segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Nabowa - (2014) 4


Bem, eu não consegui muitas informações sobre esta banda na internet. Apesar de fazerem uma som muito bacana, parecem não ser populares por este lados. Temos aqui outra banda japonesa nesse mês de Agosto para fechar o ciclo de investigações musicais nipônicas. Já ouviu falar da banda Nabowa? Talvez sim, talvez não, né? Fingirei que você não a conhece caso a conheça, e continuarei a fingir que você não a conhece, caso, de fato, não a conheça. Nabowa é um quarteto rockístico-jazzístico fazendo um som tranquilão, com suaves sacolejos dançantes, tendendo mais propriamente para contemplações introspectivas em rodopios balletzísticos sobre as nuvens. A mistura inusitada de um baixão cello, piano, violino, guitarra e batera, formam uma simbiose estética refinada e de bom gosto. Tudo combinado inteligentemente e sem deixar nada escapar fora do lugar. Sonoridade rica em experimentalismos despojados transitando livres por novas sutilezas químicas alquímicas. Um trabalho com várias belíssimas passagens e que não pode passar batido de seus ouvidos, caro leitor!

Nabowa - (2014) 4:

00 Prologue
01 白む海、還る霧
02 ナイスパレード
03 Phone Booth
04 RPM
05 Donut Donut
06 MACAO
07 平日のアンブレラ
08 雲海の上の旅人
09 揺らぐ魚
10 You And I

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sábado, 29 de agosto de 2015

LITE - (2013) Installation


Um sábado mais flutuante e contemplativo, com fluxos brisantes para nos conduzir a introspecções meditativas e navegações ultra-espaciais. Para dentro e avante! Para um universo maior que todo espaço exterior, para mundos que não cabem em palavras. Em nossas excursões pela sonoridade da terrinha do sol-nascente, deparamo-nos também com esta delícia de banda, a LITE. Um charmoso math-rock cuidadosamente bem arquitetado com chamegos indiscretos e maliciosos para o jazzInstallation é o quarto álbum do grupo. É um disco sincero e despretensioso que concentra sua energia em colocações rítmicas certeiras, em experimentos inteligentes sem extravagâncias, e em andamentos flutuantes beirando as finuras oníricas de um ambient music. De fato, a atmosfera enevoada cheia de grandes desdobramentos aéreos, nos sugere cenários astrais e fantásticos povoados por imagens plásticas de nossa mitologia pessoal. Um caminhar em beleza por uma floresta encantada que explode bolhas de imagéticas sonoras. Trabalho fora do comum. Um disco mágico com performances mágicas! 

LITE - (2013) Installation:

01 Starry Morning
02 Echolocation
03 Hunger
04 Alter Ego
05 Between Us
06 Bond
07 Fog Up
08 Starry Night
09 Subaru
10 Nomad

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jizue - (2013) Journal


Jizue é outra banda japonesa aparecendo no Santería para nos mostrar um pouco mais do talento musical nipônico. Journal é o seu terceiro álbum. Ô terrinha pra ter tanta banda boa, mano! Nosso mês de agosto está todinho dedicado ao desocultamento desses tesouros. Olhe o cardápio: miríades de sutilezas pianísticas desenhando multicoloridas vibrações dançantes no ar; remelexos sensuais com leves pudores esquentam singelamente os quadris; gotejamentos de notas suaves, de ritmos simples e acalentadores, sugerem suspiros de êxtase não contido; uma viajem ondulante cheia de altos e baixos no desbravamento de um lindo e saboroso corpo feminino! O disco desperta imagens mil, desencadeia a criatividade imaginária de nossos mundos imaginários. Escadas espirais de melodias justapostas em texturas sugestivas de introspecção, geram reviravoltas indutivas em nossos espaços interiores, e somos engolidos sem querer por ambientações agradabilíssimas, envolventes e delicadas, feito exercícios de ballet. Um disco gostoso, e segundo minha esposa, ótimo como trilha sonora de um rala-e-rola!

Jizue - (2013) Journal:

01 Intro
02 Rosso
03 Buzz
04 Clock
05 Dance
06 Eat Faker
07 Five
08 Life
09 Holiday
10 Lamp

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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Naikaku - (2003) Wheel Of Fortune


Prepare-se para se impressionar ainda mais com a música japonesa contemporânea. Estamos somente engatinhando por este terreno nipônico, e aos poucos, as mais belas flores deste imenso jardim musical vão aparecendo, desabrochando-se e exalando seus deliciosos perfumes. É bem provável que, o que é novidade para mim neste momento, já o seja informação batida para um montão de outras pessoas, entretanto, o quão é saboroso experimentar esta sensação de apreciação de uma novidade. Assim me sinto ao escutar, escutar, e escutar muitas vezes o primeiro disco da banda NaikakuWheel Of Fortune. É difícil rotular o trabalho deles com o nome de algum estilo específico; são tremendamente versáteis e experimentais; vão passando por maquinações rockísticas progressivas, arranjos mirabolantes jazzísticos, e surubas melódicas espirais recheadas de contorcionismos técnicos. Metais solfejadores e hipnóticos mesclam-se à guitarras pesadas, baixos groovados e bateras em nebulosas quebradeiras. Sei que você é um leitor de bom gosto e não deixará passar desapercebida esta relíquia sonora!

Naikaku - (2003) Wheel Of Fortune:

01 Please!
02 In Short, You've Just Changed 'Point Of View', Don't You It's Only A Superficial Part, Right Modern Or Post-Modern We Don't Care. Go Home! Go Back To That Sea!
03 Memory
04 629 Items In Trash Can And Using 380.1mb. Want To Delete These Items
05 Crisis
06 Tiny Ego
07 Seven Menutes Squeezer
08 Hocus Pocus

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mountain Mocha Kilimanjaro - (2010) Uhuru Peak


Oficina de Macacos: "Qual é o perfil convencional da música japonesa? Aqueles mantras com timbres ching-lings? Instrumentos ancestrais exuberantes, cercado de gueixas, e ao mesmo tempo, pacatas e dançantes? Engano total! [...] Aqui deparamos com um groove delicioso de deixar qualquer pixaim em pé. De New Orleans à Tokyo, o trabalho da Mountain Mocha Kilimanjaro deve ser respeitado, apreciado e compartilhado sem tolos receios! Formada por seis integrantes [...] leva, sem escalas, o melhor do deep-funk, do funk-jazz, do acid-jazz, à terra do sol nascente. De lá trazem o inusitado, trazem o imprevisto, aquela forma pesada e concisa de 'fazer um bom groove'. O disco 'Uhuru Peak' sustenta bem seus argumentos. Um álbum totalmente instrumental com timbres, harmonias e toadas de alto nível. [...] Ouça 'Them Of Kilimanjaro', 'Alligator Man' e 'Mr. Soul Machine Gun', e repentinamente entenderá suas autênticas virtudes. Pra finalizar o disco, uma bela faixa, 'Love Spectrum', o deixará afoito e sem réplicas! Um brinde (com saquê, claro) à cultura oriental e seus saborosos frutos!"

Mountain Mocha Kilimanjaro - (2010) Uhuru Peak:

01 煎둦
02 Theme Of Kilimanjaro
03 Sweet LAS Coke
04 Super Jock Strut
05 Mr. Soul Machine Gun
06 Caught In The Middle
07 Indication
08 A Woman Changed My Life
09 Sympathy
10 Alligator Man
11 The Mantle
12 (Ain't Got Nobody) Just A Rambling Man
13 Love Spectrum

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domingo, 23 de agosto de 2015

JABBERLOOP - (2007) And Infinite Jazz


Prazer estético refinado chegando gostoso para clarear com alegria esse Domingão matinal. Jazzeira japonesa cheia de modernidades saborosas e experimentos requintados. And Infinite Jazz é o primeiro álbum de JABBERLOOP. Nesta sua estreia as nuances de um talento belo e promissor já eram de grande evidência, e uma ciência artística logo se desenvolveu em outros trabalhos ainda mais extraordinários e virtuosísticos. And Infinite Jazz é um disco belíssimo, sem exageros, que soube ser dosado com delicadeza e bom gosto, apresentando-nos o essencial do que viria a ser desenvolvido pela banda. Andamentos livres, leves e soltos, conduzindo-nos em embalos afáveis e balanços mimosos; linhas de metais melodiando aéreas melodias melosas em malemolências morosas e marotas; swing malandro, charmoso e sensual, perfumando ambientes para uma noite de núpcias sonoras cheias de tesão; e sutis experimentos eletrônicos deixando o que já é bom ainda mais excelente. Um disco para deixá-lo mais apaixonado pelo Jazz japonês; um trabalho para lhe provocar suspiros de êxtase e contentamento. Formidável!

JABBERLOOP - (2007) And Infinite Jazz:

01 Into The Infinite Jazz
02 Atmosphere Entry
03 In Groove
04 Ugetsu
05 Missing My Bird
06 The Art Of Blakey
07 Re Loop
08 Hook Me Up
09 Source Of Spring
10 Q-Track
11 Look To The Sky

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tokyo Ska Paradise Orchestra - (2000) Full Tension Beaters


Eles possuem um porrada de discos, e todos muito fodásticos! Não há dúvidas, junto com o PASO formam uma das melhores bandas do ska mundial. Full Tension Beaters é o 9º álbum do mega grupo Tokyo Ska Paradise Orchestra. Mais um pouquinho da cena japonesa arrebentando aqui no Santería! Ousadia feroz, pegada sagaz sempre no pique, alegria entusiástica contagiante, força e energia transbordando de fontes infinitas de vivacidade e contentamento. Os ingredientes foram bem escolhidos e o alimento cuidadosamente bem temperado. Um prato cheio, nutritivo e reforçado, para os esfomeados por boa música! Por boa música, não! Por música extremamente fod@! Puxa, esse é um disco cinco estrelas, mano! Está na minha lista de preciosidades para a vida toda e puxa-saquismo sonoro. Ska nervoso que abraça em vários momentos o rock e o dub; experimenta ritmos sem preconceito e constrói atmosferas álacres e joviais; hipnotiza os corpos e os lança abruptamente no frenesi de uma dança quente. É para transpirar e expirar borbotões de êxtase orgiástico. Vitaminas THCzísticas combinam bem aqui.

Tokyo Ska Paradise Orchestra - (2000) Full Tension Beaters:

01 Filmmakers Bleed
02 5 Days Of Tequila
03 Theme From Enter The Dragon
04 Skarada Dub
05 Brave Eagle Of Apache
06 Jon Lord (Live Dub)
07 Howlin' Wolves
08 The BIG MAN Still Standing
09 Moonsom Town
10 Interlude
11 Guts For Saxophone
12 Interlude
13 Streaming Tears
14 Sayo Nara, Mina Sama
15 In A Sentimental Mood

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

TRI4TH - (2010) TRI4TH


Gente, me desculpe a falta de modéstia, mas eu realmente tenho um ótimo gosto musical! Puxa, posso me gabar a vontade, posso sentir um orgulho sem vergonha, e posso ter a certeza de nesta vida ter adquirido, graças a Deus, um riquíssimo acervo cultural. Não relativizarei meu gosto estético; de fato, sei que ele é muito bom. O resultado disso são os estados de maravilhamento contemplativo que vejo em meus colegas e amigos quando lhes apresento algo novo do cenário musical mundial. O mesmo ocorre comigo ao me deparar com coisas extraordinárias em outros Blogs especializados. Sou grato especialmente aos artistas, que em um dado momento, acabam entrando em nossas vidas para nos proporcionar todo esse êxtase musical. Hoje, lhe trago o primeiro suculentíssimo álbum do grupo japonês (os japas estão na área de novo, mano!) de jazz contemporâneo, TRI4TH. Eis aqui um exemplo de bom gosto! Coisa mais do que fina! Coisa linda e magnifica! Disco com regozijantes andamentos rítmicos; com combinações harmônicas refinadas; e com passagens cheias de tesão a atear fogo em almas inflamáveis! E é isso aí.

TRI4TH - (2010) TRI4TH:

01 WISDOMINANT
02 Yellow Butterfly
03 Little Italy
04 Janome De Dance
05 The Way Of The World
06 Hustle March
07 BMWの女
08 Sahara
09 PC-Caution
10 Sonic City
11 A Rainy Holiday

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domingo, 16 de agosto de 2015

PE'Z - (2013) JumpUP!


Olha, vou logo lhe dizendo que os discos da banda japonesa de jazz PE'Z são raríssimos de se encontrar na internet, e se eu fosse você, já aproveitaria rapidamente este nosso post. Foi um baita sufoco para encontrar este disco, e nem era exatamente o que eu queria postar. Mas tudo bem! Pelo menos encontramos alguma coisa deles, e eu lhe garanto, qualquer desses caras vale muito a pena ouvir! JumpUP! é décimo quarto álbum oficial de estúdio da banda. Os caras lançaram muitos trabalhos! São mini-álbuns, singles, lives e DVDs. Fico cada vez mais impressionado com a beleza, a criatividade, e a técnica do jazz nipônico; eles parecem não ter limites para seus experimentos e divagações estéticas. Em JumpUP! temos uma mistura super apimentada e caliente de estilos potentes que geralmente mantêm um diálogo entre si: o jazz, o ska, e o rock. Aí temos um conjunto de metais envenenados cantando alegrias orgiásticas; balanço grooveiro a ribombar ritmos pula-pula sai do chão; pegada forte, cheia de vigor selvagem, elegância e sofisticação. E por fim, uma bolacha 100% cinco estrelas cintilantes!

PE'Z - (2013) JumpUP!:

01 5running
02 JumpUP!
03 Spacy Tours
04 DJ Pontrex
05 Nicecombination
06 Tinkerbell
07 GOAL! GOAL! GOAL!
08 Marage No Musume
09 Pow Pow Power
10 Rocket XXX
11 Denshi Kougaku
12 Letfs KOH!
13 Nakibeso Cheeter
14 Enjoy The Fight

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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Mouse On The Keys - (2015) The Flowers Of Romance


Eles voltaram! Mouse On The Keys, o trio japonês que bota pra f#d%r com apenas uma batera e dois teclados. Mas, neste segundo álbum de estúdio intitulado The Flowers Of Romance, sentimos o desdobrar estético de uma morosidade complacente e depressiva, um encadeamento minimalista simplificado e soturno, um experimentalismo que perambula por ambiências em vista da contemplação. Fluindo por caminhos incertos, e contudo, sem perder os seus elementos principais característicos, Mouse On The Keys apresenta-nos um disco sincero, honesto e sem qualquer preocupação ostensiva. Vai brincando com ruídos, compondo texturas estranhas e fugazes que por um instante ou outro embrenham-se em digressões melódicas mais singelas e sóbrias. Tem ótima condução e andamento, no entanto, aquela violência de viradas quebradas e inesperadas, dá lugar à vociferações ascensionais e combinações estruturais cautelosas. Bastante introspectivo, modesto e esvoaçante; um disco para ouvir deitado na grama enquanto se contempla as nuvens passarem. É um belo trabalho com seus devidos méritos.

Mouse On The Keys - (2015) The Flowers Of Romance:

01 I Shut My Eyes In Order To See
02 Leviathan
03 Reflexion
04 Obsession
05 The Lonely Crowd
06 Mirror Of Nature
07 Hilbert Dub
08 Dance Of Life
09 The Flowers Of Romance
10 Le Gibet

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Fox Capture Plan - (2013) Trinity


Repito-me: Mais uma bolachinha saborosa vinda diretamente da terra do sol nascente. Jazz! Sim, mais uma e muitas vezes, jazz! Você gostou do Mouse On The Keys? Eu sei que gostou, por isso, com certeza também saboreará entusiasticamente o trio Fox Capture Plan. Uma batera, um cello, um teclado, e o pau come solto. Muita simplicidade e beleza, acabamento refinadíssimo, produção fodástica. Trinity é o primeiro álbum deste power trio jazzístico. É um disco suave e elegante com diversos momentos de êxtase contemplativo; há delicadeza lírica intercalada com grooves recheados e encorpados, há ascensão melódica digressiva em virtuosos solos tecladísticos, e há uma paz de espírito que preenche o ambiente com sonoridade angélica. Temos uma trilha sonora para momentos relax, acompanhado de um bom vinho, ou de uma breja mesmo! Mas, como sei que hoje é quarta-feira (e provavelmente você já deve estar pensando na sexta), não tem vinho nem breja, então, fiquemos só com o momento relax a nos dar força para o restante da semana. Destaque para o cover de Wonderwall do Oasis. Até mais!

Fox Capture Plan - (2013) Trinity:

01 Polynity
02 Shoudou No Ryuushi
03 Reincarnation
04 Exceed The Limit
05 Trinity
06 White Ambience
07 Dark Matter
08 Wonderwall
09 Good Night
10 The Begining Of The Myth

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Indigo Jam Unit - (2008) Pirates


Indigo Jam Unit foi uma das primeiras bandas de jazz japonês que escutei. Foi uma espécie de descoberta recente, talvez um pouco mais de uns três anos atrás. É um dos grupos que revolucionou meu gosto musical; saboreei o jazz de uma forma que ainda não havia degustado. Fiquei fã dos grupos de jazz japonês! Eles são de uma beleza incomensurável, são dinâmicos e muito pragmáticos em seus propósitos estéticos. O ritmo é sempre marcante, a melodia sempre fluindo numa liberdade deliciosa, e o experimentalismo sempre muito bem pensado e medido. Conseguem ser suaves, fortes e belos ao mesmo tempo. Não fazem a música da moda. Você não os ouvirá tocando nos iphones da vida, não os verá bombando nas redes sociais e nem tocando em rádios por aqui. Isso aqui é aquele tipo de coisa que só aparece em blogs garimpeiros e caçadores de novidades, é o tipo de coisa que aquele seu melhor amigo lhe apresenta enquanto tomam uma breja na sacada de sua casa. Imensamente flutuante, carregado de brisas metamórficas, refinado e elegante, cool e underground. Fodástico! Pirates é o seu quarto álbum.

Indigo Jam Unit - (2008) Pirates:

01 Pirates
02 Rumble
03 Giant Baby
04 Arctic Circle
05 Himawari
06 Time
07 Nostalgia
08 Trailer
09 Raindrop

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sábado, 8 de agosto de 2015

J.A.M. - (2008) Just A Maestro


J.A.M. é um power trio jazzístico japonês cujos integrantes fazem parte também do espetacular grupo Soil & "Pimp" Sessions. Este é um projeto paralelo dessa rapaziada. E se você ouviu e curtiu o disco do Soil & "Pimp" Sessions postado anteriormente, já dá para imaginar o que está por vir nesta bolachinha aqui. Coisa fina, logicamente. Mais um disco recheado de passagens exuberantes e lindíssimas, mas com um pegada e proposta um pouco diferente do Soil & "Pimp" Sessions. Enquanto naquele temos um jazz nervosão esbanjando experimentalismos pesados, neste projeto temos o desfilar sublime de uma sonoridade mais amena e flutuante, dando especial atenção e um tratamento polido à lances melódicos mais suaves e ambientais. Há uma predominância de fluxos do piano, o responsável pelas principais arquitetações melódicas do álbum; a batera, mesmo em meio a uma sonoridade mais requintada, tem mão firme e senta o braço em marcações deliciosamente bem cravadas; e o baixão, gordo, encorpado, robusto e forte a solidificar a massa e gostosura da música. Just A Maestro é o debut deste projeto.

J.A.M. - (2008) Just A Maestro:

01 Age Of No Quality
02 Quiet Fire
03 New Things
04 In The Sea
05 Crescendo
06 Master Of The World
07 Jazzy Joint
08 道
09 Roy's Scat
10 Identity Breaker
11 Quiet Blue
12 Sign
13 Quiet Passion

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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Sleep Walker - (2008) Into The Sun


Virtuosidade nipônica novamente na área. Gente fina fazendo música finíssima, e técnica exuberante encantando a alma de quem tem um bom gosto musical. Eu já disse e continuo a dizer, os japoneses são os nossos atuais mestres jazzeiros. Praticamente tudo o que ouvi do Jazz nipônico me surpreendeu, me deslumbrou, e me proporcionou ótimos momentos de extasiamento sonoro e estético. Sou grato por ter tido minha alma preenchida com um pouco do talento destes incríveis artistas, e é uma imensa pena que muitas pessoas não desenvolveram e nem viram a desenvolver nesta vida, uma apreciação refinada por coisas tão belas como este disco, executado pela banda Sleep Walker. Into The Sun é o terceiro álbum do grupo. Mais um trabalho indispensável que aparece aqui em nosso humilde Blog. Olha, isso é coisa de gente madura, música para gente grande; definitivamente, arte para quem ultrapassou seus próprios barbarismos vulgares e aprendeu a contemplar sons de natureza mais celestial. Sem exageros, temos aqui, música elevada! Perto das estrelas, e talvez, mesmo, de dentro do Sol!

Sleep Walker - (2008) Into The Sun:

01 Brotherhood
02 Into The Sun (Feat. Bembe Segue)
03 Resurrection (Tokyo Night Mix)
04 River Of Love (Feat. Bembe Segue)
05 Ai-No-Tabi
06 Wind (Feat. Yukimi Nagano)
07 Eclipse
08 The Voyage (Feat. Pharoah Sanders)

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Soil & "Pimp" Sessions - (2008) Planet Pimp


No post anterior eu falei de um jazz violento, mas neste post aqui eu falarei de um jazz ainda mais violento. Um jazz nipônico ainda mais violento! Tanto que seu estilo de tocar o jazz é conhecido como death jazz. E além de ser um jazz violento, também é um jazz muito psicodélico; está emaranhado de virtuosidades espiralóides e maluquetesSoil & "Pimp" Sessions é mais uma banda japonesa de jazz porreta, arretado e apoquentado! Som lindamente nervoso, transbordando e transpirando groove e swing, cabulosamente técnico e divertido. Várias linhas progressivas em órgãos envenenados se desenrolam efusivamente em melodias sobrenaturais; naipe de metais cintilantes enlaçam nós sonoros em nossos cérebros, que quase não acompanham tantos malabarismos técnicos; batera super quebrada e cheia de ricocheteamentos tenebrosos marcam ritmos potentíssimos;  e etc, etc, etc, são tantas outras coisas a serem destacadas que não dá para contar! Planet Pimp é o quinto álbum desse povo, e de todos os que já escutei, todos são muito foda! Todos são cinco estrelas, meu chapa!

Soil & "Pimp" Sessions - (2008) Planet Pimp:

01 I.N.T.R.O.
02 Hollow
03 Storm
04 Fantastic Planet
05 Go Next!
06 Darkside
07 Sea Of Tranquility
08 The World Is Filled By...
09 Khamasin
10 Struggle
11 Michigans Fanclub
12 Mars
13 Satsuriku Rejects
14 Sorrow

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domingo, 2 de agosto de 2015

Quasimode - (2008) Sounds Of Peace


Começaremos o mês com esta violentíssima bolacha nipônica. Mas a violência dela não machuca, não causa danos, não atormenta, e muito pelo contrário, sua violência é uma ironia para algo que nos impacta de tanta beleza e destreza técnica. Quasimode é uma banda japonesa de jazz que só sabe esbanjar beleza e destreza técnica. Tudo o que ouvi desses caras até o momento é perfeito, é lindo, é deslumbrante. Realmente é bom demais! Eles não estão para brincadeira, e se estão, brincam muito sério. Violência sonora que viola com a cumplicidade do ouvinte, que violado, goza com essa irônica agressão estética de alto refinamento e bom gosto. Não leve minha metáfora tão a sério, viu?! Neste tempos de politicamente correto é preciso avisar quando estamos falando mais poeticamente. E no caso do álbum Sounds Of Peace (um título irônico, pois o disco é um jazz paulada e porreta!), seu terceiro álbum, a violação estética é de uma lindeza ultra impactante. Um disco forte e bonito, vigoroso e potente, elegante e garboso. Um disco com pegada que me pegou de jeito e me levou às nuvens!  

Quasimode - (2008) Sounds Of Peace:

01 Take The New Frontiers
02 Finger Tip
03 Jeannine
04 Young Black Horse
05 One Possibility
06 Dance Of The Little Children
07 Rope-A-Dope
08 Rumble In The Jungle
09 Midnight Flower
10 Sounds Of Peace
11 Take The New Frontiers (Reprise)

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