segunda-feira, 29 de junho de 2015

São Paulo Underground - (2011) Três Cabeças Loucuras


Música nada convencional, expressões livres e espontâneas, improvisações que fluem instintivamente por caminhos desconhecidos, e abstrações mesclando-se em texturas de múltiplos experimentalismos. Músicos experientes que se encontraram para fazer uma simbiose despretensiosa de seus talentos e nos presentear com uma sonoridade que rompe com as estruturas do formal e popular. Esse é o São Paulo Underground; um grupo que de fato propõe uma música subterrânea, uma música que cai direto nos terrenos de nosso subconsciente catalizando impressões e sensações. Rob Mazurek, Mauricio Takara e Guilherme Granado são artistas já conhecidos no cenário experimental-instrumental brasileiro, e eles neste seu terceiro trabalho intitulado Três Cabeças Loucuras, firmaram ainda mais o poder e a competência de suas loucuras experimentais. O disco foi lançado pelo selo especializado em música experimental, Cunieform Records - só coisa fina sai dessa gravadora! Ele passeia pelo free jazz, elementos da música brasileira, e loucuras cabeçudas eletrônicas numa super mix de vários sintetizadores. Sonzeira!

São Paulo Underground - (2011) Três Cabeças Loucuras:

01 Jagoda's Dream
02 Pomboral
03 Carambola
04 Colibri
05 Just Lovin'
06 Lado Leste
07 Six Six Eight
08 Rio Negro
09 The Bat's Digital Diplomat

Deguste um fluxo (faixa Jagoda's Dream):


O artista não possui página oficial, então apenas siga o Fluxo !!!

sábado, 27 de junho de 2015

Mama Gumbo - (2010) Na Garagem Dos Cães


A música instrumental brasileira não pára de me impressionar. Venho me dedicando a ela não faz muito tempo, acho que apenas há uns três anos, quando fui ouvindo uma coisa aquí outra acolá que me eram apresentadas por amigos e pesquisadas em Blogs. E foi visitando o Blog Boca Fechada que me deparei com esta outra preciosidade nacional: a banda de experimentalismos jazzísticos Mama Gumbo. Os caras já estão na atividade há um tempão, mas para mim foi uma das grandes novidades deste 2015. Na Garagem Dos Cães é o quarto álbum dessa rapaziada, e dos trabalhos deles que já ouvi, e ouvi todos eles, pois estão hospedados no Bandcamp com Free Download, este é o que eu mais gostei, e resolvi postá-lo aqui primeiro. Isso é uma jazzeria de primeira linha, meu cumpadi! Apaixonei-me à primeira ouvida! Mais um disco brasileiro em minha galeria de favoritos! Aqui você não encontrará apenas uma jazzeira de primeira linha, pois todo o elemento jazzístico sofre simbiose com as virtuosidades macumbísticas do Afrobeat, e aí a sonoridade toma proporções diferentes do que é comum aos estilos citados. Show!

Mama Gumbo - (2010) Na Garagem Dos Cães:

01 Intro
02 Jazz Da Fome
03 Eletroroots
04 Fela's Hotel
05 Padraxe
06 Paulera No Gueto
07 Cleopatra Jones
08 Flamingo Jazz Monster

Deguste um FULL Fluxo:


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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Macaco Bong - (2008) Artista Igual Pedreiro


Aproveitando o espírito da postagem anterior, que foi a do debut do Pata De Elefante, hoje posto mais um disco de outra maravilhosa banda de música instrumental brasileira, o debut do Macaco Bong (parece que as bandas de instrumental brasileiro adoram colocar nome de animais como títulos, rsrsrs, vide também o Malditas Ovelhas!) intitulado Artista Igual Pedreiro, e que por sinal é um ótimo título e muito tem a ver com a pegada apresentada neste trabalho. Macaco Bong é mais uma das bandas que ajudou a reforçar o crescimento da cena musical instrumental independente no Brasil, merece todo respeito. Este seu primeiro álbum é o meu favorito. É o mais pesado, espontâneo, e livre em suas improvisações experimentalistas. As canções sabem conquistar o ouvinte com calma e despretensão, e o conduzem a uma pauleira de altos arroubos harmônicos junto de texturas mais suaves e contemplativas. Há groove, há muito barulho, há dissonâncias de timbres sujos que foram bem escolhidos em guitarras também sujas, e que agradam sem nenhuma intenção de agradar. Essencial!

Macaco Bong - (2008) Artista Igual Pedreiro:

01 Amendoim
02 Fuck You Lady
03 Noise James
04 Shift
05 Black's Fuck
06 Rancho
07 Bananas For You All
08 Belezza
09 Compasso Em Ferrovia
10 Vamos Dar Mais Uma

Deguste um fluxo:


Apresentação no Instrumental SESC Brasil:



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terça-feira, 23 de junho de 2015

Pata De Elefante - (2004) Pata De Elefante


Mais um pouco de psicodelia setentista à rechear saborosamente o nosso Blog musical. Diretamente das terras gaúchas, trazemos para você, caro leitor, a sonzeira instrumental do primeiro álbum da banda Pata De Elefante. Você gosta de guitarras melodiosas e frenéticas debulhando solos e acordes livres, leves e soltos? Acho que gosta sim! Se não ouviu ainda o trabalho do Pata De Elefante, não deixe passar essa oportunidade de conhecer uma das bandas mais bacanas do cenário instrumental independente brasileiro. Os caras apareceram num período em que o som instrumental brasileiro ainda estava batalhando pelo seu espaço, e aos poucos vinha conquistando o gosto do público em geral. Eu, em particular, adoro esse tipo de som ao vivo; a pegada e a experiência de audição é muuu...ito outra; a vivacidade e o brilho da música toma outras proporções; não deixe de conferir um show dos caras! Tive o privilégio de assisti-los tocando junto com o Macaco Bong (outra banda maravilhosa de música instrumental que também terá um post aqui), um showzaço da p#rr@ !!! Pode confiar, é contemplação sonora garantida!

Pata De Elefante - (2004) Pata De Elefante:

01 Soltaram!
02 O Dia Em Que A Casa Caiu
03 Funkadelic
04 Não Fique Triste
05 Angelita
06 Cidade Invisível
07 Sooopraaa !!!
08 Daniela
09 Não Esqueça O Remédio
10 Bolero
11 Gato Que Late
12 Tudo Vai Ficar Bem
13 Isso É O Que Eu Tenho Pra Dizer
14 Dor De Siso
15 Pata De Elefante

Deguste um fluxo integral:


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domingo, 21 de junho de 2015

Retrofoguetes - (2003) Ativar Retrofoguetes!


Wikipedia, por gentileza, faça a cerimônia: "Retrofoguetes é uma banda instrumental brasileira formada por Rex (Bateria), Julio Moreno (Guitarra) e Morotó Slim (Guitarra). Nascidos nos primeiros anos da década de 70, os integrantes do Retrofoguetes cresceram mergulhados no universo pop dos quadrinhos, desenhos animados, cinema e seriados de TV. O que eles não sabiam é que tudo isso, juntamente com uma bagagem musical que inclui surf music, música circense, latin jazz, cocktail lounge, spy jazz, tango, swing jazz, polka e rockabilly, seriam os ingredientes que eles misturariam 30 anos depois nos temas instrumentais do grupo. Com participações em festivais por todo o país, o trio criado em 2002 é reconhecido como uma das mais conceituadas bandas instrumentais independentes do Brasil. O CD de estreia, Ativar Retrofoguetes! (2003, Monstro Discos), recebeu em 2004 a indicação ao prêmio Claro de Música na categoria de melhor Melhor Disco de Música Instrumental. [...]" - Divertido, dançante e contagiante; é quase impossível não lembrar das trilhas sonoras mirabolantes dos filmes do Quentin Tarantino, Rsrsrs!

Retrofoguetes - (2003) Ativar Retrofoguetes!:

01 Surf-O-Matic
02 As Concumbinas Mecânicas Do Doutror Karzov
03 Ativar Retrofoguetes!
04 Roswell
05 Asteróide Fantasma
06 Night Of Excess
07 O Início Do Espetáculo
08 As Criaturas Enjauladas Do Circo
09 O Espetáculo Continua No Circo Espacial De Moscou
10 O Carrossel Do Inferno
11 A Fantástica Fuga De Magnólia Pussycat
12 Lança-Chamas
13 O Fabuloso Doutor Pheto
14 Monga, Meu Amor
15 O Avanço Da Robótica
16 Andrômeda Não Responde
17 Warp
18 Leve-Me Ao Seu Líder
19 Tema Do Robô Gigante

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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Iconili - (2015) Piacó


Segundíssima bolachíssima da estupenda banda brasileira do estado de Minas Gerais, Iconili. O petardo chama-se Piacó, que em idioma indígena significa: "pássaro que canta". Desta vez o disco veio mais recheado de canções; são onze faixas onde o grupo pôde desfilar e desenvolver com mais precisão sua verve afrobeatística e experimental. O álbum parece um grande estudo de possibilidades florescentes, uma exploração do potencial escondido de cada integrante, um desbravamento de longos caminhos a se percorrer e saborear. As músicas neste trabalho vêm com acabamentos bem polidos, com estruturas mais definidas e improvisações contidas às espaços específicos. Elementos e efeitos ambientais são acrescidos, dando uma atmosfera flutuante e esvoaçante a um som que continua oníricamente hiper-hipnótico. Sentimo-nos como viajando por estranhos lugares esfumaçantes de um sonho maluco; numa mata fechada com imagens alucinantes irrompendo de nossas cabeças; ou com mirações mirabolantes borbulhando de nossas almas, Rsrsrs. Som colorido e formoso, uma selva sonora expelindo seus gemidos primitivos e ancestrais.

Iconili - (2015) Piacó:

01 Jorge Botafogo
02 Piacó
03 Frenética
04 Vinicius
05 Gentil
06 Preta De Tataqui
07 Vinheta
08 Odaniô
09 Nego Preto
10 EP
11 Mr. OK

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Nicolas Krassik - (2007) Caçuá


Wikipedia dando uma forcinha: "Nicolas Krassik é formado em música erudita pelo Conservatoire National de Region d'Aubervilliers-la Courneuve, em Jazz pelo C.I.M. (Centre de Formation Musicale de Paris). Acompanhou o pianista Michel Petrucciani em turnês internacionais (incluindo o Festival de Montreux), com o qual gravou o CD Marvellous em 1994. Também gravou um CD  com a Orquestra de Violino Jazz do violinista francês Didier Lockwood. diretor da escola onde Nicolas foi professor de Improvisação. Participou de gravações de trilhas sonoras para Cinema e TV, e de CDs com diversos artistas europeus. Descobriu a música brasileira em eventos realizados em Paris. Chegando ao Rio De Janeiro, em setembro de 2001,  teve imediato contado com o Samba, o Choro, o Forró, no bairro da Lapa, tocando com grandes artistas brasileiros. Foi a sua forte e natural identificação com a cultura brasileira que fez com que Nicolas decidisse ficar no Brasil. Sua atuação no cenário musical carioca logo resultou em diversos convites para participações. [...]" - A bolacha é quente de virtuosidade. Pelo visto esse francês era brasileiro e não sabia, ou melhor, sabia sim!

Nicolas Krassik - (2007) Caçuá:

01 Deixa A Menina
02 Caçuá
03 Juízo Final
04 Meu Maxixe
05 Murmurando
06 Sanfona Sentida - Cheirinho De Mulher
07 Um Chorinho Em Cochabamba
08 Petite Maman
09 Na Casa De Zezé
10 O Casamento Da Raposa
11 Karanfil - Santa Morena
12 Último Desejo
13 Bem Temperado - Arrumadinho - Flor De Ingazeira

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Aeromoças E Tenistas Russas - (2011) Kadmirra


Suponhamos que você tenha acordado meio flutuante hoje, meio nostálgico de uma suposta morosidade tranquila de um Domingo bem contemplativo e longe de pessoas chatas. Bem, aí percebe-se que hoje é uma nova Segunda-Feira com novas exigências de sobrevivência. Seria bom ir caminhando sem muita pressa, deixando as coisas fluírem conforme a necessidade, sem aquela pauleira apressada e desesperada. Seja onde estiver neste momento, e tendo a possibilidade de ouvir uma boa música, recomendo-lhe o saboroso álbum Kadmirra dos paulistas do Aeromoças E Tenistas Russas. Som instrumental-experimental com múltiplas combinações de refinadas nuances que transitam gostosamente por estilos como o Rock, Jazz, Soul-Funk, e ainda temperados com certos elementos eletrônicos. Suas canções nos fazem deslizar por efeitos gelatinosos e embriagadores, nos fazem viajar por alguns instantes em paisagens exuberantes e longínquas. Tchau, povo chato da cidade! Rsrsrs! Quero é voar para longe dessa inquietação e balbúrdia! Este é o primeiro trabalho do grupo. Tenha uma ótima degustação!

Aeromoças E Tenistas Russas - (2011) Kadmirra:

01 Kadmirra
02 Insomne
03 Saguis
04 Kirilenko
05 Jacques Villeneuve Experience
06 Smonkey Skulls
07 Sex Sugestion
08 Solaristica
09 Cremosita

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Apresentação no Instrumental SESC Brasil:
 
 

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sábado, 13 de junho de 2015

Liquidus Ambiento - (2013) Oyster


Musicalidade coisa fina não tem faltado e nunca faltou no Brasil, e a galera dos anos 2000 só vem complementando e inovando ainda mais a cena MPBzística. Os paulistanos do Liquidus Ambiento nos trazem ares ultra refrescantes para serem respirados; mostram o poder de inovação e audácia de nossa música instrumental. Oyster é o segundo álbum do grupo. Neste trabalho a banda optou por explorar seu talento num ambiente de maior organicidade, deixando um pouco de lado seus experimentalismos mais eletrônicos ao estilo Chillout, presentes majoritariamente em seu primeiro disco. Os requintes de efeitos eletrônicos foram sendo substituídos por poderosos grooves e singelos naipes de metais, que flertam suavemente com o Afrobeat, Funk-Soul, Jazz, e alguns elementos de Rock psicodélico. Flutuações contemplativas, atmosferas rarefeitas, ondulações esvoaçantes, e outras milhares de imagéticas aéreas cabem como metáforas à sonoridade da banda. O certo seria metáforas líquidas para combinar com o nome do grupo, mas a sua aquosidade estética já é mais do que evidente, Rsrsrs. Muito chapado!

Liquidus Ambiento - (2013) Oyster:

01 Banditt (Feat. Beto Villares)
02 Beats And Breath (Feat. Kimyaro)
03 Cosmic Take (Feat. BOCATO)
04 Feel The Bass (Feat. André Edipo)
05 MindScape (Feat. SIBA)
06 'Nu Funky' (Feat. Sergio Soffiatti)
07 Odoodem (Feat. Beto Villares)
08 Lo Fi Sinergy (Feat. Cesar Pierri Aka CESRV)
09 Ubuntu (Feat. Kimyaro)
10 The Walk (Feat. Gustavo Dalua)

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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pedra Branca - (2006) Feijoada Polifônica


Nosso querido Blog ainda está devendo um mês de boas postagens somente com coisas do gênero Chillout psicodélico. São tantas as maravilhas neste estilo musical, que fica dificílimo separar de uma hora para outra as pérolas deste imenso e rico oceano de criatividade. Para mim foi uma grande e deliciosa surpresa descobrir em meados dos 2000, que o Brasil tem um ótimo representante desta musicalidade universal e multiculturalista. Estamos falando mais especificamente do grupo Pedra Branca, que foi formado em 2001 por Luciano Sallun e Aquiles Ghirelli. Eles fazem um som que há muito tempo estou bem habituado: uma música eletrônica instrumental-experimental universalista. Quem já ouviu coisas como Masaladosa, Beats Antique ou Shpongle, com certeza, deve ter também como referência a sonoridade do Pedra Branca. Feijoada Polifônica é a segunda suculenta bolacha da banda; e o grandiosíssimo diferencial é que, como não poderia deixar de ser, a musicalidade brasileira com todos seus berimbaus, pandeiros e batuques, fazem-se presentes para enriquecer ainda mais os temperos desta super nutriente feijoada.

Pedra Branca - (2006) Feijoada Polifônica:

01 Feijoada Polifônica
02 Biosonoridade
03 Metamusica
04 Lampejos
05 Horizonte Azul
06 Coco
07 Itapuã
08 Boi Urbano
09 Mekronoti
10 Fronteiras
11 Respiro
12 A Vida É Um Sampler
13 Sonhos

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Hamilton De Holanda Quinteto - (2006) Brasilianos


Farofa Moderna: "[...] Compositor de mão cheia, melodista dos mais inspirados e instrumentista dos mais virtuoses, o bandolinista é um dos instrumentistas brasileiros mais reconhecidos nacional e internacionalmente [...] Através das suas conexões com as tradições do choro e da MPB, que resultaram em discos com inúmeras releituras aos mestres brasileiros representantes destas vertentes [...] No primeiro volume, as canções expelem grandes volumes de virtuosismo e tradição, dando-nos a entender que trata-se, afinal, de uma bem estruturada ponte entre o antigo e o moderno: trata-se de um trabalho onde Hamilton De Holanda que o intuito foi compor canções de roupagem e sonoridade jovens, mas que expressassem, com alegre ternura, uma grande devoção à toda brasilidade e tradição adquirida em seus anos de experiência com os vários ritmos e estilos da música popular brasileira [...]" - O segundo volume já foi postado aqui no Santería, e se você não o conferiu, não deixe de o conferir, pois a coleção Brasilianos com certeza é mais uma das obras primas da música brasileira.

Hamilton De Holanda Quinteto - (2006) Brasilianos:

01 Pedra Da Macumba
02 Brasilianos
03 Baião Brasil
04 Caçuá
05 01 Byte 10 Cordas
06 Prá Vc Ficar
07 Trenzinho Caipiria
08 Saudade Do Futuro
09 Valsa Em Si
10 Procissão
11 Pra Sempre
12 Dor Menor
13 Hermeto Tá Brincando

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domingo, 7 de junho de 2015

Dibigode - (2011) Naturais E Idênticos Ao Natural De Pimentas Da Jamaica E Preta


Dentre todas as coisas que já ouvi até o momento da música brasileira, considero este disco umas das maiores obras primas realizadas nesta terrinha. Coloco-o sem hesitação entre um dos melhores álbuns de música brasileira de todos os tempos. Esta é a minha impressão muito particular sobre essa hiper-mega-super saborosa bolacha. Não tenho dúvidas quanto a imensa qualidade apresentada por este primeiro trabalho, intitulado Naturais E Idênticos Ao Natural De Pimentas Da Jamaica E Preta, do grupo mineiro Dibigode. Música instrumental-experimental que impressiona pela variedade de arranjos espontaneamente criativos e originais. À primeira audição, as possíveis influências inspiradoras das manobras e arquitetações deste trabalho, não ficam tão delineáveis e distinguíveis ao ouvinte, que já nos primeiros instantes do disco, embriaga-se nos deliciosos desdobramentos melódicos de um violão límpido unindo-se à suaves pianos e uma linha de baixo deslizante. Rock Progressivo, Post-Rock, Folk, Jazz, tudo lindamente muito bem amarrado! É uma coisa de profunda espiritualidade, cara!

Dibigode - (2011) Naturais E Idênticos Ao Natural De Pimentas Da Jamaica E Preta:

01 Barroca
02 Mariposa (A Lagartixa E O Urubu)
03 Mongra Do Criolo Doido
04 Desfiladeiro
05 Deep Red
06 Debaixo D`Água
07 Foia De Lôro
08 De Leste

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Em comunhão com os fluxos naturais:


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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz - (2009) Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz


O grande maestro baiano Letieres Leite formou essa maravilhosa orquestra no ano de 2006, nomeou-a de Orquestra Rumpilezz em homenagem ao Candomblé e ao Jazz. Rum, Pi e são os nomes dos três tambores básicos de percussão na ritualística do Candomblé, e o sufixo zz no título do grupo é a sua referência aos malabarismos virtuosísticos-jazzisísticos presentes nos vários desdobramentos melódicos de suas canções. Mano, isso é uma sonzeira chapada! Piro muito no material deste disco em sua performance ao vivo; forte e espontâneo! Vários naipes de metais arregaçando notas coloridas para tudo o que é lado; muita batucada macumbeira convocando os Sagrados Orixás para um delicioso bailado rodopiante; experimentalismos de refinada sobriedade que conectam-se ao melhor do Samba em temas de amplitudes quase épicas; recortes suavemente ligeiros de reconfortante delicadeza e maciez em ambiências sofisticadas, coisa típica de uma orquestra muito experiente mesmo; e deslizamentos de sonoridade hipnótica em um Jazz fantasmagórico. Peça licença e entre nesse terreiro, meu bródi!

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz - (2009) Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz:

01 A Grande Mãe (Entrada)
02 Anunciação
03 Aláfia
04 Floresta Azul
05 Taboão
06 Balendoah
07 Adupé Fafá
08 O Samba Nasceu Na Bahia
09 Temporal
10 A Grande Mãe Saída

Deguste um fluxo:
 

Super apresentação no Instrumental Sesc Brasil:
 

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Bombay Groovy - (2014) Bombay Groovy


Passei o ano anterior alheio a esta maravilha da música brasileira. Por um descuido de pesquisa mais apurada sobre os lançamentos nacionais do ano passado, fiquei sem conhecer um dos melhores discos nacionais de 2014: o debut dos paulistanos do Bombay Groovy. No entanto, como dizem por aí, "antes tarde do que nunca!". Nesta semana ao fazer minhas pesquisas musicais, acabo sem querer, e assim são as melhores descobertas, deparando-me com esta preciosidade. Estamos falando aqui de uma porretíssima sonzeira instrumental-experimental com fortes influências do Rock setentista psicodélico. A musicalidade do grupo mescla-se sem pudores num cabedal de sons retrospectivos que nos sugerem viagens mirabolantes LSDzísticas e xamanimos introspectivos. Coloridos nostálgicos de cítaras indianas desenhando tortas e infintas espirais; batucadinhas para dar voz aos elementos ancestrais; teclados, pianos, orgãos e harmônicas vintage; muito groove, balanço e swing maroto para apimentar remelexos de corpos nus em um jardim, rsrsrs; e claro, um Rock'N'Roll caprichadíssimo! Imperdível!

PS: Eu expresso minhas sinceras condolências à banda e aos familiares do baixista Daniel Costa, que faleceu aos 32 anos de idade, no dia 22 de Maio. Com certeza fará muita falta! Gratidão imensa por ter compartilhado seu talento conosco. Descanse em Paz!

Bombay Groovy - (2014) Bombay Groovy:

01 Confounded Bridge
02 Jakarta Samba
03 Gypsy Dancer
04 Fonte De Castalia
05 Le Bateau D'Orpheu
06 Lunar Toth
07 Tala Motown
08 Floating Magick
09 Aurora
10 The Sphere Song

Deguste um Fluxo:



Outro Fluxo apaixonante:



Apresentação no Instrumental SESC Brasil:



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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Burro Morto - (2011) Baptista Virou Máquina


Se você for um assíduo frequentador deste humilde Blog, imagino que também seja um apaixonado apreciador da música instrumental, já que 90% do que aparece por aqui é fortemente desse gênero. É provável que este tipo de música, assim como fez comigo, tenha amarrado de vez o seu coração! Depois que me aventurei por estes caminhos e me perdi saborosamente neles, sinto não querer mais voltar. Oh, delícia sedutora! Não menosprezo as lindas cantarolações humanas, mas a música instrumental demonstra empiricamente que não há necessidade de palavras em um belo arranjo de sons que falam transverbalmente por si só. O Brasil sempre foi rico em artistas do instrumental, e eu tenho dado uma olhadinha especial para essa nova geração dos anos 2000. Direto do estado da Paraíba, temos hoje, o grupo Burro Morto com seu primeiro álbum Baptista Virou Máquina. Como não poderia deixar de ser, é uma sonzeira instrumental-experimental de grossíssimo calibre. Passeia tranquilo e numa boa entre texturizações de elementos do Funk, Dub, Afrobeat e Rock Psicodélico. Escute agora e seja feliz!

Burro Morto - (2011) Baptista Virou Máquina:

01 O Céu Acima Do Porto
02 Transistor Riddim
03 Tocandira
04 Baptista, O Maquinista
05 Volks Velho
06 Foda Do Futuro
07 KalaKuta
08 Cataclisma
09 Volte Amor
10 Luz Vermelha

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Burro Morto no Instrumental SESC Brasil:



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