades e influências estéticas da banda ficam em grande evidência; parece que cada linha expressiva foi naturalmente muito bem escolhida para compor essa atmosfera selvática. Seuva é o quarto disco de Marco Nalesso & A Fundação, e o primeiro de uma trilogia de EPs. Mais viagens contemplativas estarão por vir. Fujamos da balburdia urbanística e adentremos nesta catártica mata sonora! Okê Arô!

Marco Nalesso & A Fundação - (2015) Seuva:

01 Chegada
02 Oxossi
03 Rasteria Bem Dada
04 Gavião Do Mar

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sábado, 21 de novembro de 2015

Quarto Sensorial - (2014) Halteroniilismo


Voltei com outra banda do Rio Grande Do Sul. Hoje falarei do Quarto Sensorial, um power trio rockístico e experimentalista. A banda faz um som instrumental que aos meus ouvidos soou fenomenal e bacana pra carOlho. Os integrantes são Carlos Ferreira na guitarra e programações, Martin Estevez na bateria e percussão, e Bruno Vargas no baixo. Para falar a verdade, eles fazem um som que há tempos eu esperava ouvir aqui nestas terras tupiniquins. Não se prendem a rótulos específicos e vão experimentado conforme a necessidade da pura espontaneidade; trafegam livremente pelas vias que mais lhe apetecerem no desenvolvimento de seus fluxos; saem voando e viajando com naturalidade em desenvolturas orgânicas e acrobáticas; progridem progressivamente em progressivas escalas mirabolantes num rock que ousa abraçar ambiências futurísticas e jazzísticas. Um gostoso desempenho técnico de quem realmente sabe tocar e brincar ao mesmo tempo. Halteroniilismo é a sua primeira bolacha completinha, e nela encontramos sete faixas envolventes que transpiram psicodelismos e alucinações sonoras.

Quarto Sensorial - (2014) Halteroniilismo:

01 Maçã Na Lua
02 Valsa Outsider
03 Bruce Lee's Flying Kick
04 Halteroniilismo
05 Manual De Aprendizagem Progressiva Para Adolescentes Retardados
06 Morte No Beco Da Preta
07 Ølfrygt

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Urso - (2014) Hum


Como prometido, vamos lá! Esta é uma outra banda do Rio Grande Do Sul, da cidade de Porto Alegre, e chama-se Urso. O nome do grupo combina perfeitamente com o som executado. É grande, é gordo, é grosso (estou falando do som mesmo, viu?!), é robusto, é um urso musical. Rock instrumental pesadão que flerta com o Stoner em vários momentos, e sem pudor algum mescla-se originalmente com solos na linha Fusion e outros leves experimentalismos. Veja o cenário que se compõe ao desenrolar das encorpadas vibrações dessa bolacha: Uma pequena chácara com piscina em meio a natureza, um churrascão na brasa ardente, uma geladeira recheada de cerveja, seus amigos para prosear besteiras contigo, e as namoradas felizes da vida de biquíni correndo de lá para cá para se banharem na piscina! E cara, não estou viajando! Ao dar o play nessa bolacha, essas imagens acima, ou outras similares, naturalmente surgiram em sua mente. Os próprio caras da banda já deixam a pista e a sugestão por meio de suas influências: "Bruno Aleixo, Post-Metal, riffs, GD, goove e HEINEKENS". Coisa boa! Me deu até sede!

Urso - (2014) Hum:

01 Os Conselhos Que Vos Deixo
02 Vem Te Rindo
03 A Morte, O Bem E O Malzbier Livre
04 Sem Prejuízo
05 Tia Júlia E O Escrevinhador
06 Minha Alma Castelhana
07 All Black
08 Imigrante

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sopro Cósmico - (2014) Outono Psicodélico


Rock progressivo repleto de experimentalismos jazzísticos e virtuosísticos. Banda brasileira do estado do Rio Grande Do Sul e da cidade de Porto Alegre. Vale ressaltar a naturalidade da banda, pois nas próximas postagens você verá que esta cidade logo estará exportando ainda mais música instrumental de qualidade. Sopro Cósmico foi-me uma descoberta repentina e recente, daquelas que nós encontramos por aí sem querer querendo ao pesquisar coisas aqui e acolá. No mesmo período dessa descoberta fui presenteado pelo acaso por mais outras duas bandas da mesma cidade, que estarão nos posts vindouros. Acontece que bandas como essa não podem passar desapercebidas por amantes da música como nós. Às vezes fico procurando alguma coisa internacional que me impressione significativamente, e do nada, algo nacional vem quebrando a barreira e mostrando toda a potencialidade de nossos grandes músicos atuais. Outono Psicodélico é o seu primeiro álbum. Nossa música se enriquece e também mostra que há vida muito além da comercialidade popística das rádio e TVs. Coisa fina! Sonzeira!

Sopro Cósmico - (2014) Outono Psicodélico:

01 Crazy Factory
02 Porno Blues
03 Medieval
04 Nuvem Vegetal
05 Fusão Cósmica
06 Hipnose
07 Dziw
08 Sopro Cósmico
09 Outono Psicodélico

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Culto Ao Rim - (2015) Culto Ao Rim


Do Facebook da banda: "Como fazer corpos dançarem sob a desconstrução rítmica? Culto Ao Rim é a perseguição obsessiva por esta resposta, por uma estética torta e ao mesmo tempo cativante. Quer alcancemos este objetivo ou não, tal insistência conduz inevitavelmente à idiossincrasia das composições, ao soar pitoresco dos arranjos e à visceralidade das interpretações. Perseguimos incessantemente a liberdade estética sem que isso represente refração a tradições ou referências. Ouvi-se de Mingus a Monk a Hermeto e Arrigo, de Primus a Bungle a Eric Dolphy e Piazzola. Mas talvez o que de fato determine a similaridade do Culto Ao Rim com esses outros tantos artistas seja o desejo de não abrir mão de certo estranhamento, um certo desconcerto pairante que é costumeiramente escamoteado no cotidiano. Sugerir rupturas, convidar ao desconforto para com isso revelar a perspectiva do insondado, do inefável, do imprevisto. E, ainda assim, propor aos corpos que dancem!" - Este é o primeiro álbum desta banda experimental, dê o play e confira se é tudo isso mesmo que a banda disse, Rsrsrs.

Culto Ao Rim - (2015) Culto Ao Rim:

01 Capacete
02 Arabina
03 Tema1garo
04 Brotoejazz
05 Tanga
06 Marcha Hospcial

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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Orquestra Brasileira De Música Jamaicana - (2015) Ataca!


Via Rolling Stones: "Dez anos depois do início do projeto e após dois discos compostos por versões, a Orquestra Brasileira De Música Jamaicana optou por lançar um álbum de composições autorias. 'As pessoas sempre perguntam sobre isso e uma banda precisa ter um disco autoral até por conta do reconhecimento. Fazer um terceiro disco de versões não tinha mais sentido', explica o guitarrista e vocalista Sérigo Soffiatti, [...]. 'Ter um registro completamente autoral facilita muito nossa vida para poder ceder música para trilha sonora de produções como cinema e televisão. A obra que produzimos pode tomar essa direção', [...].  A OBMJ, segundo as próprias palavras do seu cocriador, atingiu o objetivo inicial de propragandear ska, rocksteady e música jamaicana dos anos 1960 e 1970 com os dois primeiros discos da banda. Volume I e Volume II são formados basicamente por regravações de clássicos da MPB em roupagem da ilha caribenha. 'Sempre angariamos novos fás que não conheciam o estilo e acabam indo no show, gostando e se interessando. Nosso público é cada vez mais variado', afirma Soffiatti. [...]"

Orquestra Brasileira De Música Jamaicana - (2015) Ataca!:

01 OBMJ Ataca!
02 Funky Reggae
03 Tupinambá
04 Ska Around The Nation
05 Viva El Toro
06 Atlântida
07 E.T. Dance - Festa Rocksteady
08 Revolution Ska
09 Dub Manifesto

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Reteté Big Band - (2015) Chama Viva


Excerto do seu fanpage no Facebook: "A Reteté Big Band foi idealizada pelos músicos Thiago Alves, Paulo Malheiros e Josué dos Santos no ano de 2004, porém só após dois anos tocaria pela primeira vez. Inicialmente foi uma banda formada para agregar os músicos que encontravam-se em igrejas evangélicas e grupos jovens da antiga Universidade Livre de Música. Formada por excelentes músicos, por onde passa, a Reteté deixa um rastro de boa música e descontração. Seus integrantes atuam nas melhores formações instrumentais da cidade de São Paulo como: Alexandre Mihanovich Quinteto, Soundscape Big Band, Banda Mantiqueira, Banda da Patroa, entre outras. Influenciada por lendárias bandas norte-americanas como Count Basie Orchestra e Thad Jones/Mel Lewis Big Band, a Reteté incorpora em seu repertório tendenciosas melodias e hinos tradicionais, standards de jazz e composições próprias. O nome atípico vem de uma alusão ao movimento pentecostal presentes nas igrejas evangélicas, já que a maioria dos integrantes tiveram contato inicial com a música em algumas delas [...]". - Banda F#d@!

Reteté Big Band - (2015) Chama Viva:

01 Little Paul, Burn!
02 Blues For Davi
03 Remembering Pastels
04 Não Sei Porque
05 Chama Viva
06 Nana-Ni-Nanã
07 Johny Alf
08 Open Your Eyes
09 Cherokee
10 The Fight Is On, The Trumpet Sound Is Ringing Out

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sábado, 7 de novembro de 2015

Guizado - (2015) O Voo Do Dragão


Outro saboroso guisado sonoro no cardápio artístico de Guilherme Mendonça, vulgo Guizado. Trompetista já muito conhecido no cenário independente alternativo da música brasileira. Depois de cinco anos sem sequer lançar uma bolachinha, retorna num flutuante serpenteio aéreo de voo de dragão chinês, ou tibetano. E sua flutuação não é apenas metafórica, pois a terceira bolacha de sua carreira, intitulada O Voo Do Dragão, é mais uma viagem atmosférica repleta de experimentalismos já consagrados em seus trabalhos anteriores. Este disco especificamente, lembrou-me bastante de uma porção estética do Punx, seu debut. A eletronicidade brisante volta transfigurada em sutis elementos samplerísticos orientais. A organicidade no álbum, que traz um pouco dessa brisa à terra, incorpora e encarna a força rock'n'roll em algumas passagens, dando vigor, calor e paixão ao fluxo do trabalho. A jazzeira requintada marca sua presença constantemente em espiralados desdobramentos melódicos de trompete. E tudo flui psicodelicamente como a capa do disco, do artista japonês Atsuo Nakagawa. Rá!

Guizado - (2015) O Voo Do Dragão:

01 Sete Lâminas
02 Cachorro Na Estrada
03 Ah-Hey
04 O Voo Do Dragão
05 Tigre
06 Cachoeiras
07 Toro
08 Luzes

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Guizado no programa Instrumental SESC Brasil:



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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Vruumm - (2015) Vruumm


Não me lembro onde exatamente ouvi pela primeira vez esta banda, lembro-me apenas que gostei e fiquei triste por ela não ter um disco gravado. Já não estou mais triste, ela gravou um disco! Um excelente disco de estreia, segundo minha humilde opinião. Puxa, fiquei mesmo feliz de ela ter realizado este trabalho. Este é o Vruumm, banda paulista de música instrumental-experimental e tal. Já disse muitas outras vezes que tenho me apaixonado pela música instrumental independente brasileira (e o instrumental brasileiro sempre foi meio independente mesmo, né?!). Cada vez mais ela vem ganhando espaço nos circuitos culturais alternativos. Temos aqui a prova de que este movimento e interesse pela música instrumental está rendendo frutos sulentos e deliciosos. Em seu álbum de estreia, o Vruumm, capta o perfeito espírito da nova onda de experimentalismos ecléticos. Sua música flui sem preconceitos e não se prende a limites padronizados; livremente agrega ritmos dos mais diversos que hoje estão começando a ser mais respeitados e agraciados pelo público em geral. A principal referência é o Jazz...

Vruumm - (2015) Vruumm:

01 Como Diziam Os Primatas
02 Vruumm
03 Uma Coisa Disco Funk
04 A Evolução De Um Neanderthal
05 4e20
06 Pega Essa
07 Baixo Centro
08 Como Era Mesmo

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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Aeromoças E Tenistas Russas - (2015) Positrônico


Nada Pop fala: "Positrônico, o terceiro disco da banda instrumental paulista Aeromoças E Tenistas Russas (ATR), nascida em 2008 na cidade de São Carlos, no interior paulista. [...] o novo álbum dos caras, segundo a própria definição da banda, propõe uma viagem no tempo com destino ao passado, presente e/ou futuro. E concordamos muito com essa definição. Principalmente com o fato do nome utilizado para dar nome ao álbum (Positrônico) ser o cérebro artificial que permeia a literatura de Isaac Asimov. [...] neste novo álbum parece realmente beber em referências como sci-fi, astronomia e tecnologia, igualzinho as obras de Asimov, facilmente conseguimos enxergar o sintético e o tecnológico em músicas como 'Leavitt', 'P2P' e 'Lovejoy', que poderiam ser muito bem trilha sonora de filmes com 'Tron', 'Blade Runner' e 'Origem'. O álbum foi gravado entre novembro de 2014 e julho de 2015,  no estúdio Massa, no Rio de Janeiro. [...] O bom de um álbum instrumental como esse da ATR é que ele poderá ter diversos significados e simbologias para quem ouvi-lo. [...]" - Mais uma bolacha brisante!

Aeromoças E Tenistas Russas - (2015) Positrônico:

01 2036
02 P2P
03 Lovejoy
04 Leavitt
05 Baghdad Battery
06 Uhura
07 Kamaq
08 Peyote
09 Nautilus
10 Umami

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dibigode - (2015) Garnizé


De A Música Que Vem De Minas: "Em releitura da obra de Ataulfo Alves, célebre sambista mineiro, a banda Dibigode lança seu segundo álbum, Garnizé (Natura Musical). No disco, a banda instrumental apresenta clássicos do samba [...], com roupagem rica em elementos do rock e pós-rock, numa nova interpretação que aproxima as criações do compositor centenário aos dias de hoje. O álbum Garnizé foi produzido por Zachary Hollander em abril de 2014, no estúdio The Pearl em Mineápolis, Estados Unidos, com participações da cantora mineira Dona Jandira e do clarinetista americano Pat O'Keefe. [...] Dibigode é conhecido pela naturalidade e originalidade com que trafega por diversos gêneros da música. [...] Um traço marcante do grupo é a pluralidade artística: nos últimos anos o quinteto assinou projetos como a trilha sonora 'Plano', para a Cia. Sesc de Dança, uma performance na São Paulo Fashion Week, o lançamento do EP Live Session Midwest Tour 2013 e um show na casa de um excêntrico colecionador de tigres em Chicago. [...] - Releitura chapante, espetacular e brisante! Vale a pena do Caboclo!

Dibigode - (2015) Garnizé:

01 Laranja Madura
02 Lá Na Quebrada Do Monte
03 Tempos De Criança
04 Atire A Primeira Pedra
05 Mulata Assanhada
06 Ai Que Saudades Da Amélia
07 Cadência Do Samba
08 Você Passa Eu Acho Graça

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Mahmed - (2015) Sobre A Vida Em Comunidade


Do site da Balaclava Records: "Mahmed é uma banda instrumental de Natal, nordeste do Brasil, com influências que vão da música eletrônica/experimental ao rock barulhento. O som é muito intrigante e cria uma ambiência tranquila que te deixa calmo, como uma boa brisa. [...] O primeiro material do grupo é de maio de 2013, o EP 'Domínio Das Águas E Dos Céus'. O lançamento foi responsável por colocar o Mahmed no mapa dos melhores lançamentos daquele ano, seguido de uma série de shows em importantes festivais pelo país [...]. Em 2014, o quarteto tirou o ano para preparar seu primeiro disco cheio, que foi gravado e produzido pela própria banda em seus estúdios móveis e caseiros. Sobre A Vida Em Comunidade soa como se John Frusciante tivesse passado semanas descansando em praias brasileiras, surfando e ouvindo muito dream pop e Tortoise. Os temas desenvolvidos neste registro são viciantes e fáceis de gostar, com ricos timbres de guitarra e baixo cheio de groove que dança junto com a bateria, dando sempre a quantidade certa de espaços para os silêncios [...]." - Plenamente brisante!

Mahmed - (2015) Sobre A Vida Em Comunidade:

01 AaaaAAAaAaAaA
02 Recreio Dos Deuses
03 (Momentos) Antes De Dormir
04 Shuva
05 Vale Das rrRosas
06 Mantra Tensão
07 Ian Trip
08 Quando Os Olhos Se Fecham
09 Medo E Delírio
10 São Ribas (Bonus Track)

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Mahmed no Estúdio Showlivre:



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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Saracotia - (2015) A Vista Do Ponto


Duvido você encontrar um disco melhor que esse para ser ouvido nesta segunda-feira de finados! É um disco daqueles que vem para confortar a alma depois de um possível fim de semana que deixou saudade, e advindo de um feriado que exige mais uma contemplação meditativa. Claro que a intenção do grupo com este trabalho nada tem a ver com sentimentos mórbidos de perda e despedida, apesar de eu estar falando de um chorinho puramente instrumental repleto de vibrações nostálgicas e pretéritas. O chorinho parece sempre estar prenhe de energias do fundo do baú, rsrsrs. No entanto, Saracotia, banda pernambucana de choro-jazz (Pernambuco de novo, hein?!) nos traz o passado vinculado sincreticamente ao futuro. Velho e novo. Temos dois gêneros musicais clássicos desenvolvendo-se aqui, mas que em sutilezas ambientais de samples modernosos (como o do moço da "pamonha, pamonha, pamonha...") e uma produção valorizadora de cada brilho de cordas e repique baterístico, coloca-nos numa sensação de atualidade renovada e presente. A Vista Do Ponto é a sua segunda belíssima bolacha.

Saracotia - (2015) A Vista Do Ponto:

01 Forró Bozó
02 Dia De Sorte
03 Ócios Do Oficio
04 Bolerando
05 Instante
06 Pra Você
07 Das Holandas
08 Speed Valsa
09 Clovinho No Frevo
10 Por Querer Ficar

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