quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Macumbia - (2015) Carne Latina


Para fechar o ano, um hibridismo festeiro cheio de alegria contagiante a trazer boas vibrações par sua despedida à este ano - espero que o novo ano seja muito melhor para todos nós, porque financeiramente tá osso, rsrsrs. Macumbia é uma super banda do estado da Paraíba, arretada de boas energias e que sem avexamento preenche o ambiente de coloridos sonoros sincréticos-sinestésicos. Ritmos latinos chegam diplomaticamente para se unir ao ecumenismo tropical brasileiro, e numa mistura deliciosamente safada vem acender as chamas passionais das carnes. Melhor título para a banda não poderia existir, pois é a manifestação plena de sua estética. Afrobrasilidades musicais agarram nas mãos e enlaçam a cintura de latinicidades sonoras para bailar noites aforas com muita transpiração e sensualidade. É o molejo, é o balanço, é o swing, é a batucada, é o caloroso e quentíssimo ardor da música dos corpos. Carne Latina é o muito bem produzido segundo álbum do grupo. Provavelmente, um dos melhores discos nacionais do ano também. Acho que fechamos bonito! Tenha um Feliz Ano Novo!

Macumbia - (2015) Carne Latina:

01 Por Qué Yo?
02 Cobertor
03 Passito De Cuernavaca
04 Pablito
05 Parahyba
06 Deixa Ela Dançar
07 Son Tu Celos
08 24 De Diciembre

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Panzerballett - (2015) Breaking Brain


Repito-me: "Maluquice total! Maluquice total com muito peso de Metal! Maluquice total com muita virtuosidade jazzísticaAvant-Garde rockístico com cavernosas vociferações surrealísticas e belos esmerilhamentos técnicos. Musicalidade que transpira abundância criativa e liberdade estética. Os alemães do Panzerballet não se enquadram em um estilo específico, dançam para lá e pra cá numa simbiose esquizofrênica de Metal Progressivo e Free-Jazz." Breaking Brain é o quinto álbum do grupo. Chegou ainda mais caprichado para reforçar a estonteante discografia de doideiras sonoras. Um trabalho com um acabamento mais polido que consegue dar brilho e clareza evidentes as suas digressões e melodias espiraladas. Vem com calma e nos conquista aos poucos sem fazer muito alarde agressivo como em seus trabalhos anteriores; os desbravamentos dedilhadísticos melódicos adentram sorrateiramente, avolumam-se, densificam-se na manha e depois esparramam-se abraçando com força o ambiente. Outro disco espetacular de uma banda ainda pouco conhecida por aqui, mas que dará o que falar para quem ousar escutá-la.

Panzerballett - (2015) Breaking Brain:

01 Euroblast
02 Typewriter II
03 Der Saxdiktator
04 Mahna Mahna
05 Smoochy Borg Funk
06 FrantiK Nervesaw Massacre
07 Shunyai / Intro
08 Shunyai
09 Pink Panther

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Beardfish - (2015) +4626- Comfortzone


Feliz Natal! Voltemos ao trabalho resenhístico do dia. Não poderia deixar passar o ano sem lhe recomendar um dos discos mais belos que escutei neste 2015. Até diria que é o mais belo de ano! Instrumentalmente, com toda sua virtuosidade e técnica, e ao mesmo tempo com simplicidade e inteligência na exploração de passagens singelas, deixando-as claras, limpas e cheias de espiritualidade, temos +4626- Comfortzoneo oitavo álbum da banda sueca de rock-progressivo Beardfish. Já postei um outro disco deles por aqui, confira lá nas tags. Particularmente, a cada trabalho que ouço desses camaradas, fico com menos dúvidas de que eles já podem ser enquadrados no que de melhor esse estilo rockístico já produziu. É música feita com consciência plena de cada passo dado, nada fica fora do lugar, nada cai em exagero, nada de preciosismos estilísticos. Dos álbuns que já escutei deles, achei esse o mais bem temperado e polido; tiveram firmeza e cálculo proporcionado nas estruturas das composições. Vejo muito isso quando artistas, depois de anos de experiência, tornam-se mestres na dosagem de sua técnica. Show!

Beardfish - (2015) +4626- Comfortzone:

01 The One Inside Part One - Noise In The Background
02 Hold On
03 Comfort Zone
04 Can You See Me Now?
05 King
The One Inside Part Two - My Companion Through Life
07 Daughter - Whore
08 Ode To The Rock'n'Roller
09 If We Must Be Apart (A Love Story Continued)
10 The One Inside Part Three - Relief

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

And So I Watch You From Afar - (2015) Heirs


Mas que delícia! Uma das bandas mais da horas da atualidade passará este ano deixando para nós outra bolacha de excepcional qualidade suprema, rsrsrs. Uma banda divertida, com belíssimas composições, com técnica e virtuosidade para dar e vender, e sempre muito criativa e original. Umas das melhores bandas dos anos 2000! Não é à toa que sua popularidade tem crescido a cada trabalho produzido e show executado. Difícil passar imune aos encantos de sua música tão bem estruturada e contagiante. Heirs é o quarto álbum dos irlandeses do And So I Watch You From Afar. Muito já falei sobre o brilhantismo da sonoridade desses camaradas, em outros posts por aqui, continuar com meus óbvios elogios seria ficar numa redundância chata. Em Heirs a pegada tende ao contemplativo ascendente, ao carinho flutuante, ao deslizamento meloso e fluídico em maiores prolongamentos de seus esmerilhamentos digressivos-progressivos; ampliação de espaços em grandes abraços atmosféricos e a participação maior de vocais-corais. Super viajante do jeitinho que eu gosto!

And So I Watch You From Afar - (2015) Heirs:

01 Run Home
02 These Secret Kings I Know
03 Wasps
04 Redesigned A Million Times
05 People Not Sleeping
06 Fucking Lifer
07 A Beacon, A Compass, An Anchor
08 Animal Ghosts
09 Heirs
10 Tryer, You

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Um pouquinho ao vivo no Audiotree TV (faixa Run Home):



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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

The Souljazz Orchestra - (2015) Resistance


Na resistência e na insistência de nos proporcionar música de qualidade, os canadenses do The Souljazz Orchestra, voltaram este ano para enriquecer sua discografia com mais uma excelente bolacha. Puxa, nem sei por onde começar a descrever minhas impressões deste trabalho. Bem, gostei dessa capa do disco, das cores, do design, da simbologia - apesar de não acreditar mais em seus significados, rsrsrs. Esses camaradas a cada novo trabalho sofrem uma micro-metamorfose estilística e acrescentam mais experimentalismos rítmicos ao que por si só já é um caldeirão de multiculturalidades sonoras. Em Resistance, o sétimo delicioso álbum de sua carreira, a banda dá continuidade ao que de melhor já esbanjaram de seu afrobeat, soul e jazz, e potencializam sua música ao abraçar também neste trabalho, os temperos swing-grooveiros latino-americanos. Sua preferência letrística por temas politizados e de engajamento social continuam a tônica característica de seu ethos estético. Muito balanço e molejo malandro aliciador de quadris requebradores e quentes, fazem-se aqui sempre presentes!

The Souljazz Orchestra - (2015) Resistance:

01 Greet The Dawn
02 Shock And Awe
03 Courage
04 As The World Turns
05 Life Is What You Make It
06 Bull's Eye
07 Soleil Couchant
08 Ware Wa
09 Kossa Kossa
10 It's Gonna Rain

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Afrobeat nervoso!



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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2015) Wires​​-Dream​-​Wires


Tá aí um disco que reflete perfeitamente o meu estado de espírito hoje, e geralmente, o meu estado de espírito constante, rsrsrs. Não me lembro como eu conheci essa banda, mas me lembro de ficar muito feliz por achar algo com leves similaridades de uma outra banda que amo, o Tool. Digamos que os britânicos do Tacoma Narrows Bridge Disaster conseguiram incorporar em sua sonoridade aquelas flutuações místicas contemplativas do Tool, junto com elementos do moderno post rock e rock progressivo, mais viagens ambientais e peso nas guitarras, e claro, como não poderia deixar de ser, lindamente instrumental. Ainda é uma banda pouco conhecida por aqui, mas que aos ouvidos mais atentos às novidades, será logo um prato constante de degustações em seu cardápio musical. Eu, particularmente, desde que ouvi seu primeiro disco já virei fã. Neste ano, retornaram com este ótimo trabalho que revela uma esplêndida síntese de suas experimentações anteriores e uma concretização do que há de mais substancial em seu estilo. Wires​​-Dream​-​Wires é o seu terceiro álbum.

Tacoma Narrows Bridge Disaster - (2015) Wires​​-Dream​-​Wires:

01 Oko
02 Consume
03 Orogenic
04 Wires​​-Dream​-​Wires
05 Antirazor
06 Murasame
07 Nexus
08 Disposable
09 Passing

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Warsaw Afrobeat Orchestra - (2015) Wëndelu


Swing, groove, malemolência malandra, molejo e balanço gostoso também vindo das terras polonesas. Warsaw Afrobeat Orchestra com seu debut Wëndelu é a bolacha de hoje para o nosso café da manhã musical desta segunda-feira. Comecemos esta semana natalina com coisa boa e de vibrações positivas. O que há para se falar de um bom disco de Afrobeat? Nada do que você já não saiba e eu já não tenha dito à exaustivas por aqui. Difícil escutar alguma coisa ruim vinda desse gênero; pelo menos eu até o momento só encontrei preciosidades. E o que me encanta mais ainda é o como uma música que nasceu nas terras nigerianas conseguiu adquirir um abrangente status de universalidade e abraço multicultural. Wëndelu reflete deliciosamente esse colorido de amplexos étnicos e rítmicos que jamais deixaram de ser marca registrada do Afrobeat. Em Wëndelu, um charme especial destaca-se em ligeiras incursões de suaves elementos estilísticos bem próximos do Reggae, e também em muitos vocais corais femininos que criam um cenário mais flutuante e sensual. Uma boa pedida para hoje!

Warsaw Afrobeat Orchestra - (2015) Wëndelu:

01 Stop
02 Signs
03 Empty Words
04 No Such Thing
05 Only Now
06 Usurpation
07 Close To Far
08 Which Direction
09 Your Way
10 Let It Flow
11 Your Way (Masala Sound System Remix)

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Tudo colorido!



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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Pomegranate Tiger - (2015) Boundless


Já estava com saudade dessa rapaziada! Sua primeira bolacha me surpreendeu grandiosamente. Para mim esta é uma daquelas bandas que a gente sempre fica ansioso pela audição do próximo trabalho após mal ter degustado o atual. Isso dá gula sonora! Este é o Boundless, o segundo disco dos canadenses do Pomegranate Tiger, uma banda de Experimental-Progressive-Metal. Seu primeiro disco também pode ser conferido em nossas antigas postagens por aqui, dê um confere lá nas tags. Em Boundless a banda mantêm a mesma linha e estilo trabalhado no álbum anterior, com o diferencial de apenas estar ainda mais pesado, pois onde no disco Entities ouvíamos muitas arquitetações com guitarras de seis e sete cordas, agora ouvimos com guitarras de sete ou oito. Graves mais recheados com ênfases virtuosísticas mais acentuadas em seu lado metaleiro. Apesar de não se arriscarem tanto no experimentalismo, o disco mesmo assim trás elementos e características bem sutis que dão a ele uma cara de novidade e renovação. Destaque especial para a faixa Cyclic: tem digressões melódicas dignas de um Johann Sebastian Bach

Pomegranate Tiger - (2015) Boundless:

01 Manifesto
02 Stomp The Haunted Crown
03 Boundless
04 The Masked Ball
05 Paper Hammers
06 Color Theory
07 Billions And Billions
08 With Knives As Teeth
09 Cyclic
10 Ovation

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Digressões melódicas dignas de um Johann Sebastian Bach:



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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Refused - (2015) Freedom


Eles são dos anos 90, caminharam por um década fazendo barulho e esbravejando emoções violentas e anárquicas no formato musical. Gritos de revoltas e catárticas passionalidades derramavam-se em suas performances libertárias; quebradeira total! No final da década de 90 eles resolveram finalizar suas atividades e nos deixando com um gostinho de quero mais após o lançamento de seu melhor trabalho, The Shape Of Punk To Come, disco que de maneira alguma poderei deixá-lo de postar por aqui. Mais para frente eu o postarei; consider-o um dos melhores de todos os tempos na minha lista de discos favoritos para todo sempre. O vocalista Dennis Lyxzén, após sua saída da banda, ainda nos presentou com um ótimo trabalho de seu outro projeto, The (International) Noise Conspiracy, cujo segundo álbum postei aqui no Santería a um tempinho atrás [confira]. Depois de mais de quinze anos, temos o retorno do Refused, banda suéca de Punk-Pós-Hardcore-Experimental. Barulho, gritaria, muito estilo, muita revolta, ironia e protesto em Freedom, seu quinto álbum que retoma tudo de bom que sempre fizeram.

Refused - (2015) Freedom:

01 Elektra
02 Old Friends - New War
03 Dawkins Christ
Françafrique
05 Thought Is Blood
06 War On The Palaces
07 Destroy The Man
08 366
09 Servants Of Death
10 Useless Europeans

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Mais investigações psíquicas:



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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Naughty Professor - (2015) Out On A Limb


Oi, tudo bem? Voltei com outra bolacha pro cês! Olha, hoje a parada é coisa fina, música madura e de um outro nível. De vez em quando eu fico mais contemplativo e introspectivo e volto meus ouvidos para coisas mais intimistas e viajantes. O disco de hoje, apesar de não ter tanto a brisa que pareço evocar, tem em toda sua garra e força grooveira-swingueira, um lado de descensões introvertidas que buscaram no âmago de sua alma as energias para o alçar de um longo voo de águia ascensional. Dois pólos muito bem trabalhados neste trabalho. Out On A Limb é o segundo álbum da banda estadunidense Naughty Professor da cidade de New Orleans, Louisiana. O histórico dessa cidade sobre sua relação com o Jazz é dispensável de explicações aqui. Naughty Professor vem dessa tradição e fortalece sua sonoridade com mais um Soul-Funk modernoso e requintado. Temos aqui um disco com execuções precisas, livres de imperfeições e com experimentalismos conscientes. Cada faixa é a confirmação da responsabilidade técnica e de um espírito de liberdade que sopra e entrega novos ares refrescantes. Abra suas asas!

Naughty Professor - (2015) Out On A Limb:

01 As They Say In The Biz
02 Third Past
03 The Elephant Hunt
04 Brain Storm
05 Prune Juice
06 Out On A Limb
07 Norman
08 Glass Two Apples
09 Elbow Soul
10 It'll Happen
11 No! No! Not In The FACE

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Tocando em casa, com a casa cheia... de lindas garotas para deixar tudo mais lindo!



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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Toundra - (2015) IV


Se você segue este Blog e tem o costume de vistá-lo constantemente para se informar de nossas periódicas recomendações, já deve estar cansado de ver meus cíclicos elogios e louvações para a música instrumental. Hoje não será diferente. Toda essa nova geração de roqueiros instrumentais tem chamado minha atenção e conquistado meu respeito. Meu gosto tem se refinado ao apreender as sutilezas de suas mensagens que são transmitidas sem nenhuma palavra. Nunca imaginei que tanto poderia ser dito sem nada dizer ao simplesmente dar voz ao fluxo natural e espontâneo dos sons encadeados em harmonias e ritmos quase livres. É uma música que está sempre disposta a lhe convidar para sagrados momentos de introspecção contemplativa e voos estéticos-libertários. Se você, assim como eu, tem identificado-se cada vez mais com este tipo de música, isso pode significar que a agitação e o barulho das cidades já não são a sua casa; fujamos para nossos templos interiores! IV, o quarto álbum da banda espanhola Toundra de Post-Rock, é uma ótima trilha-sonora desse nosso estado de espírito de eremita errante.

Toundra - (2015) IV:

01 Strelka
02 Qarqom
03 Lluvia
04 Belenos
05 Viesca
06 Kitsune
07 Mrwing
08 Oro Rojo

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Mostrando como se faz:



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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

The Chemical Brothers - (2015) Born In The Echoes


Geralmente, The Chemical Brothers é sempre uma garantia de bom disco na praça, ou melhor, nas pistas de dança. Os caras retornaram neste ano com este trabalho que eu nem sabia que havia sido lançado. Foi por acaso que ao dar uma fuçada no perfil deles no Spotify, acabei deparando-me com a mais nova bolacha da dupla britânica de DJs. Não preciso fazer apresentações sobre o trabalho deles, né?! Clássico da música eletrônica. Born In The Echoes é o décimo trabalho de sua carreira. Sinto que aqui houve um leve resgate dos tempos de Dig Your Own Hole e Surrender com os experimentos mais recentes e modernosos de We Are The Night. Contudo, o disco tem uma cara bem original e carrega em si vários elementos próprios de um trabalho inédito que dialoga com os tempos atuais. Batidas pesadas, atmosferas industriais, psicodelismos digitais e grooves soturnos embalam obscuramente os onirismos imagéticos super viajantes que são desencadeados em nossas mentes por este ritual macabro, rsrsrs. Eu já disse anteriormente que The Chemical Brothers são chegados no lado negro da força. Mais um disco loucura!

The Chemical Brothers - (2015) Born In The Echoes:

01 Sometimes I Feel So Deserted
02 Go
03 Under Neon Lights
04 EML Ritual
05 l'll See You There
06 Just Bang
07 Reflexion
08 Taste Of Honey
09 Born In The Echoes
10 Radiate
11 Wide Open
12 Let Us Build A City (Bonus Track)
13 Wo Ha (Bonus Track)
14 Go (Extended Mix) [Bonus Track]
15 Reflexion (Extended Mix) [Bonus Track]

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Tenebroso! (faixa Sometimes I Feel So Deserted):



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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

The Sure Fire Soul Ensemble - (2015) The Sure Fire Soul Ensemble


Banda estadunidense de Afrobeat modernoso. Sim, o Afrobeat reaparece mais uma vez aqui no Santería, pois já faz um tempinho que esse estilo não dava suas caras neste recinto. Apresento-lhes o The Sure Fire Soul Ensemble, uma mistura refinadíssima de Afrobeat e Soul-Funk da melhor qualidade possível. Inevitavelmente, o balanço, o swing, o molejo safado e turbinado de desenvoltura malandra, a dança que escorre melosa e fluídica do groove caprichado e gostoso, estão presentes. Este é o álbum de estreia dessa rapaziada que já chegou ateando fogo no rabo de todo mundo que não tem frescura para o sacolejo e para a liberdade dos movimentos corporais. O som é quente como as veraneias paragens californianas, estado natal da banda. O trabalho executado aqui não perde tempo, não devaneia em experimentalismos arriscados para o início de uma carreira; sua assertividade concretiza-se objetivamente na conquista imediata do público por meio de sua performance clara, vigorosa, energética e bem polida. Se você gosta de coisas como The Budos Band, The Funk Ark e similares, então tá em casa!

The Sure Fire Soul Ensemble - (2015) The Sure Fire Soul Ensemble:

01 Layin' Low
02 City Heights
03 The Hunt
04 Lane Changin
05 Strollin' Adams
06 Funky River
07 The Blvd
08 Sander's Lament
09 Humpty Dumpty
10 Sweltering Heights
11 Passing Clouds
12 IB Struttin'

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Lila Downs - (2015) Balas Y Chocolate


Comecemos assim: Eeeeeee...ita porr@! Este um dos melhores discos internacionais de 2015! Lila Downs é uma maravilhosa cantora mexicana de World Music, mais especificamente da música latina e sua diversas facetas estéticas. Um sucesso latino-americano incontestável com sua arte que rompe as superficiais barreiras culturais e ao mesmo tempo as unifica no que há de mais humanamente essencial: as paixões e a alegria de viver. Música cheia de cores vivas e naturais, cheia de perfumes e aromas refrescantes, cheia de movimento e louvação aos corpos que brincam de dançar. Um encanto, um feitiço, uma magia lúdica inocente que quer sempre festejar e só tem tempo para amar. Balas Y Chocolate é o seu décimo primeiro álbum, mais uma preciosidade a enriquecer uma carreira produtiva, brilhante e premiada. O disco é repleto de lindas canções, e é dificílimo escolher uma que adquira o status de favorita. Ele não perde o fôlego, ele não cai, ele não desanima, e mesmo quando tudo é contemplação e desabafo passional, prevalece força, autoestima e beleza. Não passe esse ano sem ouvir este disco!

Lila Downs - (2015) Balas Y Chocolate:

01 Humito De Copal
02 Mano Negra
03 Balas Y Chocolate
04 Una Cruz De Madera
05 La Farsante
06 La Burra
07 Cuando Me Tocas Tú
08 La Patria Madrina
09 Las Casas De Madera
10 La Promesa
11 Son De Difuntos
12 Dulce Veneno
13 Viene La Muerte Echando Rasero

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Mas que beleza!



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Infected Mushroom - (2015) Friends On Mushrooms


Uma das duplas djzísticas mais conhecidas e contempladas do cenário Psytrance retorna neste 2015 com mais uma bolacha pesadíssima como de costume. Os israelenses Erez Eisen e Amit Duvdevani tornaram-se há muito tempo artistas já considerados como clássico no universo da música eletrônica. Falar de Psytrance e não citar o projeto Infected Mushroom é não falar de Psytrance. E para os que estão acostumados à sonoridade da dupla, sabe que em cada trabalho desses camaradas a mesmice e os lugares comuns não fazem parte de seu repertório; podem sempre esperar inovações, mais experimentos, a aventura em trilhas desconhecidas, e a ousadia de quem está rigorosamente comprometido com a criatividade e espontaneidade. Em Friends On Mushrooms esse comprometimento continua aliado aos seus recentes experimentos com o Dubstep, o Trap Music e a música pop. Tudo muito pesadão e psicodélico como sempre, mas com diversas sutilezas e detalhes na composição de efeitos que deixam sua música com aquela característica atmosfera de deliciosa descontração e divertimento. Pura balada!

Infected Mushroom - (2015) Friends On Mushrooms (Deluxe Edition):

01 Kafkaf
02 Bass Nipple
03 Savant On Mushrooms
04 Kipod
05 Kazabubu
06 Now Is Gold
07 Rise Up
08 Nerds On Mushrooms
09 Mambacore
10 Where Do I Belong
11 Astrix On Mushrooms
12 Who Is There
13 Bark
14 Trance Party
15 See Me Now
16 The French
17 Kipod

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domingo, 6 de dezembro de 2015

Special Providence - (2015) Essence Of Change


Se você é uma daquelas pessoas que como eu, adora mirabolantes fritações virtuosisticamente progressivas, repletas de digressões solísticas e ultra viajantes, e ainda, plenamente instrumentais, então você está em casa hoje. Somos irmãos neste lar e este Domingo será exclusivamente para nós, rsrsrs. Special Providence é banda húngara de rock progressivo com muitíssimas influências do jazz, como não poderia deixar de ser mesmo, e com muito peso e groove também. Essence Of Change, seu quarto disco, reflete perfeitamente a essência do que o título propõe, pois ao escutarmos os seus trabalhos anteriores, poderemos comprovar a metamorfose ambulante pela qual a banda fluiu em sua estética. Nos primeiros álbuns a verve jazzística se fazia mais presente, e nas recentes bolachas o negócio fica mais quente, pesado e contemplativo. Percebe-se que nesse trabalho atual a experiência das experimentações anteriores aglutinam-se numa precisão técnica de muito mais maturidade e objetividade. Uma obra cristalina, concentrada e com performances de requinte primoroso. E é pesadão pra carOlho!

Special Providence - (2015) Essence Of Change:

01 Awaiting The Semicentennial Tidal Wave
02 Surprise Me
03 Kiss From A Glacier
04 Northern Lights
05 Atlas Of You
06 I.R.P. (Interstellar Robotic Pilgrim)
07 Darkness
08 Gas Giants
09 Testing The Empathy (Bonus track)

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Quando a música é feita com inteligência (faixa Northern Lights):



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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

[POSTAGEM CAMUFLADA]


Tornei-me aficionado por música instrumental e tenho pouco ouvido música vocalizada ultimamente. Mas acontece que, não me lembro como, acabei me deparando com o trabalho destas lindíssimas e apaixonantes gêmeas franco-cubanas (Lisa-Kaindé e Naomi Díaz) do duo Ibeyi. E o nome do projeto não poderia ser melhor, ele é o nome iorubá dos Orixás gêmeos na mitologia africana. A sonoridade dessas belezas é carregada de um feeling ancestral e super modernoso ao estilo folk, R&B, soul e com múltiplos cantos africanos aos Orixás. As vozes estão sempre em primeiro plano e de fato são a grande atração e a importância do disco. É um trabalho de música instrumental também; as vozes são os instrumentos e quem os toca são as almas dessas artistas que neste instante não dividem-se na dualidade existencial, mas abraçam-se numa união mística-estética, e às vezes até me confundem em saber qual é voz de quem no fluxo. Misturam-se, entrelaçam-se e fundem-se como instrumentos na harmonia rítmica. Elas são filhas do percussionista Anga Díaz do Buena Vista Social Club, então tá no sangue a pegada.

Ibeyi - (2015) Ibeyi:

01 Eleggua (Intro)
02 Oya
03 Ghosts
04 River
05 Think Of You
06 Behind The Curtain
07 Stranger - Lover
08 Mama Says
09 Weatherman
10 Faithful
11 Yanira
12 Singles
13 Ibeyi (Outro)
14 Chains
15 Fly

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Wash your soul...



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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Baoba Stereo Club - (2010) Baoba Stereo Club


Nesses últimos dias andei comprometido com outros afazeres e acabei me atrasando nas postagens das derradeiras bolachas de Novembro. Havia separado umas coisinhas bacanas para você e só agora pude compartilha-las. Bem, fechemos o mês de Novembro com esta pérola intimista e reflexiva dos paulistas do Baoba Stereo Club. Este é o primeiro álbum deles autointitulado. Minimalismos orgânicos salteiam singelas digressões melódicas introspectivas e esvoaçantes; somos levados nos braços por flutuações ascensionais que buscam nas alturas, espaços mais abertos para se respirar liberdade e voos contemplativos; conduções rítmicas delicadas e ao mesmo tempo com vigor marcam compassos bem concentrados, bem delineados e experimentalistas. O disco todo me parece um grande exercício de meditação musical, possui uma capacidade de silenciar nossas mentes e acalmar nossos turbulentos rios passionais. Saímos do trabalho como se tivéssemos emergidos de águas batismais revigoradoras. Tudo organicamente orquestrado, em grande parte, na simplicidade de uma batera, de um piano e uma guitarra. Show!

Baoba Stereo Club - (2010) Baoba Stereo Club:

01 Mandigas
02 Las Cholitas Luchadoras De La Paz
03 Ode A Preguiça
04 (Adeus) Fidel
05 Jongo
06 Noche Del Viajero
07 Belo Dia
08 Luz De Vela
09 Para Cachaito
10 Santaolalla
11 Interlúdio
12 Maré

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Cenário perfeito para a música perfeita:



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domingo, 29 de novembro de 2015

Marmota - (2015) Prospecto


Jazzeira brasileira contemporânea cheia de requinte e bom gosto. Coisa finíssima para os ouvidos apreciadores da boa música. Marmota é um quarteto virtuosítico da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tem como integrantes Pedro Moser na guitarra, Leonardo Bittencourt no piano, André Mendonça no baixo, e Bruno Braga na bateria. Prospecto é o seu primeiro álbum, e logo de início já nos traz composições maravilhosamente maduras e consistentes que deixam bem claro toda a dedicação e profissionalismo envolvidos. Deliciosas linhas melódicas de piano desdobram-se abundantemente por todo trabalho desenhando multicoloridas espirais; a guitarra complementa ligeira com límpidos solos evanescentes que deixam o cenário sonoro com características sutilmente oníricas; tudo flui em sutilezas dançantes, intensidades e forças bem conduzidas, e experimentalismos bem calibrados. Há um casamento bem arquitetado entre espontaneidades modernosas e tradicionalismos clássicos. O disco parece que ao mesmo tempo foi feito no muitíssimo ontem e no brevíssimo hoje. É um Jazz ostensivamente belo!

Marmota - (2015) Prospecto:

01 Havoc
02 Distant Layers
03 If I Should Lose You (Rainger)
04 Maraca #7
05 Nardis (Davis)
06 Ogaden

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Orquestra Voadora - (2013) Ferro Velho


"Formada em fevereiro de 2008 a partir de encontros em diversos blocos de carnaval de rua do Rio De Janeiro, a Orquestra Voadora alçou os primeiros voos pelas ruas da cidade apropriando-se do espaço público e dando início a uma renovação do conceito de 'fanfarras' no Brasil. Com a ideia de aproximar o tradicional formato das bandas de sopro e percussão a um repertório moderno e eclético, a brassband carioca surpreendeu ao apresentar inspiradas releituras de clássicos da música brasileira e mundial e fazendo de suas performances verdadeiras catarses sensoriais. Valendo-se principalmente da potência sonora e da versatilidade dos instrumentos que dispensam o uso da energia elétrica para alcançar grandes aglomerações, a Orquestra Voadora vem conquistando de todas idades e classes sociais [...]. Em março de 2013 a banda lançou o álbum 'Ferro Velho', reunindo algumas das versões mais aclamadas por seu público nas apresentações ao vivo e incluindo também composições próprias, conferindo uma expansão natural das possibilidades criativas em relação à proposta inicial. [...]." ;)

Orquestra Voadora - (2013) Ferro Velho:

01 African Battle
02 Ferro Velho
03 Todos Estão Surdos
04 Expensive Shit
05 Tá Na Hora
06 Amor
07 Superstition
08 Elefante
09 Know Your Enemy
10 Pra Viagem
11 Top Top (Ao Vivo)

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Meneio - (2015) Meneio


Em meados de 2013 os senhores Jovem Palerosi (guitarra e samples), Eduardo Rodriguez (sintetizador e samples), Adeniran Balthazar (baixo) e Zé Guilherme Aquilles (bateria), resolveram presentear a cena musical instrumental brasileira com mais um projeto deliciosamente bem arquitetado. Saindo do plano das ideias, passando pelas produções do selo Balaclava Records (selo que vem com toda graça investindo em ótimas bandas independentes nacionais) e vindo penetrar nossos ouvidos com seus fluxos viajantes, temos aqui a banda de Post-Rock Meneio. Segundo li no Blog Hominis Canidae, essa rapaziada já vem com a experiência de outros trabalhos com música instrumental, tais como: Malditas Ovelhas!, Aeromoças E Tenistas Russas, e Independência Ou Marte. Quanto à sonoridade, poderemos apreciar saborosas introspecções cósmicas derretendo-se em plasticidades sinestésicas e flutuantes; organicidades cruas que se casam com eletronicidades brisantes e ascensionais; e canções ligeiras com muitos passeios oníricos e mirações aéreas. Um disco para estradas e contemplação!

Meneio - (2015) Meneio:

01 UVB
02 TAO
03 Instiga
04 Haye
05 Zenstorm
06 Virgem Vertigem
07 Atlas
08 Acalmaria
09 Tien

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Marco Nalesso & A Fundação - (2015) Seuva


A primeira impressão é a que fica, e a minha primeira impressão ao comungar com as ondas sonoras desta bolacha, foi a de adentrar numa imensa mata fechada e lá participar de um ritual mágico-psicodélico macumbístico. Não estamos diante de um simples disco que nos propõe fornecer alguns minutos de entretenimento, pois a proposta aqui é mais séria, e ela é um convite para introspecções profundas, para trabalhos de interiorização e desbravamento de nossas selvas anímicas. O disco passeia por experimentalismos jazzísticos e batuqueiros, flui livre e hipnótico em improvisações espiraladas e minimalistas que parecem querer nos conduzir à transes mediúnicos. Este álbum é um empreendimento onde as particularidades e influências estéticas da banda ficam em grande evidência; parece que cada linha expressiva foi naturalmente muito bem escolhida para compor essa atmosfera selvática. Seuva é o quarto disco de Marco Nalesso & A Fundação, e o primeiro de uma trilogia de EPs. Mais viagens contemplativas estarão por vir. Fujamos da balburdia urbanística e adentremos nesta catártica mata sonora! Okê Arô!

Marco Nalesso & A Fundação - (2015) Seuva:

01 Chegada
02 Oxossi
03 Rasteria Bem Dada
04 Gavião Do Mar

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sábado, 21 de novembro de 2015

Quarto Sensorial - (2014) Halteroniilismo


Voltei com outra banda do Rio Grande Do Sul. Hoje falarei do Quarto Sensorial, um power trio rockístico e experimentalista. A banda faz um som instrumental que aos meus ouvidos soou fenomenal e bacana pra carOlho. Os integrantes são Carlos Ferreira na guitarra e programações, Martin Estevez na bateria e percussão, e Bruno Vargas no baixo. Para falar a verdade, eles fazem um som que há tempos eu esperava ouvir aqui nestas terras tupiniquins. Não se prendem a rótulos específicos e vão experimentado conforme a necessidade da pura espontaneidade; trafegam livremente pelas vias que mais lhe apetecerem no desenvolvimento de seus fluxos; saem voando e viajando com naturalidade em desenvolturas orgânicas e acrobáticas; progridem progressivamente em progressivas escalas mirabolantes num rock que ousa abraçar ambiências futurísticas e jazzísticas. Um gostoso desempenho técnico de quem realmente sabe tocar e brincar ao mesmo tempo. Halteroniilismo é a sua primeira bolacha completinha, e nela encontramos sete faixas envolventes que transpiram psicodelismos e alucinações sonoras.

Quarto Sensorial - (2014) Halteroniilismo:

01 Maçã Na Lua
02 Valsa Outsider
03 Bruce Lee's Flying Kick
04 Halteroniilismo
05 Manual De Aprendizagem Progressiva Para Adolescentes Retardados
06 Morte No Beco Da Preta
07 Ølfrygt

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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Urso - (2014) Hum


Como prometido, vamos lá! Esta é uma outra banda do Rio Grande Do Sul, da cidade de Porto Alegre, e chama-se Urso. O nome do grupo combina perfeitamente com o som executado. É grande, é gordo, é grosso (estou falando do som mesmo, viu?!), é robusto, é um urso musical. Rock instrumental pesadão que flerta com o Stoner em vários momentos, e sem pudor algum mescla-se originalmente com solos na linha Fusion e outros leves experimentalismos. Veja o cenário que se compõe ao desenrolar das encorpadas vibrações dessa bolacha: Uma pequena chácara com piscina em meio a natureza, um churrascão na brasa ardente, uma geladeira recheada de cerveja, seus amigos para prosear besteiras contigo, e as namoradas felizes da vida de biquíni correndo de lá para cá para se banharem na piscina! E cara, não estou viajando! Ao dar o play nessa bolacha, essas imagens acima, ou outras similares, naturalmente surgiram em sua mente. Os próprio caras da banda já deixam a pista e a sugestão por meio de suas influências: "Bruno Aleixo, Post-Metal, riffs, GD, goove e HEINEKENS". Coisa boa! Me deu até sede!

Urso - (2014) Hum:

01 Os Conselhos Que Vos Deixo
02 Vem Te Rindo
03 A Morte, O Bem E O Malzbier Livre
04 Sem Prejuízo
05 Tia Júlia E O Escrevinhador
06 Minha Alma Castelhana
07 All Black
08 Imigrante

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sopro Cósmico - (2014) Outono Psicodélico


Rock progressivo repleto de experimentalismos jazzísticos e virtuosísticos. Banda brasileira do estado do Rio Grande Do Sul e da cidade de Porto Alegre. Vale ressaltar a naturalidade da banda, pois nas próximas postagens você verá que esta cidade logo estará exportando ainda mais música instrumental de qualidade. Sopro Cósmico foi-me uma descoberta repentina e recente, daquelas que nós encontramos por aí sem querer querendo ao pesquisar coisas aqui e acolá. No mesmo período dessa descoberta fui presenteado pelo acaso por mais outras duas bandas da mesma cidade, que estarão nos posts vindouros. Acontece que bandas como essa não podem passar desapercebidas por amantes da música como nós. Às vezes fico procurando alguma coisa internacional que me impressione significativamente, e do nada, algo nacional vem quebrando a barreira e mostrando toda a potencialidade de nossos grandes músicos atuais. Outono Psicodélico é o seu primeiro álbum. Nossa música se enriquece e também mostra que há vida muito além da comercialidade popística das rádio e TVs. Coisa fina! Sonzeira!

Sopro Cósmico - (2014) Outono Psicodélico:

01 Crazy Factory
02 Porno Blues
03 Medieval
04 Nuvem Vegetal
05 Fusão Cósmica
06 Hipnose
07 Dziw
08 Sopro Cósmico
09 Outono Psicodélico

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Culto Ao Rim - (2015) Culto Ao Rim


Do Facebook da banda: "Como fazer corpos dançarem sob a desconstrução rítmica? Culto Ao Rim é a perseguição obsessiva por esta resposta, por uma estética torta e ao mesmo tempo cativante. Quer alcancemos este objetivo ou não, tal insistência conduz inevitavelmente à idiossincrasia das composições, ao soar pitoresco dos arranjos e à visceralidade das interpretações. Perseguimos incessantemente a liberdade estética sem que isso represente refração a tradições ou referências. Ouvi-se de Mingus a Monk a Hermeto e Arrigo, de Primus a Bungle a Eric Dolphy e Piazzola. Mas talvez o que de fato determine a similaridade do Culto Ao Rim com esses outros tantos artistas seja o desejo de não abrir mão de certo estranhamento, um certo desconcerto pairante que é costumeiramente escamoteado no cotidiano. Sugerir rupturas, convidar ao desconforto para com isso revelar a perspectiva do insondado, do inefável, do imprevisto. E, ainda assim, propor aos corpos que dancem!" - Este é o primeiro álbum desta banda experimental, dê o play e confira se é tudo isso mesmo que a banda disse, Rsrsrs.

Culto Ao Rim - (2015) Culto Ao Rim:

01 Capacete
02 Arabina
03 Tema1garo
04 Brotoejazz
05 Tanga
06 Marcha Hospcial

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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Orquestra Brasileira De Música Jamaicana - (2015) Ataca!


Via Rolling Stones: "Dez anos depois do início do projeto e após dois discos compostos por versões, a Orquestra Brasileira De Música Jamaicana optou por lançar um álbum de composições autorias. 'As pessoas sempre perguntam sobre isso e uma banda precisa ter um disco autoral até por conta do reconhecimento. Fazer um terceiro disco de versões não tinha mais sentido', explica o guitarrista e vocalista Sérigo Soffiatti, [...]. 'Ter um registro completamente autoral facilita muito nossa vida para poder ceder música para trilha sonora de produções como cinema e televisão. A obra que produzimos pode tomar essa direção', [...].  A OBMJ, segundo as próprias palavras do seu cocriador, atingiu o objetivo inicial de propragandear ska, rocksteady e música jamaicana dos anos 1960 e 1970 com os dois primeiros discos da banda. Volume I e Volume II são formados basicamente por regravações de clássicos da MPB em roupagem da ilha caribenha. 'Sempre angariamos novos fás que não conheciam o estilo e acabam indo no show, gostando e se interessando. Nosso público é cada vez mais variado', afirma Soffiatti. [...]"

Orquestra Brasileira De Música Jamaicana - (2015) Ataca!:

01 OBMJ Ataca!
02 Funky Reggae
03 Tupinambá
04 Ska Around The Nation
05 Viva El Toro
06 Atlântida
07 E.T. Dance - Festa Rocksteady
08 Revolution Ska
09 Dub Manifesto

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Reteté Big Band - (2015) Chama Viva


Excerto do seu fanpage no Facebook: "A Reteté Big Band foi idealizada pelos músicos Thiago Alves, Paulo Malheiros e Josué dos Santos no ano de 2004, porém só após dois anos tocaria pela primeira vez. Inicialmente foi uma banda formada para agregar os músicos que encontravam-se em igrejas evangélicas e grupos jovens da antiga Universidade Livre de Música. Formada por excelentes músicos, por onde passa, a Reteté deixa um rastro de boa música e descontração. Seus integrantes atuam nas melhores formações instrumentais da cidade de São Paulo como: Alexandre Mihanovich Quinteto, Soundscape Big Band, Banda Mantiqueira, Banda da Patroa, entre outras. Influenciada por lendárias bandas norte-americanas como Count Basie Orchestra e Thad Jones/Mel Lewis Big Band, a Reteté incorpora em seu repertório tendenciosas melodias e hinos tradicionais, standards de jazz e composições próprias. O nome atípico vem de uma alusão ao movimento pentecostal presentes nas igrejas evangélicas, já que a maioria dos integrantes tiveram contato inicial com a música em algumas delas [...]". - Banda F#d@!

Reteté Big Band - (2015) Chama Viva:

01 Little Paul, Burn!
02 Blues For Davi
03 Remembering Pastels
04 Não Sei Porque
05 Chama Viva
06 Nana-Ni-Nanã
07 Johny Alf
08 Open Your Eyes
09 Cherokee
10 The Fight Is On, The Trumpet Sound Is Ringing Out

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sábado, 7 de novembro de 2015

Guizado - (2015) O Voo Do Dragão


Outro saboroso guisado sonoro no cardápio artístico de Guilherme Mendonça, vulgo Guizado. Trompetista já muito conhecido no cenário independente alternativo da música brasileira. Depois de cinco anos sem sequer lançar uma bolachinha, retorna num flutuante serpenteio aéreo de voo de dragão chinês, ou tibetano. E sua flutuação não é apenas metafórica, pois a terceira bolacha de sua carreira, intitulada O Voo Do Dragão, é mais uma viagem atmosférica repleta de experimentalismos já consagrados em seus trabalhos anteriores. Este disco especificamente, lembrou-me bastante de uma porção estética do Punx, seu debut. A eletronicidade brisante volta transfigurada em sutis elementos samplerísticos orientais. A organicidade no álbum, que traz um pouco dessa brisa à terra, incorpora e encarna a força rock'n'roll em algumas passagens, dando vigor, calor e paixão ao fluxo do trabalho. A jazzeira requintada marca sua presença constantemente em espiralados desdobramentos melódicos de trompete. E tudo flui psicodelicamente como a capa do disco, do artista japonês Atsuo Nakagawa. Rá!

Guizado - (2015) O Voo Do Dragão:

01 Sete Lâminas
02 Cachorro Na Estrada
03 Ah-Hey
04 O Voo Do Dragão
05 Tigre
06 Cachoeiras
07 Toro
08 Luzes

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Guizado no programa Instrumental SESC Brasil:



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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Vruumm - (2015) Vruumm


Não me lembro onde exatamente ouvi pela primeira vez esta banda, lembro-me apenas que gostei e fiquei triste por ela não ter um disco gravado. Já não estou mais triste, ela gravou um disco! Um excelente disco de estreia, segundo minha humilde opinião. Puxa, fiquei mesmo feliz de ela ter realizado este trabalho. Este é o Vruumm, banda paulista de música instrumental-experimental e tal. Já disse muitas outras vezes que tenho me apaixonado pela música instrumental independente brasileira (e o instrumental brasileiro sempre foi meio independente mesmo, né?!). Cada vez mais ela vem ganhando espaço nos circuitos culturais alternativos. Temos aqui a prova de que este movimento e interesse pela música instrumental está rendendo frutos sulentos e deliciosos. Em seu álbum de estreia, o Vruumm, capta o perfeito espírito da nova onda de experimentalismos ecléticos. Sua música flui sem preconceitos e não se prende a limites padronizados; livremente agrega ritmos dos mais diversos que hoje estão começando a ser mais respeitados e agraciados pelo público em geral. A principal referência é o Jazz...

Vruumm - (2015) Vruumm:

01 Como Diziam Os Primatas
02 Vruumm
03 Uma Coisa Disco Funk
04 A Evolução De Um Neanderthal
05 4e20
06 Pega Essa
07 Baixo Centro
08 Como Era Mesmo

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