sábado, 30 de maio de 2015

Bixiga 70 - (2013) Bixiga 70


Com a licença de Quadrada Dos Canturis, reproduzo seu comentário: "Dez músicos em suas identidades pessoais, dentro de um coletivo que engloba, jazz, funk e música afrobrasileira, a partir de uma gama de fortes influências que passa por dub e reggae, cumbia e carimbó, ethio-jazz e samba-jazz. Empolgante máquina de ritmo, construindo-se em frases e solos, harmonias e dinâmicas, claves e improvisos. Altamente dançante, entre senso de humor e pensamentos políticos, o som da unidade formada por dez elementos é música instrumental, mas profundamente eloquente. Se hoje há uma cena nacional instrumental e dançante, autoral e criativa, múltipla de gêneros e autosuficiente, o Bixiga 70 é influência e influenciado, desbravando as rotas à sua frente. Sem se preocupar com os caminhos estabelecidos, a banda trilha os percursos em que naturalmente cabem, encontrando espaços vazios clamando por ser ocupados. Acompanhando tudo, uma legião, divertindo-se junto, embaixo e em cima do palco." - Este é o segundo trabalho do Bixiga 70, tão cheio de qualidades como os outros, e é o meu favorito até agora.

Bixiga 70 - (2013) Bixiga 70:

01 Deixa A Gira Girá
02 Ocupai
03 Kalimba
04 5 Esquinas
05 Kriptonita
06 Tigre
07 Tangará
08 Retirantes (Cris Scabello E Bixiga 70)
09 Isa

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sambanzo - (2012) Etiópia


Só Pedradis, por gentilezis, faça a cerimônia: "Altamente chapante o álbum de estreia do Sambanzo, projeto solo do saxofonista Thiago França, um dos músicos mais ativos na cena musical paulistana. Se liga na lista de gente que o cara acompanha: Criolo, Céu, Metá Metá, MarginalS, Kiko Dinucci e Romulo Froés. E dessa turma, meu amigo, só sai pedra! Seu projeto solo tem o samba e ritmos do Candomblé e Umbanda como ponto de partida, mas soa uma mistura brasileira, latina e africana encharcada de improvisos jazzísticos. Aperte o play e entenda o que estou dizendo!" - Sambanzo parece não ter tido a mesma reputação e reconhecimento que teve seu outro projeto, o Metá Metá. Entretanto, este é um disco indispensável para o apreciador da música instrumental e experimental brasileira. Nele, vemos também os primeiros lances experimentais e apontamentos afrobeatísticos, que nesta segunda década dos anos 2000, têm sido privilegiados e muito bem arquitetados nos grupos brasileiros com influência da música africana e do Jazz. Gosta de solos malucos de saxofone? Se o sim for a resposta, não passe vontade! Aperte o play, mesmo!

Sambanzo - (2012) Etiópia:

01 O Sino Da Igrejinha
02 Xangô
03 Tilanguero
04 Capadócia
05 Xangô Da Capadócia
06 Etiópia
07 Risca-Faca

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Guizado - (2008) Punx


De Miojo Indie: "Se existe um trabalho que pode facilmente angariar o rótulo de 'genial' na música brasileira contemporânea, este é Punx (2008), disco de estreia do músico paulistano Guilherme Mendonça, que aqui se apresenta como Guizado. O experimentalismo, a música eletrônica, o jazz e até o rock se encontram nessa miscelânea de onze faixas, em que o orgânico se dissolve em meio ao sintético no anseio de criar um som puramente urbano, uma quase trilha sonora para o cenário cinza de São Paulo ou qualquer outra metrópole. Não espere por vocais ao se aventurar por essa pequena obra prima do experimentalismo brasileiro. Aqui os únicos diálogos encontrados são fomentados através do debate entre o trompete magistral de Mendonça e as incontáveis modulações eletrônicas, batidas despojadas de bateria, um baixo suingado e guitarras, que quando existentes se desdobram em meio a camadas ruidosas e assertivas texturas instrumentais. Há também um coro de teclados, todos confortavelmente instalados dentro do distinto universo do álbum. [...]" - Uma loucura deliciosa!

Guizado - (2008) Punx:

01 Vermelho
02 Miragem
03 Maya
04 Areias
05 Rinkisha
06 Coloridos
07 Der Golem
08 Orbitas
09 Sagitariu's Dream
10 Afroka
11 Zonzo

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domingo, 24 de maio de 2015

Charles Bradley - (2011) No Time For Dreaming


Ontem foi meu aniversário, e eu ganhei de presente um ingresso para o showzaço do Charles Bradley no Sesc Pompeia. Fui, assisti, tomei minhas brejas e voltei agraciado. Não poderia ter havido melhor presente; o complemento foi poder curtir o show ao lado de pessoas que admiro, amo e adoro. Satisfação plena e gratidão imensa! - Há tempos enrolava a postagem do debut de Charles Bradley por aqui. A surpresa de ontem me motivou a postá-lo hoje. Seu primeiro trabalho chama-se No Time For Dreaming, e logo bombou no mundo e bomba ainda (os ingressos do show esgotaram em cinco minutos no site do Sesc). Apesar dessa sua estreia em bolacha ser recente, Charles, na verdade, tem experiência musical de longa data, e parte dela, sendo sósia de James Brown; agora já não há mais essa necessidade, ele encarnou completamente o arquétipo jamesbrowniano! Tanto ao vivo como em estúdio a qualidade e virtuosidade vocal do artista são impecáveis; sua voz é um instrumento a parte que só ele sabe tocar, ultrapassa a técnica melódica ao impregnar-se de paixão, drama e força emocional que não cabem em palavras.

Charles Bradley - (2011) No Time For Dreaming [Feat. Menahan Street Band]:

01 The World (Is Going Up In Flames)
02 The Telephone Song
03 Golden Rule
04 I Believe In Your Love
05 Trouble In The Land
06 Lovin You, Baby
07 No Time For Dreaming
08 How Long
09 In You (I Found A Love)
10 Why Is It So Hard
11 Since Our Last Goodbye
12 Heartaches And Pain

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Só arrepios no espinhaço !!!
 
 

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Polyrhythmics - (2013) Libra Stripes


Tradução livre, humilde, despretensiosa, e com adaptações, feita de um fragmento do texto de apresentação da banda no site dela: "Condução firme e original, Afrobeat moderno e sincopado, com o impulso de um funk nervoso. Essa é a receita que o Polyrhythmics têm criado e entregue aos clubes lotados, e às multidões nos festivais ao longo da Costa Oeste [eles são um grupo estadunidense] nos últimos três anos. Os oito integrantes  desta dinâmica orquestra de World-Beat, tecem uma teia inteligente de profundos grooves hipnóticos, criativas interações melódicas, ligeiros ganchos e colagens, e solos ardentes que inflamam cada pista de dança que se coloca diante deles. [...] Fundada em 2010 por Ben Bloom e Grant Schroff, rapidamente reuniu alguns dos mais talentosos e procurados performers do Noroeste para gravar um EP. [...] Hoje Polyrhythmics é uma força sem limites, tanto no palco como no estúdio. Com um repertório ao vivo de mais de 60 canções originais, e um novo álbum chamado Libra Stripes, a banda está a todo o vapor. [...]" Libra Stripes é o segundo trabalho do grupo, e nós do Santería, recomendamos em alto grau!

Polyrhythmics - (2013) Libra Stripes:

01 Libra Stripes
02 Pupusa Strut
03 Moon Cabbage
04 Chingador
05 Snake In The Grass
06 Bobo
07 Skin The Fat
08 Retrobotic
09 Mr. Wasabi Rides Again

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Quem sabe faz ao "vivis" !!!

 

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Kokolo - (2004) More Consideration


Wikipedia: "A primeira reação dos críticos ao Fuss And Fight [primeiro álbum da banda] foi negativa. Acostumados com réplicas de Féla Kuti, puristas desconfiavam do som de Kokolo por ser radical demais dentro do padrão de afrobeat. Mesmo decepcionados com essa recepção tépida, o Lugo resolveu compor o segundo álbum da banda durante um estádio em Amsterdam em 2003, resgatando as ideias e críticas apenas daqueles críticos cujas opiniões ele respeitava, para no fim construir um som ainda mais original [...]. O resultado foi o aclamado More Consideration, com arranjos mais complicados e composições sofisticadas. [...] A recepção entusiástica ao More Consideration permitiu que a banda alcançasse novos setores do público e tocasse em alguns dos palcos mais prestigiosos do mundo, inclusive no palco principal do Montreal Jazz Festival, Glastonbury  Festival e muitos outros [...] Também nessa época, a banda começou a experimentar remixes de músicas originais, algo que era visto como tabu por algumas pessoas, mas que na opinião da banda poderia levar a música deles para novos públicos [...]" - Discão!

Kokolo - (2004) More Consideration:

01 Mister Sinister
02 Mama Don't Want No Gun
03 Everybody
04 Root To The Fruit
05 Late Night Closed Eyes
06 More Consideration
07 Democrazy
08 Trouble Come Trouble Go
09 Candela
10 Gimme Yaya
11 Candela (Richy Pitch Mix)
12 Late Night Closed Eyes (White Mike Mix)

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domingo, 17 de maio de 2015

Antibalas - (2002) Talkatif


Continuemos com nossa saga de swing, balanço e muito molejo afrobeatístico deste mês de Maio. Hoje temos mais uma bolachinha de uma das bandas contemporâneas mais conhecidas do gênero: os estadunidenses do  Antibalas. Os caras são fiéis ao estilo, e neste disco, assim com em seus outros trabalhos, a sonoridade flui tecnicamente com todo respeito ao tradicionalismo do afrobeat. Talkatif é o segundo e brilhante álbum do grupo. É um trabalho que não pode faltar na sua coleção de audições de bom gosto. Aqui parece-me que tudo foi pensado, pesado e medido, inicialmente, nas suas devidas proporções auditivas-estéticas, juntando-se depois à belíssimas improvisações de estonteante dinamismo. Os metais são virtuosamente precisos em suas livres solfejações melódicas; o ritmo "só no sapatinho" faz suas marcações com suavidade e economia; a macumba batuqueira come solta; e o groove malandro apodera-se de nossas almas. Cada canção é uma viagem particular que em suas mirabolantes espirais melodiosas, vai lhe conduzindo a sedutores hipnotismos contemplativos. Deguste sem moderação!

Antibalas - (2002) Talkatif:

01 Gabe's New Joint
02 Talkatif
03 Hypocrite
04 World Without Fear
05 War Is A Crime
06 Nyash
07 N.E.S.T.A. 75

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

The Liberators - (2013) Power Struggle


Primeiramente, meus caros leitores, quero com imensa alegria, parabenizar o nosso querido Blog Santería por completar, exatamente hoje, um aninho de vida! PARABÉNS querido Santería! Desejamos-lhe muitos outros anos de vida e louvação ao ecletismo musical de bom gosto. E agradecemos a você leitor, por saborear conosco as maravilhosas bolachas aqui postadas. Vida longa ao Santería! Viva!... Continuando com a onda afrobeatística do Blog neste mês, hoje trago-lhe a segunda e estupenda bolacha saborosa intitulada Power Struggle dos australianos do The Liberators. Se você curte coisas como o The Budos Band e tal, não deixe de conhecer o trabalho dessa rapaziada. Este também é o segundo álbum deles que postamos em nossa humilde casa. Temos aqui um disco forte e soturno, nervoso e poderoso sem perder a típica malemolência malandra de um bom Afrobeat. Metais sóbrios desfilam melodias modestas e precisas; tecladinhos ligeiros preenchem espaços e criam ambientes mais confortáveis; ritmos certeiros e guitarras marotas cantam com seus inebriantes efeitos wah-wahs. Tá tudo no lugar!

The Liberators - (2013) Power Struggle:

01 Cairo Uprising
02 Soul Dive
03 Dark River
04 Red Green Live Die
05 Dos Caras
06 Power Struggle
07 No Friend Of Mine
08 Epicoso
09 Water Somewhere (Feat. Roxie Ray)

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

The Budos Band - (2010) The Budos Band III


Vou me repetir, o que eu disse antes para o The Budos Band II, também vale para o III: terceira recheadíssima bolacha da incrível e performática The Budos Band. Som pesado e temperado de metais solfejadores de tons graves, soturnos e hipnotizadores; batidas de pegada bruta com cadências em gingado malandro; melodias inebriantes em cativantes fluências de órgãos ferozes espiralando mistério. The Budos Band consegue ser doce e amargo ao mesmo tempo. Faz carícias amorosas e depois lhe senta a porrada sem dó! É furioso e super flutuante, contamina-o com nostalgia e o conduz em estradas desertas numa viagem sem destino. A combinação e harmonização entre conscientes marcações rítmicas e virtuosos desdobramentos melódicos, causam um efeito de extremo psicodelismo onírico surreal. É uma música selvagem, com ambiências temperamentais e ornamentada de estilo. Como um serpente, espreita uma caça a ser agarrada e inoculada com seu veneno: delicioso veneno musical que embriaga-o com alto teor de prazer auditivo. Um disco curto e mortal! Duvida? Tome uma picada!

The Budos Band - (2010) The Budos Band III:

01 Rite Of The Ancients
02 Black Venom
03 River Serpentine
04 Unbroken, Unshaven
05 Nature's Wrath
06 Golden Dunes
07 Budos Dirge
08 Raja Haje
09 Crimson Skies
10 Mark Of The Unnamed
11 Reppirt Yad

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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Imperial Tiger Orchestra - (2010) Addis Abeba


Música etíope revisitada: essa é a proposta do Imperial Tiger Orchestra. Addis Abeba é o primeiro trabalho do grupo, e a bolachinha aqui é quente! Mais uma coisa fina finíssima para rechear o banquete musical de nosso Blog. As influências jazzísticas deslancham-se generosamente em entrecruzamentos de linhas melódicas malucas e ritmos de quebradeiras pirotécnicas; faíscas ardentes que flamejam das chamas sonoras de uma música apaixonada. Não há os compromissos comerciais e mercadológicos da música pop popular - e aqui até vale a redundância para diferenciar algo comercialmente pop de um popular regionalista. És música com temperos regionalistas da Etiópia. Uma batucada frenética e violenta comendo solta num ritmo esquizofrênico; uma metaleira abstrata chamuscando com sua calórica liberdade sonora, a nossa mente quadrada; viagens psicodelicamente tortas torcem e retorcem notas amassadas numa plasticidade doida; e você só vai acompanhado os piripaques experimentalistas dessa suruba auditiva. Se você gostou do disco Mercato, publicado aqui há um tempo atrás, saiba que este é ainda mais pirado!

Imperial Tiger Orchestra - (2010)  Addis Abeba:

01 Bati (Traditionnel)
02 Djemeregne (Muluqen Melesse)
03 Etu Gela (Mahmoud Ahmed)
04 Harer Dire Dewa (Abonesh Adinew)
05 Selam Temagwet (Tekle Tesfa-Ezghi)
06 Aha Gedawo (Getatchew Mekurya)
07 Emnete (Live - Mulatu Astatqe)
08 Bati (Live - Traditionnel)

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sábado, 9 de maio de 2015

Nomo - (2008) Ghost Rock


Caro leitor, trago-lhe nesta noite de sábado, mais uma banda estadunidense de afrobeat, e seu nome é Nomo. Você já a ouviu? Se não ouviu, ouvirá agora! É mais uma banda importante que deve fazer parte da sua coleção de afrobeat. Essa rapaziada manda muito bem também. Ghost Rock é o terceiro álbum do grupo. Nesta bolachinha eles resolveram diversificar um pouquinho a sua estética, e colocaram certos elementos experimentais levemente eletrônicos para criar um clima mais cósmico flutuante em meio aos seus toques de tribalismo selvagem. Aquelas tradicionais marcações swingadas de guitarras afrobeatísticas não estão tão presentes, mas, no entanto, a compensação vem no tratamento de um ritmo cheio de groove batuqueiro acompanhado de psicodelismos primitivos e efeitos contemplativos brisantes. As linhas de metais são bem viajantes, e aliadas a baixos hipnóticos, nos conduzem em ondulantes navegações sonoras ultra espaciais. As referências jazzísticas deslizam felizes e sem modéstia em solfejações melódicas de fractais coloridos. Entorpecente! Abracemos esse onirismo musical!

Nomo - (2008) Ghost Rock:

01 Brainwave
02 All The Stars
03 Round The Way
04 Rings
05 My Dear
06 Ghost Rock
07 Last Beat
08 Three Shades
09 Nova

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quinta-feira, 7 de maio de 2015

JariBu Afrobeat Arkestra - (2012) Mediacracy


Quem disse que a japonesada não tem swing e uma queda ao remelexo? Conhecem muitíssimo bem o esquema do balanço, meu véi! Trago-lhe uma divina bolacha que prova na prática o que estou dizendo. Este é o segundo álbum do grupo japonês JariBu Afrobeat Arkestra, e chama-se Mediacracy. Também é o segundo álbum deles que postamos por aqui; o outro você pode conferir indo ao nosso Widget Santos Em Louvação e clicando no nome da banda. Acho que essa rapaziada andou fazendo algumas excursões ao nosso estado da Bahia, eles realmente entendem dos paranauês da batucada, Rsrsrs. Mediacracy não decepciona, e muito pelo contrário, impressiona tanto quanto os outros trabalhos do grupo. É um Afrobeat de qualidade profissionalíssima feito com seriedade e paixão, com desenvoltura e virtuosidade técnica. Sonzeira nervosa com metais apimentados prestando suas homenagens ao Jazz, e com zelosas batucadas macumbeiras para invocar qualquer Orixá. Os japoneses do JariBu Afrobeat Arkestra com certeza deixariam Féla Kuti orgulhoso. Cinco estrelas, de novo. Pronto, já puxei o saco suficientemente! Tchau!

JariBu Afrobeat Arkestra - (2012) Mediacracy:

01 Mediacracy
02 Suffer Dey
03 Legend Of Yoruba
04 Mvua Dance
05 Afro Soul Knows
06 Tricky Liars Pt.1
07 Tricky Liars Pt.2
08 Maneno Ya Roho
09 N.N.G. Pt.1
10 N.N.G. Pt.2
11 Natural Vibes

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Ariya Astrobeat Arkestra - (2010) Ariya Astrobeat Arkestra


Diretamente das terras britânicas, mais um filho influenciado pelas criações de Féla Kuti. O Afrobeat dominará o mundo! São milhares e milhares de bandas que dos anos 2000 para cá estão buscando se expressar por meio deste gênero arretado. Sorte nossa, apreciadores da boa música, que nos enchemos desses maravilhosos presentes. E hoje, trago para você uma outra banda super bacana chamada Ariya Astrobeat Arkestra. Este é o primeiro álbum, auto-intitulado, do grupo. Para os fãs do gênero este é um prato saborosamente cheio. Todos os elementos que compõem uma boa bolacha afrobeatística estão presentes numa produção moderna e de qualidade. É um disco forte, com pegadas caprichadas que não desperdiçam groove e swing, e com linhas de metais debulhando efervescentes solfejos melódicos aliados a tecladinhos vintage. O ritmo vai sendo conduzido naquela marcação tradicional de molejo malandro quase hipnótico, e, como é de costume, o corpo não resiste e se entrega sem restrições a um balanço encantador. Firmeza total, indispensável!

Ariya Astrobeat Arkestra - (2010) Ariya Astrobeat Arkestra:

01 African Kings
02 Put Leg To Road
03 Sankofa (Feat. Testament)
04 Re-Education, Mis-Education
05 Big Grammar
06 Body No Be Firewood
07 Conflict Arise (Feat. Shara Meek)
08 Crosstown Traffic
09 Lost In Kinshasa
10 Same Same

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domingo, 3 de maio de 2015

Afro Latin Vintage Orchestra - (2014) Pulsion


Mais uma vez trago para você, outra bolacha da excepcional banda francesa Afro Latin Vintage Orchestra. Este é o quarto trabalho desta galera virtuosa e experimental, e foi intitulado de Pulsion. Esse pessoal a cada disco lançado está ficando mais louco, doido e desavergonhadamente psicodélico. Se, no álbum anterior o experimentalismo maluco transformou sua casa num manicômio musical cheio de espirais auditivas descontroladas, esse aqui, então, vai despirocar alucinadamente toda a sua residência, numa insana quebradeira audaciosa! Eles ousaram compor o disco mais gardenal de sua carreira até o momento, rsrsrs. Abraçaram com violência a abstração sonora e enlaçaram-se numa surrealística desenvoltura rítmica que perambula por estradas tortuosas e caminhos inexplorados. Não há terreno conhecido, aventuram-se no desbravamento de uma floresta densa cheia de perigos recônditos e nebulosos. As combinações nascem de improvisos arriscados, de acertos sem prévias preocupações estéticas, de tomadas de direções quase irracionais e, vira e mexe, guiadas pelo instinto. Disco corajoso!

Afro Latin Vintage Orchestra - (2014) Pulsion:

01 Kagemusha
02 Pulsion
03 Rituel
04 Resurrection
05 La Traque
06 Homo Analog
07 Audio Synthese
08 La Blanche
09 Complot
10 Shaman
11 Drama
12 En Sursis
13 Chroniques Marxiennes
14 French Connexion
15 Code Panthera
16 Kung Fu

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Akalé Wubé - (2010) Akalé Wubé


Uma pequena contribuição introdutória do Blog Hasta Luego Baby !!!: "Inspirados na fabulosa série 'Ethiopiques', que resgatou a excelente cultura musical da região [Etiópia] nos anos 60 e 70, cinco músicos parisienses resolveram se unir em 2008 e formar o Akalé Wubé, com o intuito de 'modernizar' estas canções, mas sem modificar sua essência... O resultado está no disco de estreia dos rapazes, que, além de trazer releituras de nomes consagrados da cena musical etíope como Alèmayèhu Eshèté, Tsèhaytu Bèhaki, Shèwalul Menguistu, Tèshomè Sissay, e claro, o grande Mulatu, traz também canções próprias que são simplesmente absurdas! Altamente recomendado..." - Agora, minhas impressões particulares sobre a bolacha são as seguintes: Eitá porr@! Que sonzeira maneiríssima! Um disco indispensável para os ouvintes da boa música! Rsrsrs! A mistura da música tradicional africana com o Jazz sempre foi algo que muito me impressionou e deliciou fantasticamente. Chamam essa mix de Ethio-Groove; salada gostosa e charmosa; hipnose catalisadora de estados contemplativos na alma.

Akalé Wubé - (2010) Akalé Wubé:

01 Ayalqem Tèdèngo Intro
02 Ayalqem Tèdèngo
03 Jawa Jawa
04 Kokob - Mètché Dershé
05 Nèstanèt
06 Gubèlyé
07 Nebyat
08 Bazay
09 Djemeregne
10 Yekatit
11 Mètché Nèw
12 Ragalé

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