sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Criolo - (2014) Convoque Seu Buda


Estou meio atrasado na postagem deste disco, pois a maioria dos Blogs que eu sigo já o publicaram nas semanas anteriores próximas à data de lançamento oficial do artista. Mas acontece que só deixo a postagem de um disco nacional para o fim do mês, e nesta altura do campeonato, Criolo dispensa qualquer apresentação, não é? O cara tem sido um dos artistas brasileiros mais escutados na atualidade, e não só um dos mais escutados, também um dos mais criativos. Ao se associar a artistas independentes e inovadores da musicalidade brasileira, tem contribuído para a evolução sonora nacional, e junto com uma outra gama de talentosíssimos rappers, podemos dizer que a cena do Rap nacional nunca mais será a mesma após suas contribuições. Convoque Seu Buda é o terceiro trabalho criolês de inéditas. Para comentários mais completos e interessantes, deixo-o com os seguintes Blogs: Miojo Indie, Na Mira Do Groove, RockinPress, e Eu Ovo. Ainda devemos aqui no Blog, a publicação de seu trabalho anterior Nó Na Orelha, já ouvido pra carOlho no mundão, mas que ainda vale a pena agregá-lo em nossas indicações.

Criolo - (2014) Convoque Seu Buda:

01 Convoque Seu Buda
02 Esquiva Da Esgrima
03 Cartão De Visita
04 Casa De Papelão
05 Fermento Pra Massa
06 Pé De Breque
07 Pegue Pra Ela
08 Plano De Voo
09 Duas De Cinco
10 Fio De Prumo (Padê Onã)

Deguste um FULL Fluxo concedido pelo próprio artista:


Visite a página do artista e siga o Fluxo por lá mesmo, liberado pelo próprio artista também, aí sim: Criolo

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Woima Collective - (2014) Frou Frou Rokko


Depois de três anos, e ao estudar no continente africano novos ritmos para novas experimentações afrobeatísticas, Woima Collective lança seu ainda mais delicioso segundo álbum. Frou Frou Rokko é o título, e em Mali significa algo como "hospitalidade". Johannes Schleiermacher, líder do grupo, sentiu-se bem recebido neste país ao visitá-lo para fazer suas pesquisas musicais. Dessas pesquisas que agruparam conhecimentos culturais não só de Mali, mas também de Marrocos e Senegal, surgiu o substrato influenciador deste novo trabalho. Posso dizer que nele os elementos básicos característicos da banda continuam os mesmos ("viagens cabulosas e temas sombrios; simplicidade estrutural e precisão técnica nos efeitos buscados; combinações bem criativas em fluências que vão misturando e agregando ritmos sem soarem estranhos"), com a diferença de estarem muito mais aprofundados e tecnicamente bem explorados. Aqui o experimentalismo está mais solto e polido, e a virtuosidade flui com liberdade e clareza dinâmica. Confira também o primeiro trabalho deles em nossa outra postagem: aqui!  

Woima Collective - (2014) Frou Frou Rokko:

01 Anchihoy Fanfare
02 Brain Clear Heart
03 Malaria
04 Sabada Hui
05 Interflute
06 Le Petit
07 SSyk Sini
08 Escape Cultural
09 Interlude
10 The Castle

Deguste um Fluxo:



Antes, no outro post, a banda não tinha página oficial, agora têm, visite-os: Woima Collective

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Sinkane - (2014) Mean Love


Como hoje não estou tão inspirado para embromar comentários sobre a bolacha, convoco outro site bacana para me ajudar - Música Café: "Sinkane é o nome artístico do músico londrino Ahmed Gallab, uma espécie de Bruno Mars alternativo, que [...] {lançou} no dia 02 de Setembro seu segundo disco Mean Love. O músico se destaca pela versatilidade em explorar tudo o que está ao seu alcance para fazer um disco recheado de ritmos dançantes e vibes que refletem sua criatividade em aproximar ou fundir sons de estilos diferentes sem efeitos colaterais.O músico consegue tirar da sua voz um timbre que caracteriza o RnB incorporado ao pop cheio de modulações propositais para se adaptar ao ritmo que a música vai seguindo. Os grooves condicionados pela aparelhagem eletrônica unem o funk, o jazz, o psicodélico marcando cada música com batidas exóticas, cheias de influências {muitas da musicalidade africana}. Sinkane extrai elementos de cada estilo para criar um disco bem segmentado fazendo valer seus improvisos certeiros e envolventes, te remetendo a vários lugares dentro de um só disco, Mean Love".

Sinkane - (2014) Mean Love:

01 How We Be
02 New Name
03 Yacha
04 Young Trouble
05 Moonstruck
06 Mean Love
07 Hold Tight
08 Galley Boys
09 Son
10 Omdurman

Deguste um Fluxo Flutuante:


Aprenda a seguir o Fluxo:


Visite a página do artista: Sinkane

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fox Capture Plan - (2014) Wall


Mais uma bolachinha saborosa vinda diretamente da terra do sol nascente. Jazz! Sim, mais uma e muitas vezes, jazz! Você gostou do Mouse On The Keys? Eu sei que gostou, por isso, com certeza também saboreará entusiasticamente o trio Fox Capture Plan. Uma batera, um cello, um teclado, e o pau come solto. Muita simplicidade e beleza, acabamento refinadíssimo, produção fodástica. Wall é o terceiro álbum deste power trio jazzístico. É um disco suave e elegante com diversos momentos de êxtase contemplativo; há delicadeza lírica intercalada com grooves recheados e encorpados, há ascensão melódica digressiva em virtuosos solos tecladísticos, e há uma paz de espírito que preenche o ambiente com sonoridade angélica. Temos uma trilha sonora para momentos relax, acompanhado de um bom vinho, ou de uma breja mesmo! Mas, como sei que hoje é segunda-feira (e provavelmente você já deve estar pensando na sexta), não tem vinho nem breja, então, fiquemos só com o momento relax a nos dar força para o restante da semana. Destaque para o cover de Paranoid Android do Radiohead. Até mais!

Fox Capture Plan - (2014) Wall:

01 Into The Wall
02 Shissou Suru Senkou
03 Elementary Stream
04 Paranoid Android
05 Helios
06 Unsolved
07 Tong Poo
08 A,S,A
09 This Wall
10 The Beginning Of The Myth, Ep.II

Deguste um fluxo:


Mas que beleza!



Visite a página do artista: Fox Capture Plan

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

The KutiMangoes - (2014) Afro-Fire


The KutiMangoes é uma banda dinamarquesa de adivinha o quê? Afrobeat, ora bolas! É o gênero que mais tenho apreciado postar por aqui, e é o que mais tenho escutado ultimamente junto com música eletrônica e jazz. Inclusive esses outros dois gêneros estão presentes também na musicalidade do grupo. Assim como a postagem anterior do AfroMassive - outro grupo com influências semelhantes -, The KutiMangoes gosta de brincar com experimentações sutis em sua estética. Michael Blicher, saxofonista profissional e líder da banda deixa evidente que suas inspirações deslancham-se de figuras emblemáticas como Felá Kuti, Charles Mingus e Ornette Coleman, mais um tempero de Soul, Jazz eclético e Blues. Afro-Fire é o primeiro trabalho da rapaziada, e, com este título "nada" sugestivo, posso dizer que realmente chegam botando fogo em tudo mesmo! É um disco bem energético. Batucadas, remelexos, sacolejos e muita macumba; refinados saxofones solísticos com marcações rítmicas "só no sapatinho"; massivas evoluções digressivas em crescendo, aumentando a temperatura ambiental. É quente!

The KutiMangoes - (2014) Afro-Fire:

01 Fire
02 Feeling Good
03 Something Yellow
04 Pass It On
05 Song For Fela
06 Moanin'
07 Walking Man
08 Slowly
09 Desert Moon
10 Song For Fela (Remix)
11 Fire (Remix)

Deguste uma PLAYLIST FULL Fluxo:


Visite a página do artista: The KutiMangoes

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

AfroMassive - (2014) Fill The Void


AfroMassive, banda estadunidense de Afrobeat super descolado. Fill The Void é o segundo álbum do grupo (mas não tenho certeza se é o segundo mesmo, não encontrei as informações necessárias para confirmar, Rsrsrs). Além de incorporar os excelentíssimos elementos básicos de um bom Afrobeat, essa galera resolveu incrementar deliciosas inovações ao que por si só já é uma síntese sonora multicolorida. Trazem ao ouvinte singelos flertes com a música eletrônica, o Hip-Hop, o Soul-Funk, o Reggae e o Dub. E, sim, ficou muito bacana! O disco desenrola-se numa fluência saborosa onde cada faixa se encaixa e entrelaça-se uma a outra, formando quase um continuum sinfônico, convictamente belo e harmonioso. Em alguns momentos há guitarras se aventurando em improvisações solísticas que nos fazem viajar em estéticas bluezeiras, e depois são os metais nos levando aos refinados clubes de Jazz. Contudo, o forte da bolacha é o tradicional Afrobeat cheio de groove e swing. São tantas faixas legais que nem soube qual escolher para a degustação fluxional, mas espero que delicie-se orgasmicamente! Ui!

AfroMassive - (2014) Fill The Void:

01 Stumblin'
02 Full Void
03 Por Ejemplo
04 Let It Go (With Lafa Taylor)
05 Headband
06 Svengali
07 Gimme My Change Back
08 Gypsy Tears (Featuring Abstract Rude & Sunspot Jonz)
09 Cheetah
10 Cheetah II
11 Assembly Line
12 Falling Forward

Deguste um Fluxo:



Visite a página do artista: AfroMassive

Siga o Fluxo !!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Yeasayer - (2007) All Hour Cymbals


Não sei nem por onde começar para falar sobre este disco! Simplesmente acho-o fantástico, e com absoluta certeza e convicção, considero-o uma das melhores coisas que já ouvi na vida! Para mim, foi um daqueles discos que marcaram um momento especial da vida, sabe?! Pois é, a sincronicidade cósmica uniu uma vivência processual de transformação e amadurecimento íntimos, com esta maravilhosa trilha sonora enriquecedora dos meus sentidos e de significâncias intuitivas. Este é um disco Espiritual, Rsrsrs; pelo menos, assim o percebo. Yeasayer é uma banda estadunidense de Rock Alternativo experimental. All Hour Cymbals é e será, seu primeiro e insuperável álbum. Por quê? Vamos lá: letras com simbolismos místico-esotéricos de metáforas profundas; experimentalismo instrumental cheio de combinações eletrônicas e bases flutuantes; vocais entrelaçados e sobrepostos com corais; suavidade melódica criando uma atmosfera hipnótica-brisante; percussões e outros elementos que aproximam sua estética às sonoridades mântricas orientais; melancolia e contemplação, e etc de tudo de bom! Então, entorpeça-se sem dó!

Yeasayer - (2007) All Hour Cymbals:

01 Sunrise
02 Wait For The Summer
03 2080
04 Germs
05 Ah,Weir
06 No Need To Worry
07 Forgiveness
08 Wait For The Wintertime
09 Many Waves
10 Worms
11 Red Cave

Deguste um Fluxo:


FLOWtuações ao "vivis" !!!


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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pretty Lights - (2013) A Color Map Of The Sun


Hoje vamos viajar mais um pouquinho em ondas sonoras eletrônicas bem coloridas e iluminadas. A bolacha deste início de tarde é uma psicodelia charmosa e experimental, onde cada elemento musical é muito bem combinado para formar um arco-íris de sonoridades plásticas. Pretty Lights é um projeto do dj estadunidense Derek Vincent Smith, e A Color Map Of The Sun é o seu elogiadíssimo quarto trabalho. Se você gostou do GRiZ, certamente vai pirar neste disco também. Ele flui quase na mesma pegada: "[...] elementos do jazz, soul-funk, hip-hop, reggae, pop, breakbeat, eletrotecno, dance, chillout, downtempo, glicth, dub, dubstep", e o diferencial é que Pretty Lights neste trampo, prefere deslizamentos estéticos mais viajantes e industriais. A capa do disco é uma imagética perfeita do conteúdo: flutuações atmosféricas, fluxos coloridos numa viajem brisante. Infelizmente não consegui a versão deluxe com bônus e sesssions ao vivo para seguirmos o fluxo, mas disponibilizo para audição esse full álbum super recheado, liberado pelo próprio artista no Soundcloud. Confira essa viagem!

Pretty Lights - (2013) A Color Map Of The Sun:

01 Color Of My Soul
02 Press Pause
03 Let's Get Busy
04 Around The Block
05 Yellow Bird
06 Go Down Sunshine
07 So Bright
08 Vibe Vendetta
09 Done Wrong
10 Prophet
11 One Day They'll Know
12 Always All Ways
13 My Only Hope

Deguste um fluxo:


Um vídeo bacaníssimo! (faixa Around The Block):


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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

SaQi - (2013) Quest's End


Hoje eu estava precisando ouvir uma coisa mais relaxante, sabe?! Muito trabalho no cotidiano profano, compromissos, responsabilidades e um montão de outras baboseiras de quem vive neste sistema. Bem, o disco que vos apresento é um oásis em meio a essa balburdia mercadológica. É um delicioso fluxo house-downtempo-jazzdance, música eletrônica hipnotizadora com temperos zen. Olhe aí para a capa do disco! É exatamente isso que você vê: uma atmosfera de contemplação para levá-lo aos espaços interiores de sua mente borbulhante de imagens e sensações; basta desligar essa cabeça fritante de pensamentos do estresse do dia-a-dia e fluir nas ondas sonoras. SaQi é um projeto do dj estadunidense Luke Solman, e Quest's End é o seu primeiro álbum. Dessa vez resolvi fazer diferente e propus-me a colocar um full stream na degustação. Até poderia ter feito assim na degustação de alguns outros artistas que disponibilizaram seus trabalhos para audição, mas quis deixá-lo com um gostinho de quero-mais nos posts anteriores, rsrsrs. Dê o play, escute-o e se gostar da qualidade da bolacha, é só seguir o fluxo, beleza?

SaQi - (2013) Quest's End:

01 Quest's End
02 No Hay Banda (Feat. Rorschack)
03 Your Last Breath
04 Saturn (Feat. The Human Experience)
05 Jarro (Feat. The Polish Ambassador)
06 Wildlight - Live Inside A Dream (SaQi Remix)
07 Explode Into Clouds (Feat. Worth)
08 When You Hear Me Prayin' (Feat. KMLN & Santino Rice)
09 Cherubim
10 Spirit's Cradle (Feat. Leah Song & Worth)
11 Lulacruza - Simple Reflejo (SaQi Remix)

Deguste um fluxo:


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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

The Herbaliser Band - (2000) Session One


Wikipedia: "The Herbaliser é uma banda de jazz-hip-hop formada por Ollie Teeba e Jake Wherry, em Londres, Inglaterra, no principio dos anos 90. Uma das mais famosas bandas da editora independente de discos Ninja Tune. Jake, que cresceu ao som do jazz e de James Brwon, inicia-se como músico ao tocar guitarra e baixo em várias bandas de jazz-hip-hop, tais como The Propheteers e The Meateaters. Ollie é mestre do scratch e adepto do hip-hop, que descobre os 15 anos. Em 1984 os dois músicos encontram-se e um pouco mais tarde formam o coletivo." Na verdade, a especialidade da dupla britânica é uma música eletrônica recheada de influências e inferências da cultura hip-hop. Neste trabalho, que é uma espécie de projeto paralelo, deixam meio de lado as arquitetações eletrônicas para construir um som mais orgânico, ao ter uma banda cheia de groove e swing como base e estrutura principal de seus Fluxos. Este projeto teve até o momento dois volumes: o Session One, que vos apresento hoje, e o Session Two, de 2009, que apresentarei outro dia. Este é um disco muito bacana!

The Herbaliser Band - (2000) Session One:

01 Whos The Realest
02 Ginger Jumps The Fence
03 Shocka Zulu
04 Shattered Soul
05 Sensual Woman
06 Missing Suitcase
07 Goldrush
08 Forty Winks

Deguste um fluxo (faixa Ginger Jumps The Fence):



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