terça-feira, 30 de setembro de 2014

Russo Passapusso - (2014) Paraíso Da Miragem


Todo fim de mês costumo postar um disco de música brasileira, e agora vai mais um. De Só Pedrada Musical: "Tá na área o ótimo álbum de estréia do músico e compositor Russo Passapusso, um dos grandes destaques da nova geração da música popular produzida na Bahia. Com mais de 10 anos na batalha, Russo faz parte dos grupos BaianaSystem e Bemba Trio, dois projetos que fazem uso da raiz da música baiana. Seu som traz referências do rap, reggae, samba, blues, rock e da cultura do Sound System num trabalho que transita entre o engajamento e o entretenimento. 'Paraíso da Miragem' traz doze faixas de brisa suave com produção em conjunto com o trio de músicos Curumim, Zé Nigro e Lucas Martins, além de participações especiais de nomes como BNegão, Edgard Scandurra, Anelis Assumpção e Marcelo Jeneci." - Não deixe de ler também, um comentário mais completo sobre este trabalho no site Miojo Indie: "[Paraíso da Miragem é] ... apenas uma confirmação da capacidade de seu criador em brincar com diferentes estilos e campos da música sem quebrar a própria essência."

Russo Passapusso - (2014) Paraíso Da Miragem:

01 Paraquedas
02 Remédio
03 Flor De Plástico
04 Anjo
05 Sem Sol
06 Areia
07 Sangue Do Brasil
08 Relógio
09 Sapato
10 Devagar
11 Matuto
12 Autodidata

Deguste um Fluxo:


Visite a página do artista e siga o Fluxo por lá mesmo: Russo Passapusso

domingo, 28 de setembro de 2014

Fat Thumbs Ronnie - (2012) Time To Shine [A Unity Sextet Release]


Já havíamos postado e comentado outro trabalho dessa rapaziada jazzística da pesada do cenário musical britânico, o The Unity Sextet. Fat Thumbs Ronnie é um projeto que vingou apenas com um único trabalho, Time To Shine, que depois ficou conhecido como A Unity Sextet Release. Os integrantes dessa refinada e moderna empreitada são especificamente: Buddy Franco, Fats Young Jr., Cassius Farqhuar, Junior Oliver, Chuck Waldron e ‘Fat Thumbs’ Ronnie. Nesta bolacha encontraremos os elementos do Jazz clássico misturados e sintetizados a uma estética moderna e suave. Digressões pianísticas deliciosamente hipnotizadoras; cadências rítmicas elegantes em constante flutuação; pitadas de efeitos eletrônicos criando ambiências cósmicas; beats groovados na linha Hip-Hop realçando a modernidade do conjunto em associação a tecladinhos deslizantes e saxofones virtuosos; batucadas percussivas e guitarrinhas psicodélicas incrementando sofisticação luxuosa num trabalho com desempenho super mente aberta - característica essa, marcante neste grupo. Pérola para esta tarde de Domingo!

Fat Thumbs Ronnie - (2012) Time To Shine [A Unity Sextet Release]:

01 A Tenuous Link
02 The Playhouse
03 Holcomb
04 Interlude 4
05 Two Steps Forward
06 The Betrayal
07 Building Bridges
08 Interlude 5
09 Left Behind
10 Major Minus
11 A Parting Gesture

Deguste um Fluxo:


O grupo não possui página oficial, então: Siga o Fluxo !!!

domingo, 21 de setembro de 2014

Easy Star All-Stars - (2012) Thrillah


Mistura Urbana: "Eis o novo álbum dos competentes Easy Star All Stars. Depois do ótimo e surpreendente álbum 'Dub Side of the Moon' (2003), que eu ouvi incansavelmente e pude comprovar a competência sendo executada em dois shows aqui no Brasil, [...], eles deram sequência com o Radiodread (2006) and Easy Star’s Lonely Hearts Dub Band (2009) adaptados em versões de reggae, ragga, dancehall, ska e dub maravilhosamente executadas, dessa vez homenageando o álbum de maior venda de todos os tempos – Thriller de Michael Jackson. O álbum, intitulado 'Thrillah' foi lançado no dia 28 de agosto de 2012 (um dia antes do aniversário de nascimento de Michael Jackson). [...] Easy Star’s Thrillah traz de volta algumas das estrelas do reggae de álbuns anteriores, como os vocalistas Michael Rose (Black Uhuru), Steel Pulse, Luciano, Mojo Morgan (Morgan Heritage), ao lado dos instrumentistas convidados: Yossi Fine (David Bowie, Lou Reed , Stanley Jordan), Joe Tomino (Dub Trio, Matisyahu), Andy Farag (McGee Umphrey), e ainda a cortesia de faixas da aclamada banda israelense Hadag Nachash." - Muito bom!

Easy Star All-Stars - (2012) Thrillah:

01 Wanna Be Startin' Somethin'
02 Baby Be Mine
03 The Girl Is Mine
04 Thriller
05 Beat It
06 Billie Jean
07 Human Nature
08 P.Y.T. (Pretty Young Thing)
09 The Lady In My Life
10 Dub It
11 Close To Midnight

Deguste um fluxo (faixa Thriller):



Visite a página do artista: Easy Star All-Stars

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

The Budos Band - (2005) The Budos Band


Este é o primeiro álbum autointitulado da mega banda estadunidense de afrobeat e soul-funk The Budos Band. Coisa fina! Coisa de gente grande! Manteremos o alto nível de qualidade sonora do blog presenteando-lhe hoje com mais esta supimpa e simpática bolacha. Comentários do bacaníssimo blog Tráfico (I)Legal De Música: "Metais desérticos saarianos, Mulatu Astake pulsando nas veias e artérias. isso é Budos Band. Jazz ethiope ou simplesmente ethio-jazz, de mulatu, reprocessado extremamente percusivo e repleto de afrosoul, guitarrinhas suaves afrobeatescas e funkys. Instrumental teletransportador, música pra se sentir. Metais e percussões se sobressaem, trompetes profundos que adentram pelo juízo ecoando e vão longe, como em 'Origin Of Man' e 'T.I.B.W.F.', teclados que possuem sonoridade semelhante a trilhas sonoras de filmes de terror antigos, grooves graves bonitos de sax barítono (só citei o barítono por que é o que eu mais gosto). É um vulcão derramando suas músicas lentamente em sinuosidades, produzindo ambientes e nuances diversas." E é isso aí, tchau!

The Budos Band - (2005) The Budos Band:

01 Up From The South
02 T.I.B.W.F.
03 Budos Theme
04 Ghost Walk
05 Monkey See, Monkey Do
06 Sing A Simple Song
07 Eastbound
08 Aynotchesh Yererfu
09 King Charles
10 The Volcano Song
11 Across The Atlantic

Deguste um fluxo:



Visite a página do artista: The Budos Band

O link expirou, então, compre o disco!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ikebe Shakedown - (2011) Ikebe Shakedown


De Só Pedrada Musical: "Ikebe Shakedown é uma big band de amigos do Brooklyn que se conheceram no colégio e sempre compartilharam o mesmo gosto pela música africana. Em 2008, formaram o grupo com a intenção de criar um som cinematográfico em cima de ritmos africanos com pitadas de soul, funk e disco. Com contrato fechado com a Ubiquity, eles lançam agora o ótimo álbum homônimo que traz tracks matadoras com altas doses de batuques e um naipe de metais de respeito. O grupo foi gravado e produzido por Thomas Brenneck, guitarrista dos Dap-Kings e cabeça do Menaham Street Band, no vintage, Dunham Studios." E acrescentamos: Diskaço da p%rr@! Tesão de música! O disco flui todo num molejo malandro, numa swinguidade saborosa, numa nostalgia psicodélica setentista. Virtuosidades jazzísticas permeiam aqui e acolá melodias serpentinas de saxofônicas digressões habilidosamente técnicas. A base rítmica é toda temperada de suavidade groovada, destacando viradas de compassos e reluzindo efeitos de preenchimento com órgãos e batucadas percussivas de alto calibre. É nóis!

Ikebe Shakedown - (2011) Ikebe Shakedown:

01 Tujunga
02 Kumasi Walk
03 No Name Bar
04 Tame The Beats
05 Don't Contradict
06 The Holdup
07 Refuge
08 In Circles
09 The Viking
10 Five Points
11 Asa-Sa
12 Pepper
13 Sakonsa
14 Green And Black

Deguste um fluxo:



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domingo, 14 de setembro de 2014

Pannonia Allstars Ska Orchestra - (2009) Feel The Riddim!


Nada melhor do que um bom Domingo relaxante para recarregar suas energias e estar firme e forte para mais uma semana de guerreiro trabalhador. Sempre no fluxo em busca dos seus sonhos. O importante é não se desesperar e desistir, pelo menos é o que nos dizem os otimistas, rsrsrs. Bem, para acompanhar esse seu momento relaxante, hoje recomendo-lhe esta bolacha extremamente suculenta de valores nutricionais super saudáveis. Feel The Riddim! é o quarto trabalho de estúdio dos húngaros do Pannonia Allstars Ska Orchestra, famosíssimo grupo de ska. Este é um disco recheado de canções, são dezessete pauladas sonoras de alta qualidade. Acredito que o grande diferencial do Pannonia Allstars Ska Orchestra é seu ecletismo estético muito bem combinado na produção de suas composições, pois além de toda tradição skazeira formando o caráter musical dessa rapaziada, em sua musicalidade encontramos uma liberdade simpática de espontânea naturalidade simbiótica com o reggae, o ragga, o jazz, o soul e elementos da musical tradicional húngara. É álbum que transpira muita alegria e uma vibe total alto astral!

Pannonia Allstars Ska Orchestra - (2009) Feel The Riddim!:

01 Hungarian Dish
02 Do The Rocka Style
03 Bawl Out Fi We
04 Mi Miujsag
05 Budapest
06 Pon Di Corner
07 Big Bamboo
08 Vampires
09 The River Of Life
10 Lucky Vacation
11 What Is Our Love For
12 Skattila
13 New Generation
14 Tell It On The Mountain
15 Rank With Me
16 Melodica Man
17 Backstage Dub

Deguste um fluxo (faixa Hungarian Dish):


Se liga na vibe, então (faixa Bawl Out Fi We ao vivo no Sziget):


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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

The Redneck Manifesto - (2010) Friendship


No cardápio de hoje, encontraremos um Rock Alternativo conhecido mais especificamente em seu estilo como o Math Rock, o Rock Matemático, cheio de digressões melódicas em dedilhados que desenham no ar espirais ascencionais de notas dançantes para todo lado. Já publicamos anteriormente outro representante muito louco deste estilo: o Battles. Friendship é o quarto álbum dos irlandeses do The Redneck Manifesto. Puro minimalismo abstracionista em viagens ambientais super brisantes feito com muita suavidade e delicadeza contemplativa. O disco tem todo um mesmo tempero, ele não parte para experimentações mais extravagantes, entretanto, nos coloca em sintonia com estados de espírito bem flutuantes e atmosféricos. O ritmo é marcado em compassos leves e singelos que ao estilo "só no sapatinho" tornam-se paliativos hipnóticos de transes mediúnicos (Obs: isto é uma metáfora!). Há também, bastante balanço desdobrando-se num groove navegante que nos conduz pacificamente à fluxos aconchegantes; é só deitar, acender uma 'ferramenta' e ascender ao plano astral, Rsrsrs. Fui!

The Redneck Manifesto - (2010) Friendship:

01 Black Apple
02 Smile More
03 Drum Drum
04 Little Nose
05 Tomb Of The Dudes
06 Hex
07 Rubber Up
08 Weird Waters
09 Click
10 Cloud Beard

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domingo, 7 de setembro de 2014

Ana Tijoux - (2014) Vengo


Inicio lhe dizendo que este é um dos melhores discos de 2014. Também lhe digo que é um disco totalmente imperdível, e você não deve deixar passar este ano sem saborear esta suculentíssima bolacha. Isto é Rap bom pra caramba, feito por uma MC chilena cheia de groove, melodia e poesia transbordando da alma. Mas não é um Rap qualquer, é um Rap de múltiplos sincretismos estéticos abrangedores e expansivos. Neste quarto álbum intitulado Vengo, Ana Tijoux mostra que suas influências musicais possuem uma qualidade mega cosmopolita que sabe abraçar o melhor de cada cultura musical. Temos toda a estrutura do Rap dando os principais passos na dinâmica e fluxo do trabalho, mas sempre se intercambiando com muitos outros coloridos sonoros enriquecedores e de grande beleza. Música pop, Reggae-Ragga, dedilhados de viola, flautinhas típicas da música andina, cantos melodiosos, swing forte e discursos politizados, mensagens universalistas, espírito total do World Music. Versatilidade fenomenal! Destaque especial para a participação da rapper palestina Shadia Mansour na faixa "Somos Sur".

Ana Tijoux - (2014) Vengo:

01 Vengo
02 Somos Sur (Feat. Shadia Mansour)
03 Antipatriarca
04 Somos Todos Erroristas (Feat. Hordatoj)
05 Er-rrro-r
06 Los Peces Gordos No Pueden Volar
07 Creo En Ti (Feat. Juanito Ayala)
08 Los Diablitos
09 Interludio Agua
10 Rio Abajo
11 Oro Negro
12 Delta (Feat. MC Niel)
13 No Mas
14 Todo Lo Solido Se Desvanece En El Aire
15 Emilia (Feat. RR Burning)
16 Rumbo Al Sol
17 Mi Verdad

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Unidade na diversidade:


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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Basement Jaxx - (1999) Remedy


Do livro 1001 Discos Para Ouvir Antes De Morrer: "Felix Buxton, filho de um vigário, e o ex-sem-teto Simon Ratcliffe surgiram na cena underground dos clubes de Brixton, no Sul de Londres, no final dos anos 90. Este par de Djs e produtores era porta-estandarte da facção antagonista da moda dos super-clubes, na época responsável pelos sons mais interessantes da cultura Dance inglesa. Preferiam dar agitadas festas e, pubs cavernosos. Mas primeiro houve Remedy. A estreia do Basement Jaxx é uma mistura emocionante de samba e sabores latinos, ritmos poderosos, vozes emotivas e clássicos pré-fabricados para arrasr as pistas de dança. [...] Começa com acordes de guitarra em estilo flamenco, vocais processados por vocoders e ritmos pneumáticos de 'Rendez-Vu' , e a emoção não pára em quase nenhum momento das 14 músicas posteriores. [...] música despreocupada, colorida e alegre, como um parque de diversões em forma de disco. Isso era o mais emocionante em Remedy e o que o tornava uma espécie rara: um álbum de Dance que se beneficiava de várias audições." Chapadis!

Basement Jaxx - (1999) Remedy:

01 Rendez-Vu
02 Yo-Yo
03 Jump N' Shout
04 U Can't Stop Me
05 Jaxxalude
06 Red Alert
07 Jazzalude
08 Always Be There
09 Sneakalude
10 Same Old Show
11 Bingo Bango
12 Gemilude
13 Stop 4 Love
14 Don't Give Up
15 Being With U

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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sharon Jones & The Dap-Kings - (2011) Soul Time!


Eis que, novamente, temos a mesma pegada já apresentada aqui outras vezes, e, como já dizia o grupo de rap Pentágono, "tem que ter swing, mané!". De fato, o groove, o swing, o balanço, o remelexo, o sacode o quadril, o balança o popozão, também estão na essência de uma boa música. Ela precisa mexer de alguma forma com o seu corpo, pois ela é para o corpo e é o corpo que a escuta, e a mente, apenas se atreve a interpretá-la para dar-lhe um sentido. Em Soul Time! de Sharon Jones & The Dap-Kings, o quinto álbum do grupo, todos os elementos desse tipo de pegada fluem livre e espontaneamente em deliciosas melodias hipnotizadoras, e ao dar o play é difícil não querer ouvir toda a bolacha numa tacada só. O trabalho parece passar a limpo toda a trajetória do Soul-Funk, pois ouvimos nos detalhes de cada composição, as sutilezas e o refinamento estilístico característicos do gênero encaixados com plena consciência de quem brinca com essa tradição já há muito tempo. Tudo brilhando com muita dramaticidade vocal e habilidade técnica virtuosística cheias de paixão! Go!

Sharon Jones & The Dap-Kings - (2011) Soul Time!:

01 Genuine Pt. I
02 Genuine Pt. II
03 Longer And Stronger
04 He Said I Can
05 I'm Not Gonna Cry
06 When I Come Home
07 What If We All Stopped Paying Taxes
08 Settling In
09 Ain't No Chimneys In The Projects
10 New Shoes
11 Without A Trace
12 Inspiration Information

Deguste um fluxo:


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