quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Alcohol Jazz - (2002) Suerte Y Padrino


De repente, espontaneamente sem querer querendo, colegas de um curso de Filosofia da Universidade de Madrid, resolveram se juntar para dar liberdade expressiva aos ébrios eflúvios de suas maiores paixões naquele momento: filosofia, álcool e jazz. Em meio a torrentes de manjares etílicos e embriagamentos de clássicos do jazz e do funk, surge o Alcohol Jazz. Temos aqui uma banda espanhola desdobrando-se num ecletismo hiper saudável que nos entorpece com sua beleza sonora e alegria rimbombante. Energia festiva e dançante transbordam dos canecos da criatividade, e revigorantes doses imensamente potentes de groove e swing rodopiam nossas mentes. O balanço come (ou bebe) solto, o rebolado agita o popozão, e a sua boêmia estética destila sonoridades de alto teor técnico-melódicos. Um som bem divertido e descontraído, com pegada quente pra lhe deixar com sede e vontade de múltiplas saideiras. Jazz, soul e funk embebidos de experimentalismos sóbrios que não cambaleiam nem tropeçam a cada tortuosidade virtuosística. Suerte Y Padrino é seu segundo disco. Saúde!

Alcohol Jazz - (2002) Suerte Y Padrino:

01 Suerte Y Padrino
02 Catalina
03 No More Funk
04 Retuercele La Oreja
05 Psicoactiva TV
06 Nuevo Tote
07 Amarillo
08 El Misterio De Los Antivirus En El Bar La Parada
09 Holidays In Tora Bora
10 No Me Mires Tanto
11 Bobalizacion
12 Starsky & Hutch
13 S.W.A.T.

Deguste um fluxo (faixa S.W.A.T.):


Visite a página do artista: Alcohol Jazz

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

JazzBo - (2006) Born Blue


Comecemos esta Segunda-Feira com algo para acalmar a cachola para a labuta de mais uma semana. Não tá fácil, não. A grana tá ficando cada vez mais curta, né?! Pelo menos para nós que sobrevivemos na casta dos pé-rapados, rsrsrs! Bem, vamos esquecer esses pormenores momentaneamente para nos dedicar à audição desta outra maravilhosa bolachinha Santérica. JazzBo é uma banda alemã de ska formada em 1997, pela fusão de diversos integrantes de outros projetos musicais skazeiros-jazzísticos da Alemanha. Os camaradas seguem uma linha bem próxima dos clássicos skazeiros, têm uma estética mais tradicionalista e não se aventuram muito em experimentações mirabolantes e modernosas. Born Blue é o terceiro álbum da trupe; ele possui uma atmosfera bem interessante, que baseando-se nos elementos tradicionais já citados, mostra-nos uma elegância natural desenvolvida num artesanato de sons improvisados espontaneamente ao vivo. A gravação é daquelas cheias de organicidade e simplicidade típicas das bolachas clássicas do jazz. Indispensável para quem tem bom gosto!

Jazzbo - (2006) Born Blue:

01 Born Blue
02 The Happy Hypocrite
03 African Chant
04 Skanking The Blues Away
05 Quando, Quando
06 Lynndie England
07 Hurricane Katrina Ska
08 Feijoada
09 Nuclear Weapon
10 King Conga
11 Bernie's Tune
12 Down On Bondstreet
13 In Walked Dub
14 Cleopatra
15 Reggae Rights

Deguste um fluxo (faixa Born Blue):



Visite a página do artista: JazzBo

sábado, 26 de setembro de 2015

Kora Jazz Trio - (2005) Part Two


Jazz africano de excelentíssima qualidade excêntrica. Música sofisticadamente refinada fugindo dos padrões comumente desfilados neste Blog, mas que ainda sim, sintoniza-se sutilmente com um montão de outras belas coisas que já passaram por aqui. Ainda farei um mês especial de postagens mais específicas de música africana neste recinto, acho que já está precisando. Bem, Kora Jazz Trio é natural de Guiné e Part Two é o seu segundo experimento de impressionante fusão da música tradicional africana com o Jazz. Sabemos que esses tipos de combinações costumam soar muito bem, e ser esteticamente, ferramentas prazerosas de extraordinárias contemplações. Ferozes e belíssimas linhas de piano formam melodias espiraladas e dançantes; percussões abundantes marcam o ritmo e criam uma atmosfera ancestral num background imerso de sutilezas; e para elevar o poder de encantamento, temos a força dos dedilhados hipnotizadores do kora, um instrumento musical tradicional africano. Todo este trabalho é fruto de experimentações improvisadas arquitetadas com muita sabedoria. Pura beleza!

Kora Jazz Trio - (2005) Part Two:

01 Djame
02 Folly
03 Sunugal
04 Dadiou
05 Rythm'ning
06 Sindi
07 N'na
08 Seyo
09 Teranga
10 La Mer
11 Yakar
12 Djanya

Deguste um Fluxo:


Visite a página do artista: Kora Jazz Trio

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Jazz Jamaica All Stars - (1998) Double Barrel


Double Barrel é o quarto álbum da prestigiada banda de ska, Jazz Jamaica All Stars. Esses camaradas já apareceram por aqui anteriormente, confira lá no widget Santos Em Louvação. Naquele momento fiz uma resenha cheia de bajulação e pagação de pau para o disco Massive deles, e nesta resenha não será diferente, rsrsrs. Esta bolachinha antecede aquele trabalho e nela já poderíamos enxergar a extraordinária evolução pela qual o grupo ainda passaria. Double Barrel com certeza está incluso na lista de um de seus melhores trabalhos. As fronteiras entre ska, reggae e jazz estreitam-se e acabam rompendo todo paralelismo peregrino para se fundirem e mesclarem-se num casamento perfeito de todos esses gêneros. Todas as faixas são de exemplar qualidade e nenhuma se perde num trabalho que pode ser considerado uma obra-prima do ska. Várias passagens com linhas melódicas fortíssimas, requintadas, sofisticadas, e de auspiciosas energias mais do que positivas. Acredito que o ska é um remédio para muitos males que afligem a alma de um indivíduo, e mais este disco do Jazz Jamaica All Stars nos prova isso.

Jazz Jamaica All Stars - (1998) Double Barrel:

01 Double Barrel
02 Confucious
03 Monkey Man
04 Theme From Exodus
05 Shank Kai Chek
06 Butterfly
07 Marcus Junior
08 Dewey Square
09 Walk On By
10 Night Dreamer
11 I Heard It Through The Grapevine

Deguste um Fluxo (faixa Butterfly):



Visite a página do artista: Jazz Jamaica All Stars

Siga o Fluxo !!!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Jaga Jazzist - (2001) A Livingroom Hush


Adaptado e resumido do site da BBC Music: "Se você precisa de provas de que a Europa (particularmente a Noruega) é o lugar onde coisas interessantes estão acontecendo, esta é a prova. A Livingroom Hush é a estreia do coletivo norueguês Jaga Jazzist. O álbum já chegou com elogios da crítica, sendo memoravelmente citado como uma fusão de Charles Mingus com Aphex Twin. Jaga Jazzist mistura elementos da música eletrônica com o um Jazz sem formalidades, e deixa vários espaços abertos para complementaridades com o Dub e o Post-Rock, criando uma simbiose de pura originalidade. Ao contrário de alguns de seus contemporâneos, não muitas referências específicas à tradição do Jazz. Há uma abordagem pluralista neste trabalho que já podemos observar na abertura do disco com a faixa Animal Chin, com variações de flauta e vibes cheias de espirais sobre cambaleantes breakbeats. Going Down segue deslizando suave com linhas melódicas luminosas". - O disco ainda flui por muitas outras abstrações e experimentalismos que esbanjam ousadia inovadora e liberdade criativa flutuante.

Jaga Jazzist - (2001) A Livingroom Hush:

01 Animal Chin
02 Going Down
03 Press Play
04 Airborne
05 Real Racecars Have Doors
06 Low Battery
07 Midget
08 Made For Radio
09 Lithuania
10 Cinematic

Deguste um Fluxo:


Visite a página do artista: Jaga Jazzist

domingo, 20 de setembro de 2015

Bad Jazz Troupe - (2010) Looking For Jupiter


Oficina De Macacos: "'Looking For Jupiter' [...] é um disco, [...] passageiro que deixará seus tímpanos sedentos por mais! A banda é formada basicamente por Jerker Kluge, requisitado baixista dos Boogoos, e Dusty - deejay mentor e peça-chave da Jazz & Milk Records, além de músicos convidados. [...] Esta trupe, conforme pregam, resgata à 'rebeldia do Jazz', aquele compromisso apenas com a liberdade musical, assim como em sua origem. Mas não pense que daqui flui algo como o Free Jazz, viajadão demais. Pelo contrário, aqui verás, sim, todos os pés e cabeças. [...] Fazem Afrobeat, Ethio-Jazz ou Nu-Funk utilizando dos recursos mais recentes e inusitados. [...] Timbres clássicos, linhas de big-bands e poderosos solos não deixam o modernismo atracar. Em performances ao vivo da trupe, sob o comando de Jerker, músicos altamente qualificados e criativos brisam com arranjos sofisticados, fundindo harmonias e improvisações brilhantes às batidas percussivas inimitáveis de Dusty. Você provavelmente poderia viver sem ter ouvido a Bad Jazz Troupe, mas você jamais teria escolhido tal opção em sã consciência!"

Bad Jazz Troupe - (2010) Looking For Jupiter:

01 Looking For Jupiter (Dusty Rework)
02 Organ Walk (Dusty Rework)
03 Breakdown Treat (Dusty Rework)
04 Moogie Woogie
05 Breakdown Treat
06 Looking For Jupiter (Original)

Deguste um PLAYLIST FULL Fluxo:


Visite a página do artista: Bad Jazz Troupe

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

St. Petersburg Ska-Jazz Review - (2005) Too Good To Be True


Ao dar o play nesta bolacha, meu amigo, quase gozo nas calças de tanto prazer sonoro! Você já de início, toma na cara uma bomba orgiástica de alegria que faria qualquer detentor da pura virilidade ter uma ejaculação precoce! A alegria o contagiaria de uma ansiedade super extasiante e o faria explodir, rsrsrs! E as bombadas não param no início, vão sendo multiplicadas ao infinito durante o fluir do álbum. Este são os russos do St. Petersburg Ska-Jazz Review, e eles não estão para brincadeira, apesar de fazerem um som que é pura diversão e êxtase! Skazeira feroz e potente, vigorosa e arrebatadora; penetrará seu subconsciente o fará ter poluções noturnas ao rememorar sua força estética. Too Good To Be True é o fantástico segundo disco deles. A bolacha nos apresenta uma faixa melhor do que a outra e não dá para escolher uma favorita! É como se eles tivessem decidido colocar em um só álbum todo o poder de seus talentos, de uma vez só para foder com tudo logo! Rsrsrs! Bem, este trabalho é muito viciante, e provavelmente, você não parará de ouvi-lo ao iniciar esta jornada musical.

St. Petersburg Ska-Jazz Review - (2005) Too Good To Be True:

01 Skatana
02 Mr. Big Stuff
03 Skokiaan
04 Policy Of Truth
05 Too Good To Be True
06 Last Warning
07 Under The Big Top
08 Old Devil Moon
09 Baby, I'm Glad You're Mine
10 My Little Cloud
11 4.70
12 Only Today
13 Usaty Nyan' Stomp
14 Wounded Lion
15 Juzzt Waltz

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: St. Petersburg Ska-Jazz Review

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

New York Ska-Jazz Ensemble - (2008) Step Forward


Adaptado do site da banda: New York Ska-Jazz Ensemble é uma renomada banda skazeira, que desde 1994, vem nos presenteando com várias bolachas de alta qualidade. Step Forward é o seu sexto refinadíssimo álbum de estúdio. Tem como integrantes: Rocksteady Freddie no saxofone e no vocal, Ric Becker no trombone e no vocal, Alberto Tarin na guitarra e no vocal, Earl Appleton no teclado, Wayne Batchelor no baixo, e Yao Dinizulu na batera. Eles têm realizado regulares turnês por toda a Europa, Estados UnidosAmérica Do Sul. Por sua alta energia, originalidade, e criatividade transparente numa potente mistura de dance hall, reggae, rocksteady e jazz, ganharam entusiasticamente a aclamação da crítica. Suas performances bombaram em festivais como: The North Sea Jazz Festival, Montreal Jazz festival, The Quebec Festival De Musique, Musiques En Ete (Genebra), The Bob Marley Reggae Festival, e muitos outros festivais de jazz nos Estados Unidos. -  E, cá entre nós, louvadores da boa música, sabemos que o blog Santería não decepciona e lhe trouxe hoje mais uma bolachinha indispensável! Deguste-a!

New York Ska-Jazz Ensemble - (2008) Step Forward:

01 Boogie Stop Shuffle
02 Feel Da Vibe
03 Welcome
04 Linecheck Samurai
05 Take Five
06 Pretty Flower
07 Step Forward
08 Wicked
09 Kansas City
10 You Are My Love
11 Go Home
12 Red Eye

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: New York Ska-Jazz Ensemble

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pagode Jazz Sardinha's Club - (1999) Pagode Jazz Sardinha's Club


Do Blog DNA: "[...] como seria um disco dos 8 Batutas, [...] se eles estivessem gravando hoje seu primeiro disco? [...] seria algo bem parecido com este disco de estréia do Pagode Jazz Sardinha’s Club. [...] Nos anos 20, quase todo grupo musical carioca podia ser chamado de Jazz Band. Além disso, os times de futebol ainda se intitulavam clubes, e pagode e sardinha eram artigos de primeira necessidade. Porém, mais importante do que nomes, é a coincidência entre as estratégias musicais empregadas pelas duas bandas: não importa o que se mistura, o importante (o essencial) é misturar. [...] Os 8 Batutas tocavam samba, maxixe, polka, choro, marcha, tanguinho, cateretê. [...] O Sardinha’s Club toca samba, maxixe, funk, choro (e reggae-choro – que achado maravilhoso!), jazz e jongo. [...] Nos anos 70, Paulo Moura criou sua Confusão Urbana, Suburbana e Rural. Duas décadas depois, o Sardinha’s Club lança este disco que, [...] poderia muito bem se chamar Confusão Global, Local e Periférica. [...] Mestres do transmestiço, o Pagode Jazz Sardinha’s Club conclama: Longa Vida à Confusão! [...]" - Discaço da porr@!

Pagode Jazz Sardinha's Club - (1999) Pagode Jazz Sardinha's Club:

01 Transmestiço
02 Noites De Gafuá
03 Pagode Jazz Sardinha's Club
04 Carinhoso
05 A História De Um Valente - Parte I
06 A História De Um Valente - Parte II
07 Fertilidade
08 Reggae Por Nós
09 Maxixe Paizinho !!! - Parte I
10 Maxixe Paizinho !!! - Parte II
11 Luz Negra
12 Jongo Aliança

Deguste um fluxo (faixa Transmestiço):


Visite a página do artista: Pagode Jazz Sardinha's Club

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

São Paulo Ska-Jazz - (2009) São Paulo Ska-Jazz


De Território Da Música: "Inspirado em Skatalites, Jazz Jamaica All Stars e New York Ska-Jazz Ensemble entre outros grupos do gênero, o baixista Marcelo Calderazzo resolveu montar uma banda. Como já era compositor, logo nasceram músicas, como a animada '220' e a preguiçosa - no melhor sentido - 'Fim De Semana'. [...] Ao músico, para o novo projeto, se juntou o guitarrista Renato Guizelini, que também compôs faixas para o que viria a ser o primeiro álbum da banda. O nome não podia ser mais apropriado, básico e direto: São Paulo Ska-Jazz. Lançado de forma independente, o disco auto-intitulado começou a ser divulgado em 2009. Assim como o nome, a sonoridade da banda segue a linha do estilo já consolidado no exterior, mas pouco divulgado por aqui, apesar de ser alegre e dançante, como dizem que os brasileiros, em geral, são. O toque 'pessoal' são os elementos latinos e as brasilidades. Vale ressaltar que em meio a arranjos jazzísticos, sopros e referências ao samba e outros ritmos nacionais, o SPKJ se coloca à altura de suas referências. [...]" - E, como sempre digo, vale a pena!

São Paulo Ska-Jazz - (2009) São Paulo Ska-Jazz:

01 São Paulo
02 220
03 Alta Frequência
04 Sombrinha
05 Fim De Semana
06 Estação Da Luz
07 Periferia
08 Em Algum Lugar Da América
09 Samba De Uma Nota Só
10 Skaião
11 Rua Augusta
12 A Torre

Deguste um fluxo:


Dance mais um pouquinho! (faixa Periferia ao vivo no Instrumental SESC Brasil):



Visite a página do artista: São Paulo Ska-Jazz

sábado, 12 de setembro de 2015

Afrojazzmataz - (2012) Afrojazzmataz


Afrojazzmataz é uma banda brasileira de Jazz da cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Seu primeiro álbum é este auto-intitulado. O que chama minha atenção logo de início é a capa escolhida pela rapaziada, pois sabemos que no estado de Minas Gerais não há praias; que mensagem essa rapaziada já quer nos passar na entrada visual de seu trabalho? O grupo é formado por Jack no baixo, Jonás no sax, Fred nas vibes e Mataz na batera. Embora o disco integre poucas músicas, uma longa viagem contemplativa e brisante está garantida, até acredito que mais faixas seriam desnecessárias, pois o trabalho foi bem apresentado aqui. A produção é simples e bem acabada, não preenche espaços com firulas de efeitos, e deixa o fluxo natural do grupo se mostrar lindamente nu e cru, como se estivessem fazendo de forma espontânea uma session ao vivo. Gosto muito, em especial, da linha de baixo; cheia de groove e com um timbre que foi escolhido certeiramente, engrandeceu e enriqueceu a sonoridade da banda. Solos generosos e diversos desfilam uma virtuosidade sensual. E eis uma linda trilha sonora para o Amor.

Afrojazzmataz - (2012) Afrojazzmataz:

01 Asa
02 Capoeiras
03 F
04 Nuvem
05 Orishas

Deguste um Fluxo:


Visite a página do artista: Afrojazzmataz

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Renegades Of Jazz - (2011) Hip To The Jive


Texto sobre o artista adaptado de sua página oficial: Música crua e pesada, fusão do jazz com elementos de breakbeat, levando o jazz de volta para a pista de dança. Tudo começou como uma experiência na tentativa de algo novo. Renegades Of Jazz logo conseguiu assinar um contrato com o selo britânico Wass Records sob a tutela do produtor Smoove. Depois do sucesso de seu primeiro single e uma boa recepção no restante do mundo, Renegades Of Jazz entregou seu primeiro disco em 2011. Renegades Of Jazz, também conhecido como DJ David Hanke, passou seus primeiros anos crescendo na Tanzânia, cercado por música nativo africana. Quando a família retornou à Alemanha, ele interessou-se por ouvir coleções de discos daquele país de seu tempo no exterior. Na década de 1990 ele se influenciaria pelo northwest-rock-explosion que muito esteve presente na sua juventude, mas logo se enjoaria do estilo ao descobrir o mundo dos downbeats e breakbeats. Rapidamente apaixonou-se pelo funk e soul, uniu-se com outro DJ e formou o Renegades Of Jazz em 2009, depois de se inspirar nas antigas bolachinhas de jazz de seu avô.

Renegades Of Jazz - (2011) Hip To The Jive:

01 Hooked On Swing
02 Karabine
03 Get A Wiggle On
04 Blow Your Horn
05 Voodoo Juju
06 Cascade
07 Black Milk
08 Jitterbug
09 Apple Sauce
10 Hip To The Jive
11 Solitaire
12 You Better Run

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Renegades Of Jazz

ATENÇÃO: O artista solicitou a retirada do link para download, e em respeito ao seu pedido, assim o fiz. Aprecie apenas a resenha e o som disponibilizado por ele mesmo no Bandcamp. Compre o disco!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Riot Jazz Brass Band ‎- (2013) Sousamaphone


Mega banda britânica de metais solfejadores de alegria! Jazz super alto astral e bacanérrimo. Dançante, contagiante e cheio de energia revigorante. Pesadão e transbordante de balanço grooveiro. Banda nova já arrebentado com tudo em seu disco de estreia, Sousamaphone. Em outubro haverá o lançamento oficial de sua segunda bolacha, cuja audição já está disponível no Bandcamp. Mas, por enquanto, fiquemos com o debut dessa rapaziada, que vale muito a pena ouvi-lo. Já o achei um discaço na primeira audição; forte, conciso, belo, direto e técnico. Riot Jazz Brass Band é uma banda que promete entrar para o rol de maravilhas do estilo brass band (orquestra só de metais). Aqui o adoradores dos virtuosos fluxos melódicos de instrumentos de sopro, encontrarão um bombardeamento gostoso de potentes notas e entrecruzamento de melodias, um balanço cheio de força e eletricidade juvenil de alta-voltagem, e um constante convite para despegar-se da timidez e chacoalhar o popozão. Um álbum bem definido e estruturado, econômico no estilo e pragmático no objetivo delineado: alegria e gratidão pela vida!

Riot Jazz Brass Band ‎- (2013) Sousamaphone:

01 Slinky
02 Corn On The Cob
03 Wey Oh!
04 Suspicious Bulge
05 Paradox
06 Girls From Petrcane
07 I've Got A Sousamaphone
08 Necropolis

Deguste um fluxo:


De boas! (faixa Corn On The Cob):


Visite a página do artista: Riot Jazz Brass Band

domingo, 6 de setembro de 2015

Rotterdam Ska-Jazz Foundation - (2005) Sunwalk


Trago hoje para você, caro leitor louvador de um ecletismo musical de bom gosto, mais uma bolachinha dos holandeses do Rotterdam Ska-Jazz Foundation. Skazeira gostosa, requintada e saborosa. Uma delícia como sempre! Sunwalk é o segundo álbum do grupo. Mais um alimento sonoro para se empanturrar sem medo; um banquete bem servido! Neste trabalho a rapaziada está mais slowmotion e prefere dar um andamento mais suave e brisante as suas músicas. Tudo flui com muito cuidado e delicadeza, com sobriedade e carinho elástico, dando preguiçosos passos tartarugueses ao estilo filosofia deboísta. Numa boa, numa tranquila, sem pressa e sem ansiedade, as coisas vão se desenrolando e fluindo naturalmente. As melodias esparramam-se enevoadas, cheirosas e apaziguadoras, feito fumaça de incenso; tomam acalentadoramente o ambiente e constroem palácios estéticos de conforto sonoro; dançam sensualmente e hipnotizam-nos num entorpecimento moroso de trabalhos das 4:20. Antes de chegar na metade do disco, eu lhe garanto que você já estará flutuando para bem longe, sobre as nuvens e para além delas!

Rotterdam Ska-Jazz Foundation - (2005) Sunwalk:

01 Sunwalk
02 Backlash
03 St. James Infirmary
04 Magyar Posta
05 Yardbird Suite
06 Blues March
07 Black Night
08 Illegal Operations
09 Chinatown
10 Blue Lou
11 Life Wire

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: Rotterdam Ska-Jazz Foundation

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

The Jazzinvaders - (2006) Up And Out


Aqui a parada é séria, muito séria! The Jazzinvaders é um projeto musical holandês de Nu-Jazz que reúne em seu bojo apenas mestres jazzeiros de renome no cenário mundial. O grupo é formado por solistas multi-premiados que neste trabalho entregam-se livremente para um experimento de combinações de seus talentos. O resultado, logicamente, são obras de extremo bom gosto e requintes absolutos. Jazzeira moderna cheia de energia e respeito à tradição. A banda tem como líder e cabeça condutora de criatividade, o baterista Phil Martin, que com anos de experiência e inspiração, trababalha duro para manter a qualidade e credibilidade do grupo. Up And Out é o primeiro álbum desse povo. Isto é um transbordamento sem fim de beleza! Ao degustarmos este disco, fica difícil decidir qual a melhor faixa, os músicos não deixam espaço para caídas ou oscilações rítmicas no andamento da bolacha; é uma porrada atrás da outra, Rsrsrs. Agressão estética que dá prazer; apanhamos com gosto feito mulher de malandro! (Perdoem-me pela analogia, senhores politicamente corretos) Aceito apanhar deste disco!

The Jazzinvaders - (2006) Up And Out:

01 Bonga Bonga Jazz
02 Go Ahead
03 Dutch Flies
04 Movements
05 Love And Happiness
06 Wo Ya
07 Licks And Brains
08 Up And Out
09 Black
10 Die Erste Kugel

Deguste um Fluxo:


Visite a página do artista: The Jazzinvaders

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

The Souljazz Orchestra - (2007) Freedom No Go Die


Puxa, eu havia quase me esquecido de como é delicioso ouvir um bom afrobeat! Faz um tempinho que esse ritmo não reaparece por aqui, e eu o postava quase todo dia. Então, estava eu lá vasculhando algumas coisas em meus arquivos MP3, e de repente: pá! The Souljazz Orchestra grita e faz presença. A banda não é novidade aqui no blog, já apareceu no nosso sagrado espaço em outras ocasiões. Reaparece agora e reaparecerá ainda outras vezes. Não dá para enjoar do som desses caras; é uma bolacha melhor que a outra! Só trabalho firmeza e show de bola! Freedom No Go Die é o segundo álbum da rapaziada. Este é mais um daqueles discos levanta defunto; uma paulada sobrenatural de alegria contagiante; uma fonte supernal de emanações fluídicas de saúde; e uma celebração à vida carregada de forças positivas em nome da liberdade. Sempre politizados, cantam refrões que desmascaram a hipocrisia e soberba do progresso. O swing, o molejo gostoso, o balanço malemolente, a ginga malandra e o requebrado sensual, não poderiam deixar de estar presentes; características inerentes ao petardo!

The Souljazz Orchestra - (2007) Freedom No Go Die:

01 Mista President
02 The Blind Leading The Blind
03 Insurrection
04 Freedom No Go Die
05 Mojuba
06 Secousse Soukous
07 Little Habana
08 Mugambi
09 The Creator Has A Master Plan

Deguste um fluxo:


Visite a página do artista: The Souljazz Orchestra