domingo, 31 de agosto de 2014

Hamilton De Holanda Quinteto - (2008) Brasilianos 2


Farofa Moderna: "[...] Compositor de mão cheia, melodista dos mais inspirados e instrumentista dos mais virtuoses, o bandolinista é um dos instrumentistas brasileiros mais reconhecidos nacional e internacionalmente [...] Através das suas conexões com as tradições do choro e da MPB, que resultaram em discos com inúmeras releituras aos mestres brasileiros representantes destas vertentes [...] Brasilianos 2 soa como se, após ter estruturado uma ponte entre a tradição e o moderno [...], Hamilton de Holanda tivesse resolvido compor um material ainda mais pessoal e contemporâneo, com melodias e grooves personalíssimos e contemporâneos: é o que mostra a reflexiva canção 'A vida tem dessas coisas', [...] é a estrutura moderna e o fluxo imprevisível das composições, que já fogem dos rigores e padrões das velhas formas [...]: dentro da construção das canções, há sempre transições - introduções, mudanças rítmicas, mudanças de tons, interlúdios improvisados - entre uma frase e outra, mas todos esses 'fragmentos' unem-se num fluxo que parece soar retilíneo, sem arestas." - Simplesmente F%D@ !!!

Hamilton De Holanda Quinteto - (2008) Brasilianos 2:

01 Ano Bom
02 A Vida Tem Dessas Coisas
03 O Mundo Não Acabou
04 Desceu O Anjo
05 Virtude Da Esperança
06 Paz, Paes
07 Tamanduá
08 Estrela Negra
09 Carolina De Carol
10 Amor, Saudade Amor
11 Rafaela
12 Ajaccio

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

GRiZ - (2013) Rebel Era


Grant Kwiecinski é nome do rapaz, GRiZ é o nome de seu projeto musical, ele é DJ e bota pra f#d%r nas pick-ups. Seu trabalho é caracterizado por um ecletismo refinado cheio de colagens bacanas que demonstram boas influências e um gosto musical bem apurado. O Fluxo se desenrola em elementos do Jazz, Soul-Funky, Hip-Hop, Reggae, Pop, Breakbeat, Eletrotecno, Dance, Chillout, Downtempo, Glicth, Dub, Dubstep, e muitas psicodelias modernosas misturadas com solos de guitarra e saxofone. As batidas nos presenteiam com equalizações acertadas de muito peso e groove malandro, distorções eletrônicas com loops e reverbs cósmicos, frases de efeito leves e melódicas para cantarolar a vontade quando grudam em nossa mente, excursões digressivas de escalas melodiosas em teclados sintetizadores, vozes computadorizadas debulhando piração numa atmosfera oniricamente eletrônica. De fato, este álbum é permeado do início ao fim de flutuações e oscilações ultra-brisantes, rsrsrs! Rebel Era é o terceiro álbum do camarada, e provavelmente está entre um dos melhores trabalhos do ano passado. FULLdido!

GRiZ - (2013) Rebel Era:

01 Gettin' Live
02 Hard Times
03 Feel The Love
04 DTW To DIA (The Travels Of Mr. B)
05 Simple (Feat. The Floozies)
06 Dance With Me
07 Do My Thang
08 Too Young For Tragedy Pt. II
09 Crime In The City
10 Keep The Dream Alive
11 How It Ends (Feat. Dominic Lalli)

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Às vezes é preciso apenas curtir:



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domingo, 24 de agosto de 2014

Fiona Apple - (1999) When The Pawn...


Quem nunca se apaixonou e tomou um fora bem caprichado? O resultado quase sempre é dar uma afogadinha nas mágoas em companhia de amistosas biritas e músicas de profunda fossa. Pois é, meu coração guerreiro é mais um que também já se machucou muitíssimo em várias batalhas passionais. Entretanto, temos a graça divina de nos consolar e esquecer nossas derrotas, ouvindo maravilhosos tesouros que artistas como Fiona Apple tem a nos oferecer. Parece que a vida a iniciou nos conhecimentos das dores do amor, e ela como uma boa alquimista musical, transmutou suas cicatrizes sentimentais em arte do mais puro quilate. When The Pawn... (na verdade, o título do álbum é tão comprido que tomaria quase metade do espaço usado para comentar os discos) é o segundo disco desta linda e apaixonante cantora estadunidense. Quanto a bolacha: melancólicos pianos fluindo deliciosamente com bateras cheias de pegada; massivas dores de cotovelo que ressoam em nossas próprias feridas amorosas não cicatrizadas; dramaticidade vocal em cantos afinadíssimos e espontâneos... Adoro esse disco, ponto final!

Fiona Apple - (1999) When The Pawn...

01 On The Bound
02 To Your Love
03 Limp
04 Love Ridden
05 Paper Bag
06 A Mistake
07 Fast As You Can
08 The Way Things Are
09 Get Gone
10 I Know

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Tommy Guerrero - (2003) Soul Food Taqueria


Lá pelos meados dos anos 80, o cara gostava (e ainda deve gostar, com toda certeza) de brincar profissionalmente com o skate, de repente e de rompante, pega um guitarrinha e resolve ser músico: ganhamos mais um artista catalisando pérolas mágicas lá do mundo astral. Tommy Guerrero é o nome do guerreiro que traz em seus sons, os coloridos das auroras e crepúsculos de dias ensolarados duma Califórnia praiera, e toda a vibe descontraída de um estilo de vida sem a agitação das preocupações mercadológicas do cotidiano. Ambientações gelatinosas com molejos de gostosos fim-de-tarde; balanço suave temperado de groove despretensioso; guitarrinhas ilustrando paisagens aquáticas de ondas em tubos em praias relaxantes; ritmo lento, sem pressa, downtempo e chillout saborosos para apertar a namorada e ganhar chamego no cangote; muitas flutuações introspectivas com verticalizações de sentimentos profundos e longínquos na alma; momentos que nos chamam para contemplações do infinito particular e do horizonte invisível. Soul Food Taqueria é terceiro álbum de estúdio do Guerrero. Alimento "du bão"!

Tommy Guerrero - (2003) Soul Food Taqueria:

01 Intro - Lectric Chile Goat
02 Abierto
03 Organism
04 Thank You MK
05 Tatanka
06 Interlude - Train Of Thought
07 It Gets Heavy (Feat. Gresham Taylor)
08 Thin Brown Layer
09 Interlude - So Many Years Ago
10 Terra Unfirma
11 Getting It Together (Feat. Lirycs Born)
12 Another Brother Gone
13 Broken Blood
14 Interlude - And The Day Goes By
15 Lost Unfound
16 The Color Of Life
17 Falling Awake

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Yeska - (1998) Skafrocubanjazz


Oficina de Macacos, diz: "Dessa vez vamos atacar de SKA. Mas não qualquer um, temos em mãos uma nova forma de lidar com o ska. Condensando a este ritmo jamaicano, variações de jazz, dançantes marcas cubanas, reflexos de afro-beat e levadas funkeadas genericamente capciosas. [...] Nesta veia corre sangue novo, sangue nutrido com novas freqüências e experimentações. O Yeska foi formado por 'jovens' músicos, que não tiveram muito tempo pra escolhas, nem receios. [...] Apaixonados pela boa música, idealizando também a própria evolução musical, reuniram-se as pressas para participarem de um concurso de bandas na escola. A banda evoluiu em um curto período e hoje já tem seu lugar no descampado fértil do leste de Los Angeles [...] Deste álbum, 'Skafrocubanjazz', que se garante desde o nome, pode-se esperar muito. [...] E não por menos, faixas como Skaliente, Chilaquiles, Stakes Are High, a própria Fideo e Walter´s House mostram que não estão pra chacota. [...] Além destas faixas, destaque claro para o clássico do papai do jazz Herbie Hancock, Canteloup Island". Diskaço!

Yeska - (1998) Skafrocubanjazz:

01 Fideo (Para Aqui)
02 4th Generation
03 Walter's House
04 Falafel Combo
05 Second Menu
06 Cantaloupe Island
07 Skaliente
08 Stakes Are High
09 Chilaquiles
10 Fideo (Para Llevar)

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Bem... o artista não possui página oficial, portanto, apenas Siga o Fluxo !!!

domingo, 17 de agosto de 2014

Battles - (2007) Mirrored


Foi identificação total e exclusiva à primeira ouvida! Costumo ouvir umas coisinhas bem esquisitas que pouquíssimos dos meus amigos também escutam; são coisinhas que ficam escondidas em pastas de arquivos obscuras em meu HD. Battles é uma dessas coisas. Apesar de os caras estarem meio na moda agora, no período em que eu os ouvi pela primeira vez foi algo fantástico; meus sonhos malucos musicais haviam se concretizado na estética dessa banda sem freios para a criatividade. Os gostos mais excêntricos vão encontrar aqui, não um prato cheio para suas gulosas degustações, mas sim um banquete orgiástico de sonoridades belamente esquizofrênicas. Mirrored é primeiro álbum dos caras. Seu título reflete a brilhante proposta do trabalho: um aglomerado de sons que em ritmos cadenciados espelham uns aos outros em texturas hiper minimalistas e abstratas; solfejos vocais onomatopeicos que me lembram as malabarísticas cantarolações de um Tom Zé, rsrsrs; ambientações psicodélicas transmitindo momentos lisérgicos com flutuações manicomiais; e claro, muito rock de qualidade. Chapante!

Battles - (2007) Mirrored:

01 Race-In
02 Atlas
03 Ddiamondd
04 Tonto
05 Leyendecker
06 Rainbow
07 Bad Trails
08 Prismism
09 Snare Hangar
10 Tij
11 Race-Out
12 Katoman

Deguste um fluxo (faixa Tonto):



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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Peeping Tom - (2006) Peeping Tom


Mike Patton é um artista que dispensa apresentações. Os apreciadores da música alternativa e experimental já conhecem bem os inúmeros trabalhos paralelos deste músico genial (genial, sem exagero). O cara é extremamente copiado por muitos outros artistas da safra musical mais recente, principalmente no que nos meados dos anos 90 e de 2000 veio a ser conhecido como Nu-Metal; mas gente, parem de copiar o cara, pois o cara é o Cara! Rsrsrs! Peeping Tom é simplesmente mais um desses inúmeros trabalhos paralelos do Sr. Patton, e é o meu preferido. Neste, encontramos o que eu considero uma síntese de seus experimentalismos anteriores, o disco reúne uma pá de participações especiais pra lá de super legais, e ainda podemos saborear uma estética que não deixa de nos remeter aos tempos áureos de um Faith No More. Peeping Tom também é o nome de um filme de suspense de 1960, dirigido por Michael Powell, e como o Sr. Patton também é um cinéfilo, acabou por homenagear este projeto com o homônimo. Bem, com certeza ainda veremos mais trabalhos deste "homem das mil vozes" por aqui. Vale a pena do Cacique!

Peeping Tom - (2006) Peeping Tom:

01 Five Seconds (Feat. Odd Nosdam)
02 Mojo (Feat. Rahzel & Dan The Automator)
03 Don't Even Trip (Feat. Amon Tobin)
04 Getaway (Feat. Kool Keith)
05 Your Neighborhood Spaceman (Feat. Jel & Odd Nosdam)
06 Kill The Dj (Feat. Massive Attack)
07 Caipirinha (Feat. Bebel Gilberto)
08 Celebrity Death Match (Feat. Kid Koala)
09 How You Feeling (Feat. Doseone)
10 Sucker (Feat. Norah Jones)
11 We're Not Alone (Feat. Dub Trio)

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Patton Maluquices:


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domingo, 10 de agosto de 2014

DJ Shadow - (1996) Endtroducing.....


Introspecção profunda é o termo que serve como palavra-chave para este disco. Sinceramente, são poucos os trabalhos que de forma espontânea num estilo experimentalista, conseguem trazer um resultado tão honesto e despretensioso. Já escutei muitas coisas que tentavam impressionar mais pelo impacto das combinações de efeitos, do que por uma sensibilidade inebriante causada e catalisada, naturalmente, em composições que se preocupam em fazer um recorte mais específico e interessante de um estado de espírito. A honestidade experimental é o forte neste primeiro trabalho do Dj Shadow; Endtroducing..... é o título da bolacha. Me parece que a estética da música eletrônica noventista estava bem sintonizada em seus modos de expressão minimalistas: ouvimos as constantes linhas de breakbeats aqui e acolá, ouvimos o derretimento melancólico soturno do trip-hop, ouvimos as deliciosas sutilezas da influência do jazz, ouvimos os scratches malabarísticos do hip-hop, e ouvimos e sentimos, uma harmonia de fluxos hipnóticos como ferramenta condutora ao silencioso vazio da Alma. Muita viagem! 

DJ Shadow - (1996) Endtroducing.....

01 Best Foot Forward
02 Building Steam With A Grain Of Salt
03 The Number Song
04 Changeling - Transmission 1
05 What Does Your Soul Look Like (Part 4)
06 Untitled
07 Stem - Long Stem - Transmission 2
08 Mutual Slump
09 Organ Donor
10 Why Hip Hop Sucks In '96
11 Midnight In A Perfect World
12 Napalm Brain, Scatter Brain
13 What Does Your Soul Look Like (Part 1 - Blue Sky Revisit) - Transmission 3

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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Dub Trio - (2008) Another Sound Is Dying


Semana retrasada fui presenteado pelo meu amigo com um ingresso para o show do Dub Trio. Fui e achei do carOlho! Estou com microfonias no ouvido até agora, rsrsrs. Assistimos o show perto do palco e pudemos observar com melhor precisão o desempenho técnico dos músicos. Dub Trio é uma banda estadunidense de rock alternativo misturado com vários elementos do dub music. Another Sound Is Dying é o terceiro álbum de estúdio dos caras. Possui uma sonoridade extremamente simples; a virtuosidade técnica e tática da banda se desenvolve em seus constantes experimentalismos de ritmos, formando texturas brisantes, numa batera super maluca de beats quebrados, em múltiplos efeitos eletrônicos dubzísticos, e em timbres de guitarra diferenciados que alternam características do metal, do reggae e do post-rock. Dub Trio traz um estética típica do metal alternativo dos anos 90; sua musicalidade talvez acabe não agradando tanto o gosto popular, pois não há espaço em seus trabalhos para embromações comercialísticas e modísticas. Liberdade artística e puro experimento!

Dub Trio - (2008) Another Sound Is Dying:

01 Not For Nothing
02 Jog On
03 Bay Vs. Leonard
04 Felicitacion
05 Mortar Dub
06 Regression Line
07 Who Wants To Die
08 Respite
09 No Flag
10 The Midnight Rider
11 Safe And Sane
12 Agonist
13 Fuck What You Heard
14 Funishment

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domingo, 3 de agosto de 2014

Ocote Soul Sounds - (2011) Taurus


E mais uma vez, lá vamos nós, trazer-lhe mais um novo alimento sonoro para a alma. Acredito que a delícia de hoje vem muito a calhar com está maravilhosa tarde de Domingo. Ocote Soul Sounds é um projeto da dupla de produtores Adrian Quesada e Martin Perna, e Taurus é o quarto trabalho deles. Bem, aqui encontraremos o melhor que um balanço soul-funk pode nos oferecer, uma suavidade viajante cheia de molejo e dengo gostoso para brisas relaxantes, batucadas bacanérrimas, flautas hipnotizadoras, cantos corais ao estilo cubano, maravilhosos fluxos melódicos de dar água na boca e êxtase aos ouvidos, e blá-blá-blá e tal. Termina aí, Oficina De Macacos: "Produzido por Eric Hilton, do Thievery Corporation, reflete sua evolução com uma mistura saborosa e dinâmica entre texturas da música latina, mensagens políticas conscientes, pegadas frenéticas do afrobeat e o peso do hip-hop. Este álbum chega como o mais expansivo e completo dentre todos os demais discos. Até um próximo álbum, este pode sim ser rotulado como a 'chave de ouro' da Ocote Soul Sounds!". E é isso, tchau!

Ocote Soul Sounds  - (2011) Taurus:

01 Primavera
02 Pirata
03 En El Temblor
04 Pathways
05 Sttp (Speak Truth To Power)
06 Cumbia La Magdalena
07 Pan Y Circo
08 Agua Santa
09 Tumba Del Payaso
10 Contigo Jamas
11 Nessuno
12 Guantanamo

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Mais um fluxo (faixa En El Temblor ao vivo no KEXP):


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