quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dub Incorporation - (2003) Diversité


Contribuição do I Smoke Two Joints: "Pra quem nunca ouviu falar, Dub Incorporation (ou Dub Inc.) é uma banda de reggae francesa, formada em 1997. Entre vocais pesados, instrumentos musicais e efeitos eletrônicos, a banda é formada por 8 integrantes e tem a maioria de suas músicas cantadas em francês, sem deixar o inglês de lado em alguns refrões. Ao contrário do que parece pelo nome, a banda não restringe somente ao dub, e este não é sequer o estilo predominante em suas músicas. A mistura de estilos é grande, com vocais sempre presentes e mostrando a clara influência do rap e hip-hop na banda. [...]" Diversité é o pesadíssimo primeiro álbum do grupo. E ser pesadão é característica inerente da banda: ela traz letras politizadas cheias de denúncias, protestos, e versificações sobre nossos intermináveis conflitos mundiais; tem grooves nervosos para bombar em alto-falantes famintos de graves; e, naturalmente, muito balanço, muito molejo e rebolado esperto. Em particular, adoro o contraste dos vocais Hakim Meridja e Aurélien Zohou, um super grave e outro levemente ao  estilo cantos árabes. Show!

Dub Incorporation - (2003) Diversité:

01 My Freestyle
02 Visions
03 Life (Feat. Tiken Jah Fakoly)
04 Rudeboy
05 Murderer
06 Holy Mount
07 Galerer
08 L'Échiquier
09 I'n'I Soldier
10 Ecran Total
11 Diversité
12 See Di Youth

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Blundetto - (2010) Bad Bad Things


Via Oficina De Macacos: "[...] Projeto do produtor francês Max Guiguet, Blundetto lançou 'Bad Bad Things' em 2010. Neste disco, o produtor se apropria de maneira única da sonoridade jamaicana. Sua essência é o reggae e o dub, enquanto flerta com o downtempo, trip-hop, entre outros. De mente aberta à experimetação, o produtor apresenta neste disco seu talento ímpar para experimentar uma mescla de inúmeros gêneros, fazendo emergir desse turbilhão de tons, pinturas sonoras envolventes. Para dar forma adequada ao seu trabalho capcioso, nada mais justo que extrair as essências mais ricas de cada elemento instrumental. Como um perfumista que procura a essência mais sedutora em diversas flores, Blundetto procura aquele toque especial em gente que também é conhecida por produzir boa música inovadora, desta forma, Shawn Lee, Tommy Guerrero, os metais da Budos Band, a voz surpreendente de Hindi Zahra, Chico Man, General Eletriks são escalado. E fazem arte de primeira. [...] Vale muito conferir o trabalho de Blundetto, a satisfação é garantida." Nós do Santería também recomendamos, ;) !!!

Blundetto - (2010) Bad Bad Things:

01 Nautilus (With Shawn Lee)
02 Voices (With Hindi Zahra)
03 Mustang
04 Mi Condena (With Chico Man)
05 Cuban Shirt
06 Party Animals (With General Elektriks)
07 White Birds (With Hindi Zebra)
08 My One Girl (With Lateef The Truespeaker)
09 Ken Park (With Tommy Guerrero & Shawn Lee)
10 La Carretilla (With Shawn Lee & Budos Nand Horns)
11 Bad Bad Things
12 Sunset Strolll (With General Elektriks)

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sábado, 25 de abril de 2015

Abya Yala - (2011) Cambia


Abya Yala é uma deliciosa e exuberante banda chilena de reggae. Cambia é o primeiro álbum do grupo. Aqui no Santería eu gosto de trazer, na medida do possível e dos meus conhecimentos, algo sempre diferente para você ouvir e conhecer. Este não é reggae qualquer, a música dessa rapaziada tem sangue latino, e vem carregada de louvação à natureza sob a filosofia do Xamanismo. Culto à natureza, à simplicidade da vida, à positividade e a esperança por vias ancestrais. Deixo a banda falar um pouco sobre ela mesma: "La produción del disco Cambia es el resultado de un par de años  de trabajo de intensas ganas de colaborar con el planeta de forma musical y concreta. Tras varios círculos de visiones y meditaciones los integrantes de la banda han ido tejiendo estas composiciones y amalgamando el ritmo e la melodia para juntos complementar las habilidades de las líricas creadas com propósitos concretos, logrando un apoyo mutuo. El disco en su totalidad fue creado, producido, grabado, editado y mezclado en nuestro Templo musical 'Suenavida'  por los mismos músicos de la banda de forma artesanal".

Abya Yala - (2011) Cambia:

01 La Flor
02 Primavera
03 Open Close
04 Lento
05 Viento De Poder
06 Cambia
07 Madre
08 Salto Latino
09 Camino Al Amor
10 Violeta
11 La Conexion
12 Morena

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Behold... The Arctopus - (2007) Skullgrid


Perturbador! Sinistro! Aterrorizante! Aqui os elementos do improviso experimental e da virtuosidade técnica do Jazz Avant-Garde, casam-se esquizofrenéticamente com a agressividade monstruosa e escatológica do Death Metal. Não há nenhum exagero no que estou dizendo. A banda estadunidense de metal experimental Behold... The Arctopus é um labiríntico pesadelo macabro em formato musical. Skullgrid é o primeiro álbum deste power-trio cavernoso. Eles fazem um som que é bem diferente do que costumo postar por aqui, com a exceção de comporem músicas só instrumental e focarem num experimentalismo progressivo. É uma porradaria maluca de rachar o coco e lhe dar um piripaque auditivo com microfonia no ouvido. Não escute isso em volume alto no headphone! O som dos caras me parece uma briga de bar, onde cadeiras e garrafas de cerveja saem voando para todos os lados, estilhaços de madeira e vidro quebrados compõem a sonoridade ambiente, que se mescla a murros, pontapés, urros e gritos do povo que se "ama" na pauleira coletiva. Este disco é uma trilha sonora de Paz e Amor!

Behold... The Arctopus - (2007) Skullgrid:

01 Skullgrid
02 Canada
03 Of Cursed Womb
04 You Are Number Six
05 Some Mist
06 Scepters
07 Transient Exuberance

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terça-feira, 21 de abril de 2015

!!! (Chk Chk Chk) - (2007) Myth Takes


Sem dúvidas, este é um dos discos mais bacanas que ouvi nos últimos anos! Isso é pleno de energia alto astral, é forte, é maravilhosamente dançante e revigorante. !!! (Chk Chk Chk) é uma banda estadunidense de Rock Alternativo, e bota alternativo nisso! Seu som é plástico, flexível, dobra-se e desdobra-se em espirais mirabolantes e ecléticas. Não me lembro de ter escutado algo tão original e contagiante nos últimos tempos. Myth Takes é o segundo álbum desses malucos belezas, e é o meu favorito. Não os comparo com nenhuma outra coisa que já tenha ouvido, apenas lhe informo que aqui se encontra muito groove, muito balanço, muito swing, muito estilo e psicodelia brisante. As canções possuem um ar hipnótico natural que vão lhe entretendo e enredando em Fluxos de sonoridades malabarísticas, sacolejantes e sensuais. Cada batida vociferando um gingado capoeirístico, cada molejo malemolente de cordas dançantes, tornar-se um ostensivo convite ao remelexo sem recalques das cadeiras. Uma coisa fofa super potente que destrava até os esqueletos mais tímidos e fossilizados. Bolachinha danada essa!

!!! (Chk Chk Chk) - (2007) Myth Takes:

01 Myth Takes
02 All My Heroes Are Weirdos
03 Must Be The Moon
04 A New Name
05 Heart Of Hearts
06 Sweet Life
07 Yadnus
08 Bend Over Beethoven
09 Break In Case Of Anything
10 Infinifold

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domingo, 19 de abril de 2015

Faith No More - (2015) Sol Invictus


Eu não fiz cálculos, mas acho que faz aproximadamente uns vinte anos que essa rapaziada não lança um disco. Eitá p###rr@! Este é o novo disco do Faith No More, meu povo! Com certeza, umas das minhas mais-mais-mais favoritíssissississi...mas bandas! No entanto, ufa!, vamos com calma. Tempos atrás eu não esperava o retorno da banda, shows no Brasil, e muito menos um álbum de inéditas. Surpresa total motivada pela falta de grana dos caras, segundo dizem por aí. Deve ser, então fod@-se! O importante é que temos agora para nossa audição, o sétimo trabalho de estúdio deles, intitulado, Sol Invictus. Como é de praxe ao ouvirmos um novo disco de algum artista predileto, vamos nos acostumando a proposta do novo trabalho aos poucos, compreendo as linhas pelas quais os fluxos delineiam-se e configuram-se. Para mim, esta é uma bolacha muito nova e eu ainda não saquei integralmente o espírito que a anima. De fato, é algo novo e preciso ouvir mais. Se você, como eu, esperava algo mais Angel Dust ou King For A Day, tire o cavalo da chuva, talvez terá algo mais Tomahawk.

Faith No More - (2015) Sol Invictus:

01 Sol Invictus
02 Superhero
03 Sunny Side Up
04 Separation Anxiety
05 Cone Of Shame
06 Rise Of The Fall
07 Black Friday
08 Motherfucker
09 Matador
10 From The Dead

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Thievery Corporation - (2008) Radio Retaliation


Radio Retaliation é o melhor álbum do Thievery Corporation. É uma bolacha que lhe contagia de alegria e prazer já nas primeiras faixas. Uma onda de balanço cheia de swing malandro irrompe-se em fluxos que agarram de surpresa seu corpo e o levam para voos singelamente estratosféricos. Neste trabalho as combinações rítmicas estão de parabéns, rsrsrs. Há um delicioso ecletismo de bom gosto que não deixa a bola cair nem sequer um instante. A primeira parte do disco é bem pra cima: pegadas fortes, grooves encorpados, molejo constante e batidas recheadas de dub, soul-funk e samba-rock. O álbum é super temperado de participações mais do que especiais como: Anoushka Shankar, Femi Kuti, Seu Jorge, entre outros. A temática letrística entremeia-se por desabafos de contestação política e mensagens positivas zen-budistas em ambientações indianas. Mais para o final da bolachinha, a dupla de DJs norte-americana coloca-nos num clima suave e relaxante, depois de nos ter feito dançar e rebolar até umas horas! A estética trip-hop jazzística toma conta do espaço e aí é só massagem sonora.

Thievery Corporation - (2008) Radio Retaliation:

01 Sound The Alarm
02 Mandala
03 Radio Retaliation
04 Vampires
05 Hare Krsna
06 El Pueblo Unido
07 The Forgotten People
08 33 Degree
09 Beatiful Drug
10 La Femme Parallel
11 Retaliation Suit
12 The Numbers Game
13 The Shining Path
14 Blasting Through The City
15 Sweet Tides

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Groove com temperos jamaicanos (faixa Radio Retaliation):



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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Groove Armada - (2001) Goodbye Country (Hello Nightclub)


Mais uma bolachinha vinda diretamente das terras britânicas. Esses ingleses conseguem ser extraordinariamente criativos na música eletrônica, e vale dizer, na música em geral. As coisas mais importantes do mundo da música nasceram por aquelas pairagens. Nem é preciso citar o que exatamente, você que é um grande conhecedor de música deve ouvir um montão de delícias daquela terra. Groove Armada é uma dupla de Djs conhecidíssima no mundo todo. Já realizaram em sua carreira oito álbuns de estúdio até o momento, e Goodbye Country (Hello Nightclub) é o terceiro nessa trajetória. O que não falta no trabalho desses camaradas é evidentemente o que o nome de seu projeto propõe: muito groove! O Groove Armada embala muitas baladas com seus balanços contagiantes, e esquenta muitas pistas de dança fervorosas de êxtase e ecstasy, Rsrsrs! Como é característico de seus trabalhos, este também transita sóbrio por ritmos diversos que mesclam-se ligeiros e enevoados em experimentos ecléticos. Este é o meu disco favorito deles, sempre o escuto quando quero dar uma flutuação contemplativa por volta das 4:20.

Groove Armada - (2001) Goodbye Country (Hello Nightclub):

01 Suntoucher
02 Superstylin'
03 Drifted
04 Little By Little
05 Fogma
06 My Friend
07 Lazy Moon
08 Raising The Stakes
09 Healing
10 Edge Hill
11 The Incredible Bongo Man
12 Superstylin 2006 (Idbs 3am Remix)

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Xploding Plastix - (2003) The Donca Matic Singalongs


Comecemos a semana de modo suave! Sem pressa, sem afobação, sem desespero, pelo Amor do Universo! Acautele-se, acalme-se e acalente-se com a bolacha que lhe trago hoje. Escolhi-a porque também quero estar numa relax, apesar da noite mau dormida e da correria burocrática logo cedo. Lembra-se do Xploding Plastix? Aquela dupla norueguesa de "experimentalismos eletrônicos-jazzísticos" que coincidentemente também publiquei numa Segunda-Feira aqui no Santería? Confira lá no Widget "Santos Em Louvação". Bem, hoje eu os trouxe de volta com seu segundo disco intitulado The Donca Matic Singalongs. Neste trabalho os Djs resolveram seguir um caminho diferente da proposta do primeiro disco, e as suas características arquitetações jazzísticas deram lugar a um experimentalismo mais flutuante e inebriante. Ainda temos aquela atmosfera sombria do Trip-Hop, entretanto, menos carregada e um pouco mais alegre e nostálgica. Também é um álbum com menos quebradeiras e distorções perturbadoras. A intenção aqui é completamente outra, é um disco mais suave e típico para viagens psiconáuticas.

Xploding Plastix - (2003) The Donca Matic Singalongs:

01 Donca Matic
02 Geigerteller
03 The Cave In Proper
04 The Snarling Amble (Feat. Eek & Mouse)
05 Sunset Spirals (Feat. Sarah Cracknell)
06 Tripwire
07 One Bullet Fits All
08 The Famous Biting Guy
09 Dizzy Blonde
10 Cashmere Tarmac
11 Huncher

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sábado, 11 de abril de 2015

Batuntã - (2014) Batuntã


Você gosta de batucada? Acredito que sim, e é por isso que está sempre por aqui acompanhando o nosso Blog. Então, estamos em casa. O grupo de música experimental paulista Batuntã nos traz uma exuberante mistura de sonoridades deliciosamente interpostas e chapadas. Deixo a banda falar um pouco sobre si: "Formada em 1999, o Batuntã desenvolve um trabalho de pesquisa e criação musical, tendo o ritmo como fio condutor. O grupo se destaca pela criatividade das composições e na movimentação cênica. Atualmente o foco do grupo é o encontro entre percussão e instrumentos de sopro, acompanhados de teclado, baixo e voz. Além disso, há uma pesquisa de sonoridades que transita pela percussão corporal e de objetos inusitados, como canos de pvc, pneus, garrafas, peças de carro e eletrodomésticos. [...] Nas composições, os tambores de maracatu se encontram com técnicas do flamenco espanhol, linhas melódicas do drm'n'bass, levadas de djembês africanos e arranjos vocais". Destaque especial, mesmo, aos elementos de percussão que neste álbum são bem encorpados e recheados. Som forte e pesadão!

Batuntã - (2014) Batuntã:

01 Camelo Island
02 Molho Choro
03 Pinheiros, Largo Da Batata, Cardeal
04 Baobá
05 Leva
06 Drum'n Braço
07 Macaíba
08 Pakalolo
09 Jaqueline
10 Salão

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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Bixiga 70 - (2015) Bixiga 70


Pare com tudo o que você está fazendo agora! Mande seu chefe e sua corporação ir se f#d%r, caso já queira mesmo ser mandado embora! Guarde esse momento precioso de sua vida para ouvir o novo disco do Bixiga 70. Fui pego de surpresa, pois eu não estava antenado sobre a arquitetação de um trabalho inédito deles. Sei que haviam lançado um single da canção 100% 13, mas não esperava algo tão recentemente neste 2015, mesmo sabendo que seu último lançamento foi feito em 2013. Este é o terceiro álbum desta mega banda de afrobeat brasileiro. Um belo lançamento para este ano! Continuam com a fineza de sempre, bem polidos e bem sóbrios. Turbinados no balanço, apimentados no swing, arretados na malemolência e no gingado. Sedutoras ondulações flutuam suaves em fluxos alegremente contagiantes e batuques malandros temperam manobras para pés esquentados na dança; em certos momentos, guitarrinhas inflamadas de paixão acenam para o Pará, e fazem referência ao ritmo do calipso, e em outros, flautinhas de pífano esquentam a brasilidade da bolacha. Fui!

Bixiga 70 - (2015) Bixiga 70:

01 Ventania
02 Niran
03 100% 13
04 Di Dancer
05 Machado
06 Martelo
07 Lembe
08 Mil Vidas
09 7 Pancadas

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Iconili - (2013) Tupi Novo Mundo


Iconili é uma banda brasileira do estado de Minas Gerais, uai! Possui apenas onze integrantes que fazem um alucinante-hipnótico-onírico som instrumental cabuloso. Tupi Novo Mundo é o primeiro álbum. Se você estiver sozinho em casa e quiser fazer um experimento bacana, aconselho-te o seguinte: coloque o Iconili para tocar e concentre-se apenas na música deles. Vá percebendo cada textura, cada nuance que se desdobra e se desenrola. A música dos caras te leva para estados alterados de consciência. O ritmo suave e bem conduzido vai te inspirando à viagens brisantes em sua própria mente. Eles fazem parte dos grupos de Afrobeat brasileiro que estão desembocando na atualidade. Só tem fera nessa parada, mano! Como é de praxe no gênero, ao estilo "só no sapatinho" recheado de swing maroto e molejo gostoso, o ritmo encanta a alma e acende as chamas serpentinas de quadris desinibidos. Quem é afro-ascende da tribo dos Kibundus regozija-se e mostra suas qualidades na terra do balanço carnavalesco! Como um bom Afrobeat, Iconili não dispensa seu alô a sagrada Mama África, e ainda mais aqui na terra do batuque profissional!

Iconili - (2013) Tupi Novo Mundo:

01 O Rei De Tupanga
02 Solar
03 Areia
04 Mulato
05 Búfala

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Só no suave swing:



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domingo, 5 de abril de 2015

Kosheen - (2001) Resist


Achei uma bolacha que combina perfeitamente com meus atuais dias de Domingo. Gosto de ficar numa boa, relaxando o dia todo se possível, curtindo um bom som estando completamente descontraído, e ficando bem longe da balburdia diária. É preciso fugir da cidade, pelo menos,  já que estamos sem tempo e grana, com o auxílio da imaginação e da boa música. Kosheen é um trio britânico de música eletrônica que hoje poderá nos ajudar nesse processo de escapada. Resist é o seu primeiro bacaníssimo álbum. Show de bola! Temos uma viagem garantida ao dar o play neste disco. Recorrendo ao estilo pop de se fazer música, mas cheio de estilo e sobriedade, Kosheen apresenta-nos um trabalho que passeia tranquilo e consciente por vários ritmos alternativos da música eletrônica. Os maiores destaques estão no temperos sem exagero de passagens ligeiras pelo Drum'N'Bass e Trip-Hop. Temos aqui, fluxos bem calibrados que nos conquistam em poucos minutos de audição, e uma condução suave muito bem pensada de um álbum com boas referências ao melhor da eletronicidade dos anos 80. Uma Feliz Páscoa pra você! Tchau!

Kosheen - (2001) Resist:

01 Demonstrate
02 Hide U
03 Catch
04 Cover
05 Harder
06 (Slip & Slide) Suicide
07 Emptyskies
08 I Want It All
09 Resist
10 Hungry
11 Face In A Crowd
12 Pride
13 Cruelty
14 Let Go
15 Gone
16 Hide U (John Creamer & Stephane K Remix Edit)

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Free The Robots - (2010) Ctrl Alt Delete


Ctrl Alt Delete é o segundo álbum do projeto de música eletrônica chamado Free The Robots, efetivado pelo dj Chris Alfaro. Este é o segundo trabalho dele que postamos aqui no Santería. O primeiro foi o seu maravilhoso debut que você pode conferir aqui: Free The Robots. Tudo o que foi dito no post anterior também vale para este, mas com a exceção de que neste em particular, os experimentalismos jazzísticos ficaram de fora, e o que entrou foi uma viagem borbulhante de combinações e texturas fragmentadas. Estilhaços de efeitos, explosões microscópicas de beats quebrados, plasticidades aquosas e suaves deslizamentos contemplativos que flutuam em brisas hipnóticas. Este é um trabalho no qual Alfaro preferiu pintar cenários mais robóticos, mecânicos, computadorizados, mais tecnológico sem perder as sutis nuances de organicidade tão presentes em seu primeiro trabalho. Conseguiu dar um polimento mais refinado aos detalhes estruturais, coisa perceptível ao observarmos a simplicidade dos ritmos e grooves escolhidos. Um trabalho simples temperado de abstracionismo e efeitos sinistros. Very good!

Free The Robots - (2010) Ctrl Alt Delete:

01 Sci-Fidelity
02 Turbulence
03 Jupiter
04 Orion's Belt Buckle
05 Wandering Gypsy
06 Select-Start
07 Voices
08 Granite Rock
09 Mental Universe
10 Global Warning
11 The Eye (Feat. Ikey Owens)
12 Turkish Voodoo
13 Inter Arma

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quarta-feira, 1 de abril de 2015

The Prodigy - (2015) The Day Is My Enemy


Ei, amiguinhos, estamos de volta para presenteá-los neste mês de Abril com novas e sensacionais bolachinhas! Comecemos arrebentando tudo com a mais nova paulada do The Prodigy, intitulada The Day Is My Enemy. Ainda está fresquinha, e super quente! Os meninos voltaram e não estão para brincadeira. Neste trabalho, o que encontramos é um The Prodigy consciente de sua trajetória musical, mostrando que possuem experiência e pleno conhecimento de como fazer música eletrônica estilosa e potente. O disco é uma porrada! Já era algo de se esperar dessa trupe. Eles costumam não dar massagem para seus ouvintes, e adentrar em seus trabalhos é estar senciente dos labirintos tenebrosos que eles constroem. O álbum é permeado de beats quebrados ao estilo tradicional de um breakbeat pesadão; possui passagens com combinações inteligentes de efeitos que procuram respeitar a marca registrada do grupo; há uma atmosfera selvagem e industrial hipnotizadoras que desligam sua mente racional e deixam seu ser vagueando moribundo apenas em instinto. É um trabalho instintivo, é um trabalho selvagem! Agradou-me!

The Prodigy - (2015) The Day Is My Enemy:

01 The Day Is My Enemy
02 Nasty
03 Rebel Radio
04 Ibiza (Feat. Sleaford Mods)
05 Destroy
06 Wild Frontier
07 Rok-Weiler
08 Beyond The Deathray
09 Rhythm Bomb (Feat. Flux Pavilion)
10 Roadblox
11 Get Your Fight On
12 Medicine
13 Invisible Sun
14 Wall Of Death
15 Rise Of The Eagles

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Voltaram com clima de filme de terror (faixa Nasty):



... e voltaram selvagens (faixa Wild Frontier):



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